A Maior Força do Mundo - O Amor escrita por Karlos


Capítulo 12
Capítulo XII - A Tortura do Ser Celestial e uma Ajuda Animal


Notas iniciais do capítulo

Fresquinho....
Aproveitem...



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A fadiga era enorme. Por mais que anjos não se cansem, Castiel estava cansado. Tudo em seu corpo doía e ele tinha plena certeza que era a combinação de sigilos gravados em seu peito. O seu reflexo no ferro a sua frente, era um lembrete diário macabro do que ele falhou em ser: um anjo protetor. E por falar em diário, quantos dias ele estava ali, preso? Seriam dias? Meses? Anos? O que aconteceu a seu protegido? São as perguntas que Castiel faz a si mesmo diariamente. Será que Dean e Sam sabem que ele está vivo? Mas mesmo se soubessem, onde é esse lugar que Castiel estava preso? Estava nesses pensamentos, quando ouve algué atrás de si.
– Ora, ora... Vejo que meu prêmio está acordado. - diz uma voz maligna, que não é estranha a Castiel.
– Quem é você, seu ser repugnante!
– Calma, lindinho. Esqueceu de mim?
– Esqueceu de... Abbadon? - Castiel estava estupefato.
– Ah é bom ser lembrada por alguém tão especial. - debocha. - Você está confortável, "meu anjo"?
– Quando eu sair daqui e puser minhas mãos em você...
– Queridinho, não precisa ficar nervoso. No momento certo, eu te levarei até o seu caçador do coração. E quando esse momento chegar, ambos estarão no paraíso, ha, ha,ha!
– Se você fizer alguma coisa com eles, eu juro. Moverei céus e terras até te encontrar e te punir com os piores flagelos que vierem até minha mente.
– Uau! Isso me deixa até arrepiada! Mal posso esperar para isso acontecer, anjinho.
Aquela voz estava enojando Castiel. E o pior, ele nada podia fazer. Estava preso. Totalmente à mercê daquela criatura vil. Em um ato de puro desespero, ele tenta quebrar as correntes negras que o prendem, mas em vão.
– Poupe suas energias para o grande encontro, meu caro. - O deboche da voz de Abbadon eram como agulhas transpassando o seu ser. - Mas quero lhe mostrar o que aconteceu ao seu caçador, depois que adquiri você.
– Do que você está falando? - pergunta Castiel.
Sem dizer uma única palavra, Abbadon cria uma espécia de tela a frente de Castiel e mostra todo o desespero de Dean, segurando o seu sobretudo. Aquilo mexeu violentamente com Castiel. Ele queria gritar, falar que ele estava bem, que tudo iria ficar bem... Mas o pior foi quando Castiel viu o grito que Dean liberou. Apesar de não ouví-lo, ele sentiu toda a dor que fora depositada naquele momento. Grossas lágrimas começam a rolar dos seus olhos azuis, passando pela pele alva das suas bochechas e caindo a seus pés. Abbadon apenas se deliciava com isso, o desespero dp anjo era uma espécie de tônico revigorante para ela.
– Agora chega, meu querido. Nos vemos mais tarde! - se despede Abbadon, deixando um Castiel quebrado demais.
(............)

Crowley jazia deitado em sua masmorra, completamente esgotado pela última "brincadeirinha" da mamãe querida, pensando o quanto ainda tinha que sofrer nas mãos daquela vadia. Ele precisava sair dali, mas era praticamente impossível. Alguns guardas leais a Abbadon e sua preciosa mamãe sempre estavam por ali. E graças a magia de Rowena, ele nem ao menos conseguia transferir sua "fumaça" para outra casca.
Ele precisa pensar logo. Não sabia quanto tempo sua mãe ia se cansar de brincar com ele. De repente, ele sente algo acima dele. Na minúscula janela com grades, ele enxerga a sua cadela de estimação, Julieta, com os olhos lacrimejantes olhando pra ele.
– Julieta? - ao que foi confirmado com um "au!" animado. - Você quer ajudar o papai?
– Au! - (Claro!)
– Então fique por perto, logo te darei uma missão, mas não deixem te ver, tá querida?
– Au! - (Pode deixar!)
Ao ver a sua cadela se afastar da grade, Crowley pensa em um plano. Ele poderia ter pedido para sua cadela levar um recado aos Winchesters, porém ele precisava descobrir o que aquela dupla de arrogantes estava tramando, pois ele ouviu um dos guardas falar que acharam o "artefato". E Crowley já deduzia que esse "artefato", não iria trazer nada de bom pra ninguém. Por isso, ele vai se forçar a aguentar as torturas de Rowena até ter algo concreto para poder ajudar os Winchesters. Claro que eles teriam que ajudálo primeiro...
Croewley solta um longo suspiro, pois a porta da masmorra se abre e revela a sua querida mamãe com uma expressão de vadia-sádica no rosto. O dia hoje prometia, Crowley se resigna. Mas irá valer a pena quando ele vir os dois, Abbadon e Rowena perecerem nas mãos dos caçadores. Mas por ora... Que venha a tortura.
– Olá, mamãe.
– Oi meu querido! Tava com saudades? Mamãe veio brincar...
E segundos depois, os gritos do ex-rei ecoa pelo castelo...


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Notas finais do capítulo

Espero qiue tenham gostado...



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