Viagem no tempo. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
A era vitoriana.


Notas iniciais do capítulo

A Caroline é a Avril Lavigne estilo novo e a Renesmee é a da foto.



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P.O.V. Renesmee.

Estamos na era vitoriana, mas estamos na Itália.

–Elijah, podemos ir pra Versalhes? Eu quero conhecer a Maria Antonieta.

–Quem?

–A Rainha da França. Por favor!

Fiz um biquinho e cara de cachorrinho que caiu da mudança.

–Tá!

–Oba! Espera.

–O que?

–O que vou vestir pra conhecer a Rainha que foi decapitada na revolução francesa?!

–O que?

–Ah, é. Ela vai morrer. O meu plano é salvar as crianças, afinal eu sempre quis ter filhos, mas infelizmente não é possível.

–Porque não?

–Sou estéril.

–Porque?

–Eu não sei. Mas, podemos adotar.

–Claro.

P.O.V. Elijah.

Ela sempre consegue me convencer. Aquele olhar e aquele biquinho?

Eles me matam. Assim como os de Caroline matam Niklaus.

Essas garotas serão a nossa ruína.

–Ah, agora fiquei magoada. Não pretendo ser a ruína de ninguém.

Porcaria! Esqueço que ela lê meus pensamentos.

–Não foi o que eu quis dizer.

–Foi sim. Mas, eu perdoo você.

Elas fazem nossas barbas e tentam nos convencer a deixar Renesmee cortar nossos cabelos. Ela corta os delas com tesouras e o jeito dela cortar é bem específico.

Ao chegarmos na corte francesa foi o alvoroço de sempre. Os cabelos e os vestidos delas chocaram.

–Vamos á uma festa hoje.

–Não!! Odeio essas festas que mais parecem malditos velórios!

–Sinto falta até do rap.

–Verdade. Essas festas são um porre!

–Tenho vontade de tacar aqueles instrumentos na cara dos músicos.

–Tenho uma ideia.

–Ai Jesus!

–Deixe comigo.

Ela começou a transformar as coisas em outras coisas.

–O que tá acontecendo?

–Ela vai fazer das dela.

–Você é um gênio! Por isso que eu te amo.

–O que vão fazer?

–Ensinar esses granfinos a dar uma festa de arrasar.

–Arrasar?

–Arrasar no bom sentido. Não arrasar tipo detonar.

–Certo.

–Vou começar a fazer a maquiagem.

–E as roupas?

–Relaxa. Eu estou no controle agora gata.

O jeito delas falarem me apavorava porque eu não entendia nada. Elas podiam estar planejando um assassinato que nós não entenderíamos absolutamente nada.

Quando elas saíram do banheiro ficamos chocados.

–Nossa!

Os cabelos de Caroline estavam presos num topete e soltos atrás. Mechas cor de rosa estavam presentes no penteado, ela usava uma camiseta, uma saia xadrez cor de rosa minúscula e meias que eu não sabia se eram realmente meias.

–São meias três quartos Elijah.

As meias de Renesmee eram cheiinhas de buracos.

–Chama meia arrastão.

E os sapatos eram altos demais e o salto era feito dum material que lembrava rolhas de vinho, bom só a parte da frente.

O de Caroline era rosa, mas um rosa extremamente rosa.

–É rosa elétrico ou pink.

–E o seu é preto. Parece uma viúva.

–Eu nunca nem casei.

Ela pendurou aquela coisa nas costas e as duas desceram.

–Esperem!

As pessoas em volta ficaram chocadas.

–Meu Deus! O que é isso?

–Uma guitarra elétrica.

–Mas, nem tem eletricidade!

–Tem sim. Só temos que canalizar.

–E como faremos isso?

–Cha comigo.

Ela espantou os músicos e começou a colocar fios em todos os lugares.

–Perfeito. Agora essa vai aqui e esse vai aqui.

–Tá prontinho.

Ela virou a coisa para frente. Aquilo parecia um violão, mas era diferente.

–É uma guitarra elétrica.

Renesmee começou a passar o que me parecia uma unha falsa na tal guitarra e ela começou a emitir sons estridentes. As letras das músicas eram bem... bem... reveladoras. E haviam palavras que não faziam sentido pra nós.

–O que é isso?

–É rock and roll!

Ela fez um sinal com as mãos e mostrou a língua para a rainha da frança.

–Guardas! Guardas!

–Ah, pare de ser tão chata. Acho que é por isso que você vai ser decapitada e por não se importar com seu povo e deixá-lo morrer de fome.

–O que disse?

–Venho do futuro e você vai morrer. Viva á Revolução Francesa! Liberdade, igualdade e fraternidade! Yeah!

Ela gritou á plenos pulmões.

–E se você não entregar seus filhos pra mim, eles morrem com você e seu marido. Capiche?

–Bruxa!

–Sou viajante tá?! E mesmo que destrua esse meu corpo eu posso entrar em outro. Se você realmente ama seus filhos vai me deixar levá-los enquanto ainda é tempo.

Ela não disse mais nada. Só saiu.

P.O.V. Maria Antonieta.

Meus filhos. Revolução.

Pedi informações sobre o que se passava nas ruas e a garota estava certa. O povo estava faminto e descontente. Uma rebelião se formava.

–Meu Deus. Estamos perdidos marido.

–Majestades?

–Sim?

–Uma multidão enfurecida está vindo. Eles vem da capital, estarão aqui em no máximo três dias.

–Tenho que deixá-los ir. Vou falar com ela.

–É uma bruxa!

–Mas, vai salvar nossos filhos Luiz!

Fui bater no quarto dela.

–Sim?

–Aceito sua proposta. Leve os meus filhos o mais longe que puder e o mais rápido que puder.

–Boa escolha. Prepare as malas das crianças, partiremos agora mesmo.

Corri juntar os pertences dos meus filhos. Ela, a Lady e os outros dois Lordes nos esperavam numa carroça.

–Uma carroça?

–Temos que passar despercebidos.

Ela trocou as roupas de seda dos meus filhos por roupas fuleiras. Ela e os outros também usavam trajes nada luxuosos.

–Vamos.

Me despedi dos meus filhos e eles se foram.

–Maria Teresa, Maria Sophia, Luis José e Luis XVII. Todos os nossos filhos estão seguros agora. Sei o que devo fazer.

Não serei humilhada em praça pública por esses plebeus nojentos. Despedi-me de meu marido e nós dois nos matamos.

P.O.V. Elijah.

O plano doido da minha namorada deu certo. Passamos totalmente despercebidos. Até que a multidão passou por nós e como fazíamos o caminho contrário eles desconfiaram.

–Onde vão? O que tem ai?

–Somos apenas eu, meu esposo, meus filhos e meus cunhados. Estamos fugindo da Rainha.

–Devemos enfrentá-la.

–Vão vocês. Apoio a revolução, mas os meus filhos vem primeiro. Acha que o exército real vai deixar vocês passarem sem lutar? Acha que metade dessas pessoas vai sobreviver ao ataque? Você é muito inocente.

–Deus está do nosso lado!

–Não duvido senhor, entretanto os soldados tem treinamento militar, eles foram treinados para travar batalhas com canhões! Acha mesmo que meia dúzia de pedras, tochas e forcados vai intimidá-los? Bom, façam o que quiserem e que Deus os ajude.

–Você traí a revolução?

–Eu nem sou Francesa. Nenhum de nós é, estamos aqui apenas para o enterro de um parente que já foi enterrado e velado. Vamos voltar para o nosso país e vocês vão travar sua guerra.

–Então perdão senhora. Deixem eles passarem!

–Mas...

–Acabaram de perder um ente querido e são estrangeiros. Não é dever deles tomar parte!

–Tem razão.

Nós passamos sem maiores problemas. Essa mulher pode destruir o mundo sem muito esforço eu creio.

Ela deu um sorrisinho. Depois dela tapear o povo fomos até o porto e ela nos fez embarcar num navio. O homem ficou abismado com os rubis que ela lhe deu.

–Leve-nos para o mais longe que conseguir. Trouxe um mapa. Preciso que nos leve aqui.

–Mas...

–A terra está lá. Acredite.

–Bom, por esse tanto de jóias te levo até pro inferno.

–Estou saindo do inferno e indo para o céu.

No fim ela tinha mesmo razão. A terra existia, mas ela apagou a memória do homem. Bom, mais ou menos.

–Você vai voltar a França e no segundo em que o seu pé tocar o solo francês você vai se esquecer de nós, da terra para qual nos levou e de tudo relacionado á nós. Agora vá.

–Sabe hipnotizar?

–Sei.


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