A Maior Força do Mundo - O Amor escrita por Karlos


Capítulo 6
Capítulo VI - Dor e Desespero


Notas iniciais do capítulo

Olá... Estou chegando com mais um capítulo da história... Coloquei todo meu coração para fazer um capítulo legal... Mas ainda espero algué se manisfetar... É sério pessoal... Estava lendo algumas fics de outros autores aqui no site e muitos não continuaram porque não receberam um feedback de ninguém. Prestigie os autores anônimos... Sei que muitos aqui quando é pra responder a alguma mensagem, seja facebook, instagram, tweeter ou whatsapp, escreve e/ou responde com mensagens astronômicas... Comente, nem que for só um: "oi, sua fic tálegal", ou "sua fic tá uma mer.."... Não custa nada... Abraços e desculpem pelo desabafo...



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Quando Miguel retornou ao bunker, os rapazes ainda estavam dormindo. Também pudera, os acontecimentos recentes os exauriram por completo. Ao invés de acordá-los, o arcanjo os deixa descansar, pois os dias que viriam a seguir seriam puxados. Enquanto eles dormem, Miguel explora o bunker, impressionado com a quantidade de conhecimento, armas e outros objetos sobrenaturais que ali se encontram. Realmente aquele local merecia a alcunha de o lugar mais poderoso da Terra, no que se diz a conhecimento.
Faziam quase quatro horas que ele havia resgatado os irmãos daquele armazém abandonado. Ele ainda tinha voltado lá para explorar melhor o local, ver se ainda achava alguma pista sobre o que viria a seguir por parte de Abbadon. Se isso não bastasse, ainda tinha Rowena, a perigosa bruxa que estava a auxiliando. Se conformando que não iria achar nada ali, ele retornou ao bunker.
Antes da sua exploração, ele foi ao quarto de Dean ver como eles estavam. Ao ver que eles estavam em um sono profundo, Miguel os cobre com um fino cobertor que estava na cadeira ao lado da cama e usando seus poderes, os fazem ficar vestidos mais confortáveis, com as roupas que antes usavam aparecendo dobradas na mesma cadeira que ele pegou o cobertor. Agora só restava aguardar se Josué iria conseguir levar o pedido de Miguel até o seu Pai.
Como irmão mais velho, ele não demonstrava, tinha que se fazer forte, mas estava com muita falta de seu Pai, doía não saber aonde ele estava. Mas desde o seu nascimento, Miguel sabia que Ele não fazia nada sem um motivo, por isso, restava a todos confiar Nele. Com a paciência adquirida ao longo de milênios, ele volta ao quarto e começa a velar o sono dos meninos.

Dean acorda completamente alheio ao que aconteceu. Aos poucos, ele abre os olhos e percebe que está em um lugar familiar. Sua mente ainda estava turva, as lembranças ainda embaralhadas em sua cabeça. Lentamente, ele tenta se mexer, mas um cansaço extremo toma conta dele, o obrigando a permanecer mais alguns minutos deitado. Assim que a sensação de dor ameniza, ele se prepara para se levantar. Em um movimento, ele toca algo que parecia ser outro corpo ao seu lado. Firmando sua vista à escuridão, Dean percebe que está em seu quarto no bunker e ao seu lado está o seu irmão, Sam. Ao por os pés no chão, ele percebe que está descalço. Estranhando esse fato, ele passa as mãos pelo seu corpo, constatando que ele está apenas com uma camiseta e um short. Isso causa estranheza no caçador, pois ele não se lembrava de ter chegado ao bunker e nem como ele e Sam foram parar na sua cama. As lembranças ainda estavam turvas em sua cabeça. Porém isso não impediu de seus reflexos de caçador percber que havia algué mais ali no quarto.
Olhando para a direção que sua atenção foi alertada, ele percebe o contorno de um corpo, encostado na porta do quarto de braços cruzados. Com a adrenalina tomando conta de seu corpo, Dean de um salto se levanta pronto para encarar o invasor, porém seu corpo é acometido por uma terrível vertigem e uma escuridão toma conta de sua visão. Dean percebe que ele vai cair indefeso perante ao invasor, mas ele nem chega a sentir o chão sob seus joelhos, pois um par de braços fortes o impedem de cair.
Nos braços daquele estranho, Dean retesa o corpo ao máximo, pensando que dessa vez ele já era, mas não acontece nada disso. O estranho com toda a gentileza o segura e passando um braço ao redor de seus ombros, o ajuda a se sentar na cama novamente. Tateando às cegas, Dean acha o interruptor do abajur que ficava ao seu lado e o liga. O quarto é iluminado por uma suave luz alaranjada, porém suficiente o bastante para ele enxergar o rosto do suposto invasor.
Ao fitar o rosto, ele vê gentis olhos verdes o encarando de volta. Pela sua experiência, Dean sabia que não poderia confiar em gentilezas no olhar, porém ele não sabia como, mas poderia relaxar, que quem estava a sua frente era de confiança. E assim ele faz, relaxando seu corpo e tentando colocar os pensamentos em ordem. Dean respira fundo e tenta se lembrar de tudo o que tinha acontecido.
Ao conseguir processar o que tinha acontecido, seu corpocomeça a tremer, o ar a faltar de seus pulmões e num gesto de desepero, ele agarra sua própria camisa e faz menção de rasgá-la, porém o estranho gentilmente segura sua mão, mas não a solta. Dean nem liga pra isso, nem mesmo quando o estranho começa a afagá-la em um gesto acalentador. Dean se amaldiçoaria pela sua fragilidade depois, mas ele precisa de um porto seguro. E sem raciocinar, ele se joga nos braços do estranho o fechando em um abraço apertado, cheio de desespero. Ao sentir o estranho retribuir, ele se lembra de quem está ali à sua frente, e se acalmando ao ouvir as suaves batidas do coração dele, ele apenas diz com a voz embargada pelo choro:
– Obrigado, Miguel.


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Notas finais do capítulo

Tá aí. Me diverti muito escrevendo esse capítulo. E como prometi, logo eu escreverei uma fic em estilo alfa/beta/ômega. Já peguei umas dicas com a autora xYumex e assim que amadurecer direito o conceito da história, começo a postá-las... Abraços...



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