Amor é bem complicado... escrita por CCris


Capítulo 13
Conhecendo Rachel,


Notas iniciais do capítulo

Oi! Mais um capítulo para vocês, espero que gostem!



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Uma semana se passava e foi confirmado para Débora uma vaga na área de Assistência social em Vegas, e sua mudança estava prevista para daqui a um mês, período esse solicitado pela faculdade para que ela pudesse finalizar todas as possíveis pendências.

Grissom e Sara estavam em uma lanchonete tendo um café da manhã após mais um expediente cheio que crimes não solucionado então Grissom faz um convite a Sara.

– Acho que deveria te levar para conhecer minha mãe e minha irmã.

– Tem certeza que é uma boa ideia? Se sua irmã foi tão defensiva quanto a sua ex não quero nem imaginar sua mãe!

– Não seja pessimista, estamos a mais de um mês juntos e até agora você só conheceu Cristy. Preciso te apresentar as outras moças em minha vida.

– Já vi que tem muitas em? – Brincou ela.

– Enquanto for mãe, irmã e filha não se preocupe!

– Não me dê motivos! – Riram os dois.

Então o celular de Grissom toca, ele olha para o visor do celular com uma expressão de incomodo e atende com uma voz grave e séria.

– Oi? Não. Melhorou. Talvez. Não importa agora! Thal! – Deu essa sequencia de respostas curtas e desligou com uma expressão envergonhada, Sara suspeitava ser Rachel, mas resolveu não perguntar.

– Então? Quando vou conhecer as outras moças na sua vida?

– Pensei em te levar esse fim de semana a casa de minha mãe, fiquei de ir até lá em minha folga pra fazer um reparo na eletricidade dela.

– Porque não chama um eletricista?

– É apenas uma tomada que ela resolveu trocar de local, nada de mais.

– Sábado é sua folga, mas não minha!

– Pode pedir para trocar com Warrick, garanto que ele vai aceitar já que no mesmo dia que você Cat iria tirar folga também.

– Dando uma de cupido?

– Juntando o útil ao agradável.

– Tudo bem, vou falar com ele.

Na sexta Sara estava se despedindo de Grissom na casa dele.

– Então a que horas passo na sua casa amanhã?

– Não sei!

– Preciso estar lá muito cedo, mas você não! Façamos assim, vou sair daqui as seis com Cristy e as dez venho te buscar.

– Tem certeza?

– Sim!

– Ok!

No sábado as dez da manhã Grissom não apareceu e Sara estava ansiosa de mais pra esperar então resolveu ligá-lo.

Oi?

– Cadê você? Esqueceu de mim?

– É mais fácil o mar secar que eu esquecer de você!

– Então?

– Tô saindo agora, daqui a uma meia hora apareço ai!

– Tudo bem.

Meia hora depois Grissom toca sua campainha, quando ela abre encontra um Grissom incomum, com uma bermuda a baixo do joelho, levemente molhada de suor e chinelos.

– O que aconteceu com você?

– Desculpe querida! Estava trabalhando na tomada que tinha te dito e vim do jeito que estava, devo estar fedido, mas ainda não terminei lá, só parei para vir te buscar.

Ela se aproximou lhe envolvendo o pescoço e lhe beijando.

– Vejo que não vê problema em me abraçar estando todo suado e fedido! – Sara riu.

– Por uma boa razão não! Poderia ter me avisado e eu teria ido outro dia.

– De forma alguma, já até avisei a minha mãe que te levaria, então não amarele.

– Tudo bem!

Seguiram para o carro de Grissom e de lá para a casa da mãe dele. Chegando lá eles não encontraram ninguém em casa a não ser Cristy andando de bicicleta no grande quintal frontal da casa. De longe Cristy avista os dois e vai a seu encontro. Solta a bicicleta.

– Oi Sara! – Abraça a nova madrasta. Depois de seu encontro inesperado constantemente Sara ficava o dia inteiro na casa de Grissom e muitas vezes passava a tarde conversando com Cristy, sendo assim se tornaram bem próximas para a alegria de Grissom.

– Oi Cris! Se tivesse outra bike te acompanharia. – Brincou.

– E eu não ganho um abraço? – Pergunta Grissom se fazendo de ofendido.

– Eca pai! Você tá todo suado, só a Sara mesmo pra aguentar seu mal cheiro.

– Há é?

– Sim!

Dito isso Grissom tirou a camisa e começou a correr atrás da filha com a blusa molhada na mão, na intenção de sujar a filha. Sara saiu do sol e ficou na varanda coberta a cerca de um metro de onde era a entrada da casa. Ficou rindo e assistindo a brincadeira dos dois, nesse instante viu uma senhora que provavelmente era a mãe de Grissom acompanhada de uma moça que deveria ser a irmã dele, a mãe era uma senhora baixa de cabelos bem grisalhos, acreditava que ela tivesse seus 70, porém muito disposta. A irmã era tão branca quanto ele, um pouco roliça e com uma idade próxima a de Grissom, ele tinha lhe dito que a diferença de idade deles era menos de um ano, o que ela achou curioso porque a mulher aparentava ser um pouco mais nova do que só isso.

Ambas estavam com sacolas de papel no colo, se aproximaram para entrar na casa, o que era próximo suficiente para avistarem Sara. A senhora antes de entrar em casa lhe dirigiu um sorriso gentil e simpático. A outra moça, parou em frente a porta com uma mão na cintura e outra segurando as sacolas, Sara lhe sorriu, mas recebeu um sorriso debochado em resposta. Sara baixou avista e murmurou:

– Eu disse a ele que a irmã dele não reagiria bem!

Quando voltou o olhar pra cima a mulher já havia sumido, virou na direção em que estavam Grissom e Cristy. Eles ainda estavam rolando no gramado, Sara resolveu se aproximar. Quando Grissom a avistou agarrou a filha do chão e a pôs de pé.

– Tá bom! Agora deixo você ir. – A garota lhe deu língua e saiu correndo até onde estava a bicicleta, enquanto isso Sara chegava onde ele estava e a filha sumia na redondeza da casa que possuía um terreno ao redor grande suficiente pra ela e sua bicicleta.

– Agora sim você está suado! – Disse Sara com um sorriso.

– Quer dizer que agora não vai me abraçar? – Antes que ela respondesse ele a agarrou derrubando a ambos em meio a gargalhadas.

Ao levantarem Sara comenta:

– Sua mãe e irmã chegaram a pouco.

– Falou com elas?

– Sua mãe me cumprimentou com um sorriso, já sua irmã nem tanto.

– Sério?

– Não fiquei surpresa, não depois do incidente que me contou.

– Não! Depois daquilo conversei com ela e aparentou entender e me apoiar, não esperava que te tratasse mal.

– Vai ver ela mudou de ideia.

Nesse momento Cristy vem da parte de trás da casa branca como um papel, em seguido eles ouvem alguém esbravejando de dentro da casa.

– Quer dizer que é essa ai? Tinha que ser! Devem viver em motéis de beira de estrada!

– Quem está ai Cristy? – Perguntou Grissom.

– Rachel. – Cristy se voltou para Sara que estava calada com algumas lagrimas escorrendo de seus olhos.

– Ela vai entender na hora certa que ele só quer satisfazer seus desejos masculinos e nada mais. Isso é uma tremenda falta de respeito com a senhora, com Cristy e comigo! Essa qualquer frequentar o mesmo teto que minha enteada? Isso é o cúmulo.

Grissom virou para Cristy.

– Querida, vá para Josi.

– Mas pai...

– Não discuta! Vá! Quando eu voltar vou lá buscar você, agora vá!

A garota saiu com cara de susto, Josi era a filha da visinha da frente que era grande amiga de Cristy. Grissom pegou o rosto de Sara com as duas mãos enxugando suas lágrimas com os polegares lhe deu um selinho e pegou sua mão, em seguida pegou a camisa molhada que estava no chão.

Sara se deixou guiar. Foram para o carro dele e sem trocar uma palavra ele saiu de lá dirigindo. Parou em um parque arborizado que possuia uma praça, localizado a alguns quarteirões de casa. A praça aparentemente estava vazia, saíram do carro e Grissom a chamou para sentar no banco da praça. Nesse momento ela já a muito não estava mais chorando, só calada, ele sentou com ela a seu lado passando o braço ao redor de seus ombros.

– Me perdoe?

– Não há o que perdoar!

– Eu não sabia que ela viria pra cá e acredito que mamãe também não, já que não me disse nada.

– Não se preocupe! Está tudo bem.

– Não está! Ela te ofendeu de formas que nunca vi ela fazer.

– Uma mulher ferida é capaz de coisas além do que ela mesma imagina.

– Isso não é justificativa, ela está errada.

Sara não disse mais nada, estava um pouco transtornada com aquela situação, e principalmente com a cara de Cristy. Sua vontade era voltar para casa e se isolar daquela situação.

– Acho melhor ir para casa, não se preocupe comigo, vou de taxi. – Disse e foi tentar levantar, tentativa essa impedida pelo abraço apertado de Grissom.

– De jeito nem um, nossa folga vai permanecer como tinha programado. – Nesse instante o celular dele toca.

Onde diabos você está?

– Não interessa! E você?

– Lutando contra uma fera aqui em casa. E Cristy?

– Mandei ela ficar na Josi até que eu fosse buscá-la.

– Ela viu tudo isso?

– E um pouco mais!

– Jesus! Vou tentar resolver aqui e te ligo pra você voltar. Mamãe disse que a encontrou no mercado alegando que viria nos visitar e não encontrou motivos para impedi-la disso.

– Se quer achar um culpado pra tudo isso aponte a “fera”!

– Não quero culpados, quero soluções! Já disse o que vou fazer, então espere que eu te ligue.

– Ok! Obrigado! – Desligou o celular.

– Já vi que sua irmã chegou agora.

– Sim! Ela foi ao restaurante comprar o almoço enquanto mamãe foi ao mercado comprar umas frutas, ai mamãe encontrou Rachel no mercado com a alegação de que estava indo visitá-la e o resto você já sabe.

– Hum...

– Não se preocupe, minha mãe não vai te tratar mal e nem minha irmã. Ela tá tentando resolver lá o problema e disse que me ligaria pra eu voltar com você.

Sara ficou por alguns instantes com o olhar para frente, meio perdida em reflexões.

– Uma moeda por seus pensamentos!

– Muito barata sua oferta! – Retrucou ela com um meio sorriso ainda sem voltar seu olhar para ele.

– Vem! – Grissom levantou e estendeu a mão para ela.

– Para onde? – Perguntou ela aceitando seu convite.

– Dar uma volta.


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Notas finais do capítulo

Deixem comentários do que acham que deve acontecer rsrs



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