A Mansão da Diversão escrita por matheus153854, Gabriel Lucena
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, é o Gabriel que está postando agora, espero que gostem.
Boa leitura!
Assim que todos viram a situação de Chaveco e Peterete, logo perceberam o erro que cometeram e ficaram assustados.
— Gente, agora que eu percebi, o Chaveco não era mesmo o ladrão. - disse Paulo.
— Poxa, depois do que vimos agora, com certeza que não é. - confirmou Kokimoto.
— E agora? O que a gente faz? - perguntou Mário.
— Calma gente, vamos pensar. - disse Daniel com firmeza.
As crianças então pediram ajuda pro Seu Lúcio, que logo chamou Botijão e Chimoltrufia para ajudarem. Logo, todos estavam reunidos na sala bolando um plano pra ajudar o Chaveco.
Minutos depois, a campainha tocou e Lúcio foi atender.
— Olá, me chamaram pra uma emergência? - disse o policial Ramón.
— Chamamos sim, o Chaveco e o Peterete foram sequestrados. - falou Lúcio, desesperado.
— Sequestrados? Por quem? E como?
— Vou explicar: as crianças contaram que tinham visto um cego na rua pedindo dinheiro e depois viram o Chaveco com muito dinheiro na mão. E como eles deram o dinheiro pro cego, que era muito parecido com o Chaveco, quando ele entrou aqui com um dinheiro que ele tirou não sei de onde, todos pensaram que ele era o cego. Então, quando eles me contaram, até eu acreditei, mas depois nós não vimos mais o Chaveco, parece que ele saiu sem avisar, ou melhor, fugiu. E o Peterete, que é um grande e velho amigo do Chaveco, foi também. - explicou Lúcio.
— E como sabem que foram eles os sequestrados? - perguntou Ramón.
— Porque temos uma invenção do nosso Professor Inventivo que diz se alguém está em perigo e aqui dizia que ele foi sequestrado, olha aqui.
Ao ver a tal invenção, Ramón ficou chocado, ele teve a impressão de que já vira aquele tipo de invenção antes, mas achava que era só ficção, que não existia na vida real.
— Tudo bem, tudo bem. Me convenceram, eu preciso levar essa invenção pra delegacia para tentar descobrir mais detalhes - disse ele.
— Então vai nos ajudar? - perguntou Lúcio, esperançoso.
— Vou sim, vocês me emprestam?
— E o que a gente faz? Não podemos deixar o Chaveco e o Peterete sozinhos enquanto estiverem em perigo. - disse Botijão.
— Calma, ainda poderemos dar um jeito nisso. Preciso que todos vocês venham comigo! - disse Ramón e eles concordaram.
— Engraçado isso, dois ex-ladrões entrando em perigo. - falou Paulo enquanto todos iam até a delegacia pra mostrarem com oa máquina de Professor Inventivo funcionava.
— O que que tem isso? - perguntou Mário.
— Não acham estranho? Se o Chaveco e o Peterete são ex-ladrões, podiam ao menos saberem se defender.
— Mas se defenderem como? Estavam desarmados e desprevenidos. - disse Daniel - Além disso, são ex-ladrões, não são mais.
— Sim, verdade. - falou Paulo.
Então, Lúcio mostrou a invenção do Professor Inventivo, que havia tomado conta das crianças e quando voltou com o resto dos adultos, se prontificou a ajudar Ramón.
— Crianças, o Professor Inventivo, Botijão, Chimoltrufia e eu já demos o que precisamos. Agora é só ter fé, paciência pra que os dois sejam encontrados.
Assim, as crianças assentiram, mas no fundo, estavam com um enorme peso na consciência que não passaria apenas denunciando e fazendo o boletim de ocorrência pra polícia, eles tinham que ir atrás de Chaveco e Peterete.
- Eu não vou ficar aqui parado sabendo que o Chaveco e o Peterete estão em perigo por minha causa. - disse Alícia
— Por nossa causa. - corrigiu Jaime.
— Tanto faz, mas não basta só isso de denunciar, não tira o peso da nossa consciência.
— Mas é só o que podemos fazer.
Então Alícia, descolada e aventureira como sempre, começou a pensar sozinha num plano para resgatar os dois. Só assim ela iria tirar aquele peso da consciência. Para ela, essa era a única forma de se redimir com eles.
— Gente, acabei de bolar um plano pra irmos atrás deles. - falou ela.
— E qual é? - perguntou Paulo, mostrando ser o único interessado e Alícia explicou tudo.
— Bom, se tudo der certo, quando o Chaveco voltar, vamos pedir desculpas à ele por termos duvidado dele. - falou Cirilo.
— Com certeza, ele só está em perigo por nossa causa. - afirmou Chaves.
— É, porque se não tivéssemos parado de falar com ele, estaria aqui com a gente agora. - falou Mário.
— Gente, parem de se culpar, não foi culpa de vocês por isso ter acontecido. Aconteceu porque tinha que acontecer mesmo. - disse Daniel e elas concordaram.
Enquanto isso, Lúcio e Ramón foram juntos com Botijão e Chimoltrufia de volta para a mansão no carro de Ramón. Mas ao chegarem lá, foram pra cozinha tentar discutir o assunto e achar uma solução do paradeiro de Chaveco e Peterete.
— Ah, se o Chaveco tiver sido sequestrado, quando pegarmos o bandido ele vai ver só o que vou fazer com ele. - disse Chimoltrufia.
— Você não vai fazer nada Dona Chimoltrufia, não sabe nem o quanto esse bandido pode ser perigoso. - falou Ramón.
— Sei, mas quando ele der qualquer mole ou estiver desarmado, vou dar uma surra que ele nunca irá esquecer.
— Valentona como sempre - pensou Lúcio.
E continuaram a conversar, enquanto isso, as crianças decidiram colocar logo o plano em prática.
— Espera, eu tenho uma ideia, vocês sabem se um desses dois têm celular? - perguntou Paulo.
— Sim, eles têm, por quê? - disse Mário.
— Me deem o número deles, vou rastreá-los pelo celular mesmo.
— Tudo bem, anota o número. - falou Daniel, pegando o celular de Lúcio, que estava em cima da mesa da sala, deixada pelo mesmo e foi ditando em voz alta o número de Chaveco. Depois que finalmente terminou de ditar, Paulo entrou num aplicativo e logo conseguiram localizar Chaveco quase na saída da cidade. Mesmo estranhando, decidiram ir até lá.
— Bom, acho que pelo menos teremos que ir bem protegidos né? Porque os alarmantes podem estar armados e fazer vocês sabem o que com a gente. - disse Jaime.
— Jaime, não é alarmantes, é assaltantes. - corrigiu Daniel.
— Isso aí.
Foi quando eles avistaram o esconderijo do Chamois, segundo o que indicava o GPS. Logo assim que viram o esconderijo, torceram pra que os tais ladrões não os vissem e foram procurar algumas coisas para se defenderem. Fizeram tudo discretamente pra que Chamois não desconfiasse.
— Como vamos entrar sem sermos vistos? - perguntou Cirilo.
— Fiquem aqui, eu e Alícia vamos ver se tem uma porta nos fundos. - disse Paulo.
— Ok, mas tomem cuidado.
Ambos assentiram e foram até a parte de trás da casa, onde, por uma janela, puderam ver claramente Chaveco e Peterete amarrados em cadeiras, mas os sequestradores, no entanto, não estavam lá. Voltaram então, pra frente da casa e contaram que tem sim uma porta dos fundos e que Chaveco e Peterete estão lá.
— Eu tenho uma coisa que pode arrombar janelas. - disse Mário.
— E eu tenho um sonífero pra fazê-los dormirem enquanto a gente liberta Chaveco e Peterete. - disse Chaves.
— Então quando colocarmos o sonífero neles, teremos que ser rápidos. - disse Paulo.
— Não precisa, o sonífero têm efeito de 24 horas, dá tempo de chamar a polícia e prendê-los. - falou Chaves.
— Ok, vamos entrar.
Então arrombaram a porta em silêncio, sem que Chaveco e Peterete percebessem e entraram na casa, ficando escondidos em um canto esperando os bandidos chegarem.
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Até o próximo.