Sirius, eu ainda amo o Remus! escrita por Kayla Black Lupin, Agent Kenway Lupin


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Mais um pessoal, e esse como prometido, está maior. O final não ficou da forma que eu queria, mas eu já estava cansada kkk Se tiver algum erro desculpe, eu reli, mas sempre passa algo.

Gostaria de falar algo, irei pular o quarto ano, acho muito chato, e nunca sei escrever sobre ele. E é a partir do quinto ano que já tenho as ideias, então o proximo capitulo se passará no quinto ano (Ordem da Fênix vem ai kkk).

Só para já deixar avisado, terá MUDANÇAS, já vou avisar, Sirius não irá morrer nessa história, pelo menos não agora, (mentira, nem depois ele morrer kk)

Enfim, nos vemos no proximo capitulo.

Espero que gostem, não deixem de comentar.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/655530/chapter/9

Vários dias depois

POVs Jasmine

Faltavam poucas semanas para o fim do ano letivo, Remus lecionou para todas as turmas sua aula pratica, pelos corredores era possível perceber que todos falavam sobre nossas aulas, que eram as melhores que já se teve em Hogwarts, muitos até diziam que não queriam que o Ranhoso, quer dizer Severo voltasse, mas também, quem iria querer ter ele como professor?

– Mãe? Pai? – Jacob gritou entrando em minha sala, era um dos poucos horários que eu e Remus tínhamos livres, então era bom para ficarmos juntos.

Jake entrou em meu quarto acompanhado de Harry, Samantha, e por alguém que me deixou surpresa, Miranda acompanhava eles.

– O que foi? Aconteceu algo? – Remus perguntou preocupado.

– O Bicuço foi sentenciado a morte. – Sam falou aflita.

– O hipogrifo. – Respondi o olhar confuso de Remus.

No primeiro dia de aula do Trato das Criaturas Mágicas, Draco tinha sido “atacado” pelo hipogrifo, e seu pai Lucius levou até o Ministério, fazendo com que a criatura fosse punida de alguma.

– Você não pode fazer alguma coisa pra ajudar? – Jake falou nos olhando.

– Vocês poderiam falar com o papai e com o Sirius. – Harry falou sério. – Eles são aurores, eles podem ajudar. – completou quase suplicando.

– Não é porque eles são aurores que eles podem fazer algo. – Remus disse calmo.

Jacob bufou de raiva, o olhei preocupada, nunca o tinha visto dessa forma, ele andava pelo quarto, quase soltando fogo pela boca, isso ele herdou do pai.

– Posso pedir pro papai, ir na casa do Malfoy dar uma lição nele. – falei rindo.

– Ele faria isso? – Sam falou gostando da idéia.

– Ele não vai fazer nada. – Remus disse agora em pé diante de todos. – Sei que é errado o destino do Bicuço, mas não há nada que possa ser feito. – completou sincero.

Todos concordaram, voltei a deitar na cama com a intenção de dormir mais um pouco, de olhos fechados podia ouvir Remus cochichando com Jacob.

– Mamãe, queria falar com a senhora. – ele disse baixinho.

Assim que abri meus olhos e sentei na cama, Harry e Samantha já não estavam mais lá, Jake estava sentado em minha frente sorrindo, enquanto ajeitava o cabelo, o qual ele teimava em deixar cumprido. Encostados na cômoda do quarto, Remus estava ao lado de Miranda, que estava quase o usando como escudo.

– Diga. – falei cruzando os braços.

– Eu queria dizer que... – Jacob iniciou mais mordeu os lábios tentando encontrar as palavras certas, até que se levantou, aproximando-se do pai. – Dizer que estou namorando a Miranda. – completou escondendo-se atrás do pai junto da garota.

Fiquei em silêncio, absorvendo aquela informação. Era óbvio que eu já sabia que os dois estavam juntos, mas no fundo eu não queria aceitar, eu não gostava nenhum um pouco da Sonserina, mas sempre os via juntos pelos corredores, e quando os dois estavam juntos, eles estavam felizes. E era como Remus disse, Jacob a olha da mesma forma que ele me olhava. E percebi o mesmo olhar nela.

– Ela não vai dizer nada? – Jacob perguntou a Remus baixinho.

– Não querendo colocar pressão, mas você já pegou um Sonserino, então não pode reclamar. – Remus falou se aproximando, sabia que ele se referia a Régulos. – E pelo que eu me lembre, 17 vezes, ou será que foi mais? – completou cruzando os braços, ele queria saber mais o breve relacionamento que tive com Régulos, o qual ele nunca quis saber.

– Essa conversa é sobre seu filho. – falei me levantando, e ficando a poucos centímetros de distancia dele. – Não de meus ex namorados. – completei cerrando os olhos.

Remus riu baixinho, e acariciou meu rosto, fiquei o encarando, olhei brevemente para Jacob e Miranda, ela me olhava com medo, mas ele segurava forte sua mão, e sorria a olhando.

– Tudo bem, sem problemas. – falei diretamente para os dois.

Miranda soltou um gritinho de felicidade, Jacob me olhava surpreso.

– Então, não terei que morar com o vovô? – perguntou me abraçando.

– Você pensou que eu iria te expulsar? – perguntei, e ele concordou. – Eu iria te amarrar pelo pé, e te prender na masmorra lá de casa. É bem melhor. – completei dando um leve puxão em sua orelha, o fazendo rir.

Os dois se despediram e correram para a próxima aula, acompanhei Remus até a porta, pois, assim como eu, ele teria uma aula para dar.

– Eu imaginei outra reação. – ele disse parando na porta me puxando para um abraço.

– Ele não é mais o meu menininho. – falei tentando controlar o choro.

– Ele sempre será. – Remus disse secando uma lágrima, e beijando minha testa, indo para sua sala, já que na minha a turma de Cindy chegava para aula.

– O que vamos fazer hoje professora? – uma Lufana perguntou.

Olhei para turma e sorri marota.

– Bomba de fedor. – falei rindo, a turma começou a aplaudir.

POVs Harry

Já era tarde da noite, mas o sono era algo que não vinha para o meu lado, então fiquei com Jacob no Salão da Grifinória, olhando o Mapa do Maroto, e comendo doces.

– Você e a Sam, irão ficar estranhos um com o outro, por mais quanto tempo? – Jake perguntou de repente.

– Não sei. – falei baixinho, voltando presta atenção no Mapa, o que era algo inutil.

Jacob ficou me analisando por um tempo, eu odiava quando ele fazia aquilo, não queria falar sobre a Samantha, ela agora estava com aquele idiota do Sebastian, e nem tenho motivos para ficar assim, nunca tivemos nada. Mas sempre que a vejo com ele, tenho uma vontade gigantesca de socá-lo, até aquele sorriso sair do rosto dele.

– Olha isso. Jake falou mostrando um pontinho no Mapa.

O qual estava rotulado: Peter Pettigrew.

Levantei rapidamente, vestindo um casaco, e pegando o mapa.

– Onde você vai? Não podemos sair, já passou da hora de estarmos na cama. – Jacob falou preocupado.

– Desde quando você se preocupa com regras? – disse o olhando.

– Desde o dia em que assassinos fugiram de Askaban. – ele disse tentando se acalmar.

Fiquei o encarando, ele tinha razão, Peter era um assassino, mas ele traiu tanto meus pais quanto os dele.

– Se você não vier tudo bem, eu vou pegá-lo, e entregá-lo para o papai. – falei caminhando para porta, até que tive uma idéia. – Eles ficaram orgulhosos se fizermos isso. – completei o olhando.

Eu sabia o quanto Jacob desejava orgulhar os pais, ele me olhou um pouco indeciso, mas pegou seu moletom, o vestiu e me seguiu pelos corredores. Eu iluminava o caminho com a minha varinha, enquanto Jake nos guiava pelo Mapa de encontro a onde Peter estava. Já fazia alguns minutos que andávamos pelos corredores, até que conseguimos nos aproximar de onde ele estava.

– Ele tinha que estar aqui. – falei olhando para o Mapa, que mostrava que ele estava a poucos metros de distancia.

Olhamos ao redor, mas nada encontramos.

– Temos que sair daqui. – Jacob falou aflito, mostrando um novo pontinho que se aproximava. - Argus Filch.

– Nox. – falei fazendo minha varinha apagar, tentamos sair sem sermos vistos, mas foi inútil.

– Peguei vocês. – o velho zelador falou com um sorriso vitorioso no rosto. Tomando de nossas mãos o Mapa– Já passou da hora de vocês estarem na cama.

– Jacob é sonâmbulo, só vim buscá-lo. – falei tentando arranjar uma desculpa.

– O que está acontecendo aqui? – Jasmine falou aproximando-se de nós.

O zelador nos olhou com desdém,

– Esses moleques estavam fora da cama, com a desculpa que são sonâmbulos. – ele disse balançando o Mapa.

Jasmine nos olhou séria, abaixamos nossas cabeça, ela cochichou algo com Filch que riu, entregando-lhe o Mapa, e saindo.

– Mãe. – Jacob tentou falar.

– Calados. – Jasmine disse séria. – Venham logo. – completou caminhando a passos fortes.

Eu sabia que ela estava furiosa, pois ela contava baixinho, Remus uma vez nos disse que quando Jasmine estava com raiva, ela conta de 1 a 100 para tentar se acalmar, algumas vezes funcionava, outras não. E tenho a impressão que dessa vez não está ajudando. Chegamos em frente a sua sala, ela abriu a porta e deu passagem para que entrássemos.

– VOCÊS FICARAM MALUCOS? – Ela gritou chutando uma carteira.

Nisso Remus apareceu saindo do quarto dela, já com a varinha em mãos, nos olhando confuso.

– O que houve? – ele perguntou a olhando.

– O QUE HOUVE? – Jasmine gritou, agora tentando se controlar. – Eles estavam andando pelos corredores com o Mapa. – ela completou nos olhando com raiva.

Remus nos olhou sério, mas nada falou.

– Tia Jasmine deixa eu explicar. – tentei falar, mas ela me interrompeu. – Vimos no Mapa, o nome do Peter, então fomos atrás dele. – completei baixinho.

Jasmine urrou de raiva, chutando sua mesa agora.

– Vocês deveriam ter nos chamado, é perigoso. – Remus disse olhando para sua esposa. – Vocês poderiam ter se machucado. – completou nos olhando.

– Não somos mais bebes. – falei rapidamente.

– Com essa atitude são. – Jasmine disse aproximando-se. – Arriscando tudo o que seus pais fizeram por você, eles quase morreram Harry, tentando te proteger, e hoje você sai por ai tentando se matar? – ela completou cerrando os punhos.

Fiquei em silêncio, eu nem tinha pensando nisso.

– Só queríamos ajudar. – Jacob falou baixinho.

– Ajudar? Vocês só iriam conseguir morrer. – Jasmine falou com lágrimas nos olhos.

Ela virou-se de costas para nós, sabíamos que ela tentava controlar o choro.

– É melhor vocês voltarem para seus dormitórios. – Remus disse tentando sorrir.

– E não tentem mudar o caminho de vocês. – Jasmine disse nos olhando. – Vamos saber se isso acontecer. – completou balançando o Mapa.

Concordamos com um aceno, e saímos da sala. Jacob chorava baixinho.

– Eu sinto muito. – falei tentando consolá-lo, era tudo culpa minha.

– Tudo bem. – ele disse secando as lágrimas. – Papai já me disse que ela fica assim, porque tem medo de nos perder. – ele completou tentando sorrir.

POVs Jasmine

Eu tentava ficar calma, mas era algo muito difícil, eu queria gritar, ao mesmo tempo em que desejava chorar com uma criança, Remus ficou em silêncio, apenas me observando, até que por fim, finalmente consegui me acalmar.

– Como você consegue ficar tão calmo? – perguntei o olhando. – Eles poderiam... – tentei falar, o choro me venceu.

Remus se aproximou enxugando minhas lágrimas.

– Não é porque eu estou calmo por fora, que eu esteja assim de verdade. – falou me abraçando.

Aquela noite foi difícil dormir, pois sempre acordava com o mesmo pesadelo, Rabicho encontrando os garotos, e os levando para Bellatrix. Mas tudo ficava bem quando acordava chorando e Remus me abraçava, me acalmando. Faltava pouco para amanhecer quando finalmente conseguimos dormir, não nos importamos em levantar, era sábado, poderíamos ficar na cama o dia todo se necessário. Mas tínhamos que avisar Sirius e James sobre o visitante que tivemos no castelo na noite anterior.

Era difícil manter os olhos abertos, ainda mais quando tentava escrever uma carta a Sirius pedindo que ele viesse ao castelo, Remus tinha ido a sua sala, já que ele havia prometido a um aluno a tirar algumas duvidas sobre as matérias. Voltei para cama e fiquei esperando que Sirius ou Remus chegasse. Ouvi a porta abrir, mas nem me dei ao trabalho que ver quem era, alguém deitou ao meu lado e me abraçou, reconheci o perfume de Jacob.

– Me perdoa. – ele falou baixinho, com voz de choro.

Virei-me para encará-lo, seu rosto estava inchado, mostrando que ele havia chorado a noite inteira.

– Eu pensei que você ficaria orgulhosa, sabendo que fui eu que capturei o Rabicho. – disse com lágrimas nos olhos.

O puxei para mim e o abracei forte, beijando sua testa, ergui seu rosto para que ele pudesse me olhar.

– O que eu tenho que fazer, para você entender que tenho muito orgulho de você? – falei secando suas lágrimas. – Você é o filho que sempre desejei, eu não mudaria nada em você. – completei sorrindo.

Jacob mordeu os lábios me abraçando mais forte.

– Quem sabe mudaria esse seu cabelo, ta na hora de cortar. – falei rindo.

– As garotas gostam. – ele disse mexendo no cabelo. – Porque você acha que o Sirius é um pegador? – completou sorrindo.

– Porque eu sei do que as garotas gostam. – Sirius disse entrando no quarto e jogando-se na cama.

Ficamos conversando por um tempo, Jacob contou tudo a Sirius, que ouvia em silêncio. James havia sido designado para Suíça, onde Bellatrix foi vista pela ultima vez.

– Ele sabe as passagens secretas, por isso ele consegue entrar. – Sirius disse por fim andando pelo quarto.

– Jasmine! – ouvimos Remus gritando entrando em minha sala. – Minhas poções todas elas sumiram de novo. – falou assim que entrou no quarto.

Faltava apenas duas semanas para o fim das aulas, e a ultima semana era Lua Cheia, Remus deveria começar a tomar suas poções amanhã.

– Foi o Rabicho. – Jacob disse pensativo. – Só pode ter sido ele. – completou nos olhando.

Concordamos com um aceno, era certo que Rabicho era responsável pelo sumiço das poções, como também poderia ser responsável pelo desaparecimento das poções na primeira vez. James não estaria aqui, mas Sirius garantiu que viria para me ajudar com Remus, já que sem poção, ele seria mais perigoso.

Uma semana depois

Era sábado Lua Cheia, amanhã todos já voltariam para casa, eu estava com Sirius e Remus em meu quarto, arrumando para quando a Lua chegasse no topo, já era tarde, todos os alunos já deveriam estar indo para seus dormitórios. Foi uma semana difícil aquela, tínhamos verificado todo o castelo, na tentativa de encontrar algum esconderijo para Rabicho, algo que foi inútil.

– Que estranho nenhuma das crianças veio aqui hoje. – Sirius disse jogando-se em minha cama.

– O Bicuço será executado. – Remus falou baixinho.

Concordei, até que olhei para os dois e peguei o Mapa numa das gavetas da cômoda.

– Se eles estiverem na cana do Hagrid. – falei colocando o Mapa na cama, juro, mato todos eles. – completei olhando para Remus.

– Juro solenemente que não farei nada de bom. – Sirius falou apontando sua varinha para o Mapa.

Procuramos pelo castelo, mas não encontramos ninguém, avistei Miranda e Cindy no salão comunal da Sonserina, até que por fim Remus mostrou o local onde ficava a cabana do Hagrid, onde se via 6 balões com os nomes, Harry Potter, Jacob Lupin, Samantha Stark, Hermione Granger, Ronald Wealey e Peter Pettigrew.

Olhamos-nos aflitos, nem tivemos tempo de pensar em algo, pois Sirius saiu correndo quase levando consigo algumas mesas, eu e Remus não tivemos escolha a não ser segui-lo.

POVs Jacob

Se mamãe descobrisse que ainda estávamos fora do castelo ela iria nos matar, mas tínhamos que ir à cabana de Hagrid para lhe dar uma força, e para nos despedir de Bicuço, que injustamente seria executado. Já estávamos indo embora, quando Hagrid entregou a Rony seu rato velho chamado Perebas, e agora ele e Hermione discutiam pelo caminho.

– Você chamou meu gato de assassino. – ela disse emburrada.

– Pedirei desculpas ao gato quando o vê-lo. - Rony disse sério.

Mas Perebas o mordeu, e Rony correu para pegá-lo.

– Só pode ser brincadeira. – Sam falou enquanto corríamos.

Corremos para alcançá-lo, o que demorou um pouco, mas quando percebemos ele estava perto do Salgueiro Lutador.

– Rony sai daí! – Gritei aflito.

– Cuidado! – ele disse apontando para nossas costas.

Onde um enorme cão negro, rosnava com raiva.

– Sirius? – Harry disse preocupado.

Mas o cão negro nem nos deu atenção, pulando por cima de nós e correndo em direção a Rony, mordendo sua perna e o puxando para dentro do Salgueiro Lutador. Era possível de se ouvir os gritos aflitos dele. Olhei para o Salgueiro e tentei me aproximar, já ouvi diversas histórias de como meus pais o imobilizavam, mas antes que eu tentasse me aproximar alguém me segurou. Era meu pai, já com a varinha em mãos.

Immobilus! – falou ofegante devido a estar correndo a poucos.

Mamãe passou correndo por nós e passou pela passagem do Salgueiro.

– Jasmine espera! – papai gritou a seguindo, não iríamos ficar ali parados, e assim como os dois, passamos pela passagem.

Olhei ao redor, era um corredor sombrio, papai virou para trás nos olhando, e caminhou lentamente, e continuamos a segui-lo, e então o túnel começou a subir; momentos depois, vi um espaço mal iluminado por meio de uma pequena abertura. Era um quarto, muito desarrumado e poeirento. O papel descascava das paredes; havia manchas por todo o chão; cada móvel estava quebrado como se alguém o tivesse atacado. As janelas estavam vedadas com tábuas.

– Não mudou nada. – papai falou olhando ao redor.

– Me entrega logo o rato Rony. – ouvimos mamãe gritar no andar de cima, e papai subiu correndo com um olhar preocupado.

POVs Sirius

Eu nem pensei, assim que vi que Rabicho estava próximo das pessoas que amava, só pensei em pegá-lo e matá-lo, nem me dei conta que acabei machucando um garoto por isso. Logo Jasmine apareceu, e pouco tempo depois, Remus com os garotos atrás de si.

– Rony, já pedi, me entrega o rato. – Jasmine falou pela segunda vez, tentando ficar calma.

– Ele é meu rato. – Rony falou segurando o animal contra o peito.

Jasmine gargalhou ao ouvir aquilo, e se afastou dos dois.

– Isto não é um rato – disse Remus, de repente, com a voz rouca.

– Que é que você está dizendo... é claro que é um rato...

– Não, não é – confirmou Jasmine calmamente. – É um bruxo. Um animago que atende pelo nome de Pedro Pettigrew. – completou calma.

Rony e outra garota nos olharam confusos, seus olhares mostravam que nos achavam doidos, mas Jacob, Harry e Sam conheciam a história, apenas ficavam encarando o rato.

Então a garota falou, numa voz trêmula que se pretendia calma, como se tentasse fazer o professor falar sensatamente.

– Mas Prof. Lupin... Perebas não pode ser Pettigrew... não pode ser verdade, o senhor sabe que não pode...

– Por que não pode Hermione? – perguntou Lupin calmamente, como se estivessem na sala de aula e a garota apenas levantasse um problema relativo a uma experiência com grindylows.

– Porque... porque as pessoas saberiam se Pedro Pettigrew tivesse sido um animago. Estudamos animagos com a Prof a McGonagall. E procurei maiores informações quando fiz o meu dever de casa, o Ministério da Magia controla os bruxos e bruxas que são capazes de se transformar em animais; há um registro que mostra em que animal se transformam, o que fazem, quais os seus sinais de identificação e outros dados... e fui procurar o nome da Prof a McGonagall no registro e vi que só houve sete animagos neste século e o nome de Pettigrew não constava da lista...

Acabamos rindo com a explicação de Hermione, que nos olhou confusa.

– Existem quatro animagos ao registrados. – falei a olhando. – Eu como você pode ter percebido, Jasmine, James Potter e o Peter. – completei encarando o rato que tentava fugir das mãos de Rony.

– Como você sabe, Remus é lobisomem, ele transformado é um animal, animais convivem um com os outros. – Jasmine falou sentada na cama. – Por esse motivo nos tornamos animagos.

Ela por fim concordou, e olhou para Rony, e cochichou em seu ouvido, creio eu para que ele nos entregasse o rato, o que ele fez meio relutante, entregando o rato para Remus, Jasmine rapidamente se ergueu. O rato começou a guinchar sem parar, se contorcendo, os olhinhos negros saltando das órbitas.

– Juntos? – perguntou Jasmine em voz baixa.

– Acho melhor – confirmou Remus , segurando Perebas apertado em uma das mãos e a varinha na outra.

– Quando eu contar três. Um... dois... TRÊS!

Lampejos branco-azulados irromperam das três varinhas; por um instante, Perebas parou no ar, o corpinho cinzento revirando-se alucinadamente – Rony berrou – o rato caiu e bateu no chão. Seguiu-se novo lampejo ofuscante e então... Foi como assistir a um filme de uma árvore em crescimento. Surgiu uma cabeça no chão; brotaram membros; um momento depois havia um homem onde antes estivera Perebas, apertando e torcendo as mãos.

– Ora, ora, olá, Pedro – saudou-o Remus educadamente, como se fosse frequente ratos virarem velhos colegas de escola à sua volta. – Há quanto tempo!

– S... Sirius R... Remo. J... Jasmine – Até a voz de Pettigrew lembrava um guincho. Novamente seus olhos correram para a porta. – Meus amigos... meus velhos amigos...

A varinha de Jasmine se ergueu, mas Remus agarrou-a pelo pulso, lançando-lhe um olhar de censura, depois tornou a se virar para Pettigrew, com a voz leve e displicente.

– Pensou que iria sair de Askaban e ficar impune? – Remus disse com a maior calma.

– Você, vocês não tem noção de como é lá... – Rabicho disse aos gritos. – Eu preferia a morte a voltar pra lá. – completou dramático.

– Posso resolver isso. – falei já erguendo minha varinha.

– NÃO! – Jacob disse entrando na frente dele.

Remus logo me segurou, olhamos confuso para ele, Peter o tocou agradecendo-o, mas Jake o empurrou para longe.

– Leve-o de volta para Askaban. – Jacob falou nos olhando. – Que melhor castigo do que ficar com os dementadores? – ele completou calmo.

Olhei para Remus que concordou a fala do filho, Jasmine ao nosso lado bufava de raiva, assim como eu, ela queria se vingar de Peter.

– Tudo bem, mas preciso fazer isso. – ela disse acertando um soco no meio do rosto de Peter o fazendo urrar de dor.

Gargalhei com aquilo, com a ajuda de Jacob levei Rony para fora do quarto, Jasmine ia a frente com Harry, Sam e Hermione iluminando o caminho pelo túnel até o salgueiro lutador.

– Sinto muito pela sua perna. – falei encarando Rony que tinha uma cara de dor. – Sou bastante comportado quando transformado. – completei rindo.

– Já falei várias vezes para ficar cachorro para sempre. – Jasmine falou virando-se para trás.

– Eu posso conviver com a cauda. – falei olhando para Jacob que me olhava rindo. – Mas as pulgas são um horror.

Saímos do túnel, e ficamos próximos do Salgueiro que ainda estava imobilizado, logo depois Remus apareceu com trazendo consigo Rabicho, que suplicava por piedade.

– Eu fui um bom rato não fui. – falou agarrando-se a Rony, que o empurrou.

Jasmine estava mais afastada olhando para o castelo, até que aproximei dela.

– Com certeza será fácil descobrir, onde Régulos está. – falei a olhando.

– Como? – ela me olhou aflita.

– Com certeza Rabicho sabe, e ele irá contar. – respondi sorrindo, seria menos dois assassinos a solta.

Ficamos em silêncio.

– MÃE! SIRIUS! – Jacob gritou chamando nossa atenção, ele apontava para o céu.

– Droga! – Jasmine falou correndo para Remus.

Ela segurava o rosto dele, fazendo com que ela a olhasse.

– Corram – sussurrou para as crianças. – Corram. Agora

POVs Jacob

Naquele momento eu congelei assim como os outros, ficamos sem saber o que fazer. Ouvimos um rosnado medonho. A cabeça do papai começou a se alongar. O seu corpo também. Os ombros se encurvaram. Pelos brotavam visivelmente de seu rosto e suas mãos, que se fechavam transformando-se em patas com garras. Quando o lobisomem se empinou lançou para longe mamãe e Sirius.

Com a confusão Peter havia se transformado, e fugido para longe, o lobisomem ficou em silêncio nos observando, soltei a mão da Sam que me segurava e me aproximei.

– Você ficou maluco? – Harry sussurrou.

– Pai? Sou eu o Jake. – falei estendendo a mão para tocá-lo.

Mas ele uivou e tentou me morder, por sorte mamãe agora transformada pulou em seu braço o mordendo, Harry me puxou para longe, Sirius pulou nas costas do lobisomem o mordendo o puxando para longe de nós, mas meu pai apenas o pegou e o lançou contra uma arvore fazendo com que ele desacordasse. Pensei que nesse momento ele viria atrás de nós. Mas mamãe mordeu seu braço e correu em direção a floresta, uivando, chamando a atenção do lobisomem que a seguia.

– Será que ele vai voltar? – Sam falou olhando em direção a floresta.

– Mamãe não vai deixar. – falei caminhando em direção a Sirius.

Ele já tinha voltado a sua forma humana, sua cabeça sangrava, olhei para Harry, que me ajudou a carregá-lo para o castelo, enquanto as meninas ajudavam Rony a caminhar.

POVs Remus

Estava em minha sala guardando minhas coisas, ou melhor, as lançando para minha sala, desde que amanheceu eu não conseguia ficar perto de Jasmine, que tinha no ombro um corto profundo, Sirius tinha ido para a ala hospitalar, mas já estava bom, mas uma coisa não saia da minha mente, eu tinha atacado meu filho.

– Remus? – Jas falou na porta da minha sala, com Sirius ao seu lado, com um curativo na testa.

– Você não precisa ficar assim. – Sirius disse aproximando-se.

– Como não? Eu poderia ter matado meu filho, e os outros. – falei com lágrimas nos olhos.

Sirius e Jasmine ficaram em silêncio, penso eu que estavam buscando palavras para me consolar, mas nenhuma delas seria útil naquele momento.

– Pai, mãe? – Jacob falou entrando sorridente na sala com Miranda ao seu lado.

Assim que o vi, desviei o olhar.

– Não vai me apresentar a bela jovem? – Sirius disse com seu tom galanteador.

– Essa é a Miranda, minha namorada. – Jake falou sorrindo.

Sirius pegou a mão dela, e a levou aos lábios, dando um leve beijo.

– Ela é Sonserina. – Jas falou rindo.

– Nem todas são perfeitas. – Sirius disse rindo.

Não pude deixar de rir, Jacob se aproximou de mim, enquanto Miranda conversava com Sirius e Jas.

– Você deve me odiar – falei baixinho. – Eu poderia ter te matado. – completei tentando não chorar.

– Você é meu pai, nunca poderia te odiar. – ele disse sorrindo. – Você é o meu herói. – completou me abraçando.

O abracei forte, como nunca o tinha abraçado antes, tentando esquecer a noite passada.

– Pelo menos, ela torce pra Bulgária. – Sirius disse chamando nossa atenção, falando a respeito do time de quadribol.

Rimos todos, Sirius era capaz de fazer qualquer um rir, até mesmo nos piores momentos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Detestaram, amaram, me digam, leitores fantasmas, se tiver algum né, apareçam, tenho recebido poucos comentários, e isso desanima tanto :/

Mas logo estarei aqui. Bjs