Supernatural: Segunda Temporada escrita por Mabel_Cullen


Capítulo 1
Capítulo 1: Na Hora da Minha Morte


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora...^.^



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O caminhoneiro desorientado, sem saber o que aconteceu, vê que está com o caminhão no meio da estrada atrapalhando a passagem de outros carros, como nenhum passa por ali, ele desce do automóvel e fica transtornado com o que vê. Um carro capotado com pessoas feridas dentro dele e mais para a esquerda o corpo jogado de uma moça.

- Meu Deus! – diz o homem apavorado. – O que eu fiz?

No carro, Sam abre lentamente os olhos, olha para os lados com dor no corpo.

- Pai. – diz Sam. John não responde ao seu lado. – Dean.

Também sem resposta.

- Jane? – continua ele. Em seguida os acontecimentos da noite passada vem em sua cabeça. – Não... Jane... Jane!

Um tempo depois, helicópteros chegam ao local do acidente. Sam, Dean e John são colocados em macas e levados para dentro de ambulâncias.

- Tem mais alguém? – pergunta um dos médicos.

- Ei! Tem uma moça aqui! – grita outro médico que estava dando uma olhada por todo o local. – O estado dela é muito grave! Não tem pulsação.

Jane é colocada em uma maca e levada para outra ambulância.

- É uma concusão intrusiva. – diz o médico sobre o estado dela. – Ela está sem reação. Protocolo de Transporte 1-80 PB e Harvey 3995.

- Diga-me se estão bem. – pede Sam acordado.

- Você tem que ficar parado. – diz uma das enfermeiras o segurando.

- Eles estão ao menos vivos? – pergunta Sam apreensivo.

No hospital, Jane acorda, põe a mão na cabeça, levanta da cama e sai lentamente do quarto.

- Sam? – pergunta ela pelos corredores. – Dean?... John?

Ninguém responde, está tudo vazio.

- Alguém?! – grita ela e em seguida desce as escadas até a recepção.

- Enfermaria, para onde posso transferir sua ligação? – pergunta uma moça atrás do balcão no telefone. – É claro, só um instante.

- Com licença? – diz Jane a ela. – Oi, eu estava naquele acidente de carro e não consigo encontrar as outras vítimas.

A moça nem sequer olha para Jane, como se ela nem estivesse ali.

- Olá? – pergunta Jane à moça novamente, mas ela não responde. Jane estala os dedos na frente do rosto dela, mas ela não vê. Jane não entende, recomeça a andar pelos corredores, mas ninguém a vê. Entra em seu quarto novamente e se surpreende. Seu corpo ainda está deitado na cama do hospital. Ela se aproxima de si mesma. Em seguida, Sam entra no quarto e se aproxima da cama.

- Sam! Graças a Deus você está bem. – diz Jane se aproximando dele e lhe dando um abraço, mas ele nem sente, continua andando até o corpo deitado na cama.

- Jane. – diz Sam olhando para ela na cama.

- Diga que pode me ouvir. – pede Jane à frente do rapaz, mas sem ser escutada. – Onde estão Dean e John, eles estão bem?

Sam continua a não responder.

- Dê algum sinal ou algo assim. – pede Jane implorando aflita.

- Seu pai está acordado. – diz um médico entrando no quarto. – Estancamos os ferimentos de seu irmão com dificuldade, mas conseguimos, ele precisa descansar muito agora. Pode ir vê-los se quiser.

- Graças a Deus. – diz Jane com um sorriso.

- Doutor, e quanto à Jane? – pergunta Sam triste.

- Ela teve uma grande perda de sangue, muito mais do que seu irmão. – responde o médico. – Teve contusões no fígado e rins. Quebrou várias costelas. Mas é com o traumatismo craniano que eu me preocupo. Há sinais iniciais de edema cerebral.

- O que podemos fazer? – pergunta Sam.

- Não sabemos de seu estado de saúde completo, até ela acordar. – responde o médico. – Bom... Se ela acordar.

- Se? – Pergunta Sam arregalando os olhos.

Jane abre a boca de espanto na direção do médico.

- Tenho que ser honesto. – diz o médico.

- Eu vou acordar. – diz Jane brava.

- Com a gravidade dos ferimentos, não deveria ter sobrevivido tanto tempo. – comenta o médico. – Ela está resistindo bastante, mas você precisa ter expectativas realistas.

- Qual é, Sam. – diz Jane se aproximando dele. – Vá encontrar um curandeiro vodu para jogar uma mandinga em mim… Eu vou ficar bem… Sam?

Este sai do quarto e vai até o quarto de John. Sam lhe conta tudo.

- Toma. – diz John lhe entregando um cartão. – Use meu plano de saúde.

- Elroy Meguilla Cutty? – pergunta Sam vendo o nome falso.

- O pessoal adora isso. – diz John com um sorriso. – Então… O que mais o médico disse sobre a Jane?

- Nada. – responde Sam. John faz uma expressão triste. – Olha, se os médicos não fizerem nada, não precisam, isso é tudo. Vou encontrar algum curandeiro vodu para jogar mandinga nela.

- Vamos procurar alguém. – diz John.

- Sim. – diz Sam.

- Mas, Sam… - começa John. -… Pode ser que não encontremos ninguém.

- Porque não? – pergunta Sam. – Encontrei aquele curandeiro pela fé antes.

- É uma chance em um milhão. – comenta John.

- E daí? – pergunta Sam. – Vamos ficar sentados sem fazer nada? Não vou deixar que ela morra, pai. Já disse... Não vou perder outra pessoa que eu amo. Não mesmo.

- Eu disse que vamos procurar. – repete John. – Vou olhar cada feitiço… Onde está a Colt?

- Jane está morrendo e você está preocupado com a Colt? – pergunta Sam ficando nervoso.

- Estamos caçando esse demônio e ele está nos caçando também. – diz John. – A Colt pode ser nossa única proteção.

- Está no porta-malas. – responde Sam. – Eles tiraram o carro da Interestadual 83.

- Certo, tem que tirá-la do porta-malas antes que alguém veja o que tem dentro. – diz John.

- Eu já falei com o Bobby. – diz Sam. – Ele estará lá em uma hora, ele vai guinchar o carro para a casa dele.

- Certo, vá se encontrar com ele… - começa John. - Pegue a Colt e a traga de volta para mim. Cuidado com a segurança do hospital.

- Sem problema. – diz Sam que se levanta da cadeira ao lado da cama de John e vai em direção à porta.

- Sam. – diz John. Sam pára e se vira para ele novamente. John pega um papel. – Aqui. Fiz uma lista das coisas que preciso. Peça ao Bobby para pegar para mim.

- Acácia… – lê Sam. – Óleo de Abramelin… Para que serve isso?

- Proteção. – responde John.

- Pai... O demônio disse que tinha planos para mim, para a Jane e crianças como nós. – comenta Sam. – Você faz idéia do que ele quis dizer com isso?

- Não… Não faço idéia. – responde John exitante. Sam lhe dá um pequeno sorriso e sai do quarto. Jane que estava o tempo inteiro encostado em um dos cantos do quarto, olha bem para John quando Sam sai.

- Você com certeza sabe de alguma coisa, mas… Porque que não consigo ler sua mente? – pergunta ela cruzando os braços.

...

Casa do Bobby.

- Puxa vida, Dean vai ficar puto da vida. – diz Sam olhando o carro destruído do irmão. 

- Ouça, Sam. Não vale a pena guinchar isso. – diz Bobby ao seu lado. – Sugiro esvaziar o porta-malas e vender o resto para o desmanche.

- Não. – diz Sam. – O Dean me mataria se fizéssemos isso. Quando ele ficar melhor vai querer consertar isso.

- Não há nada para se concertar. – diz Bobby rodeando o carro. – O quadro está parecendo uma rosca, o motor está arruinado. Não há quase nada que vale a pena salvar.

- Ouça-me Bobby. – começa Sam. – Se tiver só uma parte funcionando, já basta. Não podemos desistir desse carro.

-… Certo, pode deixar. – diz Bobby.

- Aqui. – diz Sam lhe entregando um papel. – O papai pediu para você pegar essas coisas para ele.

- O que o John quer com isso? – pergunta Bobby lendo as coisas no papel.

- Proteção contra o demônio. – responde Sam. Bobby o olha. – O que?

- Nada, é só… - começa Bobby.

- Bobby? – diz Sam se aproximando dele com um olhar nervoso. – O que está acontecendo?

No hospital, John vai até o quarto de Jane com a ajuda de uma cadeira de rodas. Jane entra em seu quarto atrás dele. John olha fixamente para o corpo dela na cama.

- Vamos, John! – diz Jane a ele. – Tem que me ajudar. Eu posso ficar melhor, posso voltar para o meu corpo. Mas você não chamou uma alma para ajudar. Você nem está tentando. Não vai fazer nada? Não vai dizer nada?!

John continua olhando para o corpo de Jane na cama.

-          Depois de tudo que eu fiz?! – continua Jane. – Porque prometeu à minha mãe que me protegeria se está me deixando morrer agora? Que diabo de pessoa é você?

De repente ela ouve um barulho no corredor.

- O que foi isso? – pergunta ela e sai do quarto. Uma sombra branca passa rapidamente à sua frente. Jane olha para John que não se move. – É… Acho que você não viu isso.

Jane sai à procura da sombra pelos corredores. A vê entrando em um dos quartos e entra em seguida. No chão, uma das enfermeiras começa a se debater de dor.

- Socorro! Socorro! – grita a enfermeira.

- Ei! Preciso de ajuda aqui! – grita Jane, mas em vão.

- Não consigo… Respirar. – diz a enfermeira. Jane se ajoelha ao seu lado, mas segundos depois a enfermeira morre. Jane se afasta assustada.

Ela corre ao quarto de John, onde este está deitado na cama, Dean está ao seu lado em uma cadeira de rodas, um pouco fraco ainda e Sam põe uma bolsa em cima de uma mesa.

- Sam, por favor, diga que pode me escutar. – diz Jane ainda com esperanças. – Tem algo no hospital. Precisam me trazer de volta... Temos que caçar essa coisa.

Mas Sam continua a não escutá-la.

- Você está calado. – diz Dean ao irmão. Este o olha e em seguida olha para John com raiva.

- Você achou que eu não descobriria? – pergunta Sam.

- Do que está falando? – pergunta John sem entender.

- Aquelas coisas que você pediu ao Bobby… - começa Sam. - Não é para afastar um demônio e sim para invocar um. Você estava planejando invocar o demônio aqui, não é? Para um duelo de dois a dois!

- Eu tenho um plano, Sam. – diz John começando a explicar.

- Essa é a questão. – diz Sam o interrompendo. – Jane está morrendo e você tem um plano... Quer saber?

- Calma, Sam. – pede Dean.

- Não. – diz Sam e se vira novamente para John. – Você se importa mais em matar esse demônio do que com a vida de quem tanto amamos e nos importamos.

- Não venha me dizer como eu me sinto. – diz John nervoso também. – Estou fazendo isso pela Jane.

- Como? – pergunta Sam. – Como sua vingança vai ajudá-lo? Você não pensa em ninguém além de si mesmo. É o mesmo egoísmo de sempre.

- Parem! – grita Jane.

- É sua obsessão também. – diz John. – É a de todos nós. Esse demônio matou sua mãe, matou a mãe da Jane, matou Jessica e agora está matando Jane. Você me implorou para fazer parte dessa caçada. Se tivesse matado aquela bendita coisa quando tinha chance… nada disso teria acontecido.

- Ele possuiu você, pai. – diz Sam. – Teria matado você também.

- Parem. – pede Dean.

- E a Jane estaria acordada! – grita John.

- Calem a boca! – grita Jane.

- Vá para o inferno. – diz Sam.

- Eu nunca deveria tê-los envolvido para começar. – diz John. Jane vai ficando cada vez mais brava. – Eu sabia que era um erro.

- Eu mandei calarem a boca! – grita Jane com raiva, batendo em um copo em cima da mesa ao lado de John. O copo cai no chão e se quebra. Todos olham para o copo quebrado. Jane arregala os olhos surpresa. – Uau!

Em seguida ela sente uma dor forte que a faz cair de joelhos, seu espírito começa a sumir e a aparecer novamente. Médicos saem correndo pelos corredores. John, Dean e Sam olham para o corredor.

- Estão indo na direção do quarto da Jane. – diz Dean surpreso.

- Vá ver o que está acontecendo, Sam. – pede John. Sam confirma com a cabeça e sai correndo do quarto. No quarto de Jane, os médicos tentam reanimá-la, seu coração parou de bater.

- Não. – diz Sam entrando às pressas. – Não!

- Ainda sem pulso. – diz um dos médicos.

- Certo, vamos lá de novo. 360. – diz outro médico.

- Carregando. – diz a enfermeira.

- Tudo pronto? – pergunta o primeiro médico.

- Pronto. – diz a enfermeira. Em seguida dão outro choque em Jane.

- Ainda sem pulso. – diz o segundo médico.

- Não desista... Não desista, Jane. – pede Sam com lágrimas nos olhos. – Por favor.

- Mais uma vez. – diz o primeiro médico e dá outro choque. Nada. Jane aparece atrás de Sam e vê seu corpo sem vida na cama, vê o mesmo espírito branco de antes sobrevoando seu corpo. Ele se aproxima cada vez mais.

- Fique longe do meu corpo! – grita Jane. O espírito se vira para ela e lhe da um olhar maléfico. Jane corre até ele e segura seu braço. Uma força a empurra para a parede – Me deixe em paz!

Sam olha para os lados como se tivesse escutado algo. De repente o espírito branco sai do quarto com raiva e Jane o segue. Em seguida, os batimentos cardíacos de Jane voltam ao normal.

- O pulso voltou. – avisa a enfermeira. – Os batimentos voltaram ao normal.

Jane olha pelos corredores, mas nem sinal de espírito branco. Sam dá um sorriso aliviado.

- Não se preocupe, Sam. – diz Jane se aproximando novamente dele. – Não vou a lugar algum. Vou pegar esse espírito, demônio ou seja lá o que for... Antes que ele me pegue. Eu consegui tocá-lo, o que significa que eu posso matá-lo também.

Sam respira fundo enquanto olha os médicos sairem do quarto, apenas a enfermeira fica. Jane se aproxima de Sam e o abraça. Ela sabe que ele não pode sentí-la e nem vê-la, mas só de sentir seu corpo novamente, já se sente mais relaxada.

- Vai dar tudo certo. – sussurra ela. – Eu prometo.

Em seguida ela dá um beijo suave na boca de Sam e se afasta pelo corredor. Sam olha novamente para os lados com uma sensação estranha no corpo. Jane recomeça a procurar pelo espírito por todo o hospital, mas nada dele.

- Alguém! – pede uma voz de mulher. – Alguém pode me ver?

Jane olha para todos os lados, mas não vê a dona da voz.

- Por que não estão olhando para mim? – pergunta a mulher.

- O que? – pergunta Jane e desce as escadas para a recepção, onde encontra uma moça da sua idade, pálida e assustada.

- Alguém fale comigo! – pede a moça. – Digam algo, por favor.

- Pode me ver? – pergunta Jane se aproximando dela.

- Sim. – diz a moça mais calma.

- Eu acabei de descer. – diz Jane. – Qual o seu nome?

- Tessa. – responde a moça.

- Tessa, sou a Jane. – se apresenta ela.

- O que está acontecendo comigo? – pergunta a moça. – Estou morta?

- Isso meio que depende. – responde Jane. Em seguida os dois vão até o quarto de Tessa, onde seu corpo está deitado na cama e sua mãe segura sua mão enquanto chora.

- Não entendo. – diz Tessa. – Só vim extrair o apêndice.

- Odeio dar as más notícias, mas... Acho que houveram algumas complicações. – diz Jane.

- É só um sonho, isso é tudo. – diz Tessa sem acreditar. – Só um inacreditável estranho sonho vivido.

- Tessa, não é um sonho. – diz Jane.

- O que mais poderia ser? – pergunta Tessa.

- Já ouviu falar de experiência fora do corpo? – pergunta Jane.

- Não. – responde Tessa. – Você é alguma garota que veio da nova era?

- Está me vendo mexer com cristais ou ouvindo Yanni? – pergunta Jane. Tessa faz uma cara de quem não entende. – Eu acho que estou passando tempo demais com o Dean... Mas deixa pra lá. Bom... Tem vários nomes diferentes. Bilocação, aparições em crise, espectros. Acho que está acontecendo com a gente. E se estiver... Significa que somos espíritos... De pessoas prestes a morrer.

- Então... Vamos morrer? – pergunta Tessa arregalando os olhos.

- Não se aguentarmos firme. – responde Jane. – Nossos corpos podem melhorar, com isso a gente volta para dentro deles e acordamos.

...

- Como assim você sentiu algo? – pergunta John a Sam.

- Era como se a Jane... – começa Sam. – Como se ela estivesse lá, fora de vista ou algo assim, mas eu a senti perto de mim. Você acha que é possível? Um espírito ficar vagando?

- Tudo é possível. – responde John.

- Só há uma maneira de descobrir. – diz Sam e se vira para sair do quarto.

- Onde está indo? – pergunta John.

- Vou pegar um negócio... Já volto. – responde Sam. – Cade o Dean?

- Está descansando. Espere, Sam. Eu prometo. – diz John. Sam o olha. – Não vou caçar esse demônio... Não até sabermos se Jane vai ficar bem.

...

- Tenho que dizer que estou impressionada. – diz Jane.

- Com o que? – pergunta Tessa.

- Você. – responde Jane. – A maioria das pessoas no seu lugar estariam apavoradas. Mas você... Está levando numa boa. Está melhor do que eu.

- Não me leve a mal. – diz Tessa com um sorriso. – Eu estava bem assustada no começo, mas agora não sei. Com você aqui, eu me sinto melhor, mais segura. Esse é com certeza um jeito estranho de nos tornarmos amigas, mas eu adoraria que você fosse.

- É claro que somos amigas. – diz Jane com um sorriso também. – Mas... E se você morrer?

- Eu não quero que isso aconteça. – responde Tessa. – Mas... Se for para acontecer... Que aconteça. Está fora do meu controle. Eu acho que é apenas... O destino.

- É... Isso é besteira. – diz Jane. Tessa a olha sem entender. – Todos temos uma escolha. Você pode deitar e morrer ou continuar lutando, não importa...

De repente médicos passam correndo atrás delas... Jane os olha e começa seguí-los.

- Jane, onde está indo? – pergunta Tessa.

- Espere aqui. – diz Jane e corre atrás dos médicos. Eles entram em um quarto e Jane entra em seguida. O coração de uma garotinha parou. O espírito branco se encontra em cima do corpo dela e ele a toca.

- Se afaste dela! – grita Jane se aproximando. O espírito some imediatamente, mas o coração da menina não volta a bater.

- Vamos anunciar. – diz o médico.

- Hora da morte, 17:05. – diz a enfermeira olhando em seu relógio.

Jane olha para os lados com raiva.

...

Sam entra no quarto de Jane com um pacote nos braços, vê o corpo na cama.

- Oi. – diz Sam. – Acho que talvez você possa estar por perto e se estiver... Não venha me gozar por causa disso, mas... Tem um jeito de conversarmos.

Jane que passa por ali, vê Sam se sentando no chão com um pacote na mão. Este tira um tabuleiro Ouija dele.

- Você só pode estar brincando. – diz Jane depois de uma risada enquanto entra no quarto.

- Jane. – diz Sam e olha para os lados. – Jane, você está aqui?

- Eu me sinto em uma festa do pijama. – diz ela com um sorriso e se senta a frente de Sam deixando o tabuleiro entre eles. – Isso não vai funcionar, você sabe disso.

Jane põe sua mão no objeto que mostra as respostas como Sam e leva até o ‘’Sim’’. Ela e Sam arregalam os olhos.

- É... Funciona. – diz Jane surpresa. Sam dá um sorriso enorme de aliviado.

- Eu não acredito... Ah, é tão bom saber que está aqui. – diz ele. – Não tem sido a mesma coisa sem você, Jane.

- É... Eu acho que sim. – diz Jane com um sorriso. – Ok, vamos lá.

Jane põe a mão no objeto de novo e o leva até as letras, formando a palavra ‘’Caçando’’.

- Jane o que foi? – pergunta Sam. – Caçando? Estamos caçando, ou... Você está caçando?

Jane leva o objeto até o ‘’Sim’’.

- Jane, o que você está caçando está no hospital? – pergunta Sam. – Sabe o que é?

- Uma pergunta de cada vez, Sam. – diz Jane ainda sorrindo.

- O que é? – pergunta Sam.

- Eu acho que não está matando as pessoas, mas está as levando. – diz Jane enquanto leva o objeto pelo tabuleiro, formando a palavra ‘’ Ceifeiro’’. – Sabe... Quando a hora chega.

- O ceifeiro. – diz Sam.

- Jane, ele está atrás de você? – pergunta Sam preocupado.

Jane exita por um momento, mas leva o objeto até o ‘’ Sim. ’’

- Se isso for natural, não há como detê-lo. – diz Sam sem acreditar.

- É... Não se pode matar a morte. – diz Jane.

- Você... – começa Sam.

- Estou ferrada, Sam. – diz Jane.

- Não... Não, não. Tem que haver uma maneira. – diz Sam se levantando e indo em direção a porta. – Tem que ter um jeito. O papai saberá o que fazer.

Sam sai do quarto e vai até o quarto de John, mas se assusta quando não vê seu pai na cama.

- Pai. – diz ele preocupado.

...

John segurando uma mala entra no quarto das caldeiras. Senta no chão, tira um pacote de giz da mala e com um deles começa a fazer um desenho no chão.

Sam entra novamente no quarto de Jane empurrando a cadeira de rodas de Dean.

- Papai não está no quarto dele. – diz Sam.

- O que? Onde ele está? – pergunta Jane encostada na janela.

- Mas, eu tenho o diário dele. – continua Sam. – Quem sabe tenha algo aqui.

Dean olha o irmão folhear as páginas seriamente, lhe dá um sorriso.

- Você não está pensando em desistir de trazê-la de volta nem por um segundo, não é? – pergunta Dean com um sorriso a ele.

- Nunca. – diz Sam e continua a folhear o diário.

Jane se aproxima dele.

- Obrigada por não desistir de mim, Sam. – diz ela com um pequeno sorriso e olha para seu corpo na cama. Sam abre em uma página onde fala tudo sobre os ceifadores. Jane lê as coisas grifadas por John rapidamente. – Filho da puta.

Jane sai do quarto às pressas e anda pelos corredores. Vai até o quarto de Tessa.

- Oi, Jane. – diz Tessa sentada em sua cama.

- Sabe, agente lê coisas muito interessantes. – diz Jane. – Por exemplo, sabia que os ceifadores podem alterar a percepção humana? Eu não sabia. Basicamente eles podem aparecer da maneira que quiserem. Tipo, uma garota frágil que precisa de amizade. Assim como você.

- Eu estava me perguntando quando você descobriria. – diz Tessa com um sorriso.

- Eu deveria saber. – diz Jane. – Toda aquela sua baboseira de aceitar o destino... Foi muito tranqüila para uma garota morta. Mas a mãe naquele corpo, ainda não consegui entender.

- É minha caixa de areia. – responde ela. – Posso fazer você enxergar qualquer coisa que eu queira.

- Te faz feliz? Brincar comigo? – pergunta Jane.

- Você não me deu muita escolha. – diz Tessa. – Você viu minha verdadeira forma e pirou. Meio que machuca os sentimentos de uma garota.

- Eu sou uma também. – diz Jane. – Eu acho que sei como é isso.

- Essa foi a única forma de conseguir falar com você. – continua Tessa.

- Certo, tudo bem. – diz Jane. – Estamos conversando. Do que quer conversar?

- De como a morte não precisa ser temida. – responde Tessa se aproximando de Jane. - É a sua vez de ir, Jane. Você já está vivendo em tempo emprestado.

...

Na sala das caldeiras, estando tudo pronto, John faz um corte em sua mão, acende um fósforo, fala algumas palavras em outra língua e joga o fogo em um cálice com um pó dentro que queima. John se levanta e olha para todos os lados.

- O que está fazendo aqui em baixo? – pergunta um funcionário do hospital pondo sua mão em um dos ombros de John.

- Posso explicar. – diz ele sem saber o que dizer.

- É? Você vai explicar para a segurança. Vamos, siga-me. – diz o funcionário.

- Ei! – diz John lhe apontando a Colt, o homem se vira para ele. – Que tipo de idiota acha que eu sou?

- Quer realmente uma resposta honesta para isso? – pergunta o funcionário. Seus olhos mudam para amarelo. Em seguida dois demônios como médicos entram na sala e ficam atrás de John. – Você me conjurando, John? Que surpresa! Pensei que você fosse várias coisas... Mas suicida e descuidado não era uma delas.

- Posso atirar em você. – diz John com um sorriso.

- Pode sempre errar. – diz o demônio rindo. – E você só tem uma tentativa, não é mesmo? Achou mesmo que poderia me pegar?

- Eu não quero te pegar. – diz John. – Quero fazer um acordo.

...

No quarto de Jane, Sam e Dean continuam olhando para o corpo dela.

- Jane, você está aqui? – pergunta Sam. – Não conseguimos encontrar nada no livro. Não sei como ajudá-la.

- Mas vamos continuar tentando, certo? – pergunta Dean.

- Certo, vamos continuar tentando. – concorda Sam. – Desde que você, Jane... Continue lutando. Qual é... Você não pode... Não pode fazer isso comigo. Eu já perdi pessoas que eu amo... Não posso perder você. Jane, você tem que agüentar. Não pode ir agora. Estávamos começando uma relação, lembra? Você pode me ouvir?

Em outro quarto, Jane anda de um lado para outro.

- Sei que já ouviu isso antes, mas... – começa ela. – Você tem que fazer uma exceção, me dar uma chance.

- Estágio 3: Pechinchar. – diz Tessa com um sorriso.

- Estou falando sério. – diz Jane. – Dean, Sam e John... São minha família e eles estão em perigo. Sério... Estamos no meio de uma guerra e eles precisam de mim.

- A luta acabou. – diz Tessa.

- Não, não acabou. – diz Jane.

- Acabou para você. – diz Tessa. – Jane você não é a primeira que eu tiro disso. Todos sentem a mesma coisa. Não podem partir. A vitória está pendurada em uma balança. Mas estão errados. A batalha continua sem eles.

- Eles podem morrer sem mim. – diz Jane. – Eu posso tirar a dor deles.

- Talvez eles morram, talvez não. – diz Tessa. – E isso de tirar a dor deles... Você está se prejudicando, vai acabar ficando exausta e não vai mais conseguir fazer nada por eles. Não há nada que você possa fazer. É uma morte honorável, digna de uma heroína. De uma guerreira.

- Isso não existe. – diz Jane. – Meu corpo vai apodrecer, todos com quem eu me importo vão morrer. Não... Eu não vou com você. Não importa o que você faça.

- Bem... Como você disse... – diz Tessa. – Há sempre uma escolha. Não posso obrigá-la a vir comigo, mas você não vai voltar para o seu corpo. Isso é fato. Então sim, você pode ficar, vai ficar aqui por anos. Sem um corpo, com medo. Em umas décadas, vai provavelmente ficar louca, talvez até fique violenta.

- O que está dizendo? – pergunta Jane.

- Jane, como acha que espíritos com raiva nascem? – pergunta Tessa. – Eles não podem largar e nem seguir em frente. E você está prestes a se tornar assim. A mesma coisa que você caça.

...

Na sala das caldeiras.

- É muito inadequado fazer acordos com demônios. – diz o funcionário. – Como vou saber que isso não é apenas outro truque?

- Não é um truque. – diz John. – Vou lhe dar a Colt e a bala.

O demônio o olha sério.

- Mas você tem que ajudar a Jane. – diz John. – Você tem que trazê-la de volta.

- Por que, John? – pergunta o demônio. – Você é um sentimentalista?É para se redimir com o Sam?

- É um ótimo acordo. – diz John. – Você se importa muito mais com essa arma do que com a Jane.

- Ah, isso não é verdade... Afinal, ela é filha do meu mestre. – diz o demônio. – Me importo muito com a Jane.

- Ótimo, outro motivo para que a traga de volta, seu mestre não vai querer que sua filha morra, não é? – pergunta John. – Porque ainda não a salvou?

- Não é tão fácil assim. – diz o demônio. – Meu mestre ama muito a Jane, nunca faria mal a ela. Pelo contrário, ele quer o melhor para ela, mas do lado dele. O problema é que você, John tirou esse caminho dela. Botou coisas na cabeça dela que não devia. Olhe, só agora... Ela está morrendo, ela está contra o pai. E tudo por culpa sua. Nada disso teria acontecido se você não tivesse mudado a cabeça dela.

- Mais dia ou menos dia ela ficaria sabendo da verdade. – diz John.

- Não, não saberia. – diz o demônio. – Jane é especial. Ela ia ficar do nosso lado para sempre. Ela ia ser invencível, imortal. Mas, não... Ela está todo sentimental agora pelo seu Sammy. Por que você acha que ela está morrendo? Porque ela se importa mais com os outros do que com ela mesma.... Ah, o Sam... Não sai do lado dela. Quem diria que esses dois, que deveriam se odiar, acabariam se apaixonando. Você sabe a verdade, certo? Sobre o Sam, a Jane e as outras crianças.

- Sim. Estou sabendo há algum tempo. – diz John olhando para os lados.

- Mas, o Sam não sabe, não é? – pergunta o demônio. – Que você se faz de desentendido.

- Você vai trazer a Jane de volta? Sim ou não? – pergunta John já perdendo a paciência.

- Não. – responde o demônio. – Mas conheço alguém que pode. Isso não é o problema.

- Ótimo. – diz John. – Antes de lhe dar a arma, quero me assegurar de que Jane esteja bem... Com os meus próprios olhos.

- Credo, John. Estou ofendido. – diz o demônio e em seguida dá um sorriso. – Não confia em mim?

John o olha sério.

- Está bem. – diz o demônio.

- Então temos um acordo? – pergunta John.

- Não. Ainda não, John. – responde ele. – Você ainda precisa adicionar mais coisas.

- Como o que? – pergunta John nervoso.

- Tem outra coisa que eu quero. – responde o demônio. – Tanto quanto essa arma. Será mais...

...

- Está na hora de deixar a dor para trás. – diz Tessa fazendo carinho no cabelo de Jane.

- E ir para onde? – pergunta ela.

- Desculpe, não posso revelar o grande final da piada. – responde Tessa. – A hora da verdade. Nada de mudar de idéia depois. E então... O que vai ser?

Jane se vira para ela. Em seguida as luzes do quarto começam a acender e a apagar repetidamente. Jane levanta da cama rapidamente.

- Por que está fazendo isso? – pergunta ela.

- Não estou. – responde Tessa sem entender também.

De repente do ar condicionado sai uma grande quantidade de fumaça preta.

- Não pode fazer isso, vá embora. – diz Tessa apavorada para a fumaça que se aproxima dela.

- O que está acontecendo? – pergunta Jane. Em seguida a fumaça entra pela boca de Tessa. Esta se vira para Jane com os olhos amarelos.

- Hoje é o seu dia de sorte, Jane. – diz o demônio no corpo de Tessa. Em seguida vai até Jane e põe a mão em sua cabeça. Esta arregala os olhos. Em seu quarto, seu corpo acorda com falta de ar e tossindo.

- Jane! Ajuda, eu preciso de ajuda! – grita Sam correndo para o corredor.

...

Um tempo depois, com Jane acordada, Sam e Dean ao seu lado, o médico entra no quarto com o diagnóstico.

- Não posso explicar. O edema desapareceu. – diz o médico. – Os ferimentos internos estão curados. Seus órgãos vitais estão bons. Deve ter algum tipo de anjo cuidando de você.

- Obrigado, Doutor. – agradece Jane e olha para Sam. – Você disse que o ceifeiro estava atrás de mim?

- Sim. – responde Sam com um sorriso passando os dedos no cabelo dela.

- Como escapei? – pergunta Jane confusa.

- Bom, agora você me pegou. – diz Sam. – Jane, você realmente não se lembra de nada?

- Não. – responde ela tentando se lembrar. – Exceto esse vazio no meu estômago. Tem algo errado.

Dean e Sam se olham. John bate na porta.

- Como está se sentindo, Jane? – pergunta ele com um sorriso.

- Bem, eu acho. – responde ela e dá um pequeno sorriso. – Estou viva.

- É isso o que importa. – diz John a ela com um sorris também.

- Onde esteve ontem à noite? – pergunta Dean.

- Eu tinha umas coisas para resolver. – responde John.

- Bastante específico. – diz Sam.

- Parem. – diz Jane. – Chega de brigas, pelo menos hoje.

- Você foi atrás do demônio? – pergunta Sam.

- Não. – responde John.

- Sabe... Porque será que eu não estou acreditando em você agora? – pergunta Sam nervoso.

-A Jane está certa... Podemos não brigar, por favor? – pergunta John. – Não tenho tempo para brigar, nem pelo que estamos brigando. Dando cabeçada um no outro. Sam, eu cometi alguns erros. Mas sempre fiz o melhor que eu pude.

Jane e Dean olham para John.

- Só não quero mais brigar, está bem? – diz ele com uma expressão cansada.

- Pai, você está bem? – pergunta Sam percebendo.

- Sim. – responde ele com um sorriso. – Só estou um pouco cansado. Sam, se importa de pegar um café para mim?

- Claro, eu vou pegar. – diz Sam e sai do quarto. John olha para Dean.

- Eu vou com você. – diz Dean ao irmão e o segue com suas muletas.

Jane olha John por um tempo.

- O que foi? – pergunta ela sem entender.

- Sabe, quando você era uma menininha... Eu tinha acabado de sair de uma caçada, e depois do que eu vi, eu fiquei atormentado.  Saí pelas ruas para tomar ar e pensar... Foi quando eu te vi pela primeira vez. Depois que sua mãe me pediu para tomar conta de você, eu sempre ficava com medo de me aproximar da filha dela. Do que poderia acontecer. Mas naquela noite, em que eu te vi pela primeira vez, eu senti que cuidar de você era o meu destino. Naquela noite, você veio até mim, colocou suas mãos em meu ombro e me olhou nos olhos... Aí você disse: ‘’ Está tudo bem, moço. Vai ficar tudo bem. ‘’ Jane me desculpe.

- Pelo que? – pergunta Jane cada vez mais confusa.

- Você não devia ter que dizer aquilo. – responde John. – Eu que deveria ter dito para você. Você não deveria ter essa vida, Jane. Você não merece. Assim como eu coloquei um fardo grande nos ombros de Sam e Dean. Você tem tomado conta de todos nós e nunca reclamou. Só queria que você soubesse que tenho muito orgulho de você, assim como eu tenho orgulho dos meus filhos também.

- John... Nem parece você. – diz Jane com uma risada.

- Sim, mas sou eu. – diz John com um sorriso.

- Por que está dizendo essas coisas? – pergunta Jane. John se aproxima dela e toca em seu rosto.

- Quero que você tome conta do Sam e do Dean, certo? – pergunta ele com uma expressão triste.

- Você sabe que eu vou. – diz Jane assustada. – Você está me assustando.

- Não fique com medo, Jane. – diz John com lágrimas caindo de seus olhos. Em seguida John se aproxima do ouvido dela e lhe diz algo. Jane o olha apavorada quando este se afasta dela. John lhe dá um último sorriso e acena com a cabeça. Jane continua o olhando apavorada. Em seguida, John sai do quarto e Jane o segue com os olhos.

John entra em seu quarto, põe a Colt em uma mesinha no canto.

- Certo. – diz ele. O demônio pega a arma com um sorriso satisfatório.

...

Sam volta com o café na mão, passa pelo quarto do pai e o vê caído no chão.

- Pai! – grita Sam deixando o café cair. Ele corre até John e grita por ajuda em seguida. Um médico e enfermeiras vem correndo. Tentam reanimar John. Dean, Sam e Jane correm até o quarto dele.

- Não podem estar aqui. – diz uma das enfermeiras.

- É o nosso pai. – grita Dean e a enfermeira se afasta.

- Certo, vamos tentar de novo. – diz o médico e dão outro choque em John.

- Vamos! – diz Sam. Jane se afasta um pouco.

- Certo, parem a compressão. – diz o médico.

- Vamos! – diz Dean.

- Ainda sem pulso. – diz outra enfermeira.

- Certo isso é tudo pessoal, vou anunciar. – diz o médico. – Hora da morte, 10:41 da manhã.

Dean e Sam arregalam os olhos. Lágrimas caem dos olhos de Jane.

Fim do Primeiro Capítulo da Segunda Temporada


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado... Reviews??? Bjsss....^.^
 



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