Unidas pelo Sangue escrita por All StarCherry


Capítulo 7
Eu descubro como é a vida de um meio sangue


Notas iniciais do capítulo

é a Aléxis descobre como é a vida de um meio-sangue e eu descubro quantas paginas eu finalmente escrevi
30!!

Sim
30 paginas!!

Eu peço desculpas por demorar tanto, mas é que o meu pc deu uma de louco e eu fiquei toda louca pra termina logo esse cap, aproveitem e eu quero reviews ein?

E quero muitos viu?
Deixem uma recomendação ou aumentem a minha popularidade se não eu não continuo viu?
É eu só má xDDD

enfim, aproveitem...



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Cap.:7 Eu descubro como é a vida de um meio sangue

 

 

Já se passaram 2 semanas desde a corrida.... e desde esse dia moramos no chalé 1, o chalé de Zeus...

 

Bem, o premio da corrida de bigas seria o mesmo de sempre: “Sem trabalho na cozinha para o chalé ganhador por 1 mês inteiro”, ou seja, ele seria dividido entre: Poseidon, Hermes e Atena. Só que como fomos proclamadas filhas de Zeus, Quiron decidiu que em vez de o premio ser dividido por Poseidon, Hermes e Atena, seria dividido por Poseidon, Zeus e Atena, e agora todos os filhos de Hermes nos olham com cara feia.

 

Que culpa nos temos de sermos filhas dele?

 

A única que não nos encara mal é Maryan, e eu nem sei direito o porquê disso, a Maryan sempre foi muito patricinha e de pensar muito em si mesma, eu tenho quase certeza absoluta que ela é filha de Afrodite, até a July nos encara mal....

 

Bom, a Mel e o Thyler estão até felizes por nos de finalmente descobrimos que de quem somos filhas... mas o que eu mais quero saber agora é: Quem é minha mãe?

 

Nunca me disseram nada sobre o meu pai, mas da minha mãe sempre nos diziam o quanto ela era bela e... nada mais.....

 

Eu queria tê-la conhecido, falado com ela, e discutido os meus problemas de adolescente com os hormônios a toda, mas eu nunca tive isso, nunca me deixei ter exatamente esses problemas, eu tive de esquecer de mim e me virar, tive de pensar em Luna, estar em pé, no comando e sempre ali quando ela precisasse.

 

Agora você deve estar se perguntando como a Luna está agora que fomos reclamadas

 

Bem, primeiro ela ficou feliz por finalmente saber alguma coisa em relação a nossos pais.... e depois.... bom, e depois do chalé de Hermes decidir nos ignorar, ela ficou arrasada.

 

Nós considerávamos os filhos de Hermes nossos irmãos, principalmente a Maryan e a July, depois de tudo que passamos.... não entendo como a July não possa nos perdoar.... nós nem temos culpa disso, mas.... eu só queria ouvi-la falar isso, só queria que ela voltasse a falar comigo...

 

Eu to tentando ao máximo me acostumar com a idéia de sermos filhas de Zeus embora eu ache isso meio impossível e que talvez ele tenha se enganado feio.... eu não sei ao certo, só não sei o que eu tenho de parecida com ele, mais eu não sei como ele é, então.... vamos dizer eu ficamos no zero à zero

 

O que eu sei (ou acho que sei) é que as filhas de Zeus deveriam ter olhos azuis ou cabelos loiros, e eu não sei se você reparou lá traz, mas como eu já disse: Eu tenho os olhos cor de mel claros e cabelos castanhos mais para loiros

 

Não sou exatamente o que você pode achar de uma filha de Zeus....

 

E pra piorar, desde que nos proclamaram temos sido forçadas a treinar duro para o caso de algum perigo eminente ou por algo que Quiron simplesmente não nos explicou muito bem.

 

Temos trabalhado muito duro para aumentar nossas habilidades com as espadas, e agora você deve se perguntar se descobrimos algo sobre os presentes de nosso “adorado” pai.

 

Bem, eu descobri que minhas baquetas se transformam em 2 espadas na qual nem sei o nome, mas... elas me parecem útil, eu acho...

 

Quiron me disse que não sabia nada sobre as minhas espadas, ele só disse que poderia ser uma nova arma feita há pouco tempo e que como parecia muito mais perfeita do que as feitas aqui no acampamento, ele suspeita que tenha sido feita pelas mãos do próprio Hefesto, assim como as nossas armaduras, eu só não sei pra que essas munhequeiras.

 

Eu já tentei de tudo pra descobrir qual é o mistério que ela guarda, mas Quiron me disse apenas para esperar e que na hora certa isso seria revelado.

 

Por que todos insistem em vir com essa de “Na hora certa...”, tudo bem, vamos pensar aqui comigo.

 

Quando eu fui atacada pelo filho de Hefesto o meu cinto se ativou com um soco dele, eu já tentei socar a munhequeira e tudo que consegui foi ter uma das mãos torcidas...

 

Mas vamos ao próximo, as baquetas, foi quando eu me sentia inútil e tudo o que eu desejava era poder ajudar, então eu simplesmente as girei e assim que o fiz elas se tornaram espadas, eu já tentei isso varias e varias vezes com a munhequeira... sabe, tentar gira-las para o lado a onde os detalhes seguem, mas ela simplesmente emperra, e eu não me sinto totalmente segura quando eu faço isso... eu não sei direito o por que

 

E bem, a Luna descobriu pra que servem os tais Hashis... são duas espadas de prata com alguns detalhes em bronze celestial, embora os detalhes e o bronze sejam poucos, assim como a minha ela tem uma espécie de brilho natural.... é meio estranho e difícil de explicar... mas fazer o que né?

 

Esses dias escutei alguns relatos de que a semi-deusa filha de Zeus viria ao acampamento, eu não entendi muito bem o por que disso e ainda mais agora que Quiron veio com uma de treinamento geral.

 

Agora você se pergunta: “Que raio é isso de treinamento geral?”.

 

Bem, eu gostaria de saber também. Ele só nos disse que seria uma espécie de tornei entre todos do acampamento, ele nos disse para juntarmos grupos de até 7 de qualquer chalé para lutar ao nosso lado.

 

Eu não entendi o porquê de grupos de 7, normalmente seriam grupos de 3, mas eu também não discuti afinal ele é Quiron, o centauro que treinou milhares e milhares de heróis, ele sabe o que faz.... eu acho....

 

Esse “Treinamento Geral”, no qual todos chamavam de Torneio Meio-Sangue, seria daqui a uns três dias e na minha equipe estavam: Eu, Luna, Thyler, Mel, Percy, Annabeth e Maryan.

 

Agora você deve estar se perguntando o porquê de eu por a Maryan no meu grupo.

 

Bem, ela pode ser uma fresca em relação a combates corpo a corpo, mas se ela tinha uma grande habilidade especial, essa era o seu dom com magia e poções principalmente as do amor... mas isso não vem ao caso agora!

 

Nós combinamos de que treinaríamos ao máximo para esse “Tornei”, mas é difícil se concentrar quando a sua vida ta toda mudada só pela noticia de que seu pai é Zeus, o todo poderoso deus olimpiano, senhor dos céus e deus dos deuses e que só por causa disso todos no chalé de Hermes te ignoram.

 

Eu acordei um tanto angustiada, me virava de um lado para o outro na cama de baixo do beliche foi então que eu escutei:

 

- Aléxis... – dizia Luna quase num sussurro – está acordada?

 

- Estou

 

- Como você se sente?

 

- Hãn?

 

- Como se sente em relação a nosso pai?

 

- Ah, Luna vai me pergunta isso logo pela manhã?

 

- ....é....

 

- Eu... não sei ao certo... mas como você se sente?

 

- Feliz... eu acho...

 

- “Eu acho”

 

- Não entendo o porquê de nos ignorem tanto

 

- Entendo... O chalé de Hermes – conclui

 

- Depois de tudo que nos passamos

 

- Luna, – eu suspirei – mas cedo ou mais tarde eles vão se ligar – então eu ouvi um suspiro na cama de cima - ...assim eu espero... – eu murmurei a mim mesma

 

Eu então olhei no relógio e já eram 7:15.

 

Com esse negocio do Torneio Meio-Sangue, nosso grupo decidiu que treinaríamos logo após o café direto até o almoço e entre o jantar faríamos pausas.

 

Meu horário seria assim:

 

Das 8 as 9 eu treinaria com Thyler, apenas para não ficar fora de forma, das 9 as 11 com Mel, para aperfeiçoar uma técnica nova para rebater flechas com as espadas, das 11 as 13 com Annabeth, estudar novos ataques, esquivas e técnicas de defesa.

 

Depois haveria a pausa para o almoço de uma hora e logo das 15 as 16 com Luna, para vermos como realmente estamos nos saindo aplicando as técnicas em cada uma de nós e das 16 às 19:40 com Percy, para ver como eu me saia com um filho de um dos grandes, ou seja, essa aula me tirava o couro, quer dizer, isso é suicídio!! Eu ainda nem consigo disparar raios!! Como vou me defender de um filho de um dos grandes??!

 

Mas ele dizia que não importava, ele dizia “Até a força deve se curvar à inteligência de vez em quando”, é fácil pra ele falar isso, não é ele que está no meu lugar! E também não é ele que fica com água do mar ou até com areia em lugares que prefiro nem comentar

 

- Luna – eu sussurrei

 

- Hm?

 

- Seu primeiro treino é com quem?

 

Então ela demorou um tempo a responder, e suspirou bem fundo.

 

- Percy

 

- Boa sorte – e ela bufou de leve – Vamos, – eu dizia já levantando do beliche – levanta.

 

- Eu não quero... – ela resmungou

 

- Se você se atrazar tenho certeza que ele não vai gostar.... e se ele não gostar..... com certeza a parada vai ficar feia pro seu lado

 

E então ela levantou de imediato

 

- Que horas são? – disse ela apressada

 

- São 7:20, anda vai se arruma – eu lhe apontava para o chuveiro

 

- Quer dizer que...

 

- É você pode ir primeiro, o meu primeiro treino é com o Thyler e acho que ele não ficaria bravo de eu me atrazar um pouquinho – eu dizia sorrindo.

 

- Obrigada – e logo ela foi tomar banho

 

Eu escolhi uma roupa confortável e que fosse leve. Escolhi um short pequeno jeans e a camiseta do acampamento. Eu adoro a camiseta do acampamento, ela fica justa em mim de um jeito leve e confortável, além de que fica de um jeito que me proporciona com os meus movimentos...

 

Eu também separei junto a minha roupa o cinto, as baquetas e a munhequeira, tudo bem que eu ainda não sabia pra que servia, mas a esperança é a ultima que morre.

 

E logo Luna saiu do banheiro apressada dando um thauzinho rápido e toda às pressas, então eu logo tomei meu banho que como sempre nunca me relaxava, eu pus minhas roupas com um tanto de pressa e quando olhei no relógio já eram 7:40

 

Eu fui rapidamente para o refeitório, peguei um tantinho de cada coisa, afinal, hoje o treino realmente seria difícil, estamos a 3 dias do torneio...

 

Eu joguei parte ao fogo e murmurei um “Zeus” sem muita empolgação, então me ocorrei uma idéia, eu taquei mais um tanto ao fogo e murmurei um “Hermes, me ajude com seus filhos, por favor...”.

 

E logo me sentei na mesa de Zeus, solitária como sempre.... mas então alguém sentou ao meu lado, eu estranhei e achei melhor nem olhar pra ver quem era, não que eu soubesse

 

- Está chateada não é? – dizia a voz de Maryan

 

- O que você acha? Os filhos de Hermes nunca vão falar comigo de novo e... – então eu rapidamente me cortei e ela logo percebeu

 

- Ainda não se acostumou não é?

 

- É tão estanho falar assim.... “Os filhos de Hermes”... eu só queria que a July me perdoasse....

 

- Você não tem culpa!

 

- Desde quando se importa tanto comigo?

 

Então ela apenas revirou os olhos

 

- Eu posso sentir que o que você diz é puro

 

- Hãn? – foi tudo que eu consegui dizer

 

- Quer dizer que eu sei o que você realmente sente no fundo do coração

 

E então um monte de coisas passaram pela minha cabeça e eu acho que eu corei e ela logo percebeu

 

- É eu também vejo essas coisas – e logo ela voltou a retocar seu esmalte

 

- Você, quer dizer: Você sabe quando... quando...

 

- Quando alguém está apaixonado? – ela completou – É, eu também sinto isso – e ela apenas sorriu para mim, eu virei meu rosto com medo de ela ver o quanto ele estava vermelho – Posso saber que está de coração na mão em relação aos filhos de Hermes...

 

- É filha de Afrodite, tenho quase certeza – então ela sorriu.

 

- Saberemos daqui a apenas uma semana – comemorava ela feliz

 

- Mas eu já sei, é Afrodite, tenho certeza – e ela novamente sorriu.

 

Nós continuamos conversando um pouco e logo ela teve que ir para a mesa de Hermes, pois já estamos recebendo olhares de reprovação do chalé de Hermes e ainda mais de Quiron.

 

O que eu mais gosto na Mary é que ela não liga pra isso, sempre inventa uma desculpa qualquer e acaba se livandro de tudo, gostaria de ter esse dom dela....

 

Bem, eu logo acabei de comer e já ia em direção a área de treinamento quando o percebi, ele já estava lá

 

- Finalmente – dizia ele com um sorriso

 

- Não reclama, não demorei tanto demorei? – dizia já pegando as baquetas

 

- Na verdade eu acabei de chegar – ele sorria

 

- Então estamos empatados – e eu girei as baquetas – pelo menos por enquanto – eu dizia já com as espadas em minhas mãos

 

- Vamos ver o que essas baquetas podem fazer – e ele logo partiu pra cima de mim com um ataque rápido.

 

Já estou acostumada com ataques rápidos do Thyler, não são tão rápidos mais são fortes e ágeis, eu só não sei por que ele me atacava tão fraco

 

- Isso é falta de fé? – eu dizia lhe defendo com apenas uma das espadas, e ele apenas sorriu.

 

- Não quero te machucar – dizia ele

 

- Tirou as palavras da minha boca

 

E logo ele começou a atacar mais forte, mas ainda assim ele se continha.

 

- Você pode fazer melhor que isso

 

- Eu devia dizer o mesmo, – ele dizia com um pouco de esforço – onde está o seu instinto? – e eu pude sentir uma parte de mim ficar com raiva, uma raiva diferente, uma raiva selvagem.

 

Então foi como se o tempo parasse, eu pude sentir exatamente o que ele iria fazer: Girar para a esquerda em um ataque rápido, tirar uma de minhas espadas, pega-la girar para a direita e parar com a espada na minha nuca.

 

Então tudo que eu fiz foi girar para o lado contrario do seu, o impedir de me desarmar e girar novamente para o lado oposto dele, me fazendo ficar com a espada em sua nuca.

 

- C-como? – e eu já despertava

 

- O que? – eu tirava a espada de sua nuca

 

- Como fez isso?? Era o que eu iria fazer!

 

- E-eu... – e minha cabeça estava a mil – ...instinto! – eu chutei

 

- Não pode ser só isso, é coincidência demais – ele dizia sério

 

- Esquece isso – então ele voltou seus olhos para mim e apenas sorriu

 

- Finalmente achei você – dizia a voz de Mel ao longe – Para a área de treinamento com arcos agora – ela mandava

 

- Ta calma chefia – eu lhe dizia

 

- Thyler, é melhor você ir ao chalé...

 

- O que houve dessa vez? – dizia ele um tanto cansado

 

- Travor – ela disse simplesmente

 

- Estou indo – então ele se virou para mim – bom treino – ele sorriu

 

- Boa sorte...

 

E logo já estávamos eu e Mel na área de treinamento com arco, começamos devagar, ela miraria em alguma parte do meu corpo e eu teria de “sentir” a flecha, sentir pra que lado ela iria lançar.

 

- Vamos lá – ela dizia – você pode fazer melhor!

 

- Eu estou dando o meu máximo!

 

- Não, não esta!

 

E ela logo me acertou no meu joelho direito

 

- Ai...

 

- Me desculpe, mas eu disse você não está dando o seu máximo.

 

- E como eu faço isso?

 

- Bem,... eu tive uma idéia – então ela pegou o pano com o símbolo de Apolo que sempre carregava no bolso do jeans – vou por isto nos seus olhos

 

- Está louca? Se eu não consigo desviar nem com olhos abertos, como vou conseguir com eles fechados?

 

- Vai fazer seus instintos ficarem mais aguçados, querendo ou não você deve dar pelo menos parte de seu máximo com isso.

 

- Você deve estar louca

 

- Confia em mim

 

E então eu suspirei

 

- Ta bom, mas se isso me levar pra enfermaria eu levo você junto.

 

- Ta bom, ta bom, agora fica quieta – então ela pos o pano em meus olhos – como se sente?

 

- Ah, ótima. Eu me sinto maravilhosamente bem, pra falar a verdade me sinto exatamente como as pessoas da roleta russa, ou como seria? Ah, sim, como uma pessoa que esta prestes a levar uma boa flechada em lugares que eu prefiro nem comentar!! Como você acha que eu me sinto??!

 

- É você parece bem – então eu ouvi o barulho de uma flecha entrar em contato com o arco, perai, como eu sei que é apenas uma flecha? – está pronta? – eu engoli em seco, mas assenti – então vamos tentar

 

E eu não sei como e nem direito o porquê, mas eu pude sentir o caminho que a flecha seguia, ia para o meu joelho esquerdo, que eu defendi com leveza e rapidez.

 

- Ia acertar no meu joelho esquerdo?!

 

- Era pra combinar....

 

- Ora.... – foi então que eu senti 3 flechas em contato com o arco que dispararam de uma só vez em direção ao meu tórax, que eu simplesmente rebati girando e parando a joelhada no chão com o rosto em direção onde supostamente estava Mel.

 

Eu simplesmente senti as fechas chegarem, mas eu pude jurar que as espadas se moveram sozinhas.

 

- Está louca? Vai devagar com isso... – e ela logo me mandara 4 flechas, todas para a mesma direção, o meu coração.

 

Eu destrocei todas enquanto começava a avançar em direção a ela.

 

Continuamos assim por um bom tempo, até que ela me lançou 2 flechas carregadas de força, uma para a minha perna e a outra para o meu braço.

Eu consegui me esquivar da flecha que ia para o meu braço, mais a outra atingiu minha perna.

 

- Ai... eu disse que era loucura!

 

- Não está concentrada! – e ela me lançou 2 flechas para o meu tórax, que defendi um tanto rápido, mas já estava ofegante – Concentre-se! Você pode fazer melhor!

 

- Eu estou dando o meu melhor!

 

- Não, não esta! – e ela me lançou outra no braço e rapidamente esquivei – Você tem que sentir a flecha! Tem que fazer muito mais do que simplesmente arriscar!

 

Então aquela raiva estranha me tomou de novo e novamente o tempo parou. Ela me lançou duas flechas, eu pude sentir para onde elas iriam e até quantas flechas ela soltaria depois.

 

A primeira flecha eu defendi rápido e a segunda esquivei, e em poucos segundos, antes dela invocar a outra flecha, eu já estava com a espada em seu pescoço e eu apenas podia senti-la me olhar surpresa.

 

- Funcionou

 

- Hãn? – e eu logo saia do meu transe

 

- Funcionou, você conseguiu – dizia ela animada – não o usou todo, mas deu certo!

 

- Todo? Todo o que?

 

- Todo o seu máximo – e eu apenas revirei os olhos e pude senti-la comemorando mais e mais de o como ela tinha feito um bom trabalho e que estava certa e... por ai vai

 

- Ótimo, agora da pra tirar esse negocio dos meus olhos – eu dizia tentando tirar o pano – ta apertado...

 

- Ah, claro – e ela logo me ajudou – nossa aula acabou, – ela dizia já retirando o pano de meus olhos – agora tenho aula com a Mary, e você...

 

- Com Annabeth

 

- Ótimo, – ela sorriu – até – ela me abraçou, não como das outras vezes e sim leve como um até mais

 

- Até...

 

E logo já estava no chalé 6 com Annabeth falando, falando e falando.....

 

Eu tentava prestar atenção ao máximo, eu juro! Mas eu não sei por que a minha mente simplesmente não queria ficar naquele lugar, nem eu queria.

 

Eu não deixava de pensar nessa raiva selvagem, por que eu a estava sentindo tão forte agora? Quer dizer, quem nunca sentiu uma vontade extrema de dar um soco em alguém que te irrita o tempo todo? É mais o menos assim que eu me sentia, mas isso nunca veio como vem agora, tão direto e forte, tão rápido e por motivos bobos... Por quê?

 

- Aléxis? Está prestando atenção?

 

- Hãn?

 

- Foi o que eu pensei

 

- O que? Ah, não! Me desculpa por favor, é serio to tentando me concentrar ao máximo é que...

 

- Tudo bem, – ela sorria – já estou acostumada com o Percy de me ignorar – ela dizia com uma gota, e eu apenas pude rir – acho que os filhos dos grandes assim como os de Ares só aprendem na prática, vem – ela sorria – vamos à área de treinamento.

 

Eu me surpreendi com o quanto ela estava certa, eu aprendo muito melhor na pratica, ela me ensinou a usar a própria força do golpe do adversário contra ele mesmo, me ensinou novas esquivas e juntas exploramos as nossas habilidades.

 

O bom na aula com a Annabeth é que ela não me traz aquela raiva, ela explica e juntas treinamos aos poucos.

 

Logo após o nosso treino fomos juntas para o almoço, já estávamos entrando quando damos de cara com o chalé de Hermes, os irmãos Stoll pareciam inquietos, magoados, mas inquietos, foi então que a July passou por mim, ela simplesmente olhou para o lado querendo evitar contato visual.

 

Eu não discuti e não falei mais nada, apenas peguei um tanto de comida e taquei um tanto para Zeus e logo um tanto para Hermes com apenas um pedido “Me ajude com seus filhos”, e logo eu fui sentar.

 

Luna sentou ao meu lado com o rosto triste e nada disse, apenas comeu, e esse foi o nosso almoço: triste, chato e solitário almoço.

 

Eu tentava tirar essas coisas da minha cabeça, mas simplesmente não saia, não importa o quanto eu tentasse, eu não deixava de pensar nos filhos de Hermes e o porquê deles insistirem em nos ignorar.

 

Logo já eram 15:00 horas, então eu e Luna nos colocamos em direção a área de treinamento, eu não sei por que, mas eu cheguei a pensar que ela fosse estar fazia, mas é claro que com a minha “sorte” e “grande” intuição, ela não estava.

 

Lá nós encontramos alguns filhos de Apolo: Travor e alguns de seus irmãos, mas... nada do Thyler...

 

E o pior, encontramos os filhos de Hermes....

 

Lá estava July, treinando não muito concentrada, talvez nem tenha notado nossa presença, mas ela parecia angustiada e triste de um certo ângulo.

 

Nós nos aproximamos, e pude notar o olhar dos irmãos Stoll preocupados, eles sempre agiam como nossos irmãos mais velhos, talvez nos ignorar os tivesse matando.

 

Então o olhar de July caiu sobre mim, e tudo que eu senti foi um abraço sufocante.

 

- O que....?

 

- Maryan! – chamava July com um tanto de desprezo

 

- Deixe de ser chata – então ela me soltou – O que deu em você?

 

Ela pareceu um tanto ofendida e chateada e logo rebateu

 

- O que deu em mim? O que deu em você?!

 

- Sei que não é isso que quer dizer...

 

- Cala a boca

 

- Não é a verdade...

 

- Cala a boca!

 

- Por que renega tanto seus sentimentos por algo tão idiota?

 

- CALA A BOCA – e ela já estava ofegante e apenas me olhava um tanto sem reação

 

- Desculpe – foi tudo que consegui dizer – Desculpe se a magoei tanto, mas nada posso fazer, está no meu sangue, talvez tenha sido inútil pensar que um dia você pudesse ser minha irmã.

 

E ela simplesmente saiu correndo, Luna começou a correr atrás dela, mas os irmãos Stoll a impediram e negaram com a cabeça.

 

- A deixe pensar Luna – eu pedi, e ela apenas chorou em meus braços e tudo que fiz foi ficar ao seu lado.

 

- Vou falar com ela – disse Maryan

 

- Boa sorte – disseram os irmãos Stoll, então eles nos olharam um tanto chateados.

 

- Me des... – então novamente estava em um abraço sufocante – ...culpe?

 

- Se vocês aceitarem... – disse Travis

 

- Ainda podemos ser seus irmãos? – completou Connor

 

E tudo que eu fiz foi sorrir

 

- Não vamos brigar de novo.... – choramingou Luna – por favor...

 

- Está certo – disseram os irmãos Stoll.

 

Nós ficamos nesse abraço por mais um tempo até que alguém chegou um tanto perto de nós

 

- Está tudo bem? – perguntava Travor com um tanto de agonia em sua voz

 

- Está sim – eu dizia sorrindo

 

- Muito melhor – dizia Luna

 

E os irmãos Stoll apenas continuaram nos abraçando, Travor parecia um tanto desconfortável com isso

 

- Ótimo – disse ele – Luna, hãn... O que houve?

 

- A Travor estou tão feliz – ela sorria, e pude senti-lo ficar um tanto desconfortável – finalmente fizemos as fazes com o chalé de Hermes – então ela se virou para os irmão Stoll – pelo menos com vocês...

 

- Não se preocupem, – disse Travis – o chalé todo quer parar com isso.

 

- É, – completou Connor – se fosse por nós já teríamos parado a muito tempo.

 

- “Se fosse por nós”? – eu perguntei – Mas vocês não lideram o chalé?

 

- É, mas...

 

- A July deu uma surtada

 

- Sim, ela queria ignorá-las a todo custo.

 

- Agora entendo o porquê... – eu murmurei

 

- Hãn? – soltaram os irmãos Stoll

 

- Tínhamos a promessa de que seriamos sempre irmãs, não importa o que acontecesse e eu acho que ela pensa que eu quebrei essa promessa – e Luna já estava cabisbaixa, eu levantei seu rosto com as minhas mãos a obrigando a olhar para mim – Calma, falaremos com ela depois, eu prometo – e ela apenas sorria – Agora, – e eu logo pegava as baquetas – vamos treinar – e já as girava.

 

Nós treinamos não só com nós mesmas, mas com Travor e os irmãos Stoll, todos juntos, assim como antes, e já podia me sentir um tanto melhor... um tanto feliz...

 

Nós riamos e implicávamos uns com os outros, foi ai que do nada, quando eu estava prestes a por uma das espadas pra defender um ataque um tanto forte do Travis ele disse um tanto brincalhão:

 

- Ta difícil acompanhar? – e a raiva logo me tomou e eu só lembro de todos me olharem assustados e um olhar um tanto sem reação de Percy, que agora parecia forçar uma defesa um tanto desesperada contra a minha espada enquanto a minha outra apontava para Travis.

 

Assim que eu notei eu simplesmente soltei as espadas

 

- Eu...

 

- Vem – e Percy me puxou pelo braço

 

- Mas.... eu...

 

- Vem – e ele me arrastava mais e mais para o lago – Me mostre – então ele me soltou

 

- O que?

 

- O seu poder, mostre!

 

- Mas... eu...

 

- Mostre! – e ele já me apontava a espada

 

- Eu não tenho!!

 

- Tem sim – ele avançava contra mim, e eu simplesmente esquivava

 

- Está louco?!

 

- Mostre!! – e uma enorme onda se lançou contra mim, eu estava na areia um tanto sem ar, foi então que eu senti as baquetas em meus bolsos, eu as saquei com um tanto de dificuldade – Anda!

 

- Não consigo...

 

Então ele investiu contra mim com uma onda que me pareceu mais um soco no rosto

 

- Pode fazer melhor!! Eu vi o que você fez!

 

- E o que eu fiz?!

 

- Você quase matou o Travis, se eu não tivesse chegado a tempo...

 

- O que???!

 

- Mostre!!

 

- Mas eu não sei como!!

 

- MOSTRE – e logo a raiva me tomou, eu desviei de cada golpe, meus movimentos pareciam mais apurados e uma enorme força me consumiu – É tudo que pode fazer??! – e a raiva só aumentava mais e mais – Apenas desviar?? – foi então uma enorme ventania começou, parecia que os céus estavam lutando contra o mar, o céu agia conforme eu me movimentava cada esquiva e troca de golpes.

 

Foi quando eu finalmente percebi o que eu estava fazendo: Eu estava controlando os céus.

 

- Mas o que? – e eu já voltava a mim, enquanto tocávamos golpes fortes.

 

- Continue! – dizia ele me lançando para traz

 

- Não! – e eu tentava ao máximo parar os céus – Para, por favor!

 

E os ventos e as ondas estavam prestes a colidir

 

- Continua!! – e eles estavam cada vez mais pertos e mais fortes

 

- NÃO! – e tudo apagou, minha ultima visão foi tudo ser dominado pela água e mais nada....

 

Então eu vi uma garota um tanto punk de cabelo preto e olhos azuis eletrizantes, ela estava observando uma arena onde.... eu estava lutando??

 

- Ela parece boa... – ela murmurou, e então a deusa da caça apareceu ao seu lado – O que acha Lady Ártemis? Será ela?

 

- Talvez, pode ser qualquer uma das duas.

 

- Vai dar trabalho – ela parecia preocupada

 

- Ela tem muito poder, mas não quer dizer que não possa aprender a controlar.

 

- Ela quase se iguala a Zeus....

 

Então a cena mudou, estava tudo escuro e eu apenas ouvi uma frase:

 

...”Duas partes de um todo”...

 

E logo meus olhos tremeluziam em um tanto de claridade insistia em entrar por eles, parecia estar de madrugada, e eu pude identificar Luna sentada em uma cadeira segurando minha mão enquanto tirava um cochilo... parecia cansada...

 

Agora eu percebia... eu estava na enfermaria...

 

Eu levantei com um tanto de cuidado, eu estava um tanto zonza, mas fui em direção ao espelho de lá.

 

Eu parecia horrível, tinha a pele um tanto azulada, como uma zumbi, mas eu senti algo diferente, meus cabelos estavam mais claros e os olhos também em um tom quase azulado, eu balancei a cabeça para afastar esse pensamento ridículo e logo meus olhos e cabelos estavam normais.

 

- "Devo estar com muito sono" – pensei, foi então que a porta se abriu e logo ali estavam Thyler e Travor, eu estranhei um pouco, afinal, devia ser de madrugada, mas eu não pude deixar de sorrir.

 

Primeiro eles me olharam um tanto assustados, é, eu devo estar horrível mesmo, mas logo estávamos rindo e brincado.

 

- Está parecendo uma zumbi – zombava Thyler, e eu apenas o olhava incrédula – é brincadeira – ele sorria.

 

- Há-Há, muito engraçado – e logo já voltávamos a rir.

 

Foi então que eu parei ao lado de Luna que ainda cochilava tranquilamente

 

- Há quanto tempo estou aqui?

 

- 1 dia – ele dizia um tanto desconfortável – pensei que fosse morrer...

 

- Luna está aqui desde então – dizia Travor – esperando você acordar

 

Foi então que passei minha mão pelos cabelos de Luna os pondo para traz, ela tinha expressão triste, então eu fiz carinho em seu rosto.

 

- Ela nunca sai – dizia Travor – apenas pra comer e por que Quiron a força

 

- Boba... desistiria de viver por mim? – e ela apenas dormia, e eu lhe beijei na testa.

 

- Ela a ama muito – dizia Travor um tanto sem jeito

 

- Eu sei...

 

- Que bom que está bem – ele dizia com um tanto de alivio, mas pude notar que ele estava mais preocupado com Luna.

 

Então eu pude ouvir uns barulhos vindo de fora.

 

- Temos que ir – dizia Thyler

 

- Que horas são? – eu dizia

 

- São 5:30 – dizia Travor mais por impulso e assim que o fez Thyler lhe olhou com reprovação

 

- Por que vocês vêm me ver a essa hora?

 

- Não queria acordar você – ele sorria – você tem que descansar – eu me perdi naqueles olhos penetrantes

 

- Uh, hãn.. ok... – foi tudo o que eu consegui dizer e ele simplesmente riu, e logo se foi.

 

Eu me deitei na cama da enfermaria e logo me pus a dormir. Eu não tive sonhos, graças aos deuses.... logo eu já acordava e tudo que escutei foi:

 

- Aléxis... – choramingava Luna – acorda vai... por favor, você disse que...

 

- Pro que der e vier – eu completei, e logo abri meus olhos – eu sei o que eu disse – e ela logo me abraçou.

 

- Graças aos deuses... – e eu apenas sorri

 

- O que aconteceu?

 

- Bem, depois que você.... bem... – e então ela me soltou

 

- O que eu fiz com o Travis?!

 

- Você o sufocou... – ela disse simplesmente

 

- O QUE?

 

- Foi assustador, mas... foi incrível! – dizia ela um tanto animada – Espero também conseguir fazer isso, sabe...

 

- Não, eu não sei – eu a cortei – Agora me explica: O que raios eu fiz com o Travis?

 

- Foi incrível, você o desarmou e então você começou dobrar o vento com as espadas eai você as bateu então o pos em uma espécie de tornado... se o Percy não tivesse chegado....

 

- O QUE?!

 

- Como assim o que? Foi você que fez, por que eu tenho que te explicar?

 

- Eu não fiz isso...

 

- Fez sim, foi incrível! Vocês começaram a lutar, mas você insistia em investir contra o Travis, afinal, o que deu em você? E como fez aquilo?

 

- Eu não fiz isso...

 

- Fez sim

 

- Eu não lembro! Eu não fiz! – e então ela me olhou assustada e eu simplesmente baixei a cabeça e fechei os olhos e de repente cada cena passava por minha cabeça. Céus! Como eu fiz isso?

 

- Aléxis...?

 

- Me conta – e eu já me virava para ela – o que aconteceu depois?

 

- Depois o Percy veio com você nos braços e está aqui desde então

 

- Em que dia estamos? Quando vai ser o torneio?!

 

- Relaxa, o torneio é amanhã. Você ficara melhor logo – ela sorria – é só tomar muito Néctar e Ambrósia – e eu apenas lhe retribui o sorriso

 

Nós ficamos conversando e ela me deu Ambrósia e Néctar enquanto isso, eu já estava começando a me sentir melhor quando Quiron chamou Luna pra comer.

 

Quando ele me viu acordada apenas sorriu gentil, Luna não queria ir comer, eu pedi a Quiron para que eu fosse junto com ela, quer dizer, poxa, ninguém merece comer na mesa vazia de Zeus.

 

Depois de muito eu insistir que já estava melhor e tal, ele deixou, e logo estávamos nós duas conversando na mesa de Zeus.

 

Eu passei meus olhos pela mesa de Hermes os irmãos Stoll estavam tão alegres conversando e dançando em cima da mesa, em fim, fazendo gracinhas como sempre, mas ainda assim pareciam um tanto chateados... todos conversavam alegremente, exceto July que quase não comia

 

Ao perceber meus olhares os irmãos Stoll sorriram e pude sentir a chateação em olhos sumir e eu apenas sorria, todo o chalé pareceu alegre ao me ver, embora July me olhasse um tanto aliviada logo abaixou a cabeça e seguiu quieta

 

Pelo jeito ela ainda não me perdoou... foi ai que eu percebi uma coisa: A Maryan não estava na mesa de Hermes

 

Eu passei meus olhos por todo refeitório e então eu a vi, estava na mesa de Afrodite e ela logo se virou para mim.

 

Ao me ver ela sorriu e parecia que ia explodir de felicidade ela murmurou um “Tenho muito que lhe contar” sem som, e eu apenas sorri.

 

Ver como estava tudo tão bem no acampamento me trazia felicidade, mas ainda tinha a July...

 

Então tudo foi passando rápido, e a July continuava sem quase comer e muito menos me encarar...

 

E cara a Luna me assustou muito, embora eu tenha ficado um dia em uma espécie de coma, ela parecia não me ver a um ano.

 

É serio, por que sempre que me abraçam eu quase morro sem ar?

 

Mas no fundo fico feliz de que ela parado com essa coisa de não querer comer... isso me deixa mais aliviada... Mas logo o café da manhã passou e Luna teria novamente treino com o Percy que simplesmente me olhou um tanto sem jeito e eu decidi ficar quieta.

 

Eu me lembro muito bem do que aconteceu, o mar e o céu brigando exatamente como nós, mas eu preferia não lembrar, ou melhor, esquecer, coisa que com a minha “sorte” tenho quase certeza que não vou conseguir, mas talvez valha a pena tentar...

 

Ele parecia me olhar suplicante, como um pedido de desculpas, mas eu não estava pra isso, pelo menos por agora... me da um tempo ta? Eu acabei de acorda depois de um dia intero em sono profundo com um sonho do cassete ¬¬

 

Eu fui direto pra colina, Quiron havia me livrado de atividades pelo dia inteiro, eu não gostei muito disso, afinal, o torneio seria amanhã, o que eu mais queria era treinar, treinar e treinar, mas pelo menos eu poderia inspirar o ar puro da colina.

 

Eu me sentei encostada no grande pinheiro da filha de Zeus, ou melhor, da minha irmã... é tão estranho pensar assim... da minha irmã...

 

Foi então que na minha mente apareceram às imagens de meu sonho, agora eu lembrava que aquela garota um tanto Punk tinha uma espécie de brilho prateado e luminoso, como uma estrela humana.

 

Deveria ser uma caçadora, mas do que adiantaria ela me treinar? Ela não me conhece, e se eu perdesse o controle com ela? Como ela poderia sobreviver? RAIOS! Por que comigo é tudo tão difícil??!

 

Eu suspirei profundamente e fechei meus olhos um tanto cansada, e então a frase de meus sonhos veio a minha mente.

 

- Duas partes de um todo... – eu soltei simplesmente, foi então que eu escutei um bater de asas e logo abri meus olhos.

 

Logo a minha frente estava uma espécie de filhote de ave, ele tinha penas um tanto douradas nas bordas e em seu bico e o resto vermelho-arroxeadas, tinha o tamanho de um pintinho e olhos vermelhos chamuscantes que pareciam querer se pronunciar.

 

 Por um segundo eu me perdi em meus pensamentos e logo cheguei a me perguntar o quê um pintinho vermelho vazia aqui me olhando de forma tão curiosa

 

Senhorita Aléxis?” dizia o pintinho com uma voz um tanto fofa, PERAI, o bicho fala?? “Senhorita Aléxis?” o pintinho repetiu “É a Senhora não é?” ele parecia estar esperançoso.

 

- Hãn, unh err... sim – eu consegui dizer finalmente

 

Então o pintinho pulou de alegria de um lado para outro dizendo coisas como “Obrigado” ou “Graças”, coisa que eu decido não perguntar o porquê de tanta comemoração.

 

- Hãn... tenho que ir – e então eu sai a passos apressados em direção a qualquer lugar tentando fazer o pintinho ficar para traz, mas ele simplesmente me seguiu dizendo coisas como “Me espera” ou “Senhorita Aléxis...” mais como um choro

 

Eu apressei mais meus passos e todos que passavam por mim me olhavam um tanto que estranhando e assim que viam o pintinho atrás de mim ganhavam uma expressão de total surpresa e pareciam encarar o tal pintinho como um pergaminho que guarda os segredos mais secretos de todo o mundo guardados a milhares e milhares de anos...

 

O olhavam como se nunca tivessem visto um pintinho na vida, tudo bem que ele é um pintinho vermelho-arroxeado, mas ainda assim é pintinho, no fundo é a mesma coisa!

 

Foi então que eu passei pela casa grande e lá estava Quiron, ele me encarava surpreso e logo eu fui direto até ele, quem sabe ele me livrasse do pintinho? Como eu estava errada...

 

- Quiron... – eu dizia já arfando um pouco

 

- Aconteceu alguma coisa?

 

“Senhorita Aléxis... Por que me ignora...?”

 

Eu esperei alguns segundos, pra ver como Quiron reagia, mas ele nada fez simplesmente me olhava um tanto sem entender.

 

- E então...? – perguntava ele

 

- Você não ouviu?

 

- Não ouvi o que?

 

- O pintinho! – e eu apontei para ele

 

“Senhorita Aléxis, ele não pode me escutar”.

 

- Me deixa em paz! – eu disse

 

E então Quiron logo encarava o pintinho como os outros campistas

 

- Onde o encontrou? Como o conseguiu?

 

- Eu não o encontrei! Ele me encontrou! Agora me diz: Por que esse pintinho me persegue tanto?? E por que ele fala só comigo??

 

- Isso não é pintinho

 

- Então o que é?!

 

- É uma Fênix

 

- É O QUE?

 

- É uma Fênix – ele repetiu, então ele tomou uma expressão pensativa.

 

- O que uma Fênix iria querer comigo??!

 

- É raro uma Fênix se dirigir a um Herói...

 

- Se dirigir a um Herói? – então eu me virei para a Fênix – O que você quer comigo?

 

“Serei sua sombra”

 

- Minha sombra?

 

- O que ela disse?

 

- Que será minha sombra – e eu tentava entender

 

- Ela lhe escolheu...

 

- Hãn?

 

“Você será minha mestra” dizia ela um tanto animada “Serei mais do que apenas parte de você, serei sua presença nos céus.”.

 

- O-o que?

 

“Serei sua Fênix”

 

- O que ela diz? – Quiron pareceu notar minha expressão

 

- Será minha Fênix... – e logo Quiron estava mais pensativo e surpreso – eu... eu não quero uma Fênix

 

Então a Fênix pareceu um tanto triste

 

“Sou uma parte sua, você não tem escolha...” ela dizia baixo “Faço parte de você, você não tem escolha... Sinto muito se pareço tão fraca” ela dizia triste “Mas eu vou ficar forte, eu prometo! Juntas ficaremos fortes!”

 

- Eu não entendo...

 

- Se manifestou demais...

 

- O que?

 

Então ele me olhou serio

 

- Ainda não está na hora de você saber, leve-a com você e cuide dela, tenho que ir – e logo ele foi galopando até a casa grande.

 

- Perai!! – mas ele já havia entrado – Ótimo, – eu dizia a mim mesma e logo me virei para a Fênix – e o que eu faço com você?

 

E logo ela pareceu feliz e tentou voar, porém ela não conseguia, então eu simplesmente a peguei com minhas mãos e a pus em um de meus ombros e logo ela parecia mais feliz

 

“Obrigada Senhorita Aléxis”

 

- Não me chama assim, é muito formal...

 

“Mas a Senhorita é minha mestra!”

 

- Você disse que faz parte de mim certo? Então me chame pelo nome, me chame de Aléxis – eu sorria e logo ela estava mais feliz.

 

“Sim Senho...” e ela logo se concertou “Aléxis” e eu apenas sorri.

 

- E você? Qual o seu nome?

 

“ Eu... bem... eu não tenho um nome...”

 

- Não?

 

“Os únicos que podem nos nomear são nossos mestres, porém poucas de nós Fênix encontram a raiz humana de seu poder...”.

 

- A raiz humana de seu poder?

 

“Você não percebeu? Seu poder está se libertando pouco a pouco”.

 

- Eu não quero isso...

 

“Nós Fênix temos uma raiz humana, cada uma de nós, para cada ser, mas poucos vêm a precisar de nós”.

 

- Mas Quiron disse que você me escolheu

 

“Não exatamente” e eu apenas lhe olhava curiosa “eu escolhi lhe ajudar e lhe aceitar como minha mestra, eu escolhi lhe seguir”.

 

- Mas você nem me conhece direito

 

“Você faz parte de mim, querendo ou não eu conheço você e você me conhece” então logo um sentimento diferente passou pelo meu corpo como se realmente eu a conhecesse há tempos “Você pode sentir não é?” e eu apenas assenti “É assim que me sinto quando estou com você”.

 

E eu apenas tentava entender enquanto meus passos me levavam a qualquer lugar

 

- Vou lhe dar um nome – eu disse olhando para os céus – Mas antes preciso pensar – e ela apenas sorria

 

Foi então que eu reparei, estava no chalé de Atena, eu bati esperando alguma reação, mas é obvio que ninguém me atendeu e eu simplesmente abri a porta de leve.

 

- Annabeth?

 

E lá estava ela totalmente vidrada em um livro sentada em sua cama

 

- Annabeth?! – e eu esperei que ela me notasse, mas ela nada fez – ANNABETH – e ela pulou da cama assustada.

 

- O QUE? – respondeu ela um tanto sarcástica e logo notou a Fênix em meu ombro – C-como...?

 

- Me explique sobre as Fênix

 

- É um pássaro da mitologia grega. Dizia-se que a força de uma Fênix é tão tamanha que chegaria a transportar em vôo cargas muito pesadas como elefantes e podendo também se transformar em uma ave de fogo – ela soltou mais que automaticamente e logo completou enquanto a Fênix em meu ombro parecia adorar e acompanhar cada palavra que ela dizia – Seria mais ou menos do mesmo tamanho ou maior do que uma águia, ninguém sabe ao certo quanto tempo cada uma vive, isso varia de acordo com seu mestre e....

 

- Isso!

 

- O que? – dizia ela saindo de seu transe

 

“Garota inteligente”

 

- Me explique sobre essa coisa de mestre

 

- Existe cada Fênix para cada meio-sangue fora do normal...

 

- Fora do normal?

 

- Há meio-sangues com mais poder do que muitos de seus irmão tiveram em gerações, as Fênix guardam parte do poder de cada meio-sangue e por vezes até de deuses, não é muito comum elas se dirigirem a um herói, porem mais comum quando o herói tem algo relacionado aos céus, mas mesmo assim nem tão comum, a ultima vez que isso aconteceu foi a décadas atrás...

 

- Mas... o que é exatamente uma Fênix?? Ela não deveria morrer depois de um tempo e logo renascer em cinzas??

 

- Não, isso é apenas um conto mortal, apenas quando feridas ou mortas elas entram em auto-combustão para logo voltar das cinzas sem mais feridas.

 

“Auto- combustão....”

 

- Mas... então elas morrem?

 

- Sim, morrem e voltam, assim como os monstros, mas elas podem decidir entre voltar e morrer.

 

“Algumas decidem morrer junto com seu mestre” a Fênix completou e eu lhe olhava surpresa e ela apenas parecia triste então logo me virei para Annabeth

 

- Então... Como eu treino uma Fênix?

 

- Bem... apenas o seu mestre pode treina-las e...

 

- Sim! Suponhamos que eu seja mestra de uma Fênix, como vou treiná-la?

 

- E-eu... eu não sei. Nos contos antigos dizia-se que cada mestre treinava sua Fênix do modo que lhe convinha melhor e...

 

- Ok! – eu dizia já saindo do chalé

 

- Esperai... o que vai fazer?!

 

- Vou treinar uma Fênix – eu respondi simplesmente e pude ouvi-la gritar perguntas e mais perguntar coisa que eu resolvi ignorar

 

“Como vai me treinar?”

 

- Ainda não sei, mas vou descobrir – e logo me pus em direção a área de treinamento.

 

Ela estava vazia, o que não era muito comum, mas quem sabe a minha “sorte” tivesse cedido um pouco, quer dizer, como vou treinar uma Fênix coisa que eu não sei nem por onde começar com um monte de campistas olhando pra ela, não que ela tenha vergonha, ah sei lá!

 

- Bem... vamos começar do começo. Hãn... você sabe voar? – e ela negou triste com a cabeça – Então é isso, você tem que aprender a voar.

 

“Mas como?”

 

- Bata as asas e voe, é só – então ela simplesmente me olhava um tanto sem entender – Tente – e eu lhe peguei com as mãos – Não vou deixar você cair, eu prometo.

 

E então ela assentiu respirou bem fundo e um tanto sem jeito ela se jogou de minhas mãos até o vento, ela ia em direção ao chão, provavelmente cairia de cara nele se eu não a tivesse pego antes, ela parecia triste e magoada

 

- De novo – e ela me olhava curiosa – Tente de novo, confie em si mesma – e ela apenas me observava – ninguém nasce sabendo, só a Annabeth – eu brinquei – Tente de novo, aos pouco você vai conseguir.

 

E nós passamos a Tarde a treinando para voar, ela parecia cansada, mas assim como eu, não pensava em desistir.

 

- Vamos! – eu a incentivava – Já está pegando o jeito, continue!

 

Foi então que ela se tacou em direção ao chão e logo quando eu pensei que ela iria se espatifar nele ela simplesmente mudou sua direção para os céus e logo ela estava voando docemente, parecia dançar graciosa ao vento.

 

“Olhe!! Eu consegui!! Estou voando!!”

 

- É... está voando – eu sorria, não sei direito o por que, mas vê-la feliz era bom pra mim, talvez eu tivesse um pouco de pena dela ou eu já estivesse me apegando a ela, mas decide não pensar nisso

 

“Obrigada! Obrigada Mestra”.

 

- Mas eu não fiz nada, você é que fez tudo – e ela apenas sorria – e eu já disse, me chame de Aléxis – e ela mais uma vez sorriu.

 

Logo nós treinamos e nos divertimos, ela realmente era legal, agora você deve se perguntar como eu sei eu é “ela”, nem eu sei, eu sinto.

 

Foi então que eu ouvi um galho quebrado eu me virei e lá estava Maryan e eu apenas pude sorrir, mas ela olhava a Fênix um tanto que estranhando e logo sua expressão mudou.

 

- Que fofo

 

“Quem é mestra?”

 

- Maryan – eu respondi simplesmente e Maryan apenas sorriu – chalé de Afrodite ein? – e ela logo sorriu mais ainda – como aconteceu?

 

E ela logo já estava acariciando a minha Fênix, que estranho “minha Fênix”, estranho dizer isso...

 

- Quando eu estava com a July no chalé de Hermes, eu conversei um pouco com ela, quer dizer, ela não quer falar essas coisas pra você, ela sente muito e está triste com essa diferença entre vocês e eu não agüento mais ela assim, então logo o símbolo de Afrodite apareceu sobre mim – e logo ela me olhou séria – você tem que falar com ela

 

- Vou falar – eu respondi um tanto triste

 

“Tudo bem mestra?”

 

- Que fofo ele se preocupa tanto com você

 

- Você pode ouvi-lo como eu?

 

- Eu posso senti-lo, sentir que se preocupa com você.

 

- Falando nisso, não é “ele” é “ela”.

 

E logo ela fez uma cara meio boba e com um tanto de raiva por ser corrigida e eu tive que rir.

 

- Enfim, é melhor você falar com ela, se possível ainda hoje.

 

- Claro – eu assenti – pode cuidar um pouco dela?

 

- Claro

 

“Mas mestra... eu...”.

 

- Desculpe, mas é uma coisa que eu preciso fazer sozinha – e logo eu as deixei na área de treinamento indo em direção ao chalé de Hermes

 

Eu abri a porta um pouco de leve e simplesmente observei seu interior e lá estava ela deitada em um beliche do chalé com o braço sobre os olhos e um dos joelhos dobrados em direção a ela, eu não esperei que ela me notasse, eu simplesmente entrei

 

- July...

 

Ela demorou um pouco a responder, mas não se mexeu.

 

- O que quer?

 

- Desculpe – eu disse simplesmente – eu só queria que você me perdoasse

 

Então ela inspirou bem fundo e logo negou com a cabeça e logo lagrimas saiam de seus olhos e ela simplesmente me abraçou

 

- Me perdoa July?

 

- Cala boca, – e eu a olhei – eu é que tenho que me desculpar

 

- Estou esperando – e então ela sorriu

 

- Sua apressada – resmungou ela – me desculpe... – e eu simplesmente sorri foi então que a campainha do almoço tocou

 

- Vamos? – eu lhe ofereci a mão enquanto ela já me soltava

 

- Vamos – concordou ela

 

E logo já estávamos no refeitório, ao nos ver chegando Maryan simplesmente sorriu e logo veio até nós, mas antes de dizermos qualquer coisa ela já tinha nos abraçado.

 

- Que bom que bom! – ela sorria – já estava na hora – então ela se virou para July – Às vezes essa sua persistência me irrita – e July apenas revirou os olhos – Isso ainda vai te matar – e logo ela já estava feliz de novo – Mais fico feliz de finalmente terem se acertado.

 

- Esperai – eu a adverti e logo ela nos soltou – onde ela está?

 

- Ah, sim! – e logo ela se virava para a mesa de Afrodite – lá – ela apontou para um grupo de meninas ao redor da mesa

 

Não é atoa que tinha um grupinho ali, se Maryan já ficou toda boba com essa “fofura” da minha Fênix não acho tão improvável que outras filhas de Afrodite tenham ficado assim também...

 

July ficou um tanto sem entender e logo me seguiu até a mesa de Afrodite, onde eu simplesmente assobiei e logo eu via minha Fênix que olhava pra mim alegremente.

 

“Mestra” ela sorria “Resolveu seu problema não?” e ela olhava para July

 

- Como sabe disso?

 

“Eu sinto” ela disse confiante e eu simplesmente me virei para Maryan

 

- Deve ter escapulido da minha boca – disse ela simplesmente e eu somente sorri

 

- Vem – eu disse a Fênix – vamos a mesa de Zeus e lá estava Luna que mexia na comida um tanto desconcentrada – Ei! – eu a chamei – Você não já ouviu a frase “não brinque com a comida”? – e logo ela reparou em July ao meu lado e logo já a abraçava

 

- Quer comer alguma coisa? – eu disse oferecendo uma uva a Fênix

 

“Não!” disse ela apressada “as filhas de Afrodite me encheram até quase eu explodir” e eu tive que rir.

 

Foi então que Luna olhou a Fênix preocupada

 

- É um pintinho? – disse ela confusa – e fala?

 

- Você pode ouvi-la?

 

- É claro, você não?

 

- Sim, mas...

 

“Estranho.... quem é essa mestra? Como ela pode me ouvir? Nossa ela parece você...”

 

- É minha irmã – eu respondi simplesmente e logo eu ignorei as perguntas que passavam por minha cabeça

 

Quiron não estava o que me deixou um tanto preocupada, mas ao mesmo tempo feliz porque assim almoçamos todas juntas, assim como antes, assim como há muito tempo não acontecia e logo eu estava mais feliz que nunca.

 

E assim o tempo foi passando e nós nos divertimos muito, a Luna teve que ir treinar junto com a Maryan e a July e logo eu estava sozinha com a Fênix, nós nos divertimos e treinamos bastante.

 

Mas o tempo passa e logo tivemos de parar para jantar e novamente o tempo foi passando até que eu estava novamente em minha cama me preparando para dormir.

 

Sim, eu já estava no meu chalé, e por incrível que pareça eu já me sentia melhor.

 

Eu peguei um travesseiro e uma manta e pus ao lado da minha cama onde a minha Fênix poderia enfim dormir

 

Fui até a cama aonde estava Luna que dormia tranqüilamente e lhe beijei na testa e logo me pus em minha cama e serrei os olhos foi quando depois de um tempo de silencio eu escutei por fim:

 

“Aléxis... ei! Mestra esta acordada?”

 

- Estou...

 

“Você ainda não me deu um nome mestra...” e eu tive de sorrir.

 

- Quer um nome não é?

 

“Por favor...”

 

- Pois bem, se quer um nome então que ele tenha um significado especial.

 

“Especial?”

 

- É... – e eu me pus a pensar – Athalia, o que acha? Significa “a que reluz” ou “reluzente”

 

“Eu gostei”

 

- Então, boa noite Atha...

 

“Boa noite mes.... Aléxis...”.

 

E logo eu me pus a dormir, esperando do dia de amanhã o torneio que me aguardava...


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Notas finais do capítulo

já leu?
comenta, aumenta minha popularidade, manda recomendaçao, faz alguma coisa ¬¬"

nao doi e deixa o coraçao de uma escritora feliz =]



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