A Mansão da Diversão escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

E aí galerinha, aqui é o Matheus novamente com mais um capitulo, boa leitura!



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–Tem certeza do que está dizendo Lorenzo?- perguntou Mário.

–Absoluta.- respondeu o papagaio- Por quê?

–Porque você é um papagaio e achávamos que você não sabia ler.

–Claro que eu sei. E mesmo que não soubesse ler, eu saberia o antídoto porque eu tenho boa memória e o professor me diria todos os ingredientes para fazê-lo.

–Então tudo bem.- concluiu Paulo.

Depois de alguns minutos, o antídoto ficou pronto. E assim, os meninos ficaram felizes, mas ainda tinham uma dúvida:

–E o que fazemos agora?- perguntou Daniel.

–Muito simples.- Lorenzo respondeu, pegando o antídoto nas patas e voando até a sala, que estava vazia. Quando ele chegou lá, ele iria jogar a poção no chão, mas o Professor Girafales percbeeu e pegou a poção a tempo.

–Que isso Lorenzo, ficou louco?- perguntou Professor Girafales, assustado.

–Calma poste com pernas, a poção que fez as mulheres ficarem assim só funcionou porque caiu no chão. No entanto, o antídoto também vai funcionar sendo jogado assim no chão.

–Tá, Tá, Tá, Tá, Tá!. Se é assim né, então vamos acabar logo com isso.- disse Professor Girafales jogando a poção

Quando ele jogou o antídoto no chão, esperaram alguns segundos até que elas apareceram na sala, deixando-os apreensivos.

–Mário, vamos sair um pouco?- perguntou Marcelina.

–Vamos, mas pra onde?

–Não sei, você decide.

–Tá bem, vamos.

E quando os dois saíram, Mário se virou e piscou disfarçadamente para Lorenzo, pois o antídoto deu certo.

–Professor Girafales.- disse Dona Florinda.

–Dona Florinda.

–Que milagre o senhor por aqui.

–Vim lhe trazer esse humilde presentinho.- por mais que Dona Florinda tivesse jogado fora as flores dele, após Lorenzo dizer que sabia fazer o antídoto, ele conseguiu pegá-las de volta para entregar-lhe quando ela se desculpasse.

–São tão lindas, mas não gostaria de entrar e tomar uma xícara de café?

–Não seria muito incômodo?

–Ah não, de maneira nenhuma, pode entrar.

–Mas... eu já entrei.

–Ah, é mesmo.

–Mas mesmo assim, vamos?

–Vamos.

E os dois enlaçaram os braços, caminhando rumo à cozinha.

–Oi Daniel. - disse Maria Joaquina.

–Oi Maria Joaquina.

–O que aconteceu aqui?- perguntou ela, se referindo ao antídoto jogado no chão.

–Foi só uma coisa que o Lorenzo derrubou, mas a gente já vai limpar.

–Ah tá, é bom mesmo, quem chegar aqui pode escorregar.

–Esqueça isso, vamos dar uma volta?

–Vamos sim.

E então, os dois deram as mãos e foram até o jardim, atrás da casa.

–Paulo, o que aconteceu?- perguntou Alícia.

–O Lorenzo derrubou isso no chão sem querer, como o Mário disse.

–Vamos limpar então? Eu te ajudo.

–Claro.

E os dois se divertiram limpando o chão da sala, sujo pelo antídoto de Lorenzo.

–É super normal um papagaio fazer isso né?- perguntou Alícia.

–Com certeza, devemos contar ao Seu Lúcio ou não?- falou Paulo.

–Não, já estamos limpando mesmo.

–Verdade.

Enquanto isso, Jaiminho está entrando na sala para deixar Dona Florinda e Professor Girafales à sós na cozinha e ao sentar no sofá, o telefone toca. Ele olha para os lados e ele atende.

–Alô.- disse ele.

–Alô, quem fala?- perguntou a voz.

–É o Jaiminho, quem fala?

–Oi tio, aqui é o Reginel.

–Oi Reginel, como vai?

–Bem, na medida do possível. E você?

–Estou ótimo.

–Que bom.

–E aí? Como estão as coisas em Tangamandápio?

–Ah tio, nada bem.

–Por quê?- Jaiminho ficou preocupado - Tangamandápio foi bombardeada?

–Não tio, cruz-credo. O que acontece é que eu deixei de pagar o aluguel daqui de casa e acabei sendo despejado de casa e do vilarejo.

–Nossa Reginel, sério?

–Sim tio. Agora eu não sei o que fazer, já estou até sem créditos e estou te ligando por um orelhão.

Jaiminho ficou pensativo por uns instantes, até que teve uma ideia:

–Você tem algum dinheiro sobrando por aí?- perguntou ele.

–Tenho um restinho que dá pra render pelo menos por um mês, por quê?

–Use esse dinheiro para comprar uma passagem de ônibus para onde eu estou. O dono daqui é muito generoso e com certeza poderá te ajudar.

–Sério mesmo? Onde o senhor está agora?

Então, Jaiminho deu à Reginel o endereço da mansão, disse a condução que ele precisava pegar para chegar lá e Reginel agradeceu Jaiminho, que ficou muito contente, pois já fazia muito tempo que não tem notícias de sua família e agora poderia pelo menos, ficar perto de seu sobrinho que já lhe dava muita saudade.

Horas depois, todos estavam na cozinha, almoçando. Durante esse tempo, Jaiminho decidiu aproveitar para poder conversar com Lúcio sobre Reginel.

–Seu Lúcio, umas horas atrás, pouco depois que o café acabou, eu conversei com um velho parente meu que não vejo há muito tempo.- começou ele.

–Que parente?- perguntou Lúcio.

–Meu sobrinho Reginel.

–Nunca ouvi falar dele.

–É que ele é de Tangamandápio, a minha querida terra...

–Tá tá tá tá, passa logo pro final.- reclamou Dona Florinda.

–Tá bem.- falou Jaiminho - Pois então, eu perguntei à ele sobre como estão as coisas lá e ele me contou que agora está morando na rua e sobrevivendo com um pouco de dinheiro que ele tem, mas já vai acabar.

–Nossa, e por quê ele está morando nas ruas?

–Porque foi despejado, deixou de pagar o aluguel.

Seu Madruga, naquele momento, se sentiu aliviado por estar morando na mansão, porque com certeza ele agora não tem que pagar o aluguel, mas isso podia muito bem ter acontecido com ele.

–Então, eu pensei se já que todos os quartos da mansão estão ocupados, não teria um jeito de fazê-lo dormir no meu?- completou Jaiminho.

–Até posso tentar, mas tem certeza que não se importa?- perguntou Lúcio.

–É claro que não, ele é meu sobrinho, eu preciso dar apoio pra ele agora que está sozinho.

–Então tudo bem, se você prefere assim, posso preparar um colchão para ele usar como cama.

–Muito obrigado mesmo Lúcio.

–Podemos fazer uma festa de boas-vindas para ele quando chegar.- sugeriu Dona Clotilde.

–É uma boa ideia Dona Clotilde.- respondeu Dona Aglimaldolina.

–Bom, então é melhor começarmos a arrumar tudo logo, pois ele me disse que assim que chegasse na rodoviária eu teria que ir buscá-lo, mas eu não sei em quanto tempo ele vai levar para chegar aqui.- falou Jaiminho.

–É mesmo, vamos lá.

E assim, todos ficaram um bom tempo dando sugestões sobre como receber Reginel. Primeiro, trataram de arrumar bem a casa, tiraram a poeira.

–Tesouro, deixa isso comigo, você é muito pequeno para alcançar a parte de cima da estante.- disse Dona Florinda.

–Então o que eu faço mamãe?

–Pode limpar a mesa de vidro da sala, mas com cuidado para não quebrar o vidro viu?

–Sim mamãe.

Seu Madruga e Carlitos ajudaram Botijão e Lúcio a limparem a cozinha, outros, a piscina para o caso dele querer entrar, e todos passaram boa parte do dia arrumando a mansão para a chegada dele.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e por hoje é só, até o próximo!



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