Second Chances escrita por Mares on Mars


Capítulo 8
Fake Emotions


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é estranho, e vocês vão entender o porque hahaha. Espero que vocês gostem



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Melinda voltou dez minutos depois, com uma xícara de café na mão e uma maçã em outra,para encontrar Phil sentado de cara feia,olhando para o vidro que os separava das meninas.

– Eleanor está com febre - relatou com mau humor e May fez uma careta ao ouvir o tom do amigo.

– Seu café - disse, entregando a xícara para o homem, que após beber um gole fez uma careta.

– Isso tá nojento - avaliou com desdém, e algo de ruim se mexeu dentro da chinesa, que sentiu uma fúria absurda surgir em seu peito. Em resposta, tirou a xícara da mão do homem e atirou-a contra a parede do laboratório, fazendo com que o objeto se partisse em milhões de caquinhos.

– Vai se foder - ela respondeu com grosseria e começou a fazer seu caminho para a porta.

– Vai fazer o que você sempre faz? Sair correndo quando as coisas ficam feias? - provocou, inclinando-se sobre a bancada. A chinesa virou-se imediatamente e caminhou de volta até o homem.

– Eu poderia socar você - ameaçou, ficando a centímetros de distância dele.

– Faz isso - rebateu, aproximando-se mais - Demonstra alguma emoção, pelo menos uma vez na vida não seja uma covarde… - disse com veneno, porém foi interrompido por um soco no queixo, tão forte que o fez virar o rosto. O que se seguiu foi como um borrão para os dois, e quando se deram conta, Melinda havia sido jogada por cima de uma bancada, quebrando vários tubos de ensaio no caminho e ganhando um belo corte no braço esquerdo. Rapidamente, ela levantou-se e voltou a avançar sobre o homem, que estava no chão com apenas dois golpes da chinesa, que sentou-se sobre o corpo de Phil e começou a estapeá-lo.

– Você é desprezível Philip Coulson - gritou com ódio. Algo no fundo de sua mente negava suas palavras e ações, mas ela não conseguia parar. Com força, ele segurou-lhe os braços e virou-a, colocando-a de bruços no chão, segurando-a com brutalidade.

– Pelo o menos eu não corro assustada quando as coisas se complicam - disse em voz baixa e puxou-lhe o cabelo. Em resposta, May mordeu-lhe o braço. Em sua briga desenfreada, demoraram para ouvir os gritos de Lucy, que chorava desesperadamente.

– Já chega - Melinda gritou ao ouvir o choro da bebê, e chutou Phil, afastando-o. Com dor na coxa, na cabeça e no joelho, caminhou até o leito da menina e mediu-lhe a febre. Estava muito pior que antes. Ofegante,descabelada e com um corte na sobrancelha, ligou para Jemma.

– May, aconteceu alguma coisa? - a moça perguntou ao vê-la pela video chamada. Skye que estava o lado da garota demonstrou preocupação.

– Phil e eu estávamos resolvendo alguns problemas - respondeu com os dentes cerrados e as duas arregalaram os olhos.

– Vocês saíram no tapa? - a hacker exclamou arregalando os olhos.

– Por assim dizer - disse, não enxergando mais o motivo de ter brigado com Phil - Mas não é por isso que eu liguei. Lucy piorou e Eleanor também.

– Ótimo, as duas doentes e vocês saíram no tapa - Simmons comentou irônicamente - Certo, nós duas já estamos voltando pra base, eu sabia que vocês precisariam de mim. Em uns 15 minutos estamos aí- garantiu, e desligou a chamada.

– Como ela está? - o homem perguntou quando ela saiu do box de quarentena.

– Pior do que antes - respondeu com indiferença, não olhando-o nos olhos.

– Eleanor está dormindo ainda - relatou e respirou fundo - Me desculpa pela sua testa - ele pediu timidamente e novamente Melinda sentiu uma força sentimental imensa dentro de si, mas dessa vez positivamente.

– Eu não sei porque nós brigamos desse jeito, nunca aconteceu antes - disse, pulando para sentar-se em cima de uma das bancadas mais distantes dos boxes . Phil aproximou-se e posicionou-se entre as pernas de Melinda, colocando as mãos sobre as coxas doloridas da chinesa.

– Não sei se aconteceu com você, mas eu senti como se realmente te odiasse - declarou e a mulher cruzou os pés nas costas dele.

– Será que tem alguma coisa a ver com as meninas? - ela especulou e Phil deu de ombros - Elas disseram alguma coisa sobre pessoas virando pedra e voltando a ser gente. Quem sabe elas passaram por isso.

– Eu não sei se tem alguma coisa a ver com elas, mas eu sei que eu tô sentindo uma vontade absurda de agarrar você - confessou, com os olhos escurecendo imediatamente. Quando a ela não apresentou nenhuma objeção, Phil colou seus lábios no pescoço da chinesa e chupou com força, fazendo com que ela suspirasse. Haveria com certeza uma marca ali, mas ele não pensou nisso quando moveu os lábios na direção da clavícula, onde repetiu o ato.

– Phil - ela gemeu e apertou com força suas pernas em volta do corpo rígido do homem. Impaciente, desfez alguns botões da camisa de Phil, mas foi impedida pela mão metálica dele, que espalmou-se sobre seu abdômen, fazendo com que ela deitasse sobre a bancada. Com fome, ele beijou, sugou e lambeu a barriga plana da chinesa que contorcia-se de prazer. Foi um estrondo do lado que fora do laboratório que os puxou de volta a razão. Um estrondo seguido pelo ensurdecedor som de um Quinjet pousando - Quando ela disse que estava perto, não era mentira - comentou e pulou para fora da bancada, correndo para se recompor.

– Isso não terminou - ele disse com firmeza e May teve receio de olhá-lo, preferindo caminhar para o outro lado do laboratório, para perto de onde a xícara havia se estraçalhado. Em sua mente, nada do que havia acontecido fazia sentido.

– Como elas estão? - Skye perguntou imediatamente ao entrar no laboratório, seguida de perto por Simmons. O diretor fez o relatório do estado das duas meninas, e logo a doutora começou a trabalhar.

– Skye - ele chamou e a hacker aproximou-se - May tem uma teoria interessante sobre as duas.

– Que elas possam ser inumanas - a menina disse imediatamente - Eu estive pensando nisso.

– E o que você acha disso? - a agente sênior questionou com curiosidade.

– Elas são irmãs, então é possível que elas tenham poderes que se completem. A.C. disse que vocês começaram a brigar logo que Eleanor começou a ter febre, e com isso Lucy piorou - explicou, tentando fazer com que eles entendessem seu raciocínio - Pensem assim: e se Eleanor pudesse influenciar de alguma forma o que as pessoas sentem, e Lucy pudesse sentir o que elas sentem. Empatia, indo e vindo entre as duas - a hacker/inumana explanou, e os agentes mais velhos trocaram olhares confusos.

– É uma ótima teoria - o diretor disse por fim - Peça que Simmons teste o sangue das duas em busca de qualquer traço que bata com o DNA inumano no seu sangue - pediu e chamou Melinda para conversar do lado de fora.

– Se isso for verdade, temos uma explicação para o que aconteceu no laboratório - a chinesa disse com alívio e preocupação ao mesmo tempo.

– Não tudo - respondeu com firmeza - Aquilo não foi falso Melinda - insistiu e sorriu.

– Eu não vou falar sobre isso - rebateu e ele fez uma careta - Esquece Phil, foi um erro, como sempre - pediu e saiu de perto, voltando para dentro do laboratório, para observar o trabalho de Skye e Simmons, deixando o diretor um pouco atônito e decepcionado.


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Notas finais do capítulo

Eu avisei que era estranho não é mesmo? Espero que vocês tenham gostado.Titia ama vocês!