Meu doce Rogers escrita por Aquarius


Capítulo 26
Eu aposto que você fica bem na pista de dança. Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas... tudo bem? Não sei se todos conseguiram ver o aviso que eu tinha postado, me desculpem, eu tinha lido fazia bastante tempo as regras para postagem e não lembrava que não poderia colocar aviso como capítulo. Mas enfim, a mensagem era que não tinha abandonado a fic e que mesmo que eu demorasse eu iria conclui-lá.
Então é isso ai, boa leitura :D



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Acordei com uma ótima aparência depois de ter virado quase toda a noite chorando, mas agora estava bem melhor. Sabe quando um peso enorme é retirado de suas costas? Se sim, deve ter uma noção do que eu senti, porque no meu caso o peso estava tanto no meu corpo como na minha mente. Pelo menos eu não passei por isso sozinha, já que Peter ficou comigo todo o tempo. E falando nele, parece que ele já acordou, pois estou ouvindo algumas batidas na porta.

—Pode entrar. Falei normalmente, passando a mão pelo meu cabelo rapidamente para ajeita-lo.

—Nossa Helena... como você está horrível. Ele disse divertido.

—Valeu Peter...sabe que eu ainda não havia notado isso? Respondi no mesmo tom.

—De nada fofa. Mas sem brincadeiras... como você está Lena?

—Bem melhor, finalmente em paz ...talvez.

—Fico feliz em ouvir isso. Ele disse dando um sorriso tímido.

Andei até ele e o abracei, dando um beijo em sua bochecha em seguida. –Obrigada por tudo Peter.

—De nada minha querida. Ele disse dando um beijo em minha bochecha também. Você sabe que pode contar... Peter parou do nada, separando-se de min, andando até o lado da minha cama. –Helena? Ele pronunciou meu nome com certo receio em sua voz.

—Sim.

—Você tem certeza que jogou todas as fotos fora?

—Claro que ... Parei assim que vi um papel quadradinho em sua mão. Minha tristeza ameaçava voltar, mas acabei respirando fundo e a mandei embora antes que ela tomasse posse de min. -Não é problema nenhum Peter, destrói essa também por favor. Disse confiante por fim.

—Certo. Ele respondeu andando com a foto até a lixeira e pisando no pedal.

—Peter espera um minuto. Me manifestei antes que ele jogasse a bendita fora. –Já que é a última, você poderia ficar com ela? Não quero nenhum objeto que possa fazer com que eu lembre dele, mas um dia eu não terei como escapar das perguntas de Sarah sobre o genitor dela, então, caso esse momento aconteça e ela decida, infelizmente, saber mais sobre ele ou procura-lo, você poderia entregar essa foto para ela.

—Tem certeza Lena?

—Sim. Claro que não. Pensei comigo mesma. -Sarah tem direito de saber a verdade e isso eu não poderei evitar.

Acabei ficando a semana toda afastada do trabalho. Apesar do meu atestado não cobrir todo aquele período, Pepper havia me liberado nos outros dias, e Steve e Peter garantiram que eu não fosse trabalhar. Não foi ruim ficar a maior parte do tempo em casa, curtir minha filha, a companhia do meu amigo e do namorado, mas eu me sentia como uma adulta com duas babás, já que eu não poderia fazer quase nada sozinha que os dois estavam lá.

 Só sai apenas um dia com o Peter e Sarah para ajudá-lo na escolha das alianças, o que resultou também em várias “olhadinhas” em lojas de roupas, sapatos... Foi cansativo e legal, Peter comprou os anéis naquele dia mesmo, e ainda me ajudou a começar a pensar em um modelo de carro, afinal, eu precisava só de um pouco mais de estabilidade para poder planejar a compra de um.

E por fim, no sábado, como eu já estava 98% recuperada, decidimos ir até uma boate de um dos clientes do Peter.

—Steve irá mesmo? Ele me perguntou enquanto se olhava no espelho.

—Sim. Ele disse que o expediente dele vai acabar a tempo de ele ir conosco para a boate.

—Hummm... E quanto a Sarah? Você contratou uma babá? Não foi?

—Não. Digamos que eu tenho uma vizinha que adora minha filha e não se importa de passar um tempinho com ela.

—Interessante.... Então está tudo perfeito para o grande pedido.

—Espere um minuto... Alice também irá hoje?

—Claro Lena. Para quem mais eu iria pedir a mão.

—Peter? Você está pretendendo pedir Alice em casamente em uma boate?

—Sim.

—Como pretende... Ele me mandou um sorriso malicioso. –Esquece, não me fale. Melhor que eu não tenha noção do que você irá fazer para que eu não estrague tudo na hora.

—Então ótimo. Às vezes você é bem transparente mesmo Lena.

Pov Sharon

Definitivamente se um dia eu tivesse uma filha, queria que fosse como a Sarah. Eu não sei explicar como, mas de algum modo, naquele pouco tempo de convivência, eu tinha me apegado a ela.

—Sarah minha querida. Falei docemente para chamar a sua atenção. –Você gostaria de fazer lindos desenhos para tia Sharon?

—Claro. Ela me respondeu com um sorriso.

—Então. Espera um pouquinho que eu vou pegar as tintas.

Fui até o “quartinho da bagunça”, peguei uma caixa que eu já havia deixado com tintas, carvão, lápis de cor e outros materiais para desenho, e retornei para a sala onde havia deixado Sarah e tenho uma desagradável visão.

Ela tinha um pouco de sangue em uma de suas mãos.

—Sarah! Grito ao mesmo tempo que ando rapidamente até ela. Me agacho e logo pego sua mãozinha com o máximo de cuidado possível.

—Desculpe tia Sharon. Sá se manifesta com uma voz chorosa.- Eu quebrei o seu vaso.

—Não tem problema querida. Helena vai me matar, pensei enquanto a pegava no colo e a levava para o banheiro. – O importante agora é cuidar desse machucado.

Verifiquei primeiro se não havia nenhum fragmento do vaso na mão dela, e assim que constatei que não, a avisei que limparia o local e que poderia arder um pouco. Joguei água oxigenada na área manchada com o sangue e Sarah não fez qualquer reação de que estava sentindo dor, achei estranho, e continuei lavando o local. Depois passei delicadamente um pedacinho de algodão e me surpreendi ao ver que não havia nenhum corte.

—Sarah...Comecei a falar com receio. –Você tinha se machucado com os cacos do vaso?

—Só um pouquinho tia. Quando eu peguei no pedacinho do vaso, doeu e eu soltei.

—E agora ainda dói?

—Não.

Fiquei aliviada. Eu deveria ter imaginado tudo, e Sarah deveria estar com a mão suja por outra coisa, talvez eu tivesse colocado algo dentro daquele vaso que acabou manchando a mão dela como se fosse sangue. Não havia outra explicação, além da soma disso e da minha mente cansada ter me pregado uma peça, ou teria esse anjinho algum tipo de poder? 


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Notas finais do capítulo

Antes que eu esqueça... acho que ainda não levantei essa questão... mas vocês gostariam se tivesse uma outra fanfic com esses personagens... Sarah com uns 15-18 anos por exemplo...
Ah... provavelmente devo conseguir postar agora só depois do dia primeiro.
bjins