Record My Words escrita por Little Marano


Capítulo 1
Prologue —Before.


Notas iniciais do capítulo

Hey,lovers! Aqui está a nova versão, desculpem por apagar a antiga, mas achei que ela não estava boa o bastante, então reescrevi a história e estou apostando um valor alto nessa ♥ Bom... Boa leitura!

P.S: Tive de alterar de Raura para Auslly... Espero que entendam!

XOXO,Duda.



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ALLYSON DAWSON

Abri os olhos devagar e o observei o teste ainda no recipiente plástico, eu havia o feito há uns quatro minutos, entretanto, o resultado ainda não saira, mas, segundo sua embalagem— que agora estava amassada— isso era algum considerado normal, até porque demorava entre dez á quinze minutos. —o que de fato eu achei demais, já que uma amiga minha comprara outro antes e o tempo era menor. —.

— Vamos. Vamos... — Soltei um suspiro cansado e peguei o teste do recipiente de plástico, logo vendo duas linhas cor-de-rosa se formarem.  Meus olhos se arregalaram de imediato, minhas pernas pareciam perder suas forças e meus olhos começaram a marejar.

Eu estava grávida. Eu estava perdida.

Dei dois passos a frente e fiquei em frente ao espelho, lavei o rosto umas duas vezes e respirei fundo, andando de um lado para o outro em meu pequeno banheiro.

—Isso não pode estar acontecendo, não comigo. —Murmurei entre soluços, após socar a parede algumas vezes, trazendo a minha mão pálida uma espécie de “mancha” vermelha clara.

Respirei fundo ainda um tanto nervosa e saí do banheiro, peguei uma jaqueta que estava sobre minha cama e desci as escadas devagar, indo em direção á cozinha. Suspirei e peguei a chave de meu carro sobre a bancada de mármore.

—Aonde você vai? —minha mãe perguntou, fazendo com que eu jogasse minha atenção para ela.

—E-eu... —Gaguejei— Estou indo na casa do Austin. Vejo vocês mais tarde. —Falei por fim e caminhei em passos rápidos em direção á porta, a destranquei e fui em direção ao meu carro, que estava estacionado em frente a minha casa.

—Foi um teste de farmácia, talvez eu não esteja realmente grávida. —Falei para mim mesma, tentando me convencer que talvez não fosse exatamente como eu estava pensando, até porque existe o famoso falso positivo.

Desliguei o alarme de meu carro e o adentrei, fechei a porta logo em seguida e prendi o cinto de segurança.  Fechei os olhos por poucos segundos e finalmente dei partida em direção á casa de Austin.

(...)

Desci do carro com o coração na mão e o teste em meu bolso direito, contei até vinte e nove mentalmente e liguei o alarme de meu carro. Adentrei o residencial e logo cumprimentei Paul, o porteiro, que retribuiu o comprimento acenando de volta.

Inspirei e caminhei em direção ao elevador, adentrei o mesmo e apertei no botão equivalente ao 19° andar.  Fiquei olhando os lados impaciente e fechei os olhos. Abri os mesmo no instante em que as portas de metal de abriram.  Caminhei em direção ao apartamento número 1911 e dei leves batidos na porta, que logo foi aberta pelo loiro.  Ele não usava nada mais nada menos do que uma calça de moletom. Sorri o olhando e observei seu peitoral bem definido por poucos segundos.

— Entra. — Falou ele e eu adentrei o apartamento, no mesmo instante em que pediu. —Hey, honey. —Falou o Austin evitando que eu me afastasse. Ele me puxou para si e me selou demorado.

Meu namorado era loiro, alto e um tanto musculoso. Sua pele era branca, tendo um leve bronzeado. Ele tinha olhos médios, sendo os mesmos castanhos esverdeados e uma boca muito, mas muito beijavél.  

—Precisamos conversar. —Falei, ao sentar-me no sofá.

Austin era quatro anos mais velhos do que eu, tendo exatos vinte anos de idade. Ah, e ele era filho do dono de um dos maiores impérios do país, a Empire Moon.

 Com apenas vinte anos meu namorado era herdeiro de um enorme império, o que quando ele me falou eu fiquei um tanto desconfiada, pois achava que ele era da máfia, ou um tipo de gangster.

—Claro, é só falar. —Falou o loiro e se sentou no sofá, me puxando para o seu colo.

—Estou grávida. —Murmurei, começando a encarar o chão.

—Você o quê?! —O loiro gritou, me assustando.

—Estou grávida. —Soltei um pequeno murmúrio.

Ele praticamente me empurrou de seu colo ao se levantar rapidamente.

—Não tem como você estar grávida, Ally! —Gritou, atraindo alguns olhares de suas domesticas, que no momento arrumavam a casa.  —Eu usei a porra da proteção! —gritou por fim.

—Aquela merda deve ter estourado, eu sei lá! —Gritei por impulso. —Só sei que eu estou grávida, e... O filho é seu. —Falei enquanto afagava o braço direito com auxilio da mão esquerda.

Ele levantou do sofá e começou a andar de um lado para o outro, enquanto puxava seus fios loiros.

—Não, esse filho não é meu. —Puxou o ar. —E eu não vou assumir porra nenhuma. —Ele falou calmamente. —Pensei que você era diferente, você jurou que não era uma dessas vadias que aplicam essas porras desses golpes da barriga! —gritou.

—Tudo bem. —Respirei fundo e peguei minha jaqueta—que estava jogada no sofá instante antes—.

—Mas com isso você nunca terá poder algum sobre essa criança e por mais que você se arrependa futuramente, nunca chegará perto dela. Nunca. —Falei firmemente. —Grave minhas palavras, Austin Moon. Grave minhas palavras. —Falei por fim e joguei o teste no chão do apartamento, saindo do mesmo instantes depois, não deixando é claro de bater a porta, conforme o ódio que sentia, que quem dera fosse pouco.


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