A Mansão da Diversão escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, é o Gabriel que está postando agora, espero que gostem.

Boa leitura!



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Assim que todos viram a situação de Chaveco e Peterete, logo perceberam o erro que cometeram e ficaram assustados. 

— Gente, agora que eu percebi, o Chaveco não era mesmo o ladrão. - disse Paulo.

— Poxa, depois do que vimos agora, com certeza que não é. - confirmou Kokimoto.

— E agora? O que a gente faz? - perguntou Mário.

— Calma gente, vamos pensar. - disse Daniel com firmeza.

As crianças então pediram ajuda pro Seu Lúcio, que logo chamou Botijão e Chimoltrufia para ajudarem. Logo, todos estavam reunidos na sala bolando um plano pra ajudar o Chaveco.

Minutos depois, a campainha tocou e Lúcio foi atender.

— Olá, me chamaram pra uma emergência? - disse o policial Ramón. 

— Chamamos sim, o Chaveco e o Peterete foram sequestrados. - falou Lúcio, desesperado.

— Sequestrados? Por quem? E como? 

— Vou explicar: as crianças contaram que tinham visto um cego na rua pedindo dinheiro e depois viram o Chaveco com muito dinheiro na mão. E como eles deram o dinheiro pro cego, que era muito parecido com o Chaveco, quando ele entrou aqui com um dinheiro que ele tirou não sei de onde, todos pensaram que ele era o cego. Então, quando eles me contaram, até eu acreditei, mas depois nós não vimos mais o Chaveco, parece que ele saiu sem avisar, ou melhor, fugiu. E o Peterete, que é um grande e velho amigo do Chaveco, foi também. - explicou Lúcio.

— E como sabem que foram eles os sequestrados? - perguntou Ramón.

— Porque temos uma invenção do nosso Professor Inventivo que diz se alguém está em perigo e aqui dizia que ele foi sequestrado, olha aqui.

Ao ver a tal invenção, Ramón ficou chocado, ele teve a impressão de que já vira aquele tipo de invenção antes, mas achava que era só ficção, que não existia na vida real.

— Tudo bem, tudo bem. Me convenceram, eu preciso levar essa invenção pra delegacia para tentar descobrir mais detalhes - disse ele.

— Então vai nos ajudar? - perguntou Lúcio, esperançoso.

— Vou sim, vocês me emprestam?

— E o que a gente faz? Não podemos deixar o Chaveco e o Peterete sozinhos enquanto estiverem em perigo. - disse Botijão.

— Calma, ainda poderemos dar um jeito nisso. Preciso que todos vocês venham comigo! - disse Ramón e eles concordaram.

— Engraçado isso, dois ex-ladrões entrando em perigo. - falou Paulo enquanto todos iam até a delegacia pra mostrarem com oa máquina de Professor Inventivo funcionava.

— O que que tem isso? - perguntou Mário.

— Não acham estranho? Se o Chaveco e o Peterete são ex-ladrões, podiam ao menos saberem se defender.

— Mas se defenderem como? Estavam desarmados e desprevenidos. - disse Daniel - Além disso, são ex-ladrões, não são mais.

— Sim, verdade. - falou Paulo.

Então, Lúcio mostrou a invenção do Professor Inventivo, que havia tomado conta das crianças e quando voltou com o resto dos adultos, se prontificou a ajudar Ramón.

— Crianças, o Professor Inventivo, Botijão, Chimoltrufia e eu já demos o que precisamos. Agora é só ter fé, paciência pra que os dois sejam encontrados.

Assim, as crianças assentiram, mas no fundo, estavam com um enorme peso na consciência que não passaria apenas denunciando e fazendo o boletim de ocorrência pra polícia, eles tinham que ir atrás de Chaveco e Peterete.

 - Eu não vou ficar aqui parado sabendo que o Chaveco e o Peterete estão em perigo por minha causa. - disse Alícia

— Por nossa causa. - corrigiu Jaime.

— Tanto faz, mas não basta só isso de denunciar, não tira o peso da nossa consciência.

— Mas é só o que podemos fazer.

Então Alícia, descolada e aventureira como sempre, começou a pensar sozinha num plano para resgatar os dois. Só assim ela iria tirar aquele peso da consciência. Para ela, essa era a única forma de se redimir com eles.

— Gente, acabei de bolar um plano pra irmos atrás deles. - falou ela.

— E qual é? - perguntou Paulo, mostrando ser o único interessado e Alícia explicou tudo.

— Bom, se tudo der certo, quando o Chaveco voltar, vamos pedir desculpas à ele por termos duvidado dele. - falou Cirilo.

— Com certeza, ele só está em perigo por nossa causa. - afirmou Chaves.

— É, porque se não tivéssemos parado de falar com ele, estaria aqui com a gente agora. - falou Mário.

— Gente, parem de se culpar, não foi culpa de vocês por isso ter acontecido. Aconteceu porque tinha que acontecer mesmo. - disse Daniel e elas concordaram.

Enquanto isso, Lúcio e Ramón foram juntos com Botijão e Chimoltrufia de volta para a mansão no carro de Ramón. Mas ao chegarem lá, foram pra cozinha tentar discutir o assunto e achar uma solução do paradeiro de Chaveco e Peterete.

— Ah, se o Chaveco tiver sido sequestrado, quando pegarmos o bandido ele vai ver só o que vou fazer com ele. - disse Chimoltrufia.

— Você não vai fazer nada Dona Chimoltrufia, não sabe nem o quanto esse bandido pode ser perigoso. - falou Ramón.

— Sei, mas quando ele der qualquer mole ou estiver desarmado, vou dar uma surra que ele nunca irá esquecer.

— Valentona como sempre - pensou Lúcio.

E continuaram a conversar, enquanto isso, as crianças decidiram colocar logo o plano em prática.

— Espera, eu tenho uma ideia, vocês sabem se um desses dois têm celular? - perguntou Paulo.

— Sim, eles têm, por quê? - disse Mário.

— Me deem o número deles, vou rastreá-los pelo celular mesmo.

— Tudo bem, anota o número. - falou Daniel, pegando o celular de Lúcio, que estava em cima da mesa da sala, deixada pelo mesmo e foi ditando em voz alta o número de Chaveco. Depois que finalmente terminou de ditar, Paulo entrou num aplicativo e logo conseguiram localizar Chaveco quase na saída da cidade. Mesmo estranhando, decidiram ir até lá.

— Bom, acho que pelo menos teremos que ir bem protegidos né? Porque os alarmantes podem estar armados e fazer vocês sabem o que com a gente. - disse Jaime.

— Jaime, não é alarmantes, é assaltantes. - corrigiu Daniel.

— Isso aí.

Foi quando eles avistaram o esconderijo do Chamois, segundo o que indicava o GPS. Logo assim que viram o esconderijo, torceram pra que os tais ladrões não os vissem e foram procurar algumas coisas para se defenderem. Fizeram tudo discretamente pra que Chamois não desconfiasse.

 

— Como vamos entrar sem sermos vistos? - perguntou Cirilo.

— Fiquem aqui, eu e Alícia vamos ver se tem uma porta nos fundos. - disse Paulo.

— Ok, mas tomem cuidado. 

Ambos assentiram e foram até a parte de trás da casa, onde, por uma janela, puderam ver claramente Chaveco e Peterete amarrados em cadeiras, mas os sequestradores, no entanto, não estavam lá. Voltaram então, pra frente da casa e contaram que tem sim uma porta dos fundos e que Chaveco e Peterete estão lá.

— Eu tenho uma coisa que pode arrombar janelas. - disse Mário.

— E eu tenho um sonífero pra fazê-los dormirem enquanto a gente liberta Chaveco e Peterete. - disse Chaves.

— Então quando colocarmos o sonífero neles, teremos que ser rápidos. - disse Paulo.

— Não precisa, o sonífero têm efeito de 24 horas, dá tempo de chamar a polícia e prendê-los. - falou Chaves.

— Ok, vamos entrar. 

Então arrombaram a porta em silêncio, sem que Chaveco e Peterete percebessem e entraram na casa, ficando escondidos em um canto esperando os bandidos chegarem.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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