How To Forget escrita por RatlifFtLynch


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

hellooo voltei rápido, não? Gente peço mil desculpas pelo capítulo anterior, ele estava todo misturado e bagunçado, mas agora já arrumei! Enfim esse capítulo está maior e esse é um dia antes do que aconteceu no capítulo anterior! Peço que prestem bastante atenção nas datas!
Boa leitura S2



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14 De Agosto De 2016 7:24PM

– Dez... Dez me deixe porra! Já falei pra ir embora, então o que ainda está fazendo aqui? - O ruivo preocupado com os novos costumes nada saudáveis de sua amiga morena tentava inutilmente tirá-lá daquele lugar imundo e principalmente tirar seu cigarro de sua boca.

– Olhe em meus olhos Allycia! - Ela na mesma hora o olhou com um misto de surpresa e espanto por conta de seu tom de voz e por tê-lá chamado pelo seu nome inteiro. - Se você não se importa com a sua vida, então faça o que bem entender com ela! Mas antes disso seja menos ignorante por pelo menos cinco minutos e perceba que existe pessoas ao seu redor que se importam, eu sei que não foi fácil e nunca vai ser, mas custava lembrar que você tem uma família e amigos que se importam com você? - Ele segurava seus pulsos fortemente e ela o olhava com lágrimas nos olhos, em um movimento rápido ela o abraça deixando todas suas dores transmitidas por lágrimas rolarem de uma vez por todas.

– Eu só estou cansada disso tudo! Das pessoas me olhando como se eu fosse algum objeto indefeso ou me olhando com pena! Com receio de vir e falar comigo com medo de eu não ter superado, e sabe de uma coisa? Eu não superei e não vou superar, essa ferida que abriram em meu coração é infinita e ela sangra todos os dias esperando que alguém venha e a ajude a cicatriza-lá, mas tudo isso é inútil porque ela sabe que é uma tremenda idiota por ainda amar com todas suas forças a pessoa que à fez sentir tamanha dor!

8 De Fevereiro De 2015 11:46PM

Argh! Como ele pode ser tão hipócrita à ponto de me comparar com uma qualquer que sustente os desejos sexuais dele?

Ah claro Allycia porque você é idiota o bastante para estar com esse babaca por três anos! Será que na cabeça de vento dele exista algo sem ser sexo?

Eu andava pelas ruas escuras de Miami sem rumo algum, com um ódio mortal à ponto de matar Elliot Williams. Eu sabia que deveria ter acabado com esse namoro à muito tempo, mas todas as vezes que esse sentimento crescia dentro de mim um outro se mostrava gostar dele, mas agora é definitivo eu vou acabar com tudo isso logo que chegar em minha casa, falando em casa eu nem mesmo sei aonde estou indo.

Quando percebi que estava perto de uma praia logo a reconheci sendo perto de minha casa, suspirei aliviada, mas o alívio não durou nem cinco minutos pois logo percebi um homem não muito velho, um pouco mais velho que eu vindo em minha direção.

Meu deus, meu deus, meu deus, calma respira Ally, isso respira, não deve ser nada de mais, não é? Claro que é sua idiota, corra!

Comecei a correr como uma desvairada com o medo percorrendo por todo o meu corpo, mas os saltos não ajudavam, então enquanto eu estava correndo um dos meus saltos quebrou e eu caí de cara no chão, levei uma de minhas mãos sobre a testa e pude sentir o líquido vermelho, quando eu finalmente levantei ouvi o barulho de uma arma sendo apontada em minha direção, congelei no mesmo minuto, não tinha a menor ideia do que fazer ou como agir, a morte vinha em primeiro lugar em minha lista mental do que realmente poderia acontecer.

– Parada! Passa a bolsa, tá surda ou o quê? Anda passa a bolsa! O colar também! - Eu daria minha bolsa sem problema algum se é isso que ele queria, mas o colar era a última lembrança que eu tinha de minha mãe desde sua morte, eu poderia morrer, mas morreria com o colar dela. Peguei minha bolsa e dei com todos os músculos de meu corpo tremendo e um enorme frio na espinha me percorreu quando ele à pegou. - Quero o colar também ou prefere à morte? É pra hoje fedelha!

– Prefiro mil vezes à morte à entregar meu colar a você! - O desafiei, mas por dentro todo o meu corpo estava mole com uma gelatina, sabia que o que eu fiz era estar pedindo para morrer, mas à essa altura o colar pra mim era mais importante.

– Pois então vai aprender a fechar a boca na hora certa. - Quando ele apontou à arma em minha direção, fechei meus olhos com força, segurando a todo momento o colar de minha mãe, então essa era a minha hora de partir eu sentia que iria acontecer eu querendo ou não.

Foi então que escutei o barulho do revólver no chão e rapidamente abri meus olhos vendo um loiro alto, lutando contra o bandido, pelo que vi ou o loiro fazia aulas de boxe ou ele era de algum outro mundo, porque suas habilidades eram incríveis! Quando o loiro desconhecido encontrou meu olhar por alguns poucos segundos, foi o suficiente para o ladrão acertá-lo em sua cara. Por incrível que pareça o ladrão conseguiu pegar seu revólver de volta o que me fez sair do transe e pegar um pedaço de ferro que eu encontrará perto do carro do garoto loiro, cheguei perto o necessário e bati em sua cabeça fazendo cair desmaiado no asfalto, olhei para o salvador de vidas até agora sem nome, despindo com dificuldade joguei o ferro em algum lugar e o ajudei a levantar só então percebei que nós estávamos com alguns poucos ferimentos, o mesmo me olhou de cima à baixo, parecia estar me analisando, então sorriu logo depois.

– Obrigada... Eu provavelmente estaria morta à essa hora se você não tivesse aparecido. - Ele assentiu ofegando e olhou minha testa aonde havia um pequeno corte.

– A minha casa não fica muito longe daqui, eu te levo até lá e cuidaremos disso em sua testa. - Abri minha boca para dizer não mas ele me interrompeu. - Não aceito não como resposta.

– Não estou nem ligando se você aceita ou não, eu não quero ir e não vou. - Ele me olhou surpresa. Qual é, eu sei que ele salvou minha vida, mas e se ele for algum psicopata ou Serial Killer? Já deu de aventuras por hoje.

– É assim que me agradece depois de eu ter salvado sua vida? - Assenti com um sorriso de deboche.

– Olha já agradeci, não agradeci? Então agora me deixe ir pra casa. - Ele riu alto como um louco e entrou em seu carro.

– Tudo bem, só não se arrependa depois, marrentinha. - Falou já indo em alguma direção que eu não identifiquei.

– Pode apostar que eu não irei. - Retruquei brava pelo apelido idiota.

Logo voltei a minha caminhada pedindo aos céus que nada aconteça, pelo menos até amanhã. Então começou a chover, não digo aquelas chuvas com leve pingos, digo chover de verdade, os coqueiros de Miami pareciam que iriam cair a qualquer momento com a tempestade e os trovões pareciam mais fortes a cada minuto, parei por um minuto e me sentei na calçada molhava com minhas roupas encharcadas. Coloquei minhas mãos sobre meus ouvidos e me encolhi chorando por conta do medo, tenho medo de trovões desde que me entendo por gente, foi assim que minha mãe morreu, em uma tempestade com enormes trovoadas.

E foi aí que o arrependimento veio átona em minha mente, a vontade que eu tinha de voltar no tempo e ter aceitado a carona do loiro era imensa.

Ao sentir braços fortes me pegarem no colo e me levar até um carro, abri meus olhos ainda chorando e o vi novamente o salvador de vidas mais lindo que eu já vi, por um momento esqueci da tempestade e me deixei levar por seus olhos castanhos claros lindos, igualmente ao dono, ele entrou então do lado do motorista e me levou até uma casa grande e com uma decoração sofisticada, quando chegamos ele desceu e veio em minha direção me pegando em seus braços novamente, abriu a porta que havia na garagem dando direto na sala e me colocou no sofá se sentando ao meu lado, me analisando com cuidado, por um impulso eu o abracei, não queria admitir mais a sensação de estar em seus braços era mágica e eu estava adorando isso.

Meio surpreso pelo meu ato ele reagiu só minutos depois me acolhendo em seus braços aconchegantes. Deixei as lágrimas caírem após lembrar que lá fora parecia que o mundo estava acabando.

– Ei, calma eu estou aqui, Ok? Eu conheci você hoje mas... Não vou deixar que nada te aconteça, e-eu prometo. - Sorri ao ouvir tais palavras, ele mesmo meio sem jeito fez tudo para que eu me sentisse melhor.

– Sabe... Eu ainda acho que você é um psicopata. - Ele riu limpando minhas lágrimas e se levantando.

Quando voltou segurava duas toalhas e deu uma à mim, pegou em minha mão e me levou até a cozinha pedindo para que eu me sentasse em uma das cadeiras, pegou o kit de primeiros socorros, colocando o algodão com água oxigenada sobre meu pequeno machucado, fiz careta logo que o algodão tocou minha testa, ele soprou cuidadosamente o ferimento e fechei meus olhos sentindo a sensação, assim passou seu dedo sobre minha testa a acariciando e depois colocou uma mecha solta de meus cabelos atrás da orelha, sorri.

– Pronto, agora eu ainda sou um psicopata? Acho que psicopatas não fazem curativos, não? - Foi a minha vez de rir e ele me acompanhou.

– Mas pense bem... Eu te conheci hoje e você já me chamou pra ir até sua casa, queria que eu achasse o quê? Que você era um príncipe encantado? - Ironizei rindo e ele riu mais ainda.

– Quem disse que eu não sou um? Minha mãe sempre me disse que Austin é nome de príncipe. - Austin, então esse era seu nome, gostei.

– Que eu saiba Austin é uma cidade do Texas, sua mãe gosta tanto de lá à ponto de homenageá-lá como nome de seu filho? - Ele se controlou para não rir mais no final nós dois caímos em gargalhadas.

– E você? Qual seu nome? - Perguntou cessando os risos.

– Allycia, mas prefiro somente Ally. - Ele sorriu enxugando seus cabelos louros.

Peguei o kit de primeiros socorros e comecei a desinfetar seus ferimentos, ele me olhou surpreso e confuso ao mesmo tempo me fazendo rir.

– O que é? Sou caridosa também, Ok?

Passei minhas mãos sobre seu rosto e colei o curativo perto de seus olhos dando um beijo em seguida no mesmo lugar, nem me pergunte o porque disso.

– Isso é um obrigado por salvar minha vida, duas vezes. - Sorri, fechando à pequena caixinha.

– Ah é? E se eu salvar três o que eu ganho? - Perguntou safado.

– Um sinto muito, querido. - Seu sorrido sumiu, mudando para uma cara falsamente emburrada, me controlei para não rir indo em direção à sala novamente pegando minhas coisas, não antes tendo certeza que a chuva havia acabado. - Eu preciso ir Austin Psicopata Encantado. - Falei já abrindo a porta e saindo mas seu braço me parou.

– Quando nos veremos novamente? - Perguntou e logo em seguida se amaldiçoou por ter feito isso.

– Quem sabe em algum dia, o destino saberá. - Foram minhas últimas palavras antes de sair da vista de Austin.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Por favor se gostou, não custa nada comentar, né? Bjss lindoss até o próximo!