A Vingança escrita por mazu


Capítulo 11
Irmão VS Irmão.


Notas iniciais do capítulo

Eu não sei nem mais o que escrever nas notas de tão chocada que eu tô, eu não queria mas véi...
JA TA QUASE ACABANDO MEU DEUS DO CÉU CAIA CRIATIVIDADE EM MIM PRA EU FAZER UMA SEGUNDA TEMPORADA PELO AMOR DE TODOS OS DEUSES EXISTENTES NO MUNDOOOO.
:c



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Eu ando por um bom tempo mas não encontro ninguém, nem uma pista, nada. Fui até a cabana mas também não achei nada e começo a pensar sériamente que dessa vez Seiji pode ter os levado pra algum lugar que não conhecemos ou que é fora daqui.
–E ai cara, achou algo? -Ren pergunta.
–Nada ainda.
–Eu vou dar uma olhada um pouco depois daquela cabana pra ver se acho algo,ok?
–Ok, vai lá.
Ele pega a trilha e eu começo a rodar pela fazenda de novo. Tem que ter alguma coisa por aqui.
Decido parar um pouco pra descansar. Largo a motosserra,me sento na grama e fico alí em silêncio, pensando.
Percebo que os animais estão bem agitados então resolvo ir até lá pra ver o que está acontecendo.
Ando por uma pequena trilha e chego aonde os animais ficam. Os cavalos estavam desesperados para saírem do curral, os cachorros latiam e tentavam incansavelmente se soltarem das correntes e por aí vai. Que estranho, porque eles estão nesse desespero?
Continuo andando pela trilha e me lembro de que por aqui havia um galpão onde os avós de Seiji e Ryo guardavam os alimentos dos animais e ferramentas no geral.
Aperto o passo pra chegar mais rápido. Quando avisto o galpão eu sinto uma sensação estranha e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa eu vejo alguém vindo da lateral dele. Me escondo atrás de umas árvores que haviam alí do lado e fico em silêncio observando. É o Seiji.
Ele entra no galpão mas não fecha a porta, ele a deixa encostada. Eu vou acabar com isso agora.
Ando devagarzinho e sem fazer barulho algum até a porta e entro no galpão, Seiji estava lá na frente e de costas pra mim. Ao meu lado haviam várias caixas então eu me escondo alí.
Levanto a cabeça pra visualizar melhor o local e armar um plano, Seiji ainda estava virado o que facilita muito. O galpão é bem velho, caindo aos pedaços digamos. Feno espalhado pra tudo quando é lado, buracos, rachaduras e muita sujeira.
Próximo ao Seiji havia uma cadeira e Shinji estava amarrado nela, de cabeça baixa. Do outro lado havia uma estrutura de madeira e a Elizabeth estava amarrada e amordaçada nela, ela se debatia desesperadamente.
Percebo que não tem plano, eu vou ter que agir por conta própria. Saio de trás das caixas e vou andando lentamente, ajeito a motosserra na minha mão e quando chego bem próximo de Seiji eu encosto ela de leve nas costas dele.
–Sem gracinhas ou eu te rasgo no meio. -Digo e ele levanta as mãos ensanguentadas como um criminoso que é pego em flagra. Ele estava de frente a uma mesinha, eu viro o rosto pra ver o que ele estava fazendo e quase vomito. Ele estava cortando o que pareciam ser olhos com uma faca de cozinha. Na mesa também haviam entranhas e potes com sangue.
–Você está me interrompendo, sabia? -Ele me pergunta enquanto abaixa as mãos. Olho pro lado e Elizabeth estava mais calma.
–Interrompendo?... Cala a sua boca. -Digo e ele se vira e me encara com os olhos arregalados.
–Porque está gritando comigo Hiroshi? Perdeu a noção? Tá achando que tá falando com quem? Eu sou o seu irmão.
–COMO VOCÊ É MEU IRMÃO SENDO QUE ONTEM VOCÊ DISSE QUE NÃO ME CONHECIA?
–Eu... Eu disse isso?... E porque você está aqui? Porque Shinji está amarrado naquela cadeira? E porque a Liz tá presa naquele tronco? -Ele pergunta confuso.
–PORQUE VOCÊ QUE OS PRENDEU.
–E-Eu?... Eu fiz isso?
–Sim, você fez.
–...Ah é fiz mesmo. E quer saber? Eu gostei. Lembra da Miya? Pois é, foi ótimo arrancar os olhos dela enquanto ela dava aqueles gritinhos finos e enjoados dela. Ô menina chata. -Ele diz com um sorriso malígno no rosto.
–Você é um monstro.
–É sou sim, deixa eu te mostrar o monstro. -Ele diz e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ele agarra uma barra de ferro que estava apoiada na mesinha e bate com ela no lado esquerdo do meu rosto, eu acabo cambaleando pro lado e a motosserra caí no chão. Seiji pula em mim e eu caio, ele sobe em cima de mim e começa a me socar repetidas vezes, tento me soltar mas não consigo então começo a tentar alcançar a motosserra com uma das mãos enquanto com a outra eu tentava parar Seiji.
Eu alcanço a motosserra e bato com ela na lateral do corpo dele. Ele cai pro lado e eu tento me levantar mas ele agarra meu pé e eu caio, dou um chute nele com o outro pé e dessa vez consigo me levantar. Enquanto Seiji está caído lá eu solto a Elizabeth e digo pra ela correr o máximo que ela puder. Quando ela já está fora do galpão ele finalmente se levanta e me encara enquanto gargalhava. -Você até que está bom pra alguém que vivia apanhando.
–Cala a sua boca, Seiji.
–Ih, ta se achando o machão só porque ta com uma motossera na mão?... Você pode estar com uma bomba que mesmo assim Hiroshi, você não vai ser ameaça nem pra uma pulga.
Começo a sentir uma raiva monstruosa, eu quero arrastar a cara do Seiji no chão.
Ligo a motosserra e não hesito antes de começar a correr na direção dele. Ele, achando que eu ia parar, ficou parado só esperando mas eu não desisti e cravo a serra no ombro dele. Ele começa a gritar de dor e me chuta, eu não caio e continuo a forçar a serra fazendo ele gritar mais.
–AKUMA. -Ele grita e eu fico sem entender nada.
De repente, um Dog Alemão gigantesco entra no galpão, assim que ele me vê ele começa a correr na minha direção. O cachorro morde a minha perna com força e enquanto eu tentava tirá-lo de perto de mim Seiji me dá um chute muito forte e eu desabo no chão, ele põe um dos pés em cima da minha barriga e faz força enquanto arranca a motosserra da minha mão. Enquanto isso o cachorro mordia meu ombro e eu me debatia igual a um louco.
–Chega, para Akuma. -Ele ordena e o cachorro prontamente obedece.
Ele se senta no chão, bem ao meu lado e põe a mão do braço esquerdo (que não foi machucado pela motosserra) na minha cabeça.
–Eu disse que você não é uma ameaça pra ninguém. -Ele diz, agarra meu cabelo e começa a bater minha cabeça no chão. Eu tento me levantar mas ele me empurra e não consigo fazer nada. Aos poucos minha visão vai começando a embaçar e depois de alguns minutos eu já não aguento mais e apago.

Continua...


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