Amor é bem complicado... escrita por CCris
Notas iniciais do capítulo
Oi! Mais um capítulo para vocês, espero que gostem!
Uma semana se passava e foi confirmado para Débora uma vaga na área de Assistência social em Vegas, e sua mudança estava prevista para daqui a um mês, período esse solicitado pela faculdade para que ela pudesse finalizar todas as possíveis pendências.
Grissom e Sara estavam em uma lanchonete tendo um café da manhã após mais um expediente cheio que crimes não solucionado então Grissom faz um convite a Sara.
– Acho que deveria te levar para conhecer minha mãe e minha irmã.
– Tem certeza que é uma boa ideia? Se sua irmã foi tão defensiva quanto a sua ex não quero nem imaginar sua mãe!
– Não seja pessimista, estamos a mais de um mês juntos e até agora você só conheceu Cristy. Preciso te apresentar as outras moças em minha vida.
– Já vi que tem muitas em? – Brincou ela.
– Enquanto for mãe, irmã e filha não se preocupe!
– Não me dê motivos! – Riram os dois.
Então o celular de Grissom toca, ele olha para o visor do celular com uma expressão de incomodo e atende com uma voz grave e séria.
– Oi? Não. Melhorou. Talvez. Não importa agora! Thal! – Deu essa sequencia de respostas curtas e desligou com uma expressão envergonhada, Sara suspeitava ser Rachel, mas resolveu não perguntar.
– Então? Quando vou conhecer as outras moças na sua vida?
– Pensei em te levar esse fim de semana a casa de minha mãe, fiquei de ir até lá em minha folga pra fazer um reparo na eletricidade dela.
– Porque não chama um eletricista?
– É apenas uma tomada que ela resolveu trocar de local, nada de mais.
– Sábado é sua folga, mas não minha!
– Pode pedir para trocar com Warrick, garanto que ele vai aceitar já que no mesmo dia que você Cat iria tirar folga também.
– Dando uma de cupido?
– Juntando o útil ao agradável.
– Tudo bem, vou falar com ele.
Na sexta Sara estava se despedindo de Grissom na casa dele.
– Então a que horas passo na sua casa amanhã?
– Não sei!
– Preciso estar lá muito cedo, mas você não! Façamos assim, vou sair daqui as seis com Cristy e as dez venho te buscar.
– Tem certeza?
– Sim!
– Ok!
No sábado as dez da manhã Grissom não apareceu e Sara estava ansiosa de mais pra esperar então resolveu ligá-lo.
– Oi?
– Cadê você? Esqueceu de mim?
– É mais fácil o mar secar que eu esquecer de você!
– Então?
– Tô saindo agora, daqui a uma meia hora apareço ai!
– Tudo bem.
Meia hora depois Grissom toca sua campainha, quando ela abre encontra um Grissom incomum, com uma bermuda a baixo do joelho, levemente molhada de suor e chinelos.
– O que aconteceu com você?
– Desculpe querida! Estava trabalhando na tomada que tinha te dito e vim do jeito que estava, devo estar fedido, mas ainda não terminei lá, só parei para vir te buscar.
Ela se aproximou lhe envolvendo o pescoço e lhe beijando.
– Vejo que não vê problema em me abraçar estando todo suado e fedido! – Sara riu.
– Por uma boa razão não! Poderia ter me avisado e eu teria ido outro dia.
– De forma alguma, já até avisei a minha mãe que te levaria, então não amarele.
– Tudo bem!
Seguiram para o carro de Grissom e de lá para a casa da mãe dele. Chegando lá eles não encontraram ninguém em casa a não ser Cristy andando de bicicleta no grande quintal frontal da casa. De longe Cristy avista os dois e vai a seu encontro. Solta a bicicleta.
– Oi Sara! – Abraça a nova madrasta. Depois de seu encontro inesperado constantemente Sara ficava o dia inteiro na casa de Grissom e muitas vezes passava a tarde conversando com Cristy, sendo assim se tornaram bem próximas para a alegria de Grissom.
– Oi Cris! Se tivesse outra bike te acompanharia. – Brincou.
– E eu não ganho um abraço? – Pergunta Grissom se fazendo de ofendido.
– Eca pai! Você tá todo suado, só a Sara mesmo pra aguentar seu mal cheiro.
– Há é?
– Sim!
Dito isso Grissom tirou a camisa e começou a correr atrás da filha com a blusa molhada na mão, na intenção de sujar a filha. Sara saiu do sol e ficou na varanda coberta a cerca de um metro de onde era a entrada da casa. Ficou rindo e assistindo a brincadeira dos dois, nesse instante viu uma senhora que provavelmente era a mãe de Grissom acompanhada de uma moça que deveria ser a irmã dele, a mãe era uma senhora baixa de cabelos bem grisalhos, acreditava que ela tivesse seus 70, porém muito disposta. A irmã era tão branca quanto ele, um pouco roliça e com uma idade próxima a de Grissom, ele tinha lhe dito que a diferença de idade deles era menos de um ano, o que ela achou curioso porque a mulher aparentava ser um pouco mais nova do que só isso.
Ambas estavam com sacolas de papel no colo, se aproximaram para entrar na casa, o que era próximo suficiente para avistarem Sara. A senhora antes de entrar em casa lhe dirigiu um sorriso gentil e simpático. A outra moça, parou em frente a porta com uma mão na cintura e outra segurando as sacolas, Sara lhe sorriu, mas recebeu um sorriso debochado em resposta. Sara baixou avista e murmurou:
– Eu disse a ele que a irmã dele não reagiria bem!
Quando voltou o olhar pra cima a mulher já havia sumido, virou na direção em que estavam Grissom e Cristy. Eles ainda estavam rolando no gramado, Sara resolveu se aproximar. Quando Grissom a avistou agarrou a filha do chão e a pôs de pé.
– Tá bom! Agora deixo você ir. – A garota lhe deu língua e saiu correndo até onde estava a bicicleta, enquanto isso Sara chegava onde ele estava e a filha sumia na redondeza da casa que possuía um terreno ao redor grande suficiente pra ela e sua bicicleta.
– Agora sim você está suado! – Disse Sara com um sorriso.
– Quer dizer que agora não vai me abraçar? – Antes que ela respondesse ele a agarrou derrubando a ambos em meio a gargalhadas.
Ao levantarem Sara comenta:
– Sua mãe e irmã chegaram a pouco.
– Falou com elas?
– Sua mãe me cumprimentou com um sorriso, já sua irmã nem tanto.
– Sério?
– Não fiquei surpresa, não depois do incidente que me contou.
– Não! Depois daquilo conversei com ela e aparentou entender e me apoiar, não esperava que te tratasse mal.
– Vai ver ela mudou de ideia.
Nesse momento Cristy vem da parte de trás da casa branca como um papel, em seguido eles ouvem alguém esbravejando de dentro da casa.
– Quer dizer que é essa ai? Tinha que ser! Devem viver em motéis de beira de estrada!
– Quem está ai Cristy? – Perguntou Grissom.
– Rachel. – Cristy se voltou para Sara que estava calada com algumas lagrimas escorrendo de seus olhos.
– Ela vai entender na hora certa que ele só quer satisfazer seus desejos masculinos e nada mais. Isso é uma tremenda falta de respeito com a senhora, com Cristy e comigo! Essa qualquer frequentar o mesmo teto que minha enteada? Isso é o cúmulo.
Grissom virou para Cristy.
– Querida, vá para Josi.
– Mas pai...
– Não discuta! Vá! Quando eu voltar vou lá buscar você, agora vá!
A garota saiu com cara de susto, Josi era a filha da visinha da frente que era grande amiga de Cristy. Grissom pegou o rosto de Sara com as duas mãos enxugando suas lágrimas com os polegares lhe deu um selinho e pegou sua mão, em seguida pegou a camisa molhada que estava no chão.
Sara se deixou guiar. Foram para o carro dele e sem trocar uma palavra ele saiu de lá dirigindo. Parou em um parque arborizado que possuia uma praça, localizado a alguns quarteirões de casa. A praça aparentemente estava vazia, saíram do carro e Grissom a chamou para sentar no banco da praça. Nesse momento ela já a muito não estava mais chorando, só calada, ele sentou com ela a seu lado passando o braço ao redor de seus ombros.
– Me perdoe?
– Não há o que perdoar!
– Eu não sabia que ela viria pra cá e acredito que mamãe também não, já que não me disse nada.
– Não se preocupe! Está tudo bem.
– Não está! Ela te ofendeu de formas que nunca vi ela fazer.
– Uma mulher ferida é capaz de coisas além do que ela mesma imagina.
– Isso não é justificativa, ela está errada.
Sara não disse mais nada, estava um pouco transtornada com aquela situação, e principalmente com a cara de Cristy. Sua vontade era voltar para casa e se isolar daquela situação.
– Acho melhor ir para casa, não se preocupe comigo, vou de taxi. – Disse e foi tentar levantar, tentativa essa impedida pelo abraço apertado de Grissom.
– De jeito nem um, nossa folga vai permanecer como tinha programado. – Nesse instante o celular dele toca.
– Onde diabos você está?
– Não interessa! E você?
– Lutando contra uma fera aqui em casa. E Cristy?
– Mandei ela ficar na Josi até que eu fosse buscá-la.
– Ela viu tudo isso?
– E um pouco mais!
– Jesus! Vou tentar resolver aqui e te ligo pra você voltar. Mamãe disse que a encontrou no mercado alegando que viria nos visitar e não encontrou motivos para impedi-la disso.
– Se quer achar um culpado pra tudo isso aponte a “fera”!
– Não quero culpados, quero soluções! Já disse o que vou fazer, então espere que eu te ligue.
– Ok! Obrigado! – Desligou o celular.
– Já vi que sua irmã chegou agora.
– Sim! Ela foi ao restaurante comprar o almoço enquanto mamãe foi ao mercado comprar umas frutas, ai mamãe encontrou Rachel no mercado com a alegação de que estava indo visitá-la e o resto você já sabe.
– Hum...
– Não se preocupe, minha mãe não vai te tratar mal e nem minha irmã. Ela tá tentando resolver lá o problema e disse que me ligaria pra eu voltar com você.
Sara ficou por alguns instantes com o olhar para frente, meio perdida em reflexões.
– Uma moeda por seus pensamentos!
– Muito barata sua oferta! – Retrucou ela com um meio sorriso ainda sem voltar seu olhar para ele.
– Vem! – Grissom levantou e estendeu a mão para ela.
– Para onde? – Perguntou ela aceitando seu convite.
– Dar uma volta.
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Deixem comentários do que acham que deve acontecer rsrs