E se eu ficar? escrita por Day Real


Capítulo 24
Onde há fumaça, há fogo?


Notas iniciais do capítulo

Hoje é feriado de Natal, mas indenpendente disso, vim trazer um capítulo especial. Me Desculpem a demora e desejo que aproveitem bem a leitura!!!

Feliz Natal à todos e Boas festas! Que Deus sempre estejam no coração vocês. Um beijo grandee!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/652968/chapter/24

É impossível não estarmos abertos para que novos sentimentos sejam descobertos. O coração é um membro involuntário que não escolhe ao certo a quem ser merecedor à suas batidas, mantém certa prioridade ao se render àqueles que o embriaga com belos gestos e maneiras incomparáveis nunca já sentidas pelo mesmo, regando e o amolecendo repentinamente. Não se preocupe, não irei me alongar quanto a introdução mas tomei a liberdade de fazer um comparativo sobre o que ela influiu de um certo ponto da história até o presente capítulo.
Ela (a introdução) ressalta bem o que todos os personagens até aqui sentiram de modo intenso a cada luta que travaram em busca de quem realmente se ama. É verdade que houve uns sendo conquistados por sentimentos que, em hipótese alguma, imaginavam florescer - chamo o amor de imprevisível nesse quesito e isso é maravilhoso! Teve gente achando "uma saída" sobre a situação complicada em que estava: Como foi o caso da Dra. Spivot ao revelar sua paixão pelo Mike diante de Hank Voight, que fornecia mais dinheiro para poder atiçar e levá-lo a cometer uma certa traição sobre o compromisso que tem estabelecido com Olivia. Certas bizarrices que alguns cometem ao exigir tal coisa, pensando que do outro lado, não há um ser que tem um bom coração predisposto a mudanças. Há males que vem para o bem!

Olivia, por exemplo, tinha conflitos existenciais sobre sua vida amorosa mas acredito que tenha traçado seu caminho e escolhido viver com o pai de seus dois filhos. Por falar em gêmeos, a mamãe anda tendo certa canseira ao comer alguns tipos de comida, usufruir de suas tarefas domésticas e roupas que não a cabem devido a barriguinha estar crescendo. Noah anda cada vez mais sorridente e espantado quando a olha. O pequenino deve estar a estranhando cada vez mais quando ela decide sentar-se ao sofá em sua companhia todas as manhãs, com seu inseparável copo de sucos naturais e biscoitos ao fazer parte de sua programação de desenhos animados. Ela se sente bem ao estar longe de seu trabalho em que incansavelmente se dedicava de segunda a segunda, abdicando das folgas que obtinha por direito. Os bebês estão a ajudando bastante. A tenente não perde a oportunidade e sempre se olha ao espelho. Aproveita esse momento prazeroso quando vai ao banho logo que acorda, à tarde quando fica em seu quarto um pouco mais à vontade e a noite, depois quando Noah e Lucy vão dormir, vendo a diferença em que seu corpo esta tomando e a forma em que nunca imaginou ter. A alegria dela é contagiante nesses pequenos momentos, pois ela não deixa se quer um minuto de sorrir ao acariciar sua barriga. Dentre esses momentos e outros, Olivia já agarra a possibilidade de pensar em que nomes dará a seus futuros herdeiros.

Em conexão com Chicago...

Mike continua suas terapias com a Dra. Spivot. A linda loira mantém seu profissionalismo acima de seus sentimentos recém aflorados pelo sargento, escutando atentamente seus dramas e momentos de felicidade a cada minuto que o próprio a revelava. Mesmo segura de si, de vez em quando ao olha-lo, deixava uma certa brecha para que o ex- sargento percebesse a veracidade de seus sentimentos mais secretos. Ele não se deixa levar tão facilmente, mas reagia com fervor o que os olhos dela revelavam quando iam de encontro aos seus, transparecendo um interesse romântico e bem mais profundo. O pátio era um local perfeito; era só os dois, um lindo céu azul e um leve vento que balançava os cabelos longos e sedosos da Doutora.

— Hoje, Mike, estamos bem melhores sob esse céu azul maravilhoso e o que é agradável em comparação àquela sala. Não falando mal do consultório onde eu trabalho, mas nada como a natureza para expandir e tranquilizar nossos pensamentos. - sorri ao caminhar junto dele, com um semblante aliviado ao sentir o vento ir de encontro de seu rosto.

— Concordo plenamente, Dra. Spivot. Você fez muito bem em me trazer até o pátio para curtir um pouco dessa maravilha divina. Faz tempo que não via a luz do sol!. - ressalta ao olha-la quanto a felicidade em que estava.

— Mike, não me agradece ainda! Só irei me sentir aliviada quando estiver saudável emocionalmente, sem desesperos e rondando positividade em sua mente. - diz com certa ternura, reveza seu olhar entre o rosto de Mike e o caminho onde pisava ao continuar caminhando ao lado dele.

— Sabe, não ando nem mais chateado por estar aqui! - suspira levemente e continua a olhar para frente.

— Por que diz isso, Mike? - o indaga e pára ao meio do caminho, em poucos passos atrás dele.

— Não fico me fazendo mais de vítima. Aprendi a ser forte e sei que têm pessoas me esperando para que eu possa fazê-las felizes... Não irá adiantar muito se estiver fraco porquê dependerão muito de mim. - a responde encorajado ao se aproximar-se da Doutora.

— Eu admiro muito sua coragem e força por se colocar disposto a quem se ama. Se eu tivesse ao menos uma pessoa que fizesse o mesmo por mim, me sentiria realizada... - acrescenta com certa tristeza ao desviar-se do contato visual em que obtinha com ele, ficando de cabeça baixa.

— Ei, não quero que se sinta assim! Você é linda, inteligente e logo terá alguém que mereça esse tesouro maravilhoso que você é. - a consola, coloca sua mão ao queixo dela para que elevasse seu delicado rosto e voltasse a olha-lo, como antes.

— O problema é que eu posso até ter encontrado. Mas ele é um homem que já tem um coração muito bem ocupado por outra pessoa.- diz agoniada, deixando pistas esclarecedoras em seu olhar ao ensaiar umas lágrimas.

— Quem seria esse homem, Chase? - despista já suspeitando que seja sua pessoa, mantendo seus olhos casados com os dela fixamente esperando por uma confirmação.

— Você, Mike Dodds!E, estou completamente apaixonada! - revela de uma vez ao deixar escorrer a lágrima que já se fazia presente em seus olhos e ao sentir Mike abraça-la de imediato

— Me perdoe, Chase! Nunca tive a intenção de levantar um sentimento bom e gostoso como é esse de se apaixonar e frustra-la por não poder corresponde-la. - lamenta sentindo-se culpado ao dar um beijo na testa dela buscando consola-la, ainda a envolvendo com o seu abraço.

Voight teve um encontro com Barba pra lá de nervoso onde conversaram sobre o caso de Mike. Após essa ocasião ilustre com o promotor, o sargento não resistiu a ir em busca de respostas com Ryan, que colaborou explanar todos os rolos em que o Comandante Fischer e Dodds estavam envolvidos, até o pescoço!
Como sabemos no capítulo anterior, o ex-parceiro de Mike recebeu uma visitinha nervosa do Chefe William Dodds que lhe rendeu alguns tiros gravíssimos em seus joelhos. Muito abalado e completamente imobilizado recebeu o ex-sargento em sua casa com a finalidade de revelar tudo de uma vez.

— Cara, o que houve com você? - se espanta ao olha-lo na situação em que estava em uma cadeira de rodas.

— Ah, Voight... Estou em uma tremenda merda mesmo! Desisti de querer ser alguém em minha vida depois disso que me aconteceu.. - o responde muito descontente.

— Mas não é assim que a vida termina, meu camarada! Até pouco tempo eu e Jay estávamos lhe fazendo umas perguntas e você andando normalmente... O que aconteceu, de verdade? - torna a indagar um pouco mais preocupado quanto a saúde do rapaz, permanecendo em pé a frente dele.

— O Dodds chegou aqui e atirou em mim! - revela com um pouco de receio.

— Sabia que isso iria acontecer! Eu disse a você que lhe protegeria mas preferiu declinar a minha proteção. - diz um pouco exaltado e fica andando de um lado a outro da sala demostrando certo nervosismo.

— Nada pude fazer, Voight. Ele veio aqui me pedindo para não contar nada a respeito do que ele e o Comandante Fischer estão envolvidos. Tomado por completo ódio, ameaçou me matar se no caso contasse tudo a você. - se dirige com o auxílio da cadeira de rodas a janela, ficando de costas para Voight escondendo certa tristeza.

— Eu vou fazer de tudo para colocar esses dois na cadeia, Ryan. Sempre houve suspeitas de que eles tramavam suas glórias encima de pessoas inocentes. Mas vou precisar de sua ajuda! - diz com um ar sereno mantendo-se a poucos metros de onde Ryan estava.

— Espero poder ajuda-lo a pôr eles na prisão. Aceito testemunhar e incrimina-los, até porque quero minha liberdade e minha vida de volta. - desabafa e tornar a olhar pra Voight, virando-se vagarosamente em dificuldades com suas mãos feridas nas rodas da cadeira.

— Obrigado por sua ajuda! Nós vamos tirar esses caras do comando e provar quem realmente manda aqui em Chicago! - promete tal feito com muita coragem e se dirigir rapidamente a saída para fazer sua viagem de volta à Inteligência para começar seus trabalhos à busca dos dois criminosos.

Voight ia saindo da casa de Ryan bastante esperançoso, após ele finalmente dar o aval - confirmando o que já era suspeito - para começar sua batalha travada contra seu superior aqui em Chicago e o de Olivia, em NY. Podemos deduzir que com peixes grandes o sargento terá que ter sua melhor isca e vara de pesca para fisga-los com precisão. Mas o problema não era só esse.
Ao se afastar da casa do rapaz e indo em direção a seu carro - que estava do outro lado da rua - o sargento acaba ouvindo um tiro e ao virar-se no calor do momento, viu que o projetil transpassou a janela em que Ryan estava situado há poucos momentos em que conversavam. Desesperadamente saiu correndo em direção à porta da casa dele, adentrando ferozmente ao imóvel. Voight se lamentou muito ao ver o rapaz sentado na cadeira de rodas com sua cabeça totalmente baixa e seu rosto todo ensanguentado. Sim! Ryan foi assassinado com um tiro certeiro em sua testa e tudo indica que quem o assinou, já tinha avisado do perigo em que corria quando decidiu se aliar a policia.

Quem é que joga para perder? Ninguém!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Será que essa morte poderá influênciar no caso de Mike?

Digam-me o que acharam desse capítulo misterioso!
Deduzem sobre os nomes que darei aos gêmeos ou façam suas análises completas sobre o capítulo!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "E se eu ficar?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.