O que o destino aprontou dessa vez? escrita por Aquariana


Capítulo 8
Capítulo 8 - As tão engraçadas piadas sem graça


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, como vão?
Tenham um bom dia, boa tarde ou boa noite (não sei que horas você está lendo isso) e boa leitura!



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Ainda deitada sobre a cama e enrolada em seus lençóis, Luana relia a mensagem pela vigésima vez e pensava em como responde-la da melhor maneira possível. Depois de muito pensar, ela encontrou uma resposta simples e considerável.

Daniel Nascimento: Então lembra de mim?

Luana Bell: Lógico.

E ficou apreciando a tela alumiada do celular em espera de uma resposta, esta que chegou poucos minutos depois.

Daniel Nascimento: Pensei que já tivesse me esquecido.

Ela riu bobamente ao ler aquilo. Perguntava-se como poderia esquecê-lo. Ele era admirável, era único, especial. Luana tentou manter-se calma, e prosseguiu.

Luana Bell: Como eu poderia?

Daniel Nascimento: As pessoas costumam ter a memória falha.

Luana Bell: Talvez eu seja exceção. Aliás muito me admira você também ter lembrado de mim.

Daniel Nascimento: Como eu poderia?

Luana Bell: As pessoas costumam ter a memória falha.

Daniel Nascimento: Talvez eu seja exceção.

Luana riu como nunca. Aquilo era simplesmente surreal.

Luana Bell: Hahaha

Daniel Nascimento: A propósito, como me encontrou nesse mar de “Danieis Nascimentos”? Pois que eu lembre, eu sequer lhe disse meu nome quando te conheci, e aliás peço desculpas por tamanha falta de educação.

Luana Bell: Sem problema algum, até mesmo por que eu já sabia quem era você.

Daniel Nascimento: Sabia? Como?

Luana Bell: Bem, caso não lembre, você tem um canal no youtube com mais de 2 milhões de inscritos. E adivinhe? Eu sou uma deles.

Daniel Nascimento: Ah... só podia ser. Mas não foi isso que me pareceu a princípio, senhorita. Você me parecia bem indiferente, como se não nos conhecesse.

Luana Bell: Dizem que é de meu feitio agir friamente. Mas e você? Como chegou até mim? Por que, que eu saiba, eu também não lhe disse meu nome em momento algum.

Daniel Nascimento: Eu ajudei a fazer sua ficha no hospital, lembra? Digamos que sem querer eu tenha memorizado algumas coisas sobre você. Seu nome por exemplo.

Luana Bell: E quando viu meu comentário, associou a mim?

Daniel Nascimento: Exatamente.

Luana Bell: Gostei do seu princípio. E sabe, ainda não te agradeci de forma merecida.

Daniel Nascimento: Pelo que?

Luana Bell: Pela ajuda. Pelo que fez por mim aquele dia.

Daniel Nascimento: Já disse que não é preciso. O que importa é que agora está tudo bem.

Luana Bell: Você é sempre fofo desse jeito?

Daniel Nascimento: Tem razão. Ando muito fofinho ultimamente, incluindo minha gordura corporal.

Luana Bell: Hahahaha. Você não tem jeito.

Daniel Nascimento: Pois é, eu tento emagrecer mas não consigo.

Luana Bell: E lembre-se: as piores piadas geralmente são as melhores.

Daniel Nascimento: Haha. Vou anotar essa, mas tenho que ir agora.

Luana Bell: Tudo bem, gostei muito de conversar contigo. Boa noite.

Daniel Nascimento: Idem. Boa noite.

Seria aquilo um sonho? Afinal era noite, ela poderia estar dormindo. Mas não, não estava. Tudo, absolutamente tudo era real e a felicidade era imensa em seu peito, como um grande e invulnerável campo de força. Mesmo que ela já houvesse ido ao espetáculo e falado com o próprio pessoalmente, dessa vez pareceu ser diferente. Eles conversaram com uma certa intimidade e isso a realizava.

Ela pensava em quantas pessoas não queriam ter essa oportunidade, sentir a emoção daquele momento. Era estondamente prazeroso. Luana bloqueou o celular, o pôs delicadamente sobre o criado mudo e tentou dormir, mas só tentou mesmo. A euforia não deixou que ela relaxasse tão cedo.

Somente depois de muito rolar sobre a cama, ela enfim adormeceu. E certamente teria mais chances de ter bons sonhos aquela noite. Foi o que aconteceu de fato. Infelizmente, eles foram interrompidos por uma incomodante luz que insistia atingir seu rosto. A mulher virou-se e checou as horas no celular. Impressionou-se em como o cérebro gostava de enganar pessoas indefesas. Já eram quase oito e meia da manhã, sendo que ela pareceu ter dormido apenas alguns minutos.

Sabia que não poderia dormir até tão tarde nos próximos meses, afinal as férias acabariam na próxima semana. Chateou-se tanto ao lembrar-se disso, que até teve preguiça de levantar da cama, mas isso só até lembrar-se da noite passada. É, parecia que ela realmente não tinha motivos para ficar de mau humor.

Levantou-se da cama e foi até o banheiro, onde passou um certo tempo esfriando a cabeça com a água gelada que caia do chuveiro. Provavelmente não passaria muito tempo ali, pois Lucas surtaria com isso. Logo, saiu devidamente banhada e vestida, quando cruzou com ele no corredor.

– Não demorei dessa vez. – Disse-lhe secando seus tão significativos cabelos ruivos com sua toalha.

– Milagre. – O outro disse abrindo a porta do banheiro. – Só não esquece do que temos pra hoje a noite. – Sorridente, ele quase sussurrou.

– Como eu poderia? – Retribuindo o mesmo gesto, ao sentir que aquela frase lhe soava familiar.

Jamais esqueceria o tal compromisso. Depois de tanto tempo, finalmente chegara a tão esperada quinta-feira. E sem dúvidas o espetáculo de hoje seria um tanto marcante, assim como todos os anteriores, sem tirar nem pôr.


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Notas finais do capítulo

Como sempre, próxima terça haverá capítulo novo. Aguardem!
Obrigada por lerem e até a próxima.



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