A Mansão da Diversão escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 15
Capitulo 15


Notas iniciais do capítulo

Fala aí pessoal, aqui é o Matheus novamente com mais um capitulo, boa leitura!



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Ao chegarem na delegacia esbaforidos, Ramon estranhou.

–O que foi agora? O que aconteceu?- perguntou ele.

–Só viemos aqui esclarecer um grande mal-entendido.- falou Lúcio.

–Que mal-entendido?

–É que hoje é aniversário do Chaveco e nós estávamos preparando uma surpresa para ele, só que assim como ele, o Botijão e o Peterete desconfiaram de nós, porque não chamamos eles para ajudarem a preparar a surpresa e desconfiaram que a gente queria "matar" o Chaveco.

–E depois foram pedir a minha ajuda para impedir que isso acontecesse.- respondeu Chaves.

–Isso é verdade?- Ramon se virou para os presos e todos confirmaram que estavam mesmo planejando uma festa surpresa para o Chaveco.

–Desculpe Seu Ramon, nós achamos que eles queriam matar o Chaveco porque não quiseram que a gente participasse justamente porque poderíamos contar para ele e estragar tudo - explicou Botijão - E como nós nunca fomos deixado de lado em qualquer coisa relacionada à ele, acabamos desconfiando.

–Mas foi um erro nosso Seu Ramon, me desculpe.- falou Peterete.

Ramon foi até sua mesa e pediu que Botijão, Peterete e Lúcio assinassem um papel que retirava a queixa dada contra os moradores da mansão. Assim que saíram da sala dele, Botijão logo se desculpou:

–Desculpe pessoal, eu não queria que tudo terminasse como terminou. Isso foi tudo culpa minha.

–Tudo bem Botijão, a gente já entendeu- falou Lúcio, apertando a mão de Botijão.

–Meninas, vocês me desculpam por ter feito isso? Eu juro que não queria.- Chaves disse para Chiquinha, Malicha e Paty.

–Tudo bem Chavinho, você só estava querendo ajudar.- falou Paty, abraçando ele, que ainda estava assustado.

Chiquinha não gostou.

–E nós sabemos que você adora ajudar os outros.- Malicha disse e Chiquinha também o desculpou.

Como o carro de Botijão era muito pequeno para caberem todos que estavam lá, alguns tiveram que ir à pé de volta para a mansão, John, Nikolai, Carlitos e Lúcio voltaram de carro com Botijão e Peterete. Seu Madruga, Chiquinha, Seu Brancelha, Malicha, Glória, Paty e Dona Clotilde voltaram de ônibus, enquanto o restante foi à pé.

Quando voltaram, Lúcio pediu que Chaveco e Botijão fossem ao supermercado comprar mais coisas para o jantar. Os dois foram, e logo estavam comprando tudo que estava na lista, até que Chaveco estava no setor de frios e viu um anúncio:

–Botijão olha isso!- exclamou ele ao encontrar o anúncio de um concurso.

–Puxa Chaveco, é um concurso bacana, pelo que me parece.- disse Botijão. O tal anúncio do concurso dizia que quem comprasse uma quantidade elevada de alimentos só pra ele ganharia a chance de ganhar uma oportunidade de fazer um cruzeiro.

–Vai encarar essa?- perguntou Chaveco, sorrindo.

–Claro que vou.- respondeu Botijão, sorrindo.

Logo, ele ficou um tempão ali, colocando vários alimentos no carrinho de compras enquanto Chaveco só sorria, não só porque Botijão estava comprando tudo aquilo porque era realmente quase um comilão, mas sim porque como ninguém comeria nem metade de tudo aquilo que ele estava comprando, o que eles não comessem, ele comeria tudo sozinho.

Depois de quase dez minutos, um homem todo de branco e um chapéu em forma de padeiro apareceu por lá e chegou perto dele:

–Meus parabéns senhor!- ele disse à Botijão.

Após finalmente ganhar a promoção, Botijão e Chaveco voltaram pra casa com as compras no carro. Ao chegarem na mansão, Lúcio se espanta com a quantidade de sacolas que eles entraram nos braços.

–Botijão, Chaveco, o que é tudo isso?- estranhou Lúcio - Eu pedi que vocês trouxessem só algumas coisas, não tudo isso.

–Calma Seu Lúcio, senta aí que vou te explicar tudo.- disse Chaveco.

Então, Chaveco lhe contou sobre a promoção que viram no mercado, sobre o momento em que Botijão acabou não resistindo e conseguiu comprar muitas coisas para ele.

–Mas não se preocupe, tudo que ele pegou da promoção não foi cobrado, somente o que a gente ia comprar normalmente.- garantiu Botijão.

–Tem certeza?- perguntou Lúcio, preocupado.

–Claro, porque se nós tivéssemos que pagar tudo isso, não teríamos dinheiro, então a gente ligaria para o senhor pra pedir mais dinheiro, só que não fizemos isso. E se não fizemos, é porque não foi necessário.

Lúcio relaxou, respirou fundo e depois concordou. Durante o almoço, ele contou à todos sobre a promoção que Botijão havia ganhado e logo, todos ficaram bem animados com a oportunidade de fazerem o tal cruzeiro, que seria realizado no dia seguinte.

–Estou tão feliz!- Maria Joaquina disse à Marcelina.

–Eu também estou amiga.- concordou Marcelina, fechando sua mala.

–Será que a comida do cruzeiro vai ser boa?- perguntou Jaime.

–Jaime, você nem chegou no navio e já está pensando em comer?- falou Paulo.

–Foi só uma pergunta Paulo.

–Pergunta desnecessária.- retrucou Jaime.

–Chega meninos, é pra gente estar feliz e não discutindo- falou Daniel, pondo "ordem na casa".

Cinco dias se passaram e, ao chegarem no porto e verem o navio, Chaves exclamou:

–Nossa, que barco "grandissississississíssimo".

–Você ainda não viu nada Chaves.- disse Seu Madruga com um sorriso. E logo todos entraram na fila de embarque.

Ao entrarem, Chaves logo ficou super-empolgado ao ver o navio por dentro.

–Minha nossa, aqui dentro é gigantesco!- admirou-se ele.

–Eu falei.- disse Seu Madruga.

Depois todos foram até seus quartos e se arrumaram, o navio começou a andar. Chaves ficou maravilhado ao ver o navio passando pelo mar, o balanço que ele fazia também era muito bom de se sentir.

–Aonde o Senhor vai Peterete?- perguntou Jaiminho, ao vê-lo sair com uma roupa de pescador.

–É que o Seu Brancelha me convidou para pescar lá na beira do navio - falou Peterete - Quer ir também?

–Não obrigado.

–Mas vai ser divertido.

–Eu sei, mas eu quero evitar a fadiga.

–Então que tal eu e o Seu Brancelha pescarmos e você só ficar olhando?

–Assim eu topo.

Então, os três foram até um lugar bem discreto do navio, onde puderam pescar com segurança. Estavam todos os três tentando pegar um peixe e quando Seu Brancelha pensou que tivesse pegado um, sentiu algo bater em sua cabeça.

–Desculpe, foi sem querer.- era Paulo, pegando a bola de futebol que bateu em Brancelha. Na certa, ele, Mário e os outros garotos estavam jogando bola ali e não seria uma pescaria tão tranquila assim. Ao mesmo tempo, Paulo e Alícia estão na pista de skate.

–Cuidado!!- gritou alguém, se colocando na frente dele, forçando-o a parar de maneira brusca e levando um tombo feio do skate.

–Ai Marcelina, o que foi?- ele perguntou, irritado.

–Desculpe, eu não queria ter atrapalhado, mas é que os meninos estão jogando bola e me pediram pra chamar você.- disse Marcelina.

–Não tá vendo que eu tô ocupado com outra coisa aqui? Fala pra eles que eu não vou.

–Tá, tudo bem.

E logo Marcelina saiu em direção aos meninos pra avisar que Paulo não iria.

–Puxa Paulo, você pegou pesado demais com ela, não devia ter sido grosso assim.- Alícia repreendeu.

–Eu sei, mas é que eu estava meio nervoso por causa da adrenalina e da dor do impacto- falou Paulo- Depois eu me desculpo com ela.

–Tá sentindo dor? Aonde?

–No cotovelo.

–Procure não fazer muita força, eu vou cuidar dele.

–Tá bom.

Nesse momento, Chaves está dando uma volta pelo navio até que vê uma porta com algo escrito em cima: cozinha. Ele imediatamente não perde tempo e vai pra lá. Quando ele vê toda aquela comida fresquinha dando sopa pra ele, seus olhos brilharam. Ele tentou até resistir, mas não conseguiu, a vontade era muito grande. Sem conseguir resistir, ele começou a se empanturrar quando ouviu um barulho vindo de fora. Tentou se esconder, mas não teve tempo. Laura, Jaime e Botijão acabaram o pegando em flagrante.

–O que está fazendo aqui Chaves?- perguntou Botijão.

–Me pediram pra limpar a cozinha e tomar conta dela.- respondeu Chaves rapidamente.

–E por quê você está com a boca suja de comida? É assim que você limpa as coisas?

–Por favor, não contem pra ninguém o que aconteceu aqui.

–Sei não.

–Me peçam que eu faço qualquer coisa que vocês quiserem.

Botijão ficou pensativo, Jaime e Laura se entreolharam, até que ele falou:

–Nós só não falaremos nada se você nos deixar ajudar a continuar o que estava fazendo.

–Sério mesmo?

–Sim Chavinho.- disse Laura.

–Nesse caso, tudo bem.

Então, os quatro ficaram se empanturrando com a comida da cozinha, não importavam o quanto eles comiam, sempre queriam mais.

Enquanto isso, Malicha está sozinha na beira da piscina do navio, muitas pessoas estavam dentro da piscina se divertindo, mas ela preferiu apenas pegar um óculos de sol, sentar numa cadeira e ler um livro, entraria na água só mais tarde. Isso até quando aparece um homem desconhecido. Com certeza era um dos tripulantes do navio, mas não o conheciam.

–Ei menina, desculpe atrapalhar o seu momento de lazer e sua leitura, mas eu vim aqui pra dar um aviso para você!- disse o homem com uma voz firme.

–Que aviso? - perguntou ela.

–È que todos pensam que o SBT foi criado pelo Silvio Santos e que a emissora é dele, mas na verdade o SBT foi criado pela família dos Marinhos, que são os donos da emissora Rede Globo. Só que o Silvio Santos, com toda a grana que ele conseguiu, comprou o SBT e agora vive dizendo que é dele pois já faz isso há bastante tempo.

–Sério? Não sabia.- disse ela com ar de deboche.

Logo em seguida, o homem se levantou pra ir embora. Mas antes dele sair, falou de novo à ela:

–É, e eu ainda tive como descobrir que o Justin Bieber plagiou as músicas do Ludwig van Beethoven. Ele só canta as músicas do Beethoven e ninguém faz nada!

Malicha ficou pasma com aquilo. Ela nunca foi à um show do Justin Bieber, mas como as meninas adoravam escutar músicas dele o tempo todo, acabou descobrindo coisas sobre ele, mas essa de que ele plagiava músicas, era inesperada, mas como ela sabe que é mentira, decide aprontar falando isso.

–Gente, o povo precisa saber disso.- ela pensou, isso porque o mundo todo era super fã do Justin ou pelo menos ouviram falar dele. Então, ela achava que precisava contar à todos que ele plagiava músicas. Logo, deixou seu livro na cadeira que estava e foi correndo contar pra todo mundo, mas primeiramente, para as meninas.


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Notas finais do capítulo

Bom galera, por hoje é só, até o próximo!



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