Second Chances escrita por Mares on Mars


Capítulo 11
Changing


Notas iniciais do capítulo

Papai Noel me fez prometer que eu postaria dois capítulos hoje, um amanhã e outro no dia 25, e só assim ele me daria um presentão de Natal, então lá vai o primeiro. Espero que gostem.



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Com a ajuda de Phil, May preparou Eleanor para dormir em menos de dez minutos, e deu-lhe um beijinho na testa antes de desejar-lhe boa noite.

– Sonhe com os anjos - a chinesa desejou com carinho e cobriu a pequena até o pescoço. Phil repetiu as ações da mulher e ambos saíram juntos do quarto - Quer me ajudar com a Lucy? - ela perguntou esperando realmente uma resposta positiva.

– Com prazer - ele respondeu e internamente, ela suspirou aliviada, antes de caminhar até a sala de estar, onde Lucy brincava com o nariz Hunter, puxando-o com suas mini mãozinhas.

– Ela tem muita força pra um bebê - o inglês comentou quando os diretores entraram no cômodo, e Mack revirou os olhos.

– Realmente - Bobbi disse irônicamente, mexendo no cabelinho da bebê.

– Ela arranhou meu rosto outro dia - Mack relatou mostrando uma marquinha em seu queixo.

– Uau, ela é realmente muito forte - a loira insistiu na ironia e recebeu um sorriso cúmplice de Skye, que em seu notebook digitava algo com muito agilidade.

– Hora de dormir - Melinda anunciou, e no instante que sua voz chegou aos ouvidos da pequena, ela mexeu a cabeça em busca da mulher - Oi bebê - cumprimentou e pegou-a do colo do agente, e dizendo boa noite, saiu da sala seguida por Coulson, que fazia pequenas caretas para arrancar risadinhas da menina. Ao chegarem no banheiro onde há poucos minutos banhara Eleanor, May colocou a bebê em cima de um tapetinho felpudo no chão e começou a encher a banheira novamente.

– May, você precisa ver isso - Phil disse subitamente, com um tom espantado, e no mesmo momento, a chinesa virou-se para olhar. Foi um choque, realmente. Apoiada nos joelhos e nas mãozinhas, Lucy engatinhou pelo espaço do tapete, deixando os dois agentes sêniores totalmente pasmos.

– Quantos meses ela tem mesmo? - ela perguntou, ainda encarando a bebê que mantinha-se engatinhando lentamente.

– Sete ou oito, depende do quão certo o exame que a Simmons fez - ele respondeu, e assim que o choque passou, ambos sorriram quando Lucy riu, olhando para eles - Eu acho que ela gosta de você - comentou, pegando-a no colo para tirar o body que a mesma usava - Ei, o que você tá fazendo? -exclamou ao olhar de volta para May, que tirava rapidamente a calça jeans.

– Ela pode gostar de mim, mas odeia ficar sozinha na banheira - disse naturalmente e entrou para a banheira,sentando-se em seguida, imersa até a cintura - Lucy, por favor - pediu educadamente e sorriu quanto recebeu a menininha no colo.

– Quer que eu ajude? - ele ofereceu-se e a chinesa negou imediatamente.

– Só quero que você fique aí - rebateu enquanto emergia a menina na água até os ombros, fazendo com que ela risse com gosto.

– Quando nós trouxemos essas duas pra casa, eu jurava que seria o fim de toda a paz - confessou com um suspiro e Melinda olhou-o com atenção - Mas elas só completam a nossa paz.

– Por que eu tenho um sentimento que você não quer que elas vão embora quando tudo isso acabar? - perguntou em tom de brincadeira e ele inclinou-se, dando um beijo no canto de sua boca.

– Dorme bem Melinda - desejou e levantou-se repentinamente.

– Boa noite Phil - disse de volta,sem entender o que ele fizera. Deixe pra lá Melinda, ordenou-se e voltou sua atenção para Lucy, que firmemente segura em suas mãos, batia os pezinhos na água - Talvez eu deva te dar uma bóia de Natal - comentou vagamente, e concentrou-se em ensaboar os bracinhos e perninhas rechonchudas da pequena.




– A.C, você mandou me chamar? - Skye perguntou entrando na sala do diretor.

– Eu preciso de uma mentira - ele respondeu seriamente, sentado em sua cadeira com uma xícara de café na mão.

– Oi? - ela disse confusa e sentou-se em frente ao homem.

– Eu preciso que você invente uma mentira - ele repetiu, deixando-a mais confusa.

– Permita que eu explique - falou em tom passivo, e prosseguiu.




– May, arrume uma bolsa com coisa essenciais, nós vamos em uma missão - Phil disse seriamente, entrando no quarto da chinesa que lia calmamente “A Princesa, o Cafajeste e o Garoto da Fazenda”.

– Uma missão? - Melinda respondeu, colocando de lado o óculos e o livro.

– É uma observação na verdade, mas você precisa ir - ele insistiu com urgência, e ela colocou-se de pé. Imediatamente, Phil foi obrigado a olhar para o outro lado, porque ver May usando sua camiseta antiga do Capitão América e uma calcinha apenas era demais para sua sanidade - Você tem vinte minutos, eu te espero no carro.

– Nós vamos de carro? - ela perguntou confusa enquanto vestia uma calça simples.

– Vamos ficar apenas um dia fora, não vale a pena tirar o avião da garagem - disse racionalmente e saiu do quarto.




Como o combinado, vinte minutos depois, May estava na garagem de carros, onde Phil a esperava encostado no corvette vermelho que no momento estava com a capota fechada.

– Lola faz parte da missão? - ela perguntou ironicamente e entrou no carro - Por favor, não diga que nós vamos voar nessa coisa.

– Mais respeito com o meu carro por favor - ele pediu e deu um sorriso - E não, nós não vamos voar nesse carro maravilhoso.

– Pra onde nós vamos?

– Skye não me disse ao certo, ela colocou as coordenadas no GPS e eu vou seguir - esclareceu e ela deu de ombros - Você pode deitar no banco de trás se quiser, vai demorar pra chegar.

– Se eu sentir sono pode ter certeza que eu vou dormir - respondeu e imediatamente bocejou - Na verdade, eu acho que vou deitar agora - e com isso, jogou-se desajeitadamente para o banco traseiro, onde seu corpo pequeno se encaixou perfeitamente - Me acorde se quiser trocar de lugar - pediu e chutou os sapatos para fora dos pés.

– Deixa comigo Mel, pode dormir a vontade que quando chegarmos eu te chamo - garantiu e com um sorrisinho, olhou para frente, tirando o carro da garagem.




– Melinda, acorda - Phil chamou urgente, e a chinesa abriu os olhos subitamente, com a forte luz do sol diretamente em seus olhos.

– Que foi? - ela disse sentando-se, coçando os olhos para se acostumar a claridade. Quando voltou a enxergar perfeitamente, deu-se conta de onde estava - O que a gente veio fazer aqui? - perguntou imediatamente, enquanto olhava em volta.


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