—Luna – gritou Usagi –, você enlouqueceu? Eu não deixei ninguém ser morto!

—Ainda! – respondeu a gata preta – Mas vai! E logo, se não impedirmos você!

Todos ali se calaram. Estavam chocados demais com a revelação de Luna, que não conseguiam formar palavras. Ouviu-se um barulho vindo do quarto do Mamoru, parecia ser Chibiusa que se revirava na cama por algum desconforto, e então Hotaru foi ver como a amiga estava. Mamoru, tentando reorganizar seus pensamentos para criar uma frase, perguntou a Luna:

—Luna... Por que a Usagi deixaria alguém morrer?

—A rainha nos contou –disse a gata –, que a única pessoa que conhecia nossa adversária e que poderia dizer como para-la apareceu logo após a Terra ser invadida. Ela nos disse que essa pessoa era uma jovem de cabelos da cor do entardecer e com olhos dourados e tristonhos. Ela pediu para a rainha ajuda-la, mas por ter aparecido logo após a invasão, Neo Queen Serenity ficou na dúvida ser era uma armadilha ou não. E então, a inimiga apareceu logo em seguida, e fez com que a garota misteriosa desaparecesse com um ataque devastador antes de nossa rainha se decidir se a protegeria ou não!

—Mas não podem culpar ela por isso – gritou Haruka –, a atitude da rainha foi racional! Qualquer um teria achado essa garota suspeita!

—Mesmo tendo sido racional – disse Luna –, ela se responsabilizou por sua falha que fez com que o planeta fosse completamente invadido!

Cada palavra que os gatos diziam, parecia chocar ainda mais todos ali presente. Especialmente as palavras de Luna, que demonstrava uma incrível frieza no tom de sua voz. As quatro sailors que protegem a princesa da Lua se entreolharam antes de dizerem algo.

—Luna – começou Makoto –, entendemos que vocês vieram para nos alertar... Mas você não acha que está sendo um pouco dura com a Usagi?

—Meninas – respondeu a gata –, estamos em uma situação muito delicada! Não há tempo para gentilezas!

—Mas você não precisa agir tão friamente com a Usagi! – disse Minako – Atermis, diga isso a ela!

—Desculpa Mina – disse o gato branco olhando para sua dona com uma expressão de preocupação –, mas a rainha nos pediu para mostrarmos o quanto é crítica é a situação!

—Não acham que há outros meios para nos dizer isso? – perguntou Rei.

—É verdade – disse Ami –, não precisa atacar a Usagi para mostrar o quão grave é o problema...

—Meninas... Por favor, parem! – implorou Usagi. Todos se viraram para ela e viram que havia lágrimas em seus olhos – A Luna tem razão, a responsabilidade é minha. E ela veio me impedir!

—Usako... – começou Mamoru, mas antes que ele pudesse continuar, Hotaru voltou para a sala, acompanhada por Chibiusa.

—Usagi – disse a Small Lady –, por favor, não fique chateada conosco. Viemos para ajudar.

A discussão na sala cessou com as palavras de Chibiusa. Hotaru, Minako, Ami, Rei e Makoto foram cuidar dela, ver se sentia alguma dor ou estava com fome. Diana, Artemis e Luna foram para o quarto de Mamoru para poderem descansar da viagem. Haruka, Michiru e Setsuna ficaram conversando entre si perto de uma janela, para vigiarem caso ocorresse alguma anormalidade.

Usagi estava sentada em uma cadeira em um canto da sala quando Mamoru se aproximou e perguntou:

—Como você está Usako?

—Estou bem... – respondeu a princesa da Lua.

—E a nossa filha?

—As garotas estão cuidando dela.

—Essa é a Chibiusa do futuro, estou perguntando sobre essa – disse Mamoru enquanto passava a mão na barriga de sua esposa.

—Ah – disse Usagi –, acho que ela está bem. Se a Chibiusa do futuro está bem, é o que importa. Significa que está tudo ok.

—Usako, por favor, não se deixe abalar pelo que a Luna disse.

—Eu nunca faria aquilo Mamo-chan! – disse Usagi – Eu nunca negaria ajuda a alguém que me pedisse! Então por quê... ?

—Você não sabe em que circunstâncias isso ocorreu – disse o príncipe ao colocar sua mão direita no rosto de sua amada –, e isso ainda nem aconteceu, e talvez não aconteça! Não se culpe por algo que você nem fez!

—Mamo-chan – disse a futura rainha com os olhos cheios de lágrimas –, obrigada! Você e as garotas sempre ao meu lado! Você está certo, não posso me culpar por algo que não aconteceu! Eu tenho que salvar nosso mundo!

—Nós temos Usako! Todos nós! Lutaremos ao seu lado, sempre!

Mamoru abraçou sua esposa em um gesto de afeto e apoio. Porém, isso durou pouco. Todos ali presente sentiram uma presença tão poderosa que consegui despertar os três gatos que estavam repousando. O corpo de Usagi estremeceu e ela mal conseguiu falar.

—Essa presença de novo?

—Princesa – gritou Haruka ao se aproximar dos futuros rei e rainha –, temos que tirar você, o príncipe e a Small Lady daqui! É perigoso! Garotas – continuou ela ao se aproximar da cozinha –, vamos sair daqui! Agora!

—Usagi, é a inimiga! – disse Luna ao sair do quarto de Mamoru, seguida por Artemis e Diana – Temos que ter cuidado!

Todos saíram do apartamento e desceram as escadas, pois a luz do prédio começara a falhar, e correram para a saída. Ao chegarem ao lado de fora, viram o céu coberto por nuvens negras e relâmpagos incrivelmente vermelhos como um rubi que iluminavam o céu. Então a eletricidade de toda a cidade acabou, e todas as estátuas de cristal na rua criaram uma atmosfera de uma cidade fantasma.

O grupo se dirigiu para uma praça próxima ao prédio de Mamoru para poderem ter uma boa visão do céu. Porém, ao chegarem lá, um relâmpago caiu a uns vinte e cinco metros de onde eles estavam. Uma nuvem de poeira cor de cobre pairou no ar por alguns instantes e depois começou a se dissipar.

Ao lado de onde caíra o relâmpago, pode se ver algo se movimentando, mas só quando a poeira baixou completamente, que foi possível ver o que era, ou melhor, quem era. Era uma jovem com aproximadamente dezessete anos, cabelos da cor do entardecer, pele pálida, olhos dourados e usava um vestido dourado e vermelho. Ela, não conseguindo ficar de pé, falou:

—Por favor... Alguém... Ajude-me...

—Quem é ela? – perguntou Michiru. Usagi fixou seu olhar na garota. A jovem olhou atentamente para o grupo, como se fitasse cada pessoa que estava ali presente. Então, dois raios vermelhos caíram perto de onde eles estavam.

—Mas o quê?! – gritou Minako.

—Nós quase fomos atingidos por dois raios – disse Hotaru –, mas de onde eles vieram?

—Eles surgiram logo após que aquela garota começou a nos encarar! – gritou Setsuna.

—É verdade – disse Rei –, e eu... Estou sentindo um grande poder vindo dela!

—Então... Será que... Será que ela é a inimiga? –Perguntou a princesa da Lua.

—Não! – gritou a gata preta – Usagi, ela não é a inimiga! É ela que você deve salvar!

—Mas Luna – disse Ami –, ela nos encarou e então os dois raios quase nos acertaram! Isso é muito suspeito!

—Eu sinto uma grande energia vinda dessa garota – disse Rei –, uma energia incrivelmente poderosa, que é parecida com a que sentimos agora a pouco e no casamento da Usagi! Luna, ela só pode ser a inimiga!

—Mas não é ela nossa adversária – insistiu a gata –, confiem em mim! Ela é a nossa única esperança de salvar esse planeta!

Todos ali começaram a discutir com os gatos enquanto Usagi e Chibiusa olharam para a garota que ainda suplicava por socorro! A princesa da Lua ficou se perguntando “será que ela é quem eu devo proteger para salvar esse mundo?”, “mas as meninas estão certas, isso é suspeito!” e “será que a Luna está certa?”. Porém, seus pensamentos foram interrompidos por Chibiusa, que segurou sua mão e disse:

—Usagi... Mamãe! Por favor, confie na Luna!

Essas palavras foram suficientes para emocionar a futura rainha e a fazer tomar uma decisão. Ela se virou para os outros que ainda discutiam, e falou, em voz alta, como uma verdadeira rainha:

—Escutem aqui! Eu me decidi! Vamos proteger aquela garota!

—Mas... Princesa... – começou Haruka, porém, Usagi a interrompeu e voltou a falar.

—Eu vou confiar na Luna! Vamos ajuda-la!

A contra gosto, Mamoru e as garotas forma ajudar a jovem misteriosa. Ao chegarem nela, Usagi perguntou seu nome. A desconhecida, então, respirou fundo para tentar se estabilizar e falou:

—Glow... Meu nome é Glow! Eu... Essa não! Está perto!

—O quê?! – disseram todos.

—Chegou! – gritou Glow. Logo em seguida, um grandioso e majestoso raio de cor rubra caiu em frente ao grupo, fazendo o chão estremecer violentamente. Uma intensa claridade ofuscou a visão de todos por alguns segundos até que desapareceu e uma risada aguda ecoou no local como um sopro gélido da morte.

As garotas, o príncipe, os gatos e a estranha jovem abriram os olhos e viram a sua frente uma mulher alta, com olhos vermelhos como sangue e uma pele pálida. Vestia uma armadura dourada com detalhes laranja e usava, na região torácica, um broche com um grande rubi. Mas o detalhe mais evidente era a gola de marinheiro preta em suas vestes. Ela era uma sailor.

—Quem... Quem é você? – perguntou Usagi à mulher que acabara de surgir. Esta começou a rir e disse:

—Quem sou eu? Sou protegida pelo astro-rei desse Sistema Solar! Sou uma lendária guerreira que já teve o Universo em sua mão e está prestes a reconquista-lo! Sou Sailor Shadow Sun!

—Shadow Sun? Nunca ouvi falar! – Disse Artemis. A guerreira o encarou com repugnância.

—Queen Serenity nunca mencionou sobre um representante do Sol! – disse Luna.

—Ignorantes – gritou Shadow Sun –, como se atrevem a não conhecerem sua soberana? Como ousam não saberem quem é a representante do Sol e futura imperatriz de tudo que existe?

—Você não é a representante do Sol! – gritou Glow. Todos a olharam assustados.

—Cale-se! Sua covarde, você não tem direito de falar comigo! Você não passa de uma fugitiva que deve perecer! Agora venha até mim e encontre seu destino!

As garotas e Mamoru se colocaram entre Glow e Shadow Sun e encararam a inimiga por um tempo. Então, Usagi falou:

—Ela não vai com você!

—Ou entreguem essa fugitiva, ou todos os seres vivos, incluído vocês, vão morrer! Deixem-na perecer, e todos serão poupados! – Anunciou Shadow Sun.

—Não permitirei que você a mate! – gritou Usagi – E com certeza não deixaremos que você destrua toda a vida de nosso planeta! Meninas, transformação!

Como uma luz que se acende na escuridão, as dez protegidas pelos principais astros do Sistema Solar se transformaram em sailors, e Mamoru transformou-se em Tuxedo Kamen. Os protetores da Terra estavam prontos para lutar contra nova ameaça. A guerreira da Lua voltou a falar:

—É imperdoável que você ameace nosso planeta e essa jovem indefesa! Não permitiremos que você fique impune! Sou a graciosa guerreira com roupa de marinheiro que luta pelo amor e pela justiça! Sou Sailor Moon! E vou castigar você em nome da Lua!

A sailor do astro-rei soltou uma risada aguda e gélida como a morte e tornou a falar:

—Você é a princesa da Lua, não é mesmo? Diga-me: Qual a necessidade dessa coreografia ridícula?

—O quê?! – gritou Usagi, mas ela pode ouvir suas amigas cochichando coisas como “você não tem mais quatorze anos”, “será que não muda nunca?” e “você acabou de se casar, comece a agir como uma dama!”. A guerreira do Sol voltou a falar:

—Herdeira do reino da Lua Branca, eu só irei repetir mais uma vez: Ou entreguem a garota, ou vocês e todos os outros seres da Terra perecerão.

—Afinal, ela quer governar o planeta ou destruí-lo? – perguntou Sailor Venus a suas amigas.

—Independente do que ela pretende – disse Uranus –, nós vamos detê-la! World Shaking!

Sailor Uranus disparou seu ataque contra a adversária, porém ele não surtiu efeito algum. A lendária guerreira deu mais uma gargalhada gélida, como quem ri de algo insignificante. Uranus ficou chocada com o fato de seu ataque nem ter causado um arranhão em seu alvo.

—Quem você tentou ferir? – perguntou Shadow Sun. Sailor Venus olhou para as amigas e gritou:

—Vamos tentar ataca-la juntos! Venus Love and Beauty Shock!

—Deep Submerge!

—Jupiter Oak Evolution!

—Mercury Aqua Rhapsody!

—Dead Scream!

—Mars Flame Sniper!

—Tuxedo La Smoking Bomber!

Nem mesmo os ataques combinados de seis sailors e do príncipe foram capazes de ferir Shadow Sun. Todos ficaram perplexos com a invulnerabilidade da inimiga. Sailor Moon não conseguia acreditar o quão forte aquela sailor lendária era. Sailor Saturn, percebendo a quão perigosa era Shadow Sun, decidiu usar seu poder.

—Não tenho outra opção! Silence...

—É inútil! Solar Wave! – gritou Shadow Sun, e uma enorme onda de energia atingiu as sailors, o príncipe, os gatos e Glow, que foram parara quinze metros de distâncias de onde estavam, de tão poderoso que foi o ataque da inimiga. A lendária guerreira tornou a falar:

—Ainda não entenderam? Vocês não podem me derrotar! Entreguem essa fugitiva ou morram juntos com esse planeta!

—Por que ela fica se contradizendo? – perguntou Mamoru, que tentava se levantar do chão.

—É verdade – disse Ami –, ela diz que quer governar esse planeta, mas vai destruir toda a vida dele só por causa de uma pessoa?

—Deve ter algum motivo – disse Uranus –, mas nossa prioridade é a Terra! Se ela está ameaçando destruí-lo, talvez...

—Vai sacrificar a garota? – perguntou Venus – Quem garante que podemos acreditar no que essa Shadow “sei lá o que” está falando?

—Shadow Sun, Mina... – comentou Artemis.

—Não temos outra solução – respondeu Uranus –, ela é forte demais! Nem nossos ataques combinados surtiram efeito! O nosso dever é proteger a princesa, o príncipe e esse planeta! E se para isso, tivermos que sacrificar uma pessoa...

—Não! – gritou Luna – Ela é a nossa única chance de salvarmos a Terra! Sem ela não teremos chance!

—Mas como vamos salvar esse mundo se nem temos força o suficiente para derrotar essa sailor lendária? – perguntou Neptune.

As defensoras da Terra começaram a discutir entre si e com os gatos enquanto Shadow Sun observava o espetáculo. Ela olhou com satisfação o desentendimento das guerreiras, que brigavam entre si ao invés de lutarem contra ela. Então seus olhos desviaram daqueles que discutiam e se voltaram para Sailor Moon, que olhava fixamente o chão, provavelmente pensando na decisão que iria tomar. A guerreira do astro-rei aproveitou esse momento de distração da futura rainha, e preparou-se para atacar.

—Criaturas patéticas, os humanos! Se vão discutir entre si, então irei matar vossa princesa só por diversão! – gritou Shadow Sun, e de sua mão direita, um raio de cor rubra se formou, e o lançou na direção da princesa da Lua. Porém, no último instante, Mamoru se colocou entre sua amada e o ataque. Ele foi atingido e ficou gravemente ferido.

—Mamo-chan! –gritaram Sailor Moon e Chibimoon.

—Príncipe! – gritaram as outras sailors e os gatos. Mamoru caiu no chão e começou gritar de dor. A sailor do Sol deu mais uma risada, porém, um pouco mais grave dessa vez.

—Que infelicidade... Mesmo com esses idiotas em discussão, não puder atingir meu alvo...

—Maldita, prepare-se para... – começou Uranus, porém, no instante seguinte, Shadow Sun fez um gesto com sua mão, e todas as sailors, menos Sailor Moon, forma jogadas para longe. A futura rainha chorava desesperadamente por causa de seu marido que cairá em sua frente.

—Mamo-chan! Mamo-chan, resista!

—Usako... – disse Mamoru, que lutava contra a dor para formar palavras em sua boca – Usako, não se preocupe... Não se preocupe comigo! Salve... Salve a Terra!

—Nossa... Acho que não o atingi com tanta força... – comentou a lendária guerreira, com um tom incrivelmente debochado em sua voz.

—Maldita! Eu não vou te perdoar! – gritou Sailor Moon. A protegida pelo astro-rei riu e tornou a falar:

—Mas que princesa mais mal educada! Parece que ver o seu amado sendo gravemente ferido não é o bastante para lhe ensinar uma lição! Acho que farei você sofrer mais um pouco para aprender a ter bons modos!

Com um gesto sutil de sua mão direita, a adversária das sailors guerreiras criou um pequeno raio de cor meio dourada meio alaranjada e o lançou na direção da guerreira da Lua. Sailor Moon não teve tempo para desviar, pois o ataque de sua inimiga foi extremamente rápido, e a atingiu em sua barriga. A princesa da Lua sentiu uma grande pontada na região do útero, e logo em seguida, passou. Porém, no instante seguinte, ela ouviu suas amigas, que estavam a alguns metros de distancia, gritarem por Chibimoon. Ela se virou e se chocou com o que viu: Sua filha tinha se tornado uma estatua de cristal.

—Chibiusa! – gritou Sailor Moon, que logo em seguida encarou sua adversária com uma expressão de ódio – O quê... O que você fez?

—Cristalizei seu útero, é óbvio! – disse Shadow Sun, as gargalhadas – Acha que não reparei que essa garota veio do futuro? E que o Sailor Crystal dela possui a mesma energia do feto que está em sua barriga? Eu só somei os fatores! E creio que colocar a vida de sua filha em risco é um castigo exemplar, não acha? Já que machucar seu marido não foi o suficiente...

—Por a vida dela em risco? – perguntou a princesa, alarmada.

—Não pense que o poder que usei para cristalizar seu útero é o mesmo que usei para cristalizar os outros seres desse mundo! O ataque que usei em você, se tornará permanente em dez horas!

—O quê?

—É isso mesmo que você ouviu! Em 10 horas, seu útero estará cristalizado permanentemente, e sua filha morrerá! Mas não antes do seu marido, é claro! E não adianta pedir misericórdia agora! Mesmo que me entreguem a fugitiva, não pouparem ninguém!

—Sua Maldita! Eu nunca vou te perdoar!– berrou Usagi, e então, suas vestes de sailor se transformaram em vestes de rainha.

—Resolveu me enfrentar com seu potencial total agora? – perguntou a lendária sailor – Ótimo, me mostre do que é capaz! – E, ao dizer isso, um enorme portal dimensional apareceu atrás dela. Shadow Sun passou por ele, desparecendo instantaneamente.

—Você não vai fugir! – gritou Usagi, que também atravessou o portal, indo atrás de sua adversária.

—Usagi! – gritou Minako.

—Meninas, vamos atrás dela! – gritou Rei. Porém, antes que as sailors pudessem se aproximar do portal, ele se fechou, impedindo as guerreiras de seguirem sua princesa.

O príncipe continuava a gritar no cão, agonizando de dor. Glow se levantava do chão com dificuldade. Chibimoon se tornara uma estátua de cristal. E Usagi e Shadow Sun desapareceram sem deixar rastros. O que as oito sailors restantes farão agora?

Continua no Capítulo 3: O Labirinto Galático.