última Chance escrita por gemeasgc


Capítulo 6
Se seus sonhos estiverem nas nuvens


Notas iniciais do capítulo

Se seus sonhos estiverem nas nuvens, não se preocupe pois eles estão no lugar certo. Agora construa os alicerces.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/65965/chapter/6

  Eu acordei cedo. Para falar a verdade eu nem dormi direito, a ultima noite tinha sido maravilhosa!

   Depois da nossa "ronda" que durou mais do que o imaginado em uma saleta vazia, nós voltamos para a torre da Grifinória, que ainda estava cheia e eu puxei Lene para o dormitório, enquanto tentava esconder meus lábios inchados com o cabelo. E enquanto isso James se sentou no Salão Comunal, ao lado dos Marotos, como se fosse normal, viver com os lábios vermelhos... O que, afinal, para eles, devia ser.

  Após confirmar que o dormitório estava vazio nós começamos a gritar, pular e bater palmas. Quando paramos começamos a rir e caímos em minha cama.

  - E então? - ela perguntou se virando para mim

  - E então que seu plano deu certo!

  - E...

  - Eu me declarei

  - Tá. Acho que você não entendeu o meu "E..." direito. Eu quero todos os detalhes sórdidos.

  Eu comecei a contar todas as palavras, olhares e declarações. Sabe o que ela fez? Abriu a janela e gritou:

  - Se existe alguém mais perfeito que James Potter - sem ofensas - por favor, que se declare para mim!

  Nós quase rolamos de rir.

_____________________________________________________

  Descendo as escadas com a Lene. A primeira manhã com James Potter agora começou!

  - Bom dia, meu anjo - ele veio me beijar. Eu virei o rosto - O que foi?

  - Você já viu o tanto de gente que tem aqui? Nem pensar! - eu respondi

  - Então nós podemos dar uma volta. - Jay ofereceu, tentando fazer uma voz sedutora, mas caindo na risada

  - Não, só depois do café da manhã! - Lene provocou, piscando para James como quem diz “você-é-o-cara-certo-para-minha-amiga-e-eu-aprovo-o-seu-relacionamento”

  - Não por isso, tá na hora de eu te mostrar uma coisa!- ele pegou meu pulso e começou a correr, me arrastando junto.

  - Não se preocupem com a Lene, ela se vira bem sozinha! - Lene gritou de longe.

  Eu mostrei a língua pra ela e ela riu sinalizando para eu ir.

  - Bem vinda! - ele disse feliz

  - A uma parede? - eu questionei

  - Não, à Sala Precisa!

  - Mas como... Deixa pra lá. E onde está a porta dessa sala misteriosa?

  Ele me puxou para um canto e passou pela parede três vezes, fazendo com que uma porta surgisse em meio às pedras.

  - Como é que você fez isso? - eu perguntei espantada

  - É só você passar pela parede imaginando o que quer.

  - Hmm, então é melhor eu entrar e descobrir o que você quer.

  Ele abriu a porta para mim.

  Lá dentro havia um enorme sofá com uma mesa de centro e uma enorme estante com livros e em um canto mais afastado uma poltrona com um violão do lado, mais uma estante e pôsteres de quadribol. Além da mesa com duas cadeiras e um enorme café da manhã.

  - O que você imaginou para que a sal se transformasse nisso?

  - Um lugar que agradasse a nós dois. Onde a gente pudesse conversar...

  - Só conversar? – eu perguntei, o puxando pela gravata

  - Não sei, talvez um pouco mais que isso – ele respondeu puxando a minha cintura e aproximando nossos lábios

  Nossas línguas dançavam em uma perfeita sincronia. Poderíamos ficar assim para sempre. Mas o maldito ar tinha que existir.

  Ele encostou na minha testa e me deu um selinho.

  Eu me desvencilhei de seus braços e me voltei para o violão

  - Quando você vai tocar pra mim?

  - Então... Você tá com fome? – ele saiu andando em direção a mesa – Eu tô com uma sede!

  - Ha há. Hoje passa.

  Nós tomamos um café maravilhoso com tudo que mais gostávamos. Depois nos sentamos no sofá e surgiu uma lareira.

  - Foi você que ‘pediu’ isso? – James perguntou

  - Sim, fica mais...? – eu

  - Romântico? – ele sugeriu com um sorriso malicioso

  - É

  - Posso te perguntar uma coisa? – James perguntou com uma cara curiosa, após alguns minutos onde nós apenas observamos a lareira, deitados juntos, enquanto eu traçava círculos em sua barriga.

  - Sim

  - Eu reparei que você sempre passa o Natal aqui em Hogwarts. Por quê?

  - A minha família, ela não aceita muito bem o fato de eu ser uma bruxa, meu pai morreu quando eu tinha alguns meses, depois disso, mamãe ficou deprimida e muito doente, e morreu há dois anos. Então só me resta minha irmã, sempre que eu vou pra casa ela faz questão de deixar claro que eu sou uma “aberração” e ficar o mais longe possível.

  - Mas que idiota. Quem em sã consciência iria ser desse jeito? Querer ficar longe de você?

  Eu ri e ele me beijou

  - Obrigada

  - A qualquer hora! – e ele voltou a me beijar

__________________________________________________________

  - Lils, levanta!

  - Não Lene...

  - Ruiva, não é a Lene!

  - James? O quê? Ah não! A aula já começou?

  -  Já começou e já acabou. Agora tá na hora do almoço..

  - Oh não! - eu choraminguei e apoiei meu rosto e minhas mãos

  - Hum, a Lene e os Marotos devem estar loucos!

  - É. Vamos! - ele se dirigiu à porta

  - Espera! Tem alguém ai fora?

  - Não, Lily! Eu não sei por que você insiste em manter isso em segredo!

  - Eu tenho os meus motivos! Vamos! - eu encerrei o assunto

**

  - Onde vocês se meteram? - perguntou Remo exasperado quando nos sentamos ao seu lado no salão principal

  - Na Sala Precisa - James respondeu com naturalidade

  - Garotos! Não façam nada que o tio Sirius não faria! - Six se sentou a minha frente com um sorriso malicioso

  - Cala a boca, Sirius! - eu e James dissemos em uníssono - Se bem que seria bom se tivesse rolado alguma coisa... - ele completou

  - Se você quiser tentar alguma coisa, é só me chamar. - eu respondi para James e nós começamos a rir

  - Olha que bonitinho! - Lene interveio enquanto se sentava entre Sirius e Remo - Já estão até falando juntos!

 __________________________________________________________

Se alguém me dissesse a um mês atrás que eu beijaria James Potter, eu mandaria a pessoa procurar uma hospício. Mas aqui estou eu, 'ficando' com James Potter a três semanas e a cada dia mais apaixonada.

Naquele fim de tarde de sexta-feira, eu estava sentada com Lene próxima ao lago. Enquanto os Marotos deveriam estar por ai aprontando alguma.

  - Aquela ali não é a Zoey? – Lene apontou para a coruja cor de mel que estava mais adiante e parecia procurar alguém

  - É, é ela sim. Será que ela está procurando o James?

  - É melhor você pegá-la e entregá-la a ele, e aproveita e diz que como proprietário de corujas, ele não é muito bom.

  - Zoey! – eu chamei. Ela pousou na minha frente e estendeu sua pata. - Para mim? – eu perguntei e ela piou de uma forma impaciente esperando que eu pegasse a carta. Eu a peguei e imediatamente reconheci a caligrafia. James. E estava endereçada a mim.

  - É de James! – alertei Lene

  - E o que diz?

  Eu abri o envelope e li:

  Ruiva, precisamos conversar. Espero-te na Sala Precisa. Sempre seu. James Potter.

  - Vai lá! – Lene me incentivou

  - Não precisa dizer duas vezes! - eu me levantei e fui em direção à Sala.

  Bati na porta e chamei por ele. Pude ouvir um “entre” abafado de lá de dentro.

  A sala estava com o nosso jeito, a mesma decoração de sempre.

  - Oi! – eu disse e me aproximei, ele aplicou um beijo calmo na minha boca.

  - Sente-se – ele pediu e eu me sentei no sofá em frente à lareira. Ele começou a andar de um lado para o outro, lentamente e pensativo.

  - O que foi, James? Você está me preocupando!

  - Bom, Lils – ele se ajoelhou ao meu lado – Eu sei que pode parecer muito cedo, e realmente é, mas eu não vejo motivos para não fazer isso...

  - E... – eu insisti

  - Você quer namorar comigo? - ele perguntou. Seus olhos esperando uma resposta e sua boca, um beijo.

  - O quê? Eu não sei o que dizer!

  - Diga que sim. – ele me implorou com o olhar

  - Não!

  - Então você não quer? – ele se encolheu

  - Não! Sim! Não é isso! – eu me desesperei – Ainda é muito cedo. É tudo muito novo para mim! Essa coisa de namorar James Potter, e ser amigo de Marotos e...

  Ele se levantou, de um modo que pudesse ficar da minha altura.

  - Não se sinta pressionada. Você ainda é aquela Lily livre e independente que eu conheci. Leve o tempo que precisar para me responder. – ele foi sincero, mas sua voz ainda continha uma pontada de mágoa.

  - Obrigada por me entender, James. – eu lhe dei um abraço e fui embora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ALELUIA
esse saiu, finalmente!
eu tinha que fazer isso senão a fic ia ficar muito pequena e eu pretendo dar a ela uns 20 capitulos no minimo.
agora que as ferias chegaram eu vou postar mais, só que eu não tenho o costume de escrever durante as férias, o que é um problema...
agora:reviews, por favor?
beijooos ;**



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "última Chance" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.