Waking Up - Aprendendo a Viver escrita por Soll, GrasiT


Capítulo 37
Capítulo 29 – Deja Vu.


Notas iniciais do capítulo

Ae suas coisas lindas! Adorei! mais de 25 comentários ein! Arrasaram! Agora, por favor, por favor, comentem nesse tudo isso tbm! Eu idealizei isso por muito muito tempo, quero feedback! Boa leitura!



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            Narração: Bella Swan.

Viver é engraçado.

Em um momento estamos vivendo no mais alto paraíso e em um piscar de olhos estamos em queda livre, indo de encontro ao fim do mais profundo penhasco. Viver não passa de uma montanha-russa sentimental projetada com loops enormes seguidos de subidas suntuosas, e que no segundo seguinte desemboca em uma queda de 90 graus perigosa e assustadora, na qual, se você não segurar firme o suficiente em seu lugar, pode parar no chão.

E irá doer.

Ainda assim, será, no mínimo, irônico.

Tudo tem um fim, inclusive a montanha-russa.

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            Eu sabia bem o significado daquelas palavras ao escrevê-las em meu diário (já havia as saboreado incontáveis vezes), que agora se tornava quase um jornal mensal em que reportava idéias e pensamentos vagos.

Por alguma razão, cada uma das sílabas que formavam aquela idéia sobre a vida não saiam por nenhum momento de meus pensamentos. Perseguiram-me e rondaram até eu desenhá-las nas folhas acinzentadas de meu caderno momentos antes de entrarmos em Forks novamente.

Encostei minha cabeça no ombro de Edward e fechei aquele amontoado de folhas esquecendo qualquer vestígio daquela divagação inútil. Às vezes eram mais que insuportáveis esses meus hábitos de filosofar. Sem falar que podiam doer mais que uma ferida recém aberta.

Edward não disse nada a respeito de meu silêncio durante a viagem. Falei o básico e necessário com ele e os demais. Sendo honesta, se questionassem o porquê daquilo, não saberia responder. Meu interior estava agitado. Um pouco melancólico, admito, mas era a inquietação de pensamentos aleatórios e sem nenhum sentido que me deixavam um pouco irritada e arredia. Preferi o silêncio.

Imaginei que toda aquela inquietação mental era porque deixávamos a Califórnia para trás com memórias incríveis de dias que não poderíamos esquecer. Gostaria de ficar lá e aproveitar as praias, o sol, a brisa e o toque dos grãos de areia entrando por meus dedos do pé por mais um tempo, porém sabia que não era isso. Assim como não era a irritação de termos desperdiçado bons dias de muito sol e calor nos importando em manter as gazelas longe de nós. No balanço geral, eles tinham colaborado, digo até que excessivamente, em nossa diversão.

Mas não. Não havia nada que eu pudesse pautar como uma razão.

Deixei tudo isso de lado quando levantei meus olhos e vi um Ediota me fitando preocupado. Não gostava de meu silêncio. Sorri, então, meu melhor e mais verdadeiro sorriso, afinal não havia nada errado. Estava bem, e isso não era ilusão. Eu estava perfeitamente bem e feliz.

(***)

Era meio da madrugada quando entramos em casa. Todas as luzes internas apagadas, o carro de Carlisle na garagem, os grilos trilando ao redor na mata em sincronia com uma ou outra coruja, a garoa incessante noturna e típica da região caia deixando tudo úmido e com o cheiro mais vivo.

Isso se chama normalidade.

Joguei-me na cama fofa – e tão sonhada nos últimos dias – do quarto do Ediota assim que a avistei. Ele pulou ao meu lado. Estávamos mais cansados que nunca e sentia meus olhos pesarem; era com muita dificuldade que não me entregava para o sono. Não queria dormir, queria ficar olhando para o Ediota para sempre, e ainda não seria o bastante. Edward beijou-me as pálpebras e sussurrou um desejo de boa noite tão melodioso que foi quase como um sonífero de efeito imediato.

Lembro-me de ver algum movimento durante a noite e pela manhã ao meu redor. A claridade irritava um pouco e quase me despertara completamente. Busquei mais o corpo quentinho de Edward roçando minhas pernas na dele e ganhando um abraço mais forte não querendo acordar. Pisquei por um instante e vi Esme saindo de fininho do quarto, fechando a porta com cautela. Com a visão turva vi um pedaço de papel querendo ser notado no criado mudo. Fosse o que fosse, ficaria para depois.

Adormeci novamente.

Narração: Edward Cullen.

A respiração pesada de Bella batia em meu peito, aquecendo tudo ao redor. Seu corpo se enterrava de uma maneira estranha e confortável ao meu. Não tinha idéia como estavam seus braços, apenas sentia a ponta de alguns de seus dedos enfiados no topo de minha cabeça. Ela dormia profundamente. Era bom estar em casa.

Mesmo com tudo fechado em meu quarto, podia inalar o cheiro dos pinheiros e da terra úmida, ouvir o rio correr há menos de um quilômetro de nossa casa e ver a claridade incomum de um dia comum de Forks ultrapassando as frestas das persianas.

Não havia um lugar que eu poderia amar tanto quanto aquele pequeno pedaço de planeta que era Forks. Era simples e tingido de um verde intenso; para qualquer lugar que olhasse se via verde. Por vezes tudo era como um preto e branco feito de verdes e cinzas. E mesmo que parecesse triste e sem vida, bastava abrir um pouco melhor os olhos para ver o quão belo era.

Assim como Bella.

Enquanto ela dorminhocava intocada, eu aproveitava para fazer o que fazia na maioria de nossas noites juntos: admirava-lhe. Podia contar nos dedos das mãos quantas foram as vezes, desde que estamos juntos, que dormi uma noite ininterruptamente. Seguidamente acordava no meio da madrugada, desperto e angustiado, com aquela sensação incômoda de vazio. Sensação de que estou sozinho.

Então eu a via ali, em meus braços, respirando como uma criança e tão linda quanto o fruto da tentação. Quente e pálida. Minha Bella. E não havia mais o vazio.

Em todas as noites que ficava a velando, apenas conseguia pensar em sua chegada em minha vida. Assim como Forks, Bella era triste e sem vida a princípio, porém, quando a olhávamos de perto, fundo em seus olhos, se via toda a beleza e nobreza que ela carregava. Não era só uma casca. Não era só a fachada, ela era toda bela.

Não tinha idéia de que hora do dia era quando pensei que era tempo de levantar de uma vez. No entanto, em todo momento que me decidia por me mover dali, Bella se aconchegava mais e mais e eu não recusava a aproximação. Não queria ter que sair dali e de a ter em meus braços. Minha Bella. Minha namorada. Minha noiva.

Noiva… Precisava falar com minha mãe, e pedir para prepararem um jantar essa noite um pouco mais caprichado. Chamaria Jake e Amber, assim como tínhamos pensado em ligar para Charlie no momento em que contaríamos sobre o noivado. Queríamos que todos soubessem juntos da novidade.

Mesmo que o noivado durasse por anos a fio, não pularíamos quaisquer etapas. Ficaríamos um tempo noivos, então marcaríamos a data do casamento, depois de alguns meses nos preparando o grande dia chegaria… a lua de mel seria em algum lugar que escolheríamos juntos e talvez, depois de um ano ou dois, teríamos filhos. Sim, nós teríamos filhos. Não me deixaria abater por 94,7% de uma possível esterilidade. Nós daríamos um jeito… mas isso era futuro. A apertei em meus braços quando com um suspiro ela anunciou que tinha acordado.

“Mmm… bom dia?” Resmungou.

“Muito bom dia!”

            “Ahm… posso ficar aqui para sempre?” Beijou meu queixo, sem se dar o trabalho de criar força para chegar à boca.

            “Me deixa ser sua companhia?” Brinquei.

            “Bom, a cama é sua… não é meu território, então nada contra!” Levou a mão ao meu rosto e acariciou a barba por fazer. “Ah! Já disse que amo essa barba?!” Perguntou sonolenta.

            “Uma porção de vezes… agora acorde dorminhoca! Teremos um longo dia hoje!” A cutuquei na barriga provocando-lhe cócegas e gritinhos.

            “Ok você ganhou!” Ela se sentou e pegou um papel na mesa de cabeceira que se deduzia ser um envelope.

            “O que é isso Monstrenga?”

            “Não tenho idéia.” Então ela o abriu, tirou o conteúdo para fora, o segurando por um cordão de cetim vermelho sangue. “Uma chave?!” Olhei mais de perto e meu coração se apertou com a possibilidade.

            “Não é uma simples chave.” Aleguei.

            “Não é? Então do que é?” Arranquei a pequena chave de estilo clássico dela e puxei Bella pelas mãos correndo pela casa, usando pijamas e ignorando todos que passaram por nós até entrarmos no carro. E no veículo não houve palavras, acelerei e voei. Paramos apenas quando chegamos lá.

            (***)

            “Nossa!” Foi única coisa que consegui por para fora.

            “Edward! Você sabia?” Bella estava tão chocada quanto eu. Balancei a cabeça negando.

“É perfeito.” Murmurei. Seus dedos delicados se apertaram aos meus.

“Vamos! Vamos entrar!” Ela me puxou.

Na porta ela hesitou, movendo a mão em um gesto de gentileza pedindo para que eu fizesse as honras. Imediatamente coloquei a chave na fechadura e encostei minha mão na porta sentindo a madeira.

Nossa cabana fora reconstruída. Eu ainda não acreditava. Meu lugar. Nosso lugarzinho na Terra. Nosso pequeno refúgio da realidade estava perfeitamente restaurado.

Com madeira nova, mas do mesmo tipo, Esme certamente mandara alguém trabalhar naquilo. Penso que em muitos detalhes ela mesma deve ter sido a pessoa a fazer a tarefa. Tudo estava reconstruído ou novo de uma maneira idêntica ao que era antes.

Olhei para Bella que esperava ansiosa para entrar e ver que era real. Ansiosa para sentir-se abrigada. Via em seus olhos o que eu podia sentir naquele momento. Dividindo a emoção, trouxe sua mão junto a minha para girar a chave e estarmos na nossa Terra do Nunca. Não deixamos os olhares se desviarem quando a porta se abriu. O que tinha dentro era o de sempre, parecia que nada havia sido tocado.

A cabana era meu santuário. Minha mãe sabia disso, assim como sabia não me decepcionar. Na mesinha no centro da minúscula sala, um bilhete que Bella viu primeiro e o leu:

“Com carinho para dois de nossos grandes amores. Abraços Esme e Carlisle.”

Nos fitamos um segundo. Ela combinava com aquele lugar. Pertencia a ele tanto quanto a mim. Sem interferências externas. Sem preocupações, seríamos muito mais nós ali.

Narração: Bella Swan.

Brandon Flowers - Crossfire

Era bom estar ali novamente. Estar acolhida em um pequeno refúgio de realidade onde podíamos viver em um mundo que era nosso.

A casa estava o mesmo aconchego que costumava ser, ainda pequena e escura, talvez um pouco mais quente, com menos eletrodomésticos… Esme a deixara um pouco mais crua. Nenhum de nós dois disse qualquer coisa a respeito da falta de um ou outro utensílio. Eles não eram necessários.

No instante em que nossos olhos se encontraram, parecíamos que tínhamos visto a primeira cor depois de anos de cegueira. Nada que ficara para trás parecia ter importância. Fosse minha dor pela perda de Joshua ou Jane. Fosse o que fosse, para fora daquelas portas nada importava mais. Era apenas ele. Era apenas eu.

Edward me abraçou e me embalou em seus braços, me levando há um passo do que poderia chamar de surreal. Era como se as folhas das árvores cantassem a canção que nos movia. Éramos um em um abraço. Éramos um todo feito de dois e que ali encontrávamos o lugar a que pertencíamos.

Nos beijamos e nos amamos naquela tarde, de seu início até seu final, que nos trouxe a chuva sorrateira e o vento calmo que levavam os galhos de encontro aos vidros das janelas, roubando a minha atenção dos olhos e sorriso de Edward.

“Sentirei saudade daqui.” Eu disse.

“Sempre vamos voltar.” Sussurrou para mim enquanto deslizava os dedos por minha coluna nua. Suspirei.

“Me sinto um pouco assustada com as possibilidades.”

“Assustada? Com o que?”

“Não tenho certeza. Seremos eu e você? Ou serei eu em um canto do país e você em outro? Quantas vezes voltaremos para cá? Vamos encontrar um lugar como esse para chamar de casa? E Edward eu sinto… fundo dentro de mim, algo gritando e pronto para queimar sobre algo que não tenho a mínima idéia do que seja. É incerto o que temos a frente. Nada é tão real como o agora!”

O silêncio de Edward ao final de meu desabafo não foi reconfortante. Foi na verdade uma confirmação de que ele também sentia algo pairando. Não entre nós, mas sobre nós. Um sentimento. Uma incerteza. Não era dúvida do que tínhamos ou do que sentíamos pelo outro, era inconsciente.

“Eu ouço seu nome, te vejo, te sinto presa em mim. Não importa o que aconteça amanhã ou depois. Seja o que for isso, eu vou estar aqui.” Ele pôs a mão em meu peito.

“E eu aqui.” Coloquei a minha sobre seu peito. Edward suspirou. “Você também sente isso, não sente?” Ele concordou com um gesto curto de cabeça.

“Apenas não quero pensar no que pode ser o depois. Por isso te pedi em casamento. Sinto que talvez o tempo fosse curto demais para esperar.” Disse e fitou a janela.

“Edward?” Ele murmurou um gemido de que tinha sua atenção. “Somos um… Sempre.”

Narração: Amber Moore.

Acordei assustada naquela noite quando não vi Jacob ao meu lado. Ele tinha dormido na noite anterior em sua casa, e o solicitara para ficar comigo naquela. Estranhamente, me sentia um pouco sozinha, mesmo com sua presença.

Ainda podia sentir o seu lado quente e o travesseiro um pouco fundo onde sua cabeça repousava na ponta do mesmo, quase invadindo o meu. Levantei para ver onde estava e desci as escadas que eram iluminadas apenas por uma luz provinda de um abajur de minha sala.

Jacob estava lá… Sentado e tão parado quanto uma estátua, cotovelos sobre os joelhos e queixo repousando em punhos fechados. Seus olhos negros se perdiam no nada. Sentei-me ao seu lado.

“O que há de errado?”

“Não consigo dormir. Estou preocupado.”

“Com…” Incentivei. Jake me fitou tão fundo nos olhos que pude ver o quanto aquilo era sério.

“Hoje à tarde, andava pela reserva, escutei uns garotos da nossa idade que estudam lá, comentando sobre a base militar estar convocando e alistando novos soldados para uma missão.”

“Jake, qual sua preocupação?” Ele sorriu desanimado.

“Bem… todos os garotos se alistam. Uns entram, outros não servem para o exército, sabe como é.”

“Mas você não serviu! Nunca me contou que prestou serviço militar.”

“Fui chamado na época para prestar, mas quando se conhece as pessoas certas, até do exército podemos fugir.”

“Não entendo Jacob. Você está me assustando.” Admiti. Desviou seu olhar para o chão.

“Eu sei. Isso também me assusta. Estou com medo de ser convocado, já que eles estão chamando soldados novos, podem nos chamar também. Quando o Tio Sam chama dessa forma Amm, para a guerra, nós não podemos dizer não.” Um arrepio correu minha espinha com aquela pequena possibilidade.

“Jake?”

“Sim.” Me encarou.

“Como assim, nos chamar?”

           

            Narração: Edward Cullen.

            Seria uma noite incrível e já estava tudo pronto. Esme entendera quando solicitei que não questionasse sobre meus motivos e de Bella referente aquela noite. Não queríamos que ninguém soubesse antes dos demais, mesmo que fosse minha mãe.

            Ouvi o carro de Jake girar os pneus no cascalho. Escutei a risada de Amber quando Emmet fez alguma piada sobre pintinhos pequenos que não levantam… Alice insistia na porta em frente a minha para entrar e para Bella matar logo a curiosidade da anã. Esme dizia coisas a Rosalie enquanto desciam as escadas sobre como seria o casamento com Emm (imaginei Bella no lugar de Rose dali alguns meses), meu pai estava no jardim falando ao celular e Jasper tinha estado comigo a minutos atrás quando tentou arrancar alguma informação para que Allie parasse de falar em seus ouvidos.

Ellie Goulding - Your Song

            Bella apareceu na sacada que seu quarto tinha e me recordei de seu primeiro dia aqui e de como ela me afetava mesmo antes de sua chegada. Eram um pouco engraçado dentro de mim todas as recordações. Repetiu o mesmo gesto daquela noite: respirou fundo e relaxou seus ombros, mas havia algo diferente em seu rosto dessa vez. Não era agonia e nem toda aquela tristeza. Hoje havia um sorriso tímido que incendiava tudo ao redor, me fazendo ficar cego e só ver a luz que ela era.

            Como um dejavu às avessas, seu olhar encontrou com o meu, que a analisava sem pudor. Seu sorriso explodiu em sua face e apertou meu coração. Sorri de volta.  Ela beijou a corrente com nossas pequenas alianças. Beijei o anel de nosso compromisso. Respirei fundo e fechei os olhos por um instante.

            Ela havia quebrado com todos os muros. Rompido todas as minhas barreiras. Desde o princípio era mais que uma simples mudança na minha vida. Naquele dia em que nossos olhares se cruzaram por aquelas janelas não tínhamos noção de que nos tornaríamos namorados… e que iríamos além: nos tornaríamos o ar um do outro.

            Já não podia imaginar o que era viver sem ela. Era um sentimento tão simples e tão profundo que me tomava que não caberia explicar em palavras. Apenas a vida dela vida fazia o mundo ser maravilhoso para mim. Eu não precisaria de muitos motivos mais para respirar do que o simples fato de ela continuar respirando.

            Eu podia dizer para todo mundo, poderia gritar ao mundo, se ela preferisse que fosse assim o quanto minha vida era maravilhosa agora que a tinha em meu mundo.

            Abri meus olhos e Bella já não estava mais lá. Não tinha seus olhos lindos para encontrar no caminho dos meus, os olhos mais doces que já havia visto. Suspirei. Ela bateu em minha porta dois segundos depois.

(***)

Encarei a todos, um por um, segurei sua mão embaixo da mesa e então a olhei. Por incrível que pareça, estávamos nervosos. Bella limpou a garganta e pediu a atenção de todos da maneira mais… mais… mais Bella possível. Bateu palmas e disse:

“EI, EI TODO MUNDO! Precisamos falar algo com vocês! Muito sério.” Todos nos olharam e alguns deram uma risadinha.

“É por isso que estamos aqui Bella. Para ouvir o que vocês dois tem a nos dizer.”

“Ótimo!” Eu disse. “Allie, pegue o telefone para nós?”

“Telefone?” Questionou a nanica. Assenti. “Ok!” Logo ela já tinha voltado e me entregado o aparelho.

“Obrigada. Qual o número Monstrenga?” Ela me disse enquanto todos cochichavam sobre o que podia ser que iríamos falar. Disquei e entreguei para ela que tinha os olhos tão brilhantes quanto cristal.

“Oi pai!” Disse ela e todos a fitaram mais curiosos ainda. “Eu tenho uma novidade! Espere um segundo, vou por no Viva-Voz… Ok! Diga oi a todos pai!”

“Bem… oi!” O general falou do outro lado.

“Oi!” Todos responderam rindo.

“Olá Charlie, como vai?” Perguntei quando se acalmaram.

“Vou bem garoto, vou bem.”

“General, eu e Edward vamos dar uma notícia a todos, então está me ouvindo bem?”

“Isabella! Por favor, não vá me dizer que você está grávida de verdade dessa vez!”

“PAI!” Eu gargalhei alto e todos se calaram com a dúvida de meu sogro.

“Não é isso Charlie, pode ficar tranqüilo.” Avisei.

“Pois bem, todos preparados?” Bella anunciou e nos mandaram prosseguir. “Perfeito. Edward?” Sorri para ela.

“Bem, durante essa viagem que tivemos de férias, muitas coisas aconteceram. E o balanço geral foi algo divertido. Mas para mim e Bella foi mais que divertido, foi especial. Portanto nós decidimos, ou melhor, eu quero pedir ao General Swan algo que para mim é muito importante.”

“Diga garoto! Está nos deixando nervosos.” Disse ele do outro lado da linha. Sorri para todos e olhei para Bella.

“Eu gostaria de pedir…” A campanhinha ecoou pela sala de jantar me assustando e me fazendo perder o foco. “Só um minuto Charlie.” Fiquei irritado e me levantei para ver quem era e despachar de uma vez.

“Quem será?” Indagou minha mãe.

“E isso lá são horas de chegar à casa dos outros sem avisar?” Rose rosnou.

“Deixe meu filho, deixe que eu atendo. Continue o que estava fazendo.” Carlisle me parou.

“Não, pai. Vou lhe aguardar.” Ele sorriu e saiu. “Charlie só um minuto que temos um visitante surpresa, já continuo, assim que meu pai voltar.” Avisei. Entreguei o telefone a Bella que tirou do viva-voz e começou a conversar sobre a desconfiança sobre uma gravidez.

“Edward, meu filho, venha aqui.” Meu pai chamou. Seu tom sério continha uma ponta de preocupação. “Agora.” Agravada com sua última palavra. Olhei a todos e fui até ele. Minha mãe me seguiu.

Ao me deparar com a pessoa na porta meu corpo congelou. O homem em sua farda verde militar, de postura rígida e olhos pequenos portava um envelope. Meu olhar oscilou entre meu pai e o soldado. Reynolds era seu nome.

“Edward Anthony Cullen?” Perguntou.

“Sim.”

“Desculpe a hora, mas houve um atraso nos horários. Isso é para o Senhor. Por favor, assine aqui.” Entregou-me o envelope e uma prancheta com diversas assinaturas, faltava apenas a minha naquela folha. Não quis pegar em nada. Eu sabia o que viria. E não podia estar acontecendo comigo.

“Edward… pegue.” Carlisle disse e eu o fiz automaticamente. Assinei a lista e o Soldado Reynolds se despediu. Meu coração parecia não bater. Olhei o envelope timbrado com os símbolos dos Estados Unidos.

“Quem era, Edward? Charlie está impaciente no telefone!” Bella chegou correndo e sorrindo na sala quando levantei meus olhos para ela. “O que houve?” Minha visão estava turva. “O que é isto?” Eu estava em choque.

Narração: Bella Swan.

Evanescence - My Immortal

“O que é isto?” Queria saber. O silêncio diante a porta era ensurdecedor. Edward parecia congelado, preso em seu corpo. Atrás dele o som de pneus rolando pelo chão se despedia da casa. Corri até a porta e vi o Jeep imponente com sua pintura militar sumindo na ruela que ligava a casa até a cidade. Meu coração pulou perdendo uma batida.

Não podia raciocinar naquele instante. Nada estava certo. Tudo pertencia a lugar algum. Me sentia estranha revivendo cenas do passado. Um carro do exército vindo a casa dos Cullen não era… não… não era real! Segurei-me na porta para não ceder. Respirei fundo e não quis pensar em nada. Me virei para Edward.

Em seus joelhos, de costas para mim. Não havia mais alegria. Havia derrota. Ele chorava baixo, se contendo. Corri e peguei o papel largado de lado no chão. Não precisei mais que a primeira linha e algumas palavras soltas pela folha para entender que tudo… tudo estava se repetindo.

            Cedi à antiga dor e amargura, deixando lágrimas que feriam meus olhos saírem. Cai em meus joelhos, assim como ele. O telefone que ainda tinha meu pai na linha rolando pelo chão.

            “Não. Você não.” Pedi em uma súplica a Deus. Ele ergueu os olhos para mim.

            “Me desculpe.” Balancei a cabeça. “Bella! Eu não…” Não conseguia respirar. Queria dizer que ele não iria. Que eu não deixaria que o levassem, mas era incapaz. Só conseguia lhe olhar e pensar que era mais um pesadelo em que estava presa. Ele segurou em meu rosto. 

“Respire.” Neguei. Não queria respirar. Queria afundar. “Eu vou voltar.” Me abraçou forte.

“Não.” O abracei, não querendo o perder.

            Narração: Charlie Swan.

            Tudo que eu podia ouvir era o som de lágrimas. Esme ao fundo sendo acalmada por Carlisle, e minha filha… sofrendo. Chorando da mesma forma que a ouvi chorar apenas uma vez na vida. Tive medo do que estava por vir.

            Não sabia o que se passava do outro lado. Não entendia. Ouvi as perguntas aflitas de Bella e então seu desespero. Gritava para ver se conseguia que me ouvissem, mas era em vão. Fora esquecido na linha sem ter noção do que acontecia. Esme gritou que não iria perder o filho. Carlisle a pedia calma. Alice, se não me engano, pedia que alguém se levantasse e afirmava que tudo ficaria bem, repetidamente até a voz engasgada de Bella se sobrepor a tudo e todos.

            “Nada ficará bem. NADA! Isso é guerra! As pessoas se machucam e as pessoas morrem Alice! Nada, nunca fica bem em uma guerra.” Bells era furiosa.

            Então eu soube o que acontecia em Forks. Soube pelas lágrimas e gritos de minha filha o medo que ela sentia de perder, mais uma vez, uma pessoa que a amava tanto quanto ela amava. E não acreditava em como aquilo podia estar acontecendo com ela novamente. Acontecia conosco, pois hoje eu via e admitia o quanto ele, Edward, significava para minha menina. Assim como Joshua, Edward a amava. E eu o amava como um filho por isso.

            Desliguei o telefone e disquei para o celular de Carlisle querendo uma confirmação. Ele atendeu no segundo toque.

            “Charlie…” Disse ele.

            “O que está havendo?”

            “Edward foi convocado para servir…” A voz de meu amigo estava engasgada. Ele sempre seria o braço forte na família. Ninguém poderia o ver ruir. Sabia que era o que ele sentia naquele momento. “Me diga, me diga que há algo para ser feito!” Eu desejava poder dizer que ele não iria. Mas não tinha esse poder em minhas mãos.

            “Carlisle, eu… eu…”

            “Não faça isso Charlie! Há de ter algo que o impeça de ir!   Eu te peço meu amigo! Por… por Bella.” O que faltava para me despedaçar. Não havia nada que eu pudesse fazer para manter isso longe de Bella.

            “Meu Deus, eu me odeio por isso, mas não é de minha alçada.” Ele desligou o telefone.

            Tinha minha parcela de culpa, sabia que tinha. Quando fui um covarde e recusei-me montar tropas para mais uma missão no Oriente e negociei a troca justamente com a Base Militar da Península Olimpyc.

            Me sentia no mesmo papel de anos atrás, mas agora eu não tinha como reverter a situação. E por Deus, eu queria.

            Narração: Bella Swan.

Birdy - Skinny Love

            Quando abri meus olhos só vi o escuro. Me atormentando e me cobrindo. Foi inevitável deixar a lágrima correr para o travesseiro quando lembrei. Uma lágrima solitária e silenciosa. Tentei acalmar meus pensamentos. Tentei pensar que talvez meu pai pudesse dar um jeito. Inventaria o que fosse. Edward precisava se apresentar na tarde do dia seguinte. Isso me desesperava e me deixava fria.

            Minha cabeça pesou quando sentei-me a beira da cama. Ao meu lado Edward dormia, encolhido em posição fetal, me lembrava uma criança desprotegida. E não passávamos disso, éramos crianças. Passei as mãos pelo rosto e não tive vontade nenhuma de me levantar. O relógio digital apontava que eram 4:39 da madrugada.

            Fiquei perdida em pensamentos e lembranças sobre nós dois. Era triste pensar que todo aquele pesadelo estava se repetindo em minha vida. Joshua partiu e não voltou. Não voltou… Como não pensar que o mesmo aconteceria com meu Edward? Como encontrar a razão naquele turbilhão de sentimentos atormentadores? Como não chorar?

            “Como eu vou viver sem você?” Me perguntei empurrando o choro garganta abaixo. Respirei fundo e me levantei. Fui até meu quarto e peguei o caderno em que escrevera a nota ao chegar a Forks duas noites antes e a li. Tudo em mim era quieto agora. Estava caindo e com um medo absurdo de que dessa vez eu realmente atingiria o chão e dali não conseguiria me levantar. 

. No escuro, Edward estava sentado de costas para a porta, quando voltei. Fitando o vazio do escuro da noite. Mudo. Não tínhamos trocado uma palavra depois que conseguimos nos levantar do chão. Juntos.

Naquele momento ele me abraçou e me ergueu, pegou em minha mão e me trouxe para o quarto, onde com os olhos vermelhos e pesados de água beijou-me, deu-me a mesma camiseta que usei na noite em que cheguei e nos levou até a cama e ficamos abraçados até dormirmos entre soluços e lágrimas.

Fui até ele e sentei ao seu lado, pegando em sua mão, enlaçando-as firmes. Não disse nada. Sentia que se falasse algo a mais se quebraria. E ficamos por horas ali, sentados e olhando para o nada até as lágrimas começarem a ser mais freqüentes e menos silenciosas.

Ele segurou com delicadeza em meu queixo e me fez lhe fitar. Secou meu pranto e colocou o indicador em meus lábios.

“Shhhhh.” Ele sussurrou. “Eu estou aqui.” Respirei o mais fundo que pude.

“Por quanto tempo mais?”

            (***)

Acordar foi muito mais difícil do que dormir, e quando o fiz, sentia a fúria rolando solta em minhas veias. Não iria ficar chorando, nem me lamentando sobre como o destino era cruel comigo. Reclamar então? Não, nem pensar.

Eu iria aproveitar. Enquanto a distância física não se tornava real, e a dor maior ainda, estaria ao seu lado. Ele teria que ir a base da Península Olimpyc durante a tarde. Iria junto e entraria lá. Sentaria-me perto de todos os soldados recém convocados, certamente o General Churchill tentaria me tirar dali, mas eu ainda era a garotinha de Charlie Swan. Ele não me obrigaria a sair.

E depois voltaríamos para casa, ficaríamos com nossa família, jantaríamos juntos, faríamos memórias fortes e, de maneira bem singular, o daríamos forças para lutar. Não por seu país, não por generais, não por território, nem mesmo para cumprir com a missão o mais rápido possível. A força seria para lutar por sua vida para que pudesse voltar para casa.

(***)

A base Militar da Península estava movimentada quando chegamos. Garotos e soldados chegavam e se apresentavam com a carta de convocação em mãos. A de Edward fui eu quem entreguei.

“Apenas ele pode entrar.” Disse o capitão.

“Não.” Desafiei.

“Não o que mocinha? Apenas ele pode entrar.”

“Eu disse que não. Eu vou entrar junto, não há nada que me impeça.” Olhei para os lados. “Nenhuma placa de aviso, muito menos citação alguma nesse papel de merda que vocês mandaram.”

“Garota, você está passando dos limites aqui.”

“Bella… espere aqui, isso já é difícil o bastante para nós.” Edward pediu. Sorri para ele.

“Não! Eu vou entrar.” Voltei para o capitão. “Estou passando dos limites? Chame então seu General. Quero falar com ele.”

“Nem pensar!”

“Ok! Vou ligar para meu pai.”

“E quem é seu pai, posso saber? O governador do Estado?”

“Não, ele não é o governador. Ele é o General Charlie Swan. O cara que trouxe essa base para cá, ajudou a construí-la e a torná-la sólida e que, certamente, vai fazer você perder seu posto se não me deixar entrar junto com ele.” O homem ficou mudo e me fuzilou com os olhos. Tirou o rádio da cintura. Ali ele falou com General Churchill sobre a filha de Charlie Swan. Uma risada curta e chiada no rádio veio junto de um resmungo. Eu previa, disse ele. Então me permitiram entrar.

            Meu coração batia forte e irritado. Queria gritar com aquele idiota escroto que tentava arrancar de mim o meu amor. Edward tinha sido encaminhado para alguma fila. Eu iria até ele em breve, antes precisava fazer o que eu deveria fazer. Marchei assim como soldados de honra faziam. Firme, forte e com a coluna ereta, meus passos me levavam até a cara rabugenta do General.

            “Então você veio.” Disse. “Como vai seu pai?”

            “Como se não soubesse.” Cruzei os braços e cheguei perto. “Por que você não retira essa convocação estúpida e o deixa ir para casa?”

            “Não posso. Isso acabaria com a minha reputação perante os superiores.”

            “Reputação? Quem se importa com reputação quando se trata de vidas?!”

            “Garota, tenho muita consideração por seu pai, mas não abuse de minha paciência ou…”

            “Ou o que?” Peitei. “Vai me dedurar para ele? Me dar um castigo? Me expulsar daqui? Não há nada que possa fazer que vai me machucar mais do que ver outra pessoa que eu amo ir para essa Guerra maldita que vocês inventaram… ir e quem sabe não voltar, como meu irmão!” Ele cruzou os braços e me fitou frio. “Por que Edward Cullen? O senhor sabia, General. Sabia que ele é meu namorado.”

            “Veja, ele se alistou…”

            “Assim como todos os garotos tem de fazer.”

            “E não cumpriu serviço, então é um reservista! Na época foi um acordo entre a base e Carlisle. Ele não queria os garotos aqui, mas veja todos tem um enorme potencial para carreira militar! Porém, seu namoradinho é o modelo oficial! Apenas escolhi um deles. Forte e leve… um rosto carismático e é teimoso. Ele deve se mover rápido. Você sabe que ele tem a cara do novo modelo do exército americano. Exatamente como seu irmão tinha!”

            “MALDITO!” Sem pensar voei para cima dele e em vão tentei lhe socar o peito. Segurou-me pelos punhos.

            “Ei, ei, ei… calminha ai garota!”

            “Você sabe que perdi uma das pessoas que mais amava na vida! Eu e Charlie! Sabe como isso nos afetou! Joshua era mais que meu irmão! Era meu único amigo! Assim como Edward é agora! Você não pode fazer isso com minha família!”

            “Me poupe de drama e escândalos em minha base. Aqui você não passa de uma pirralha mimada.”

            “Bom, até onde sei, meu pai ainda é seu superior.”

            “Tão General quanto eu.”

            “Não, você é um General e ele General de Exército. Você sabe a diferença.”

            “Sim eu sei. E é por essa diferença que estou aqui montando minhas tropas! Quem pensa que conseguiu essa missão para mim pequena Isabella? Seu querido General de Exército, Charlie Swan. Seu pai. Feliz agora?”

            Pequenos detalhes sempre nos escapam em conversas como “eu não quero mais vidas perdidas em minhas mãos”, “vou dar um jeito, não vou mandar minhas tropas” ou “consegui transferir a missão para outra base”. Todas, palavras de meu pai. Nunca entramos a fundo no assunto, falar em guerra nos machucava.

            Porém, de uma coisa estava certa: por mais que tivesse sido Charlie a levar aquela missão para a Base de Forks, a culpa não era dele.

            “Pois bem, ele ainda é meu pai. Não o culparei. Só quero que você remova Edward disso.”

            “Quando acabar, prometo que o nome dele vai passar a constar na lista de alistados que não servem para as Forças armadas. Ele me dará um bom atirador.” Senti gosto de sangue em minha boca. Estava furiosa.

            “Quando acabar, ele pode estar morto.” Sibilei.

            “Se ele morrer, vai me decepcionar.”

            “O QUE?!” Ele ignorou minha pergunta.

            “Agora é sério menina. Te permito ficar dentro dessa base com seu namoradinho, mas não grite comigo em meu território. Não me importa que Charlie seja seu pai, não vou perder meu sono a noite por mandar te prender por desacato. Seu pai nem sequer se importa com esse tal Edward… se ele se importasse não teria me dado a missão.” Respirei fundo.

            “Ele se importa mais do que você pensa.” Bufei e fui ao encontro de Edward.

            Seriam poucos dias até ele partir. Como eu imaginava, meu pai confirmou que seriam dois ou três dias no máximo. Quando liguei para ele da base, vi que se sentia culpado e torturado, mas não o culpava, pelo contrário. Assim como eu, ele perdera uma das pessoas mais importantes de sua vida. Ele não queria que mais famílias sentissem a dor que era aquela perda. Eu o entendia e acreditava em suas palavras. Meu pai nunca imaginou que Edward seria chamado.

Lhe pedi que interferisse. Pedi que parasse o General. Expliquei que o homem estava maluco! Chorei e implorei, porém ele não podia. Mesmo sendo superior hierarquicamente do que Churchill, aquela não era sua base. Suas mãos estavam atadas.

Quando Edward foi dispensado, já à noite, ele estava em completo silêncio. Já havia uma resposta de quando as tropas partiriam. Fomos até o carro de mãos dadas. Silenciosamente quebrados. Podia sentir meu coração sendo cortado em um milhão de pedaços. Sentia Edward sendo partido ao meio. Já podia sentir a distância chegando e – inevitavelmente – o sofrimento emergindo de um canto escuro de nossa alma.

Entramos no carro, sentamos e olhamos para os novos (e velhos) soldados andando ao redor. Tinham garotos novos como Edward, esses não eram muitos, e os veteranos, homens jovens e velhos, que já trajavam seus uniformes militares e eram dispensados para ficarem com suas famílias.

“Com mais de um milhão de soldados servindo o governo, eles tinham que chamar mais um? Ele tinha que chamar logo você?”

“Bella, meu amor?” Ele não olhou para mim ao chamar por minha atenção.

“Sim?”

“Só temos amanhã.”

Continua…



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Notas finais do capítulo

N/A: Bem, eu não tenho notas... leiam ai a da Mari (: E sigam o conselho dela: COMENTEM!
Beijo, Grasi.

N/B: Vocês me conhecem não é mesmo?! Como a Grasi sempre diz, sou uma pedra de gelo no asfalto quente... Creio que dizer que estou corando loucamente é chover no molhado, não é mesmo?! Pois bem... Vou chover no molhado! Estou morrendo de chorar e sinto meu coração apertadinho pelo Edward e pela Bella! Confesso que há uns bons meses a Grasi já tinha me contado que isso iria acontecer... de certa forma, eu já tinha uma vaga idéia do fim da história... Mas porra! Nem nos meus piores sonhos eu imaginava que seria assim... triste, intenso... doloroso! É certo que eu já devia esperar por isso né?! Afinal de contas, a Grasi é a Grasi e nunca deixa por menos... mas eu esperava mesmo que esse rumo da história mudasse =/ Enfim... Sei que estou andando em direções divergentes...quanto mais capítulos para saber o que vai acontecer com eles, mais rápido o fim chega... Matamos nossa curiosidade, mas chegamos ao fim dessa história... e devo dizer: ESSA VIDA É MUITO INJUSTA! Da mesma forma que é injusto o Edward ser convocado, é injusto essa história acabar... Já me vejo perdida, sem ansiar por capítulos novos para betar, sem me pegar durante os dias pensando em como a Grasi vai conduzir a história... Sem ter a Laila tentando de toda maneira tirar alguma informação sobre o capítulo! Hahahahahahaha Ahhhhh merda! Cá estou eu chorando de soluçar, agora! Preciso aprender a controlar minhas emoções, porra! Assim não dá! hahaha Bom gente, é isso... É com o coração apertadinho que termino esse (redação de Enem) comentário... E peço encarecidamente que comentem! Dêem suas opiniões, digam o que esperam da história... Enfim gente! Comentem muito e aguardem pelos próximos capítulos... Como sempre, vocês não vão se decepcionar! ;)


OBS: Se você acha que a Grasi será uma autora sádica e matará o Edward, digite 1. Agora, se você acha que a Grasi será uma autora boazinha e trará o Edward de volta Vivinho da Silva, mais delícia plena do que nunca, digite 2. hahahahahahahahaha