Second Chances escrita por Mares on Mars
Notas iniciais do capítulo
ATENÇÃO: CAPÍTULO COM ALTA DOSE DE FOFURA!
— Que? – ele perguntou em choque no segundo seguinte e piscou incrédulo várias vezes.
— Você não precisa me responder agora ser não quiser – ela disse tranquilamente e um meio sorriso se formava em seus lábios – Mas eu acho que uma resposta seria ...
— Sim – ele respondeu antes que ela pudesse completar a frase – Eu absolutamente quero me casar com você – acrescentou sem hesitar e sorriu largamente.
— Obrigada – ela falou, meio sem jeito e levantou-se da cama para um beijo, que rapidamente tornou-se um abraço tão forte quanto eles poderiam sustentar.
— Eu nunca mais quero passar tanto tempo sem você – sussurrou contra o cabelo da mulher e apertou-a com mais força contra o corpo, chegando a tirá-la um pouco do chão.
— Phil... – ela disse com carinho, os olhos apertados com força enquanto aproveitava aquele momento.
— Mel ... eu não quero assustar você, mas cadê a Lucy? – ele perguntou em voz baixa, assim que lançou um olhar em direção a cama e a bebê não estava mais lá e destruiu por completo o pequeno momento romântico que durara menos de cinco minutos.
— O que? – May disse imediatamente e afastou, para olhar para a cama onde deixa a bebê – Lucy – chamou em seguida, olhando em volta do quarto.
— Lucy – Phil também chamou e os dois se olharam com uma expressão de interrogação. No segundo seguinte, ele ouviram o som da risadinha baixa da menina vindo do banheiro e correram para o cômodo, onde ela estava sentadinha ao lado da banheira.
— Como você veio parar aqui? – Melinda perguntou, olhando-a incrédula, e o que a menina fez em seguida, tirou o fôlego dos dois adultos. Lentamente, Lucy apoiou suas mãozinhas no chão e depois de hesitar por um minuto, apoiada sobre seus joelhos e mãos, ela colocou-se pé e olhou para os pais com uma risadinha, antes de estender a perninha direita para frente do corpo e dar um passinho cambaleante.
— Desde quando você faz isso? – Phil questionou retoricamente, sentindo arrebatado pelo pequeno ato da filha, e continuou a encará-la, imóvel, enquanto a pequena dava mais um passinho. Melinda tinha algumas lágrimas nos olhos, e sentia vontade de sentar-se no chão e só olhar para Lucy o resto do dia – A gente precisa mostrar isso pra todo mundo – ele comentou.
— Definitivamente – ela concordou no mesmo instante e aproximou-se de Lucy para pegá-la no colo.
Os dois desceram as escadas juntos, com Lucy no colo de Melinda, e após colocarem a bebê no tapete no meio da sala, verificaram o relógio e constataram que a hora já era boa para acordar todos os membros da família. Verificando uma última vez que Lucy estava bem, sentadinha no meio da sala e cercada de seus brinquedos, os dois saíram ansiosos do cômodo e correram para o corredor dos quartos, onde bateram de porta em porta.
— Acordem, acordem, a Lucy tá andando, acordem – eles diziam assim que acabavam de esmurrar a porta e sempre ouviam resmungos vindos do outro lado. Parecia uma atitude infantil, bater em todas as portas e acordar a todos da família só porque a bebê havia dado alguns passos, mas os dois estavam tão orgulhosos e empolgados.
— A gente não vai parar até vocês acordarem – Phil dizia incansavelmente e somente quando quatro portas do corredor se abriram e de cada uma delas saiu um casal, foi que eles pararam.
— Quando isso aconteceu? – May perguntou subitamente, apontando para Mack e Elena, que saíram do mesmo quarto, e ambos pareceram envergonhados.
— Há duas semanas – Mack respondeu timidamente, e todos os outros casais fizeram sons de aprovação, antes de se virarem para o casal de diretores.
— Qual o motivo da barulheira? – Bobbi perguntou, bocejando e apoiou-se em Hunter.
— Lucy começou a andar – Phil anunciou com orgulho e todos comemoraram imediatamente e rapidamente eles foram para sala, somente para encontra-la vazia.
— Era pra ela estar aqui – May comentou em voz baixa e bufou.
— Eu vou olhar no laboratório – Simmons informou.
— Eu olho na cozinha – Elena falou em seguida.
— Eu olho lá em baixo – Hunter disse apontando para o caminho dos bunkers.
— Eu olho no quarto das meninas – Skye declarou.
— A gente vai procurar no hangar, ela não pode ter ido longe – Phil avisou e logo todas as duplas saíram em direção aos seus destinos.
Demorou quase 10 minutos para que a equipe se reunisse novamente na sala, sem nenhum sinal da menina.
— Isso é ridículo, ela acabou de começar a andar, não é possível que ela tenha andando tanto dentro da base – May disse com uma pontada de irritação em sua voz.
— Okay, plano B, cada um olha em um dos escritórios – Phil sugeriu e a equipe olhou com incredulidade.
— Os escritórios são lá em cima – Skye comentou.
— Vocês se esquecem que tudo por aqui são rampas – o diretor rebateu com uma risadinha.
— Eu duvido que um bebê consiga subir uma rampa – Hunter brincou e sem mais discussões, eles subiram em direção ao terceiro andar da base, onde ficavam todos os escritórios, exceto o de Coulson, que ficava no segundo andar, logo acima da sala de estar, no topo da escada oposta a seu quarto.
— Achei – Bobbi gritou após três minutos de busca, assim que entrara no oitavo escritório, o de Fitz. Lucy estava deitada nos pés do enorme macaco de pelúcia que o cientista ganhara no Natal, e estava quase adormecida.
— Essa é uma criança esquisita – Hunter disse com uma risadinha assim que a equipe inteira entrou no escritório.
— Eu costumava deixar ela dormir ali enquanto vocês estavam fora durante aqueles meses – Fitz explicou quase timidamente, referindo-se ao tempo em que passara cuidando de Eleanor e Lucy, junto com Simmons, enquanto a equipe caçava o cartel de Mikail.
— Não tem problema Fitz – May acalmou-o com um sorriso – Eu só não entendo como ela andou tudo isso em vinte minutos – comentou com admiração e todos deram risadinhas.
— Okay, eu vou fazer o café da manhã, quem quer? – Mack anunciou no minuto seguinte e todos os membros da equipe disseram que sim, antes de saírem do escritório, deixando apenas Phil, Melinda e Lucy, que agora definitivamente havia adormecido.
— Esse dia começou estranho – o diretor falou baixinho, aproximando-se de Melinda – Lucy teve febre, nós brigamos, você me pediu em casamento, eu aceitei, Lucy começou a andar, nós tivemos que caçar ela dentro da base, Mack e Yoyo estão juntos – ele enumerou calmamente e ela sorriu.
— Nós vamos contar para eles? – perguntou, referindo-se ao pedido de casamento.
— Agora mesmo, se você quiser – ele respondeu, com um sorriso arrebatador.
— Eu quero – afirmou e ele puxou-a para um beijo longo.
— Ótimo!
— Lucy está finalmente contida em seu berço – Melinda disse com um falso tom de formalidade, que arrancou risos da equipe, assim que ela e Phil entraram na cozinha após levarem Lucy para o quarto.
— Essa criança não é normal – Lance disse com falsa repulsa e Bobbi a seu lado deu um sorrisinho.
— A filha de uma moça do meu bairro começou a andar aos 8 meses, e sumiu por quase uma hora, até que o pai encontrou ela debaixo do carro na garagem – Elena narrou com seu sotaque adorável e a equipe trocou um olhar espantado.
— Enfim ... – Skye começou logo em seguida, após reparar que Melinda e Coulson entraram na cozinha de mãos dadas – Vocês finalmente se resolveram.
— Eu pedi perdão, e ela ... – Phil interrompeu-se e não pode segurar uma risadinha – Você quer contar para eles? – ele perguntou para a mulher, que assentiu imediatamente.
— Ele começou a pedir um milhão de desculpas, e eu fiquei lá, olhando, e quando eu vi... – ela fez uma pausa e os membros da equipe estavam quase se encolhendo, tamanha era a vontade de saber o que acontecera – Eu pedi ele em casamento – nesse momento, todas as mulheres quase gritaram de empolgação, enquanto Hunter, Mack, Fitz e Lincoln se entreolharam e em seguida, levantaram-se e amontoaram-se em volta de Phil.
— Ela te pediu em casamento? – Fitz perguntou em voz baixo, em dúvida se ouvira certo.
— Sim – Phil afirmou.
— E você aceitou, é óbvio? – Hunter questionou em seguida e o diretor assentiu.
— Isso supostamente não era a sua função? – Lincoln prosseguiu com o pequeno interrogatório e o homem deu de ombros.
— Boss, eu acho melhor você comprar um diamante bem grande pra ela – Mack sugeriu e deu tapinhas nas costas do chefe.
Do outro lado da mesa, Skye, Bobbi, Elena e Jemma estavam em volta de Melinda.
— Então, você pediu ele em casamento? – Skye perguntou incrédula e sorria ilimitadamente.
— Foi uma coisa do momento, e ele aceitou – May confirmou, quase espelhando o sorriso da “filha mais velha”.
— Talvez eu deva fazer isso com o Fitz, se ele demorar muito tempo – Jemma disse, reflexivamente.
— Eu teria feito o mesmo, se o Hunter não tivesse tomado a atitude – Bobbi contou e passou um braço sobre os ombros de Jemma.
— Eu acho melhor ele dar um diamante bem grande para você – Elena brincou e todas riram juntas.
Quando todas as dúvidas foram sanadas, houve um verdadeiro festival de abraços. May fora espremida no meio de um abraço entre Fitz e Jemma, e logo abraçada tão forte por Mack, que levantou-a do chão. Skye praticamente saltitara em direção a Phil e pulara para um abraço, quase chorando de felicidade. Jemma fora em seguida, e junto com o abraço, desejara felicidades para o chefe. Antes de abraçarem-se, Hunter e May fizeram um “toque” complexo que ele havia inventado durante uma missão em que eles foram juntos e ele ficara extremamente entediado. A princípio, a chinesa havia relutado em aprender o aperto de mãos secreto, mas ele importunou-a por tanto tempo que ela cedeu.
— Eu posso planejar o casamento de vocês? – Skye perguntou assim que todos os cumprimentos foram dados, e todos voltaram para seus devidos lugares na mesa do café.
— Eu posso fazer os doces – Fitz ofereceu-se.
— Eu posso ser o dj, e se vocês preferirem uma banda, eu compro um violão e uma bateria e eu posso tocar com o Mack – Hunter disse com empolgação, e logo a equipe envolveu-se em uma discussão do que poderia ser feito na festa e na cerimônia.
— Nós temos uma ótima família aqui – Melinda comentou baixinho, para Coulson, que estava a seu lado.
— É, vai ficar tudo bem!
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O que vocês acharam?