New Security Life- INTERATIVA escrita por Escritora do Hades


Capítulo 35
Capítulo 35- Meus...hã...sobrinhos...e...primos...


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal!
Hahahaha, tudo bem?
Desculpem a demora, mas bem, cheguei!
Agora, bora pro cap!



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POV’S Ruby

Banho de...piscina? Piscina? Com...água? Argh, eu não vou nesse banho nem morta! Eu tenho fobia de água! Não, não e não!

Eu estava com Âmber na oficina do Dr. Frederick. Minha amiga tentava me convencer a participar desse banho.

–Vamos, Ruby, deixa de bobagem!-ela insistia- vai ser tão legal!
–Não!-repeti- nem morta!

–E por que não?-questionou Âmber, cruzando os braços.

–P-por que...nós...somos robôs e...vamos entrar...em curto-circuito!-gaguejei, tentando enrolá-la.

Âmber revirou os olhos azuis.

–Ruby, somos a prova d’água!-ela argumentou- não me diga que a sua fobia de água atacou de novo...

Suspirei. Âmber bufou.

–Ruby, você tem que parar com esse medo bobo!-ela me reprendeu- você é a pessoa mais racional que eu conheço! Seja racional agora e perceba o quão bobo é esse seu medo!

–Eu sei não deveria mais temer água-admiti- mas é difícil! Não me julgue!

–Mas e o banho de piscina?-reclamou Âmber.

Pensei um pouco. Então, uma luzinha se acendeu na minha mente.

–E se eu for para o banho de piscina e não entrar na água?-sugeri- eu posso ficar sentadinha num canto, lendo um emocionante livro sobre física quântica!

Âmber estreitou os olhos e coçou o queixo. Então, suspirou, derrotada.

–Tá legal, eu aceito!-ela resmungou. Eu sorri.

–Bem, então está feito!-eu falei, sorrindo.

Âmber assentiu e ficou calada, pensando. Então, sua boca se escancarou. Franzi a testa.

–O que foi, Âmber?-perguntei-está com medo de Marionete não gostar da sua roupa de banho?-provoquei.

Âmber corou momentaneamente, depois, fez uma careta para mim.

–Esse é o problema!-exclamou Âmber.

–O que?-perguntei, confusa- ele não gostar do seu biquíni?

–Não isso!-ela falou- é que ninguém aqui tem roupa de banho!

E não é que era mesmo?

Um largo sorriso se estampou em meu rosto.

–Se ninguém tem roupa de banho, não tem banho de piscina!-eu exclamei.

Âmber ficou com a expressão triste.

–Eu vou falar com Frederick e ver o que podemos fazer!-falou Âmber, decidida.

Ela saiu marchando da sala. Eu corri atrás dela, gritando para que ela parasse e desistisse dessa ideia maluca.

Infelizmente, ela encontrou Frederick antes. O homem estava sentando numa mesinha, rabiscando algo em um caderno. Sua testa estava franzida, seus olhos estavam estreitados; ele estava bem concentrado. Âmber o cutucou no ombro delicadamente Frederick se virou para ela e sorriu para a loira.

–Ah, olá, garota Âmber!-cumprimentou ele animadamente, pondo o lápis e o caderno de desenho na mesa.

–Olá, Dr. Frederick-respondeu Âmber, com um sorriso.

–Bem, qual é o problema, minha jovem?-perguntou o homem.

–Olhe, Dr. Frederick, amanhã será o banho de piscina, não é?-ela começou. Ele assentiu e a loira continuou- bem, o problema é que ninguém aqui tem roupa de banho!

Frederick pensou um pouco.

–Bem, amanhã eu levo vocês para comprar algumas roupas, então-disse ele.

Âmber bateu palmas, feliz, e abraçou Frederick. Ele riu e a abraçou de volta.

–Obrigada, Frederick, você é demais!-exclamou a loira.

Eu entrei em pânico; então, me lembrei de uma coisa.

–Frederick, nós não podemos sair pra comprar roupas!-eu berrei.

–Por que?-perguntou Âmber.

–Nós somos animatronics e dá pra se notar!-apontei para a cauda e as orelhas de loba branca de Âmber.

Âmber pareceu ficar desapontada. Frederick, por outro lado, sorriu.

–Simples solução-disse ele- eu desmonto a cauda, as orelhas e os outros detalhes especiais de vocês-começou ele-depois, quando chegarmos, eu os recoloco!

Âmber sorriu.

–Ótimo!-exclamou a loira.

Suspirei, derrotada.

Porcaria, vou ter que ir para esse maldito banho!

POV’S Miana

Ah, banho de piscina! Vai ser tão incrível!
Eu vou poder passar um bom tempo com Bonnie-Senpai! Mas Yushiro não estava nem um pouco satisfeito com isso; ele disse que aquele coelho roxo não prestava para mim, mas quem ele pensa que é para me dizer quem é bom o suficiente para mim?

–Miana, aquele coelho geneticamente modificado não serve para você!-ele disse para mim.

–E aquela galinha sem vergonha não presta pra você!-retruquei, me referindo a Toy Chica.

–Miana, eu sou mais velho e sei me cuidar!-argumentou ele.

–Eu também sei!-resmunguei- confie em mim, Yushiro!

–Eu confio!-afirmou ele- só não confio naquele coelho mutante!
–Ele não é um mutante!-berrei.

–Coelhos não são roxos!-argumentou meu irmão.

Continuamos a discutir, até que cansamos. Nos sentamos no chão e nos encaramos.

–Você vai de maio pra essa coisa...-comentou meu irmão.

–Nem vem-retruquei-eu visto o que eu quiser!

–Você não vai sair desfilando de biquíni na frente daquele idiota roxo!

–Ah, eu vou sim!

A discussão voltou com tudo. Depois, cansamos e fomos dormir.

POV’S Âmber

No dia seguinte, eu acordei sem minhas orelhas e cauda de loba. E Ruby tinha um nariz. Ela acordou dando gritinhos histéricos. Eu e ela nos olhamos no espelho; parecíamos duas garotas normais. Ruby ainda estava assustada por ter um nariz.

–Como esse treco funciona?!-ela questionou; eu sabia que ela sabia como aquilo funcionava, afinal, Ruby tem um Q.I. assombroso.

–Ruby, você sabe como usá-lo!-eu comentei.

–É estranho!-argumentou ela.

Suspirei. Quando saímos da oficina (ou nosso “quarto temporário”), vimos os outros. Todos estavam sem cauda, orelhas ou asas.

–Como eu serei o Dj Wolff sem minha cauda de lobo?-lamentava Wolff.

–Minhas asas!-choramingava Bolt-minhas lindas e maravilhosas asas!

Ninguém parecia muito contente com as mudanças. E alguns estavam com roupas diferentes. Foxy, por exemplo, não estava mais vestido de capitão; usava só uma camiseta e uma calça vermelha e sapatos pretos. Seu gancho havia sido substituído por uma mão comum de metal. Mangle estava sem seu amiguinho, Endo, que chiava irritado numa mesa.

Frederick sorria amistosamente.

–Todos estão prontos?-perguntou ele.

Assentimos.

–Bom, hoje vamos pelas escadas, pois os elevadores quebraram-ele disse- tem muita gente lá embaixo, tomem cuidado, o.k.?

Fomos em direção a uma portinha de metal. Frederick a empurrou; vi um monte de degraus. Suspirei; seria uma caminhada bem longa. Fomos descendo-as.

Finalmente, depois de meia hora de descida, chegamos ao térreo, ofegantes; e eu achando que seria moleza. Imediatamente, olhei ao redor; o lugar estava lotado, com vários homens vestindo ternos e mulheres de saltos e saias justas na altura do joelho. Imediatamente, uma mulher bonita, alta e magra, de pele bronzeada, olhos verdes e cabelos loiros presos em um rabo de cavalo justo, vestindo uma camiseta social branca, saia justa preta e saltos pretos. Ela sorriu, exibindo seus dentes brancos, contrastando com seu batom vermelho.

–Ei, bom dia, Frederick!-cumprimentou ela, animada; ela não tinha nos notado ainda, embora fosse difícil, já que éramos mais de vinte- dormiu no escritório de novo, foi?

–Bom dia, Penelopy-cumprimentou Frederick de volta- sim, eu dormi no escritório de novo!

Ela riu, parecendo estar acostumada a ouvir isso sempre.

–E quem são esses?-perguntou a loira, curiosa.

Frederick pareceu ficar nervoso.

–Hã, meus, hum, sobrinhos e...alguns primos...-respondeu o homem, forçando um sorriso.

A mulher sorriu para nós, parecendo animada.

–Olá, garotos!-ela nos cumprimentou- eu sou a Penelopy!

Todos murmuramos um sonoro “oi”. Frederick foi citando nossos nomes, o que demorou uns quinze minutos. Depois, se despediu de Penelopy.

Fomos andando em direção a porta, Frederick dando “oi” e “bom dia” para todos. Finalmente, saímos do prédio. Frederick sorriu.

–Hora das compras!-anunciou ele.


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Notas finais do capítulo

E aí?
O que será que vai acontecer quando nossos queridos robôs vão aprontar na rua?
O que seus personagens comprariam na rua? Deixem nos comentários!
Beijos e até o próximo cap!