...“Que lugar é esse?” Perguntei maravilhada. Tudo estava perfeitamente decorado, podia ver as luzes incandescentes no teto, mas estavam apagadas, por todo o canto havia pequenas velas acesas dentro de pequenos recipientes de vidro. Pétalas de rosas espalhadas por todos os lados...

 

A lareira estalava a madeira queimando. Uma música suave invadia o lugar e uma cortina branca fina separava o ambiente em dois. A brisa balançava lentamente o pano. Era uma visão surreal. Estava nada mais nada menos do que perfeito. Dentro do segundo ambiente não havia luz, o pouco que se via era devido a luz baixa das velas que iluminavam o local em que estávamos.

 

“Eu vinha aqui quando era criança brincar… Pedi para Carslile comprar para mim ano passado... Estava abandonado... Aqui é o meu refúgio. Nunca trouxe ninguém aqui antes. Nem meus irmãos vem aqui. Você é a primeira Bella, você é a única.”

Nisso ele fechou a porta e pegou em minha mão me puxando para ele. Não tive como evitar o sorriso que surgiu nos cantos de meus lábios. Só de olhar para ele eu já estava perdendo o chão. Ele me pegou em um aperto forte selando nossos lábios e pedindo passagem para a sua língua. Eu me deixei levar. Onde quer que ele quisesse me levar eu iria. Nossas bocas dançavam desejosas, buscando uma à outra com vontade. Cada vez juntávamos nossos corpos mais e mais, até o instante em que ele me colocou contra a parede abriu meus braços e os segurou com força, beijando meu pescoço, de cima a baixo, dando leves mordidas em minha carne, me fazendo ficar mais alucinada com ele. Minha respiração começou a pesar. Eu estava já entregue em suas mãos. Cerrei meus olhos e aproveitei a sensação que seus lábios em minha pele me despertavam.

Seu corpo estava junto ao meu, me pressando contra a parede. Podia sentir cada músculo de Edward em mim, e seu corpo tremendo levemente. Ele fez o circuito de mordidas repetidas vezes. Mas eu queria seus lábios. Como se conseguisse ler minha mente, o toque de rápido sua boca macia em meus lábios me fez abrir os olhos repentinamente, encontrando seu olhar fixo ao meu. Soltou meus braços e agarrou minha cintura, fazendo meu corpo se curvar para trás. Eu não resisti agarrei sua cabeça com minhas mãos e o beijei loucamente uma vez mais.

O toque de seus cabelos entre meus dedos me fazia pensar em como ele era perfeito. Cada parte de seu corpo era correta para mim. Bom pelo menos as que eu conhecia já. Nossas bocas brigavam, doentes uma pela outra. Mordi seu lábio e virei sua cabeça beijando desde sua orelha até a sua clavícula por debaixo do tecido de sua camisa. Ele gemeu. E logo depois riu sonoramente. Eu continuei o beijando no pescoço. Ele realmente tremia.

 

“Bella… Uhm… isso era para… ser um… jantar. Não vamos começar pela… sobremesa!” Eu não acreditei no que meus ouvidos tinham acabado de escutar. Eu estava pouco me importando para a comida. O que eu queria era mesmo ir direto para a sobremesa. Pisquei algumas vezes tentado assimilar a informação. Endireitei meu corpo e declarei para o meu Ediota, sem pensar duas vezes.

 

“Sobremesa? Qual será o prato principal?” Ele riu mais alto ainda. Eu nem pensei na malícia que conferi à frase.

 

“HAHAHA Isabella Swan, você me surpreende!” Eu corei. Não estava me reconhecendo. “Você fica a mulher mais charmosa desse mundo quando fica com vergonha!”

 

“Como você pode dizer isso com tanta certeza? Já conheceu todas?”

 

“Todas não… Mas eu conheci você, isso me basta para ter certeza!”

 

“Como você pode ser tão perfeito?”

 

“Não. Eu não sou perfeito. Você não conhece tantas pessoas assim para afirmar.”

 

“Pois faço de suas palavras as minhas, Edward… eu conheço você, e isso me basta.”

 

“Nossa! Você me deixa tonto sabia?” Nossos corpos ainda estavam colados e falávamos a centímetros de distância.

 

“Idem meu bem, idem.” Falei, enquanto mexia levemente em seus cabelos.

 

“Vamos ao jantar então?” Assenti com a cabeça.

 

Mais conversamos do que jantamos. Eu adorava as músicas que ele tinha escolhido para o encontro. Conferiam ao lugar mais autenticidade e calor. Ele me ofereceu bebida. E disse que a única vez que tinha bebido na minha vida tinha sido a meses atrás. Mas não quis terminar, não queria falar na minha tentativa de suicídio. Não naquele dia.

Aceitei uma taça de vinho, ele disse que me ajudaria a ficar quente já que estava frio no meio da floresta. Depois de algum tempo nos sentamos no chão em frente ao fogo. Os olhos do meu Edward brilhavam. Eu tinha certeza que os meus também cintilavam, maravilhada com o clima em que estávamos e com a beleza do homem sentado a minha frente.

 

Your Body is a Wonderland.

http://www.youtube.com/watch?v=DebypnMTRYc

 

“Você é linda Bella.” Ele declarou em voz alta, acariciando meu rosto com a ponta dos dedos, em meio a nossa troca de olhares, que gritavam a palavra desejo. Eu corei.

 

“Você é lindo Edward.”

 

Ele se aproximou de mim me beijando de leve o pescoço, indo para a minha nuca. Tirou meus cabelos para o lado e suspirou contra minha pele. Seu hálito me fez tremer de espectaviva. Eu tinha uma sensação no fundo de minha barriga, que me fazia querer arracar as roupas dele. Senti ele desaboatoando o primeiro botão em minhas costas e passando a ponta de seu nariz em minha pele delicadamente. Um toque sutil, mas me fez ficar completamente quente. Abriu mais alguns botões e desceu os ombros de meu vestido deixando minha pele a mostra. Me beijou de um ombro a outro. E contra minha pele arrepiada ele me perguntou com a voz rouca e sedutora.

 

“Você quer isso mesmo?”

 

“Desde o primeiro momento em que te vi!” Não hesitei em minha resposta.

 

Meu coração saltou no peito. Batendo mais forte do que nunca. Ele se colocou de joelhos em minha frente. E me beijou calmamente. Ele era realmente diferente. Podia não ter conhecido nenhum homem em minha vida. Mas eu estava certa de que não havia nenhum outro homem igual a ele no universo. Me ajeitei em sua frente para o beijo ficar mais fácil, ambos estávamos de joelho no chão, entregues ao momento. Entregues um ao outro. Com habilidade desceu mais ainda meu vestido deixando o meu sutiã aparecendo. Eu comecei a desabotoar sua camisa deixando seu peitoral a mostra. Passei minhas mãos por seu corpo mandado aquele monte de pano para o chão. Eu sorria para ele. Ele tinha o seu melhor sorriso nos lábios, o que me deixava sem ar às vezes. Ele voltou aos meus lábios, com muito mais vontade e dedicação. Nos beijamos com desejo e certeza do que queríamos, eu já estava totalmente excitada. Chocamos nossos corpos com força e caímos deitados no tapete. Edward ficou em cima de mim me fitando por alguns segundos. Ele arfava. Suas mãos eram tremulas. Ele forçou me vestido para baixo com as mãos, e retirando pelas minhas pernas, me deixando semi nua.

Logo me concentrei em abrir a sua calça. Mas ele me deteve com um beijo em meu seio seguido de uma leve mordida que me fez gemer baixinho. Ele me apertou mais ainda contra o chão e pude sentir nitidamente toda a excitação de Edward pela calça. Ele passava as mãos pelo meu corpo, deixando um rastro de fogo onde quer que ele tocasse. Eu quis tocá-lo de todas as maneiras. Naquele momento sem sua interrupção, decidida, coloquei minhas mãos em sua calça e a abri. Ele levantou seu corpo e a tirou por completo. O meu Ediota usava uma cueca boxer branca de uma malha fina. Eu olhei para ele completamente abobalhada. Era… uhm… grande. Ele ergueu meu rosto para olhar para ele, me descobri mais quente ainda. Me beijou.

Como seus beijos eram bons! Me deliciei em seu corpo, me perdi em suas mãos. Ele deixou meus lábios e começou a beijar todo o meu corpo. Se deitou em cima de mim empurrando meus braços para cima da cabeça.

 

Beijou em todos os cantos possíveis. Beijou meus seios. Abriu meu sutiã o jogando para qualquer lado. Mordeu meus mamilos e os chupou com ferocidade. Eu vi o céu. Desceu para minha barriga, me despertando arrepios e curiosidade do que viria a seguir. Lambeu levemente alguns pontos de meu ventre me fazendo ver estrelas. A cada segundo descia mais e mais. Até o instante que hesitou na base de minha calcinha. Emitiu um riso baixo e pulou para as minhas coxas, me levando a loucura. Quando chegou aos meus pés, retirou os sapatos que ainda calçava. E recomeçou o percurso de beijos, agora muito mais voraz. No instante em que chegou as minhas coxas, separou mais minhas pernas. Meu coração parou de bater por um segundo de tamanha ansiedade. Ele mordeu com vontade minha carne me fazendo gemer alto. E assim foi subindo até minha virilha. Olhou para mim em dúvida e eu só consegui mexer minha cabeça em um sinal de confirmação. Continue. Sempre. Continue Edward. Eu não conseguia emitir qualquer som a não ser gemidos. Meu sexo já estava completamente molhado, minha calcinha devia estar em um estado deplorável.

 

Ele abaixou minha lingerie, até tira-la completamente e beijou o meu sexo. Sugando com vontade e me fazendo delirar. Eu não agüentava mais de tanto prazer. Eu o queria logo dentro de mim. Enquanto ele continuava aquela massagem em minha intimidade com sua língua. Comecei a sentir espasmos em meu corpo.

 

“Edward…uhm” Eu estava de olhos bem fechados, sentindo toda a violência daquelas sensações. Ele parou de me chupar e beijou o fundo me minha barriga, bem onde aquela sensação de vazio ainda permanecia. Um calafrio percorreu meu corpo, mas eu transpirava com o calor. Se afastou de mim e me pegou em seus braços, senti meu corpo ficar suspenso e roçar em um pano fino. A cortina.

Ainda de olhos fechados me vi sendo colocada em uma cama delicadamente.

 

“Abra os olhos.” Ele pediu. Eu obedeci. “Eu quero olhar em seus olhos quando estiver dentro de você.” Lhe sorri. O grande momento havia chego. Ele se colocou em cima de mim, meu corpo gritava de desejo, meu sexo estava em chamas. Eu abri mais minhas pernas para receber o meu Edward. Para receber o meu amor. Me beijou rapidamente e percebi que ele já estava sem sua cueca. Senti seu membro tocar minha pele e não agüentei.

 

“Edward, por favor!” Minha voz saia em um sussurro rouco. Já não suportaria mais nenhum segundo sem ele me completando.

 

“Você realmente quer isso Bella?”

 

“Muito.” Foi o que bastou.

 

Devagar e com cuidado pude o sentir entrando em mim. Meus nervos ficaram totalmente relaxados. Nos olhávamos firmes nos olhos. Vendo todo o desejo e sentimento que tínhamos um pelo outro ser refletido através do brilho que emanávamos no olhar.

Ele chegou foi até o fim dentro de mim. A sensação de vazio se foi. E soube, que tudo, exatamente tudo, nele tinha sido feito para se encaixar perfeitamente em mim. Eu sorria entre sussurros e gemidos. Ele estocava devagar e fundo. Minha pele estava toda arrepiada. Eu sentia levemente a dor, eu estava anestesiada de prazer. E conforme ele se mexia dentro de mim, eu tinha mais e mais prazer.

Ele estava em cada pêlo de meu corpo. Cada movimento que eu fazia, era ele quem me conduzia naquela dança. Ele era a minha pele, meu cérebro, meu coração. Eu o sentia em cada terminação nervosa que existia em mim. Rolamos pela cama nos pegando e nos agarrando com vontade. Eu era toda dele, ele todo meu.

 

“Mais… Fooorte… Edward.” O pedi e ele me atendeu.

 

Ele agora entrava forte e rápido em mim. Me fazendo não saber nem mais meu nome. A sensação de ter Edward dentro de mim era maravilhosa. Eu o queria mais a cada momento. Ele lambia meus lábios e mordia minha pele. Eu o atiçava a ir mais fundo mexendo meus quadris no mesmo ritmo em que ele se movia. Me agarrei em seus cabelos e o puxei para mim, deixando nossos rostos a milímetros de distância. Seus gemidos de prazer, eram música aos meus ouvidos. Gostava de sentir seu hálito quente em meu rosto e decifrar suas expressões de prazer. Nós simplesmente nos olhávamos. Ele ia cada vez mais rápido e eu cruzei minhas pernas em cima de seu corpo. Naquele vai e vem insano de nossos corpos podia sentir novamente os espasmos em meu corpo. E sabia que atingiria o ápice de nosso momento.

 

“AH EDWARD!” Eu gritei.

 

“Uhm… Bella. Ah, aahh… Continua fazendo isso! Chama mais meu nome!”

 

“Ah… ahhhh… Edwaa…rd… Eu vou… Uhm” Gemidos, sussurros, suspiros de todos os lados. Era a única coisa que meus ouvidos processavam além de Edward em mim.

 

“Uhuum… Sim… ahhh… Bella… só… sinta…Uhmm…”

 

“Ahhh!”. Gememos baixo no mesmo instante.

Senti algo explodir dentro de mim, milhões de sensações alucinantes atingiram meu corpo. Não sabia se estava ainda na cama ou se estava deitada em uma nuvem. Eu fiquei mole nos braços de Edward. Ele ainda estava dentro de mim. Senti seu liquido em mim. Abri meus olhos. Não me lembrava de ter os fechado. Estava escuro. Os olhos verdes de Edward fixos em meu rosto. Meu corpo estava anestesiado. Ele me levara aos céus. Eu sorri para ele. Eu sorri para o meu amor. Ele encostou sua cabeça no meu ombro com a respiração pesada. Estávamos suados e quentes. Meu coração entrava em um ritmo mais compassado. Seu cheiro me fazia lembrar que ele era real. Que era a minha realidade. Ele respirou fundo na base de meu pescoço e saiu de cima de mim, me puxando em um abraço. Estávamos um de frente para o outro. Nos olhando. Não haviam palavras a serem ditas. Ficamos por vários minutos assim, parados, nos estabilizando. A eletrecidade era quase tangível ao nosso redor.

 

“Você é minha Bella.” Ele sussurrou depois de um longo tempo.

 

“Você é meu Edward.” E nos perdemos mais uma vez em nossos beijos.

 

Narração: Edward Cullen

 

Naquela tarde eu estava tenso. Primeiro porque levaria Bella jantar. Não em um simples restaurante. Nem de longe era isso. Eu a levaria no meu lugar. No meu refúgio. E segundo porque a sombra de Jacob estava me rondando. Eu não gostava de ficar assim com meu amigo. Mas era demais pra mim ele ser tão desonesto. Aquele epsódio com Jane foi só a gota de água que fez o copo transbordar. Sempre o via fazendo chantagens, não pagando algumas contas, tirando dinheiro do pai para fazer festa alegando que tinha algo da escola para fazer, ele tinha um bom coração, mas ainda assim era um sacana com as pessoas ao seu redor. Minha monstrenga tinha me pedido para contar a hitória. Eu não pude negar. Tinha lhe prometido que quando ela quisesse saber eu a contaria.

 

“Agora que você já sabe um pouco sobre Jacob Black...” Disse encerrando o assunto. “Você pode ir tomar um banho para um encontro que a senhorita tem hoje a noite... Sabe... dizem que o cara que você vai sair hoje é realmente lindo” Falei fazendo uma cara de galã.

 

“Rá rá rá, e o pai da humildade também!” Ela riu da minha cara, fazendo ceninha e se levantando de onde estava. “Eu vou.” Saiu andando. “Mas eu volto” Falou quando se virou repentinamente para mim. Minha vez de rir.

 

“Assim espero Monstrenga!” Ela piscou e me atirou um beijo. Ah Isabella hoje é A noite! Não consegui deixar de pensar. Assim que ela subiu, pensei por onde começar. Eram 16h27min. Ainda tinha tempo para ajeitar tudo. Lhe escrevi um bilhete. Tentando achar as melhores palavras.

 

“Bella.

Eu saí, fui resolver os últimos detalhes de nosso encontro.
Eu volto às 20:00.
Qualquer coisa é só me ligar.
Se prepare.

Você é linda.
Já estou com saudade.

Edward”.

 

Acho que em 4 horas eu conseguiria arrumar tudo da melhor maneira possível e ela teria tempo para se preparar.  E ficar mais linda do que era. Subi as escadas e depositei o bilhete na nossa cama. Sim, na nossa cama. Já não conseguia pensar nela sem Bella. Peguei uma camisa azul, um jeans escuro que Alice tinha me comprado há alguns meses que nunca tinha usado, uma cueca branca e duas toalhas de banho. Peguei os sapatos e coloquei tudo dentro da sacola. Teria que me me ajeitar na cabana. Queria deixar Bella sozinha para que refletisse sobre o que ela queria do encontro. Sua reação ao convite, me despertou mais desejo do que já sentia. Mas ainda tinha minhas dúvidas se não era muito cedo para ela. Perder a virgindade não é algo simples para as mulheres. Eu esperaria pelo tempo que fosse. Pelo tempo que ela me pedisse.

Fui ao mercado e comprei tudo que era preciso ali: velas, muitas velas, fósforos e bebida. Passei no melhor restaurante de Forks e encomendei a comida. Infelizmente não teria como cozinhar na cabana. Fui a uma loja de decoração e comprei todos os recepientes que precisava para todas as velas. Também comprei alguma lenha em La Push e levei tudo para a cabana. Seria uma noite fria. Aquele lugar teria que ser quente o suficiente para nós. Tomei meu banho e me vesti lá. A cabana era perto de um penhasco que dava para o mar e o vento quando batia gelava o local. Eu teria que ir atrás de uma coberta para nós. Não me importava de gastar. Era tudo para nós. Afinal Bella é a minha namorada. Eu não mediria esforços por ela. Um homem sabe, no fundo de seu coração quando encontra a mulher de sua vida. Podia ser cedo para afirmar. Mas eu sabia que não era paixão o que sentia por Bella, era algo muito, muito maior. Algo que chamam de amor.

 

Saí desesperado atrás de algo quente para nos cobrir durante a madrugada. Algo me dizia que não sairíamos dali antes de um novo amanhecer. Não iria chegar mais cedo em casa para pegar um edredom, seria deselegante. Corri para a loja de departamentos que estava em seu horário de fechamento. Por sorte cheguei a tempo de me enfiar porta a dentro quando estava fechando. Pedi por um edredom quente e grande, bem grande. A vendedora me atendeu de cara torta.

Eu só queria sair logo dali com um cobertor. Meu tempo estava acabando e eu tinha um monte de coisas a fazer no chalé. A vendedora quase me expulsou de dentro da loja quando lhe paguei. Não peguei nem uma sacola nada, simplesmente, peguei o objeto e joguei no porta malas. Eu estava dando a partida no carro quando lembrei: Flores. Eu precisava de flores, acho que rosas seria uma boa possibilidade. Eu estava esquecido demais. Quem sabe fosse nervosismo. Eu já havia tido outros encontros e tudo mais, mas nenhum eu tinha preparado. Consegui pegar a floricultura em que Esme costumava comprar suas mudas, ainda aberta. Se não fosse seu filho teriam fechado a porta em minha cara. Acabei com o estoque de rosas do local. Pode parecer exagero, mas ali era Forks, não havia mais que duas floriculturas e as variedades eram escassas. Então consegui umas seis dúzias de flores. Já seria de bom tamanho para deixar o ambiente bonito.

Era 18h45min. O restaurante entregaria a comida às 19h00min. Tinha que literalmente voar para La Push. Cheguei às 19h03min. Dois minutos depois meu celular tocou. Era o rapaz que entregaria a comida. Ele não sabia chegar ao local. São todos muito desinformados em Forks. Como não conheciam a cabana do penhasco? Havia muitas lendas sobre o local. Eu não acreditava em nenhuma e adotei o lugar para mim. Não tinha como um lugar tão calmo como aquele ter sido cenário para tragédias como contam as lendas. E se foi já não era mais. Esme tinha a decorado para mim e deixado com a “minha cara” como ela mesmo disse.

O lugar tinha ficado muito aconchegante. Sempre que precisava de um tempo para mim, corria para lá. Meus irmãos sabiam do local, mas nunca os deixei ir lá. Era meu refúgio. E nunca tinha encontrado ninguém digno de ir lá. Até Bella aparecer em minha vida.

Busquei a comida e voltei. Tentei arrumar tudo da melhor maneira. Espalhei pétalas de flores pelo chão. E coloquei as velas posicionadas de uma maneira cautelosa para que não estivessem perto de tecidos ou coisas parecidas. Eu tinha que deixar tudo feito para não perder nenhum momento com a Monstrenga. Tive que correr contra o tempo, mas consegui deixar tudo pronto. Peguei o Volvo e dirigi para Forks, mais uma vez. Tive que parar em um posto para abastecer. O tanque começava a dar sinal de reserva. Também tinha esquecido de por gasolina. Onde eu estava com a minha cabeça? Me questionei sem entender. Cheguei à entrada de carros da mansão era 19h58min. Não sei como consegui fazer tudo e ainda me sobrar 2 minutos. Dei risada com isso. Dei uma olhada para dentro da casa. Estava tudo fechado e a luz da sala acesa, minha monstrenga devia estar ali, me esperando. Ou não. A maioria das mulheres sempre me fez esperar até terminarem de se aprontar. Não me importaria de aguardá-la. Desci do carro e notei que eu tremia levemente as mãos. Era a expectativa que me dominava. Expectativa de que tudo corresse bem naquela noite.

Subi as escadas e hesitei na porta. Respirei fundo e entrei. Quando ergui meus olhos da chave lá estava ela. Mais linda do que nunca! Aquela era a minha Bella mesmo? Linda. Em pé, parada como um boneca, esperando por mim.

Seus cabelos estavam arrumados em um ondulado perfeito. Sua boca parecia feita de veludo com aquele batom. Ela estava levemente corada e seus cílios estavam longos, realçando ainda mais seus olhos cor de chocolate. Ela usava um pequeno brinco de cristal, que lhe dava aquele ar de menina mulher. Mas o que me fez realmente tremer foi a sua roupa. Sensual.

Usava um vestido preto justo até a cintura que marcava seus seios, começando a ser levemente expostos em um decote V mais profundo. Tinha mangas que iam até seus cotovelos em renda preta. A saia do vestido era soltinha, porém, curta. Deixavam suas pernas aparecendo. Eu amava suas pernas. Eram muito sensuais. Ela parecia estar encantada comigo, assim como eu estava com ela.

 

“Nossa!” Esboçamos a mesma reação. Mas não tinha jeito. Ela estava muito mais linda do que o normal. Gostosa mesmo! Ela ficou vermelha novamente. Eu ri. Meus pensamentos já estavam bastante salientes.

 

“Vem, vem minha monstrenga…” Lhe estendi a mão e saímos de casa de mãos dadas.

 

Ela estava quieta a caminho da cabana. Não tinha lhe contado onder iríamos. Parte do charme do encontro sempre achei que é o mistério. Ela me pediu para abrir uma fresta da janela. Estávamos perto da praia e o cheiro da água salgada a fazia sorrir. Pelo visto gostava de praias. Demoramos os exatos 20 minutos para chegarmos à entrada da estrada na floresta. Eu estava me segurando para não tocar nela. Ela me olhava constantemente até que perguntou.

 

“Falta muito Edward?”

 

“Na verdade chegamos…” Virei a direita e ela logo viu a cabana. Ela abriu levemente os lábios e seus olhos brilhavam. Dava para ver pelo pouco de luz que entrava pelos vidros do carro. Imagina quando ela visse como estava por dentro. Estava aliviado que cheguei e o chalé ainda estava com as velas acesas.

 

“Nossa Edward, é lindo!”

 

“Isso porque você não viu por dentro ainda!” Descemos do carro e andamos lado a lado pelo caminho de pedra. Chegamos a porta e abri para ela entrar primeiro. Ela entrou cautelosa, estava em suas costas e não consegui deixar de notar que o vestido atrás também era todo de renda e botões. Sexy… realmente sexy. Por baixo do vestido vi que a sua lingerie era de renda também. É engraçado como esse paninho mexe com a nossa cabeça. Renda é algo muito delicado e elas adoram. Mas tudo que nós queremos é arrancar aquele pano com os dentes.

Era exatamente isso que eu queria fazer com Bella naquele instante.

 

“Que lugar é esse?” Ela parecia extasiada com o local. Eu também estava. As velas oscilavam e a cortina que dividia a pequena sala do quarto balançava suavemente com a brisa que entrava por algum vão de madeira.

 

“Eu vinha aqui quando era criança brincar… Pedi para Carslile comprar para mim ano passado… Aqui é o meu refúgio. Nunca trouxe ninguém aqui antes. Nem meus irmãos vem aqui. Você é a primeira Bella, você é a única.” Ela se virou para mim. Seu rosto era feliz. Não consegui resistir. Agarrei sua mão com força a trazendo para mim. Ela sorriu maliciosa. Peguei em sua cintura com violencia e colei nossas bocas, imediatamente ela deixou que nossas línguas brincassem nervosas. Eu a apertava mais contra meu corpo. Minha cabeça já estava dando voltas. Sentia a excitação crescer em mim. A joguei contra a parede, em um ato inpensado. Segurando firme seus braços erguidos ao lado de seu corpo. Jogando todo o peso do meu em cima dela. Ah como eu a desejava! Só queria senti-la por dentro.

 

Beijei seu pescoço, mordi sua pele. Eu estava perdendo o juízo. Ela parecia estar entregue em minhas mãos, eu sentia suas pernas oscilarem alguns poucos centímetros para baixo. Definitivamente, ela estava cedendo. Na verdade, acho que nunca resistiu. Eu podia sentir seus seios, seu ventre se mexendo insano com a respiração pesada, sentia suas coxas entre as minhas. Era como se não existissem mais as roupas. Eu continuava beijando seu pescoço, mas queria seu gosto. Beijei rapidamente seus lábios, a atiçando a me agarrar. Adorava quando era ela quem me pegava. Ela abriu os olhos em um milésimo de segundo. Eu estava esperando por seu olhar pecaminoso. Sim porque ela era um pecado. Uma tentação. Larguei seus braços e a puxei mais uma vez pela cintura curvando seu corpo para trás. Eu tinha dificuldades pra respirar direito. Ela agarrou com força em meus cabelos me puxando para mais um beijo cheio de fogo e desejo. Eu era doente por ela.

Ela era feita sob medida para mim. Sua boca. Suas mãos. Suas pernas. Tudo. Até onde eu sabia. Ela mordeu meu lábio e virou com força minha cabeça. Isso me fez revirar os olhos de loucura. Eu estava perdendo minha cabeça. Ela beijou desde a base de minha orelha até a minha clavícula, onde ela deu uma leve sugada com os lábios. Eu gemi de desejo, eu iria subir aquela saia dela e arrancar sua calcinha se ela continuasse com aquilo. Eu estava tremendo e tão excitado que já estava. Eu ri. Tinha que espantar aquele desejo de algum jeito. Ela não parou de me beijar. Abri meus olhos.

 

“Bella… Uhm… isso era para… ser um… jantar. Não vamos começar pela… sobremesa!” Ela parou imediatamente e ficou reta. Incrédula. Mas havia bastante malicia em seu rosto. Que mulher meu Deus. Que mulher.

 

“Sobremesa? Qual será o prato principal?” Ah! Ela queria me tirar o pouco do juízo que me restava. Eu ri com a frase dela.

 

“HAHAHA Isabella Swan, você me surpreende!” Ela ficou com vergonha. “Você fica a mulher mais charmosa desse mundo quando fica com vergonha!”

 

“Como você pode dizer isso com tanta certeza? Já conheceu todas?”

 

“Todas não… Mas eu conheci você, isso me basta para ter certeza!”

 

“Como você pode ser tão perfeito?”

 

“Não. Eu não sou perfeito. Você não conhece tantas pessoas assim para afirmar.”

 

“Pois faço de suas palavras as minhas, Edward… eu conheço você, e isso me basta.” Nós falávamos a distancia de centímetros um do outro. Seu hálito era delicioso. Eu tinha vertigens com ela tão perto e tão longe de minha boca ao mesmo tempo.

 

“Nossa! Você me deixa tonto sabia?”

 

“Idem meu bem, idem.” Ela brincava com meus cabelos. Eu adorava aquilo.

 

“Vamos ao jantar então?” Ela concordou com a cabeça.

 

Sem dúvida quase não comemos, mais conversamos do que qualquer outra coisa. A Monstrenga estava totalmente relaxada. Ria e se divertia. As músicas tocavam e deixava o nosso momento tranquilo. Nos sentamos de frente para lareira. Eu lhe ofereci vinho.

Achei que ela recusaria, chegou a comentar a única vez que tinha bebido, e eu entendi, mas ela mesma encerrou o assunto aceitando a taça, lhe informei que seria bom para esquentar, já que estava frio. Com a luz laranja do fogo sua pele parecia feita de veludo, macia e convidativa. Maravilhosa.

 

“Você é linda Bella.” Já estava na hora de eu ter coragem e seguir em frente com ela. Não parecia que ela sairia correndo quando eu lhe perguntasse. Lhe toquei o rosto com a ponta dos dedos. Nos fitávamos firmes, emanávamos a vontade de sermos um do outro por completo. Ela corou.

 

“Você é lindo Edward.”

 

Me aproximei dela, beijando suavemente seu pescoço até a sua nuca. Joguei seus cabelos para o lado e suspirei em sua pele. Ela tremeu levemente. Meu corpo inteiro já dava reações. So tocar nela me fazia ver as estrelas. Desabotoei o primeiro botão de seu vestido e inalei seu cheiro passando sutilmente a ponta de meu nariz em sua pele. Continuei abrindo os botões com calma. Até que consegui abaixar as mangas, deixando os ombros de Bella despidos. Dei diversos beijos de um ombro a outro.

 

“Você quer isso mesmo?” Eu não poderia continuar sem perguntar.

 

“Desde o primeiro momento em que te vi!”

 

Ela nem sequer pensou na resposta. Ela estava certa do que queria. Meu coração palpitou no peito. Me coloquei de joelhos em sua frente e lhe dei um beijo calmo. Ela era tão pura. Tão singular. Não poderia existir alguém no mundo que se comparasse a Isabella. Ela se posicionou melhor enquanto nos beijávamos. Ambos estávamos de joelhos, rendidos um ao outro. Rendidos ao momento. Abaixei mais as mangas de seu vestido as tirando por completo deixando seus seios cobertos pelo sutiã aparecendo. Ela resolveu abrir a minha camisa. Botão por botão. Ela mordia o lábio enquanto o fazia. Ao terminar passou as duas mãos em minha pele de baixo para cima, chegando aos meus ombros e empurrando a camisa direto para o chão. Eu estava sorrindo tipo um bobo para ela. Ela sorria sacana para mim. Lhe beijei com vontade. Eu sentia minha excitação apertando dentro da calça. Nos encontramos com tanta força que caímos no chão, meu corpo sobre o dela.

Ela já tinha as pernas abertas. Eu a encarei por alguns segundos, minha respiração estava pesada. Eu arfava. Empurrei mais seu vestido para baixo com as duas mãos e o passei por suas pernas ficando de joelhos em sua frente. Ela era a visão do paraíso. Com as suas pernas, uma de cada lado de meu corpo… eu estava ficando insano. O pulsar em meu sexo só aumentava. Eu ia me inclinando para ela quando ela colocou a mão no cós de minha calça. Não Bella. Ainda não.

Lhe beijei os seios e logo mordi. Deliciosa. Ela gemeu em reação. A apertei contra o chão. Passando as minhas mãos por seu corpo, aquilo deixava minhas mãos queimando. E eu ardendo de desejo. Ela gemia baixinho a cada toque. Voltou ao cós de minha calça, dessa vez ela que abrisse. Eu estava me controlando para não fazer nada errado. Ela abriu o botão e deslizou o zíper, tentou empurrar um pouco para baixo. Mas decidi ajudar eu levantei e tirei a calça por completo. Ela se apoiou nos ombros e me olhava boquiaberta.

 

Será que ela estava com medo agora?

 

Me voltei para ela e levatei seu rosto a beijando. Eu adorava seu gosto e seu toque. Ela corria as mãos com toques delicados por meu corpo, me causando arrepios. Eu a apertava, a sentia em cada parte de meu ser. Ergui seus braços acima da cabeça, deixando sua pele mais esticada em seu corpo. Beijei cada parte possível dela. Arranquei seu sutiã o jogando para qualquer lado. Cai de boca neles. Os beijava, chupava, lambia com gosto. Deliciei-me em seus seios. Continuei explorando seu corpo e fui descendo. Em seu ventre a lambi e suguei alguns lugares. Minha Bella estava completamente excitada, dava para ver. Seu corpo estava curvado para trás e gemia constatemente. Realmente era a visão do paraíso. É maravilho ver uma mulher sentindo prazer. Mas Bella, era divino. Segui em seu corpo e hesitei na base de sua calcinha. Não Edward, não agora. Ri comigo mesmo. Fui para suas coxas. Tudo com muita calma. Na verdade eu não estava nem um pouco calmo, eu queria sentir seu corpo junto ao meu e logo.

Desci a beijando até os pés. Tirei os sapatos que ela ainda usava. E voltei para o seu corpo, agora muito mais feroz. Deixei por um momento o meu instinto animal me dominar. Beijava e sugava sua carne. Subia voraz, desejando mais de seu corpo. Cheguei a suas coxas e abri mais suas pernas. Ah aquele gosto eu não podia deixar de provar! Mordi com força sua perna macia. Ela gemeu alto. Eu gemi baixo com ela. E fui subindo até sua virilha. Hesitei.

 

Olhei para a minha Bella e ela confirmou com a cabeça. Retirei sua calcinha que estava muito molhada. Ah Bella! Ah Bella! Beijei seu sexo úmido e quente. Ela suspirou. Comecei a chupar e massagear sua entrada com a língua. Eu não conseguia mais resistir a ela. Bella me deixava louco. Só de ouvir seus gemidos e sussurros estava quase chegando ao clímax. Senti seu corpo começar a se contrair espassadamente. Ela também estava quase lá. Mas queria que isso acontecesse comigo dentro dela.

 

“Edward…uhm”

 

Ah Bella! Não me enlouquece assim! Se fosse outro já tinha abandonado o autocontrole. Parei de sugá-la e beijei seu ventre, no fim de sua barriga, início de seu sexo. Deixei a posição em que estava e a peguei no colo, sua pele arrepiada, ela estava com olhos fechados e sorria. A levei para a cama no outro cômodo. A deitei com carinho e rapidamente tirei a cueca. Até aquele tecido fino incomoda.

 

“Abra os olhos.” Ela os abriu. Estavam brilhantes “Eu quero olhar em seus olhos quando estiver dentro de você.” Ela sorriu abertamente. Me deitei sobre seu corpo alvo ela estava quente. Abriu mais as pernas para me receber. Eu estava pronto para lhe dar o meu amor. Beijei sua boca rapidamente e aticei seu sexo com o meu.

 

“Edward, por favor!” Sua voz era rouca e sussurrada. Eu não agüentaria ficar mais um segundo fora de seu corpo.

 

“Você realmente quer isso Bella?”

 

“Muito.” Foi o que bastou.

 

Com cuidado para não machucá-la a penetrei. Ah era apertadinha e quente. Senti seu corpo relaxar sob o meu. Os meus nervos estavam gritando de tesão. Não desviei meus olhos dos dela nem por um milésimo. Meus sentimentos estavam expostos, eu podia ver os dela no brilho de seu olhar. Fui até o fim dentro de Bella e vi que nos encaixávamos perfeitamente. Um dentro do outro. Ela moldada para mim e eu para ela. Gemíamos descompassadamente. Eu entrava devagar dentro dela. Não queria que ela sentisse dor. Ela estava arrepiada. Podia sentir seu corpo em todos os cantos do meu.

Eu começava a estocar um pouco mais forte e fundo. Era incontrolável. Eu só conseguia ver ela em minha frente. Ela era cada respiro meu. Cada batida em meu peito. Cada pensamento. Ela era minha essência. Rolei com ela pela cama grande nos abraçávamos com vontade. Nunca deixando de estar dentro dela.

 

“Mais… Fooorte… Edward.”

 

Ela me pediu e eu esqueci do autocontrole e me joguei na dança. Eu entrava com força dentro dela. Eu estava quase gritando de tanto prazer que tinha. Estar dentro dela era incrível. Ela era diferente. Me fez ir ao céu. Se eu pudesse a penetrava mais e mais fundo para poder ficar mais próximo dela. Nos beijamos, lambia seus lábios e mordia seu pescoço, seu ombro, seu queixo, onde eu conseguisse eu a mordia, lambia, beijava. Conforme me mexia dentro dela ela movia os quadris para cima como se me quisesse mais dentro dela. Aquilo era delicioso, me deixava mais louco.

Ela me agarrou nos cabelos levando o meu rosto a milímetros do seu. Seu hálito de menta me invadia. Fiquei perdido em seus olhos. Vendo a minha felicidade e satisfação estar refletida em seu olhar. Eu estocava com mais força dentro dela gemendo alto com ela. Ela cruzou as pernas em cima do meu corpo. Ah mal ela sabia como aquela posição era delirante. Senti nossos corpos tremendo enquanto o ritmo era mais alucinante.

 

“AH EDWARD!” Ela gritou. Ah! Grita mais!

 

“Uhm… Bella. Ah, aahh… Continua fazendo isso! Chama mais meu nome!” falei gemendo em seu ouvido.

 

“Ah… ahhhh… Edwaa…rd… Eu vou… Uhm” Ela gemia gostoso. Sua voz era menos que um sussurro. Ela estava tendo um orgasmo. Ah Bella! Perfeita em tudo.

 

“Uhuum… Sim… ahhh… Bella… só… sinta…Uhmm…”

 

“Ahhh!”. Gememos baixo no mesmo instante.

 

Ela suspirou e se entregou às sensações de que seu corpo emanava. Eu senti meu liquido entrar em seu corpo e relaxei não me importando com nada, só com ela. Gozamos juntos. Era perfeita simetria. Ela estava com a face serena. Fiquei dentro dela, a sentindo mais um pouco, não queria que aquilo acabasse.

Ela abriu devagar os olhos. Eu a fitava firme. Eu estava em êxtase de tanto prazer que Bella havia me dado. Ela sorriu para mim, contente. Encostei minha cabeça em seu ombro sentindo sua frangrância. Seu perfume a fazia ser real. Suspirei em seu corpo e caí para o lado exausto, a puxando em um abraço. Eu a amava. Ficamos assim por um longo tempo. A energia entre nós parecia dançar a nossa volta.

 

“Você é minha Bella.” Sussurrei em seu ouvido. Não havia muito mais coisas a serem ditas.

 

“Você é meu Edward.” E então, nos perdemos um no outro mais uma vez.

 

Vi a claridade fraca preencher meus olhos. Sentia o cheiro e o toque da pele de Bella em mim. Ela dormia calmamente em meus braços. Olhei pela janela e notei que chovia. Já era dia, mas a floresta estava escura devido ao tempo. Eu estava extremamente feliz. A noite tinha sido maravilhosa. Eu e ela éramos um só. Estávamos dormindo enrolados um no outro, nossas pernas e braços entrelaçados e nossos corpos ainda nus. Ela se mexeu um pouco em meu abraço e suspirou. Seus cílios roçaram em meu ombro.

 

“Edward?”

 

“Bella?” Respondi no mesmo tom de pergunta.

 

“Hum… Eu já acordei do sonho?” Ela falava manhosa.

 

“Não sei… com o que você sonhou?”

 

“Com uma noite perfeita…” Ela sussurrou.

 

“Bella, eu acredito que isso não tenha sido um sonho.” Ela me olhou com os olhos brilhantes.

 

“Não foi?” Ela parecia não acreditar na noite que tivemos. Ela sorria amplamente. Balancei a cabeça em um sinal de não.

 

“Ah!” Ela se limitou a dizer e me abraçou mais apertado aspirando em meu peito. “Verdade, não pode ter sido um sonho. Seu cheiro é muito bom para eu ter criado isso sozinha. Sabe minha mente não é tão fértil assim”. Eu ri com esse comentário dela. Só pelo fato de ela ter pensado de que era um sonho, fazia sua mente ser mais criativa do que a da maioria. Mente fértil… Fertilidade… FÉRTIL!

 

MERDA EDWARD! Gritei comigo mentalmente. MERDA, MERDA, MIL VEZES MERDA. Comecei a ficar desesperado. Vi minha respiração ficar pesada. Bella me olhou de um jeito estranho. Eu me senti gelar por dentro. Virei minha cabeça para a mesinha de cabeceira e constatei o que eu já sabia: tinha esquecido da camisinha. Lá estava ela, a camisinha, sob a mesa. Olhei rápido para a minha Monstrenga. Bella parecia não entender.

 

“O que foi Edward? Por que você está assim?”

 

“Ah Bella, me desculpa, me desculpa… mas eu esqueci!!!!” Saí dos braços do meu amor e me sentei na cama.

 

“Esqueceu do que Edward?” Ela falava séria se sentando na cama.

 

“Ai Bella… como do que?” Peguntei com minha voz subindo duas oitavas. “Da camisinha Bella!”

 

“Ah… isso?” Ela não deu bola e se jogou na cama de novo.

 

“Como assim: isso?”

 

“Você não precisa se preocupar com isso Edward…”.

 

“Como não Bella? E se eu te engravidar? Como você vai ficar? Imaginou a reação do seu pai? E Carslile? Eles vão querer nos matar! Nós nem terminamos o colégio ainda! E além do mais você tem…”

 

“EU NÃO TENHO NADA EDWARD!”. Ela gritou me interrompendo. “Eu disse que não precisa se preocupar com isso! Que droga! Dá pra confiar em mim?! Quando eu digo que isso não é um problema, isso não é um problema para mim! Se acalma! Não continua, se não o sonho que foi a noite de ontem vai acabar virando um pesadelo!” Ela falou nitidamente irritada deitada e olhando para o teto, mas ela estava certa. Se ela dizia que não tinha problemas eu teria que confiar. Mas queria saber o porquê disso.

 

“Você está certa… me desculpe, mas tenho que saber o porque não me preocupar?”

 

“Edward, eu sou dependente de anticoncepcionais...”

 

“Como assim?” Ela suspirou.

 

“Quando Renée era algo parecido com uma mãe para mim, fomos a um médico especializado. Eu tinha dores terríveis em meu útero. Eu tinha um pequeno tumor. Foi retirado e a solução para não voltar a crescer foi começar a tomar pílulas, e isso é desde os meus 13 anos, ou seja, você não corre risco nenhum de virar pai e eu de virar mãe... Mais calmo agora?” Me olhou. Eu ainda estava sentado, absorvendo suas palavras. Eu não sabia o que dizer.

 

“Err… sim. Me desculpe por isso tudo Bella, eu só… estava pensando em você…”

 

“Tá, tudo bem… Eu te entendo.” Ela tinha ficado chateada, isso era perceptível. Deslizei na cama e fui parar de seu lado. Olhando para ela, face a face, tive mais certezas do que toda a minha vida.

 

“Não fique braba minha Monstrenga… era só preocupação mesmo.” Passei um dedo em seus contornos do rosto. Ela corou imediatamente e sorriu.

 

“E é possível ficar irritada com você Ediota? Não, é impossível.” Ela disse me abraçando. “Mesmo assim, não vamos esquecer das próximas vezes está bem?!” Falou contra meu pescoço me beijando suavemente no mesmo local.

 

“Só vou precisar de alguma ajuda para lembrar…”

 

“E por que?” Ela continuava me beijando.

 

“Ah Bella, vou ter que te repetir quantas vezes até você entender que me faz ficar perdido?!”

 

“Uhm… então nós vamos ter um sério problema!” Quando terminou me beijou loucamente.

 

Ficamos ali por horas. Até que a fome bateu e vimos que já eram 2 horas da tarde. Nos vestimos e saímos dali às pressas. Possivelmente daria tempo de chegarmos a casa antes de meus irmãos. Bella e eu éramos só sorrisos. Ela não agüentou de fome e me fez parar em uma padaria. Quando estávamos a poucos quilomentros da entrada de casa ela resolveu falar sobre a cabana.

 

“Edward. Muito lindo o seu lugar. Parece mágico!”

 

“Você gostou tanto assim?”

 

“Nossa! Demais!”

 

“Agora ele é seu também…”

 

“O que? Não Edward, é o seu refúgio… Não quero que você se sinta obrigado a isso…”

 

“Mas do que você está falando Bella? Eu não me sinto obrigado. Eu te quero lá comigo. Eu quero você ao meu lado. Eu te falei… você foi a primeira e será sempre a única a ir lá. Ele é nosso. Olhe o que foi a nossa noite… ah Monstrenga, você não sabe o quanto você merece ser feliz!” Fui sincero com ela. Ela tinha os olhos marejados.

 

“Como você pode me fazer tão bem Edward Cullen?” Ela falou sorrindo e secando algumas lágrimas que insistiam em cair de seus olhos. Eu me limitei a sorrir, eu que não entendia como ela me fazia tão bem! Ficamos em silêncio por mais um tempo até que chegamos à entrada da casa. Saímos e fomos abraçados e rindo até a porta. Não me dei ao trabalho de guardar o carro na garagem. Tinha que retirar algumas coisas dali ainda.

 

“Edward…” Ela hesitou na porta.

 

“O que Monstrenga?” A puxei para meus braços.

 

“Obrigada.” Sussurrou me fitando séria.

 

“E pelo que mesmo?”

 

“Por me aceitar. Por me querer perto. Por dividir suas coisas comigo… e principalmente, por estar me ensinando.”

 

“Obrigada também por tudo isso…”

 

“Mas o que eu te ensino?” Perguntamos juntos. Exatamente no mesmo instante.

 

“A viver.” Também respondemos juntos. Nos olhamos cúmplices e rimos. A trouxe para junto de meus lábios.