E se eu ficar? escrita por Day Real


Capítulo 22
A verdade vem à tona!


Notas iniciais do capítulo

Por mais que a propina possa ser alta, os valores morais permanecem intactos e vencem qualquer chantagem!

Amizade + amor + cumplicidade = União eterna.





** Não custa nada lembrar: A Dra. Chase Spivot é uma criação minha, regada de muitas surpresas e emoções na fic. :D #adoroela kkk **



** Tenham uma ótima leitura, pessoal! **

#RecomendemIfIStay



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Olivia se encontrava desconcertada e impotente por não saber como ajudar Mike a sair da prisão. A tenente está de licença permanente em preservação a sua saúde e dos bebês - seu segundo mês gestacional jaz as portas, mas ainda consiste manter os cuidados necessários e um pouco mais de repouso. Lucy, até fixou moradia em seu apartamento para lhe ajudar integralmente a cuidar do pequeno Noah. Para manter a conexão com Chicago, ela anda se revezando em estar sempre em contato com Annelyn e Voight - já com o sargento é restritamente profissional, agora. Mas por ele, há insistências assíduas nas conversas, com esperanças de um dia ficarão juntos, ao tentarem conciliar seus trabalhos e estilos de vida. Boa sorte!

Barba aparece no apartamento de Olivia, a mando da mesma. Os dois sustentam uma amizade saudável mesmo estando afastados rotineiramente. Um favor iria ser pedido por ela. Ele, morrendo de amores - isso amigavelmente - sempre acata as decisões e faz o que ela sempre pede. Isso não é ser trouxa! É preservar a boa amizade em que fincaram em disponibilização e doação mútua sempre que precisarem um do outro.
Sobre o segredo que selou essa amizade, foi ambos terem permitido que a verdade fosse sempre alicerce do que fixaram, mesmo havendo qualquer tipo de desentendimento que suas profissões propõe, em certas situações. #Barson nos faz perceber o quão genuíno pode ser uma amizade, não importando quanto tempo tenha. Um grande exemplo que devemos levar para a vida inteira!

— Oi baixinho! - abre a porta e o recebe com um enorme sorriso.

— Oi altinha! Já sei que sou pequeno, não precisa evidenciar isso a todo tempo... - sorri de igual modo sustentando um ar simpático.

— Brincadeiras à parte, meu promotor! - enfatiza com certa suavidade em sua voz. - Então... entre, Barba! Espero que não repare a bagunça. - estende uma de suas mãos a ele.

— Imagina! - pega na mão dela e adentra ao apartamento.

Olivia o pegava pela mão para guiá-lo em meio a tantos brinquedos que estavam espalhados ao redores da entrada e sala. Literalmente era uma decoração em tanto, com diversificados brinquedos do pequeno Noah. Lucy o tinha levado ao parquinho nesta hora.

— Nossa! Nunca imaginei percorrer um caminho tão difícil ate o sofá, Liv! Pelo jeito o negócio aqui está ficando sério e você ainda quer ter mais dois... - brinca e vai olhando o caminho por onde pisa seguindo os passos que ela vai dando ainda segurando uma de suas mãos.

— Barba, você aprenderá que quando ter seus filhos tudo isso aqui irá fazer parte da casa e vai achar maravilhoso! - aponta para os brinquedos dando passos cuidadosos em volta deles, com o Barba vindo logo atrás, até finalmente chegar ao sofá.

— Chegamos ao temido sofá! - comemora elevando seus braços ao ar e logo se senta.

— Sim, finalmente! Quando você for embora, vou ter que te guiar de volta! - mantém o bom humor sentando-se ao lado do promotor.

— Como sou bom de memória, já até guardei o caminho... - dá uma breve risada enquanto tirava o casaco e o dobrava cuidadosamente até ser estendido ao braço do sofá.

— Barba, eu preciso de sua ajuda! Você foi o único em minha mente que pode ser imparcial, justo e bom amigo para se disponibilizar à uma tarefa para mim. - confessa olhando diretamente para ele.

— Procuro ser isso tudo que disse! Me conhece muito bem a ponto de saber que "sempre que a senhora manda, eu obedeço". - engrossa a voz imitando um servo da realeza ao se dirigir a rainha, como num conto de fadas.

— Verdade! - sorri quanto ao modo em que ele se expressa. - Quero muito que acompanhe o caso de um amigo que está na prisão. - revela cautelosamente.

— Sou promotor, Olivia. Já fui advogado criminalista e sei o quanto posso correr perigo por fazer isso e até ser rebaixado. - se espanta quanto ao pedido dela.

— Eu sei, Barba. Não quero arriscar seu emprego! Mas será que não poderia abrir essa exceção para mim? É um caso muito complicado... - explica-se um pouco desanimada ao que ele admoestou.

— Ai, Olivia! - se intriga. - Quem seria o acusado e o que ele representa para você? - dá uma abertura.

— Ele é o pai dos meus filhos e... - suspira.

— Não precisa nem acabar! - a interrompe rapidamente. - Ele é o Mike Dodds, filho do chefe. Acertei?! - arregala os olhos um pouco apavorado esperando pela resposta dela.

— Sim. Ele mesmo! - passa uma de suas mãos na testa seguindo até os cabelos temendo Barba não ajudar.

— Nossa, Liv. Que situação! - lamenta e se levanta indo até o centro da sala, colocando as mãos a cintura olhando diretamente à janela.

— Barba, nunca quero pôr em xeque a amizade que construímos. Jamais quero chegar apenas em você para pedir esses favores mirabolantes, que custam sua cabeça... - o segue com os olhos.

— Não. Tudo bem! Eu sei o quanto precisa de mim e não tiro sua razão por protegê-lo! - a tranquiliza voltando a sentar ao sofá.

— Também não quero que me veja como interesseira... - diz um pouco chateada com um semblante entristecido.

— Ei, não diga isso! Você sabe muito bem que nossa amizade vai muito além de prestações de favores complicados, como este.- se aproxima dela e passa levemente sua mão na lateral de seu rosto carinhosamente.

— Então isso quer dizer um "sim"? - sorri delicadamente tentando convencê-lo.

— É só você colocar esse seu sorriso e olhar em jogo que logo consegue o que quer, não é Olivia? - brinca com um ar meio irônico.

— Cada um joga com o que tem e como quer. Concorda, promotor? - mantém o semblante persuasivo ao sorrir.

— Estarei em Chicago amanhã, para tratar dos assuntos em que o envolve com o departamento de Inteligência. - aceita ao pedido.

— Voight não vai gostar muito de recebê-lo! - diz cautelosamente.

— Ele não vai se sentir confortável por saber que estarei defendendo seu pior inimigo, na busca implacável pelo seu coração! - ressalta.

— Seu ego terá que ganhar da arrogância dele, Barba! Com toda certeza, ele não irá gostar nada de saber que lhe coloquei nisso! - teme pelo pior contendo muita preocupação em sua voz.

— Vou usar o que eu sei de melhor! Em breve você verá o Mike solto, novamente! - pega na mão dela e ao fazer a promessa.

— Assim espero, Barba! - desfere um sorriso lateral tentando esconder a preocupação.

Em Chicago...

Voight e Erin estavam restritamente acomodados a uma sala de interrogatórios, ansiosos pelo grande resultado da perícia que envolve a veracidade dos documentos comprobatórios da fraude nas assinaturas de Mike, quanto a soltura de seu ex-parceiro infrator, Ryan Michaels - na época da Narcóticos. A detetive estava com os documentos em suas mãos a ponto de ler e revelar se o numero dois de Olivia, iria ser realmente inocentado. Eis que vamos dar início a sessão desconfortável de Voight ao saber o resultado. Antes disso...

— Voight, desde a última vez que estivemos conversando sobre seu relacionamento com Olivia e outras coisas, vi um certo ar de vingança ao querer tentar sabotar algo que envolva Mike... - diz corajosamente, sentada a frente dele ao outro lado da mesa.

— Não, Erin! Aquilo pode ter sido um momento de descontrole emocional, devido ter notificado a você sobre minha saúde já que estou doente. - desconversa de modo sereno acrescentando certo drama.

— Hank Voight, te conheço muito bem a ponto de quase ler seus pensamentos, indicando tramóias vingativas quando estão em seu caminho e atrapalhando seus planos. - o põe em xeque.

— Pode até ser, mas como estou morrendo, não sei se aguentaria tamanho caso ao ponto de sujar minha carreira. - ainda se dirige de modo calmo sendo vago quanto ao que Erin ressalta.

— Depois não diga que eu não lhe avisei. E, quem era a instável aqui? Eu! Você já está bem grandinho e velho para ficar tramando tal atrocidade sobre algo em que Mike não fez. - o acusa um pouco exaltada, dando seguidos tapas a mesa e inconformada sobre o que pode ter descoberto sobre o sargento.

— Você não pode me acusar assim, Erin! - grita com ela ao dar um soco na mesa descontente com o modo acusatório em que ela enaltece.

— Eu?! Não, senhor! - levanta da cadeira muito chateada. - O Voight em que conheci, está se deixando levar por tamanha cegueira e morrendo por tal egoismo. - pega a pasta que contém o ofício do resultado da perícia, ficando perto a saída muito inconformada.

— Não estou fazendo absolutamente nada contra ele! - diz um pouco mais calmo ainda em seu lugar.

— Depois do que você entregou nesses últimos dias, agindo de modo estranho, suas palavras... Na verdade, eu não sei nem mais o que lhe dizer para aniquilar tais paranóias suas. - desabafa ainda se mantendo de pé e longe dele não disfarçando tamanho desapontamento.

— De qualquer modo eu tenho meus momentos de tristeza e raiva. - demonstra certa fraqueza em seu semblante ao olha-la. - Já imaginou, se o Mike foi autuado de tal crime de corrupção e, por mais um, em ter quase me tirado a vida?! E, você e a Olivia ainda defendem esse santo do pau oco! - desfere um tom irônico.

— É Voight, esse santo do pau oco que sempre foi bondoso, de verdade! - aproxima-se da mesa e joga a pasta com oficio que contém o resultado forense, muito descontente.

Voight lê e se depara com o que já era esperado: Mike teve toda sua assinatura falsificada nos documentos e está totalmente inocentado.

— Erin, você sabe o que isso representará para ele? - faz descaso ao soltar a folha quem contém o resultado.

— Acho que nós dois sabemos o quanto iremos pedir desculpas e rezar para que ele não nos processe por tamanha demora nas investigações. - põe sua mão a maçaneta da porta ameaçando sair da sala.

— Não, pelo contrário! É o meu fim e o seu, também. Só me faltava essa! - suspira completamente desconcertado sobre o que não aguardava.

— Lavo minhas mãos! Quem dará essa grande notícia a ele, sera você mesmo. Não escondo minha felicidade por este bom homem estar livre e por vocês dois, que estarão frente a frente, novamente! - sorri ao tirar sarro da situação futura que ele enfrentará e sai da sala muito contente.

— Não estou acreditando nisso! - relê o documento e permanece sentado e solitário à sala.

Em sua hora de almoço, Voight foi até um bar degustar uns bons goles de whisky, no intuito de aliviar certa pressão em que ocasionou o desentendimento com Erin, um pouco mais cedo. O sargento estava em uma mesa bem ao canto, perto de uma janela, acompanhado de seu "copo de calmante" favorito. Lá, se perdia em seus pensamentos enquanto olhava ao trafego de veículos e as pessoas, que passavam perto de onde estava. Não demorou muito para a Dra. Spivot aparecer ao local e ir de encontro à mesa que ele se encontrava. A bela moça conseguiu escapar um pouco de sua rotina na penitenciária, onde alguns pacientes, inclusive Mike, estão à sua espera logo que retornar ao local. Depois do SMS preocupante em que ela o enviou, no mínimo algo de errado está ocorrendo. Os dois estão juntos em busca de boas respostas sobre o que estão envolvidos.

— Oi, Hank! Não acha que está um pouco cedo para beber uma dose de whisky tão forte? - indaga, sentada frente á ele.

— Nem todo mundo começa o dia bem, não é? - a responde meio invasivo, ainda olhando pela janela com sua atenção tomada pelos movimentos da rua.

— Vou levar em consideração a explicação meio desajeitada para a bebida, em pleno meio-dia! - suspira lentamente e mantém o contato visual com ele.

— Então, Chase, o que houve para me mandar aquela mensagem tão assustadora e misteriosa? - bebe todo conteúdo do copo rapidamente e torna suas atenções à doutora.

— Hank, acho que deve saber há muito tempo o que está acontecendo ou, ao menos, sobre me colocar nesses seus planos perigosos... - se chateia e demostra descontentamento ao começar a tocar nos assuntos em que se envolvem.

— Você aceitou ao acordo que entramos há algumas semanas atrás, porquê precisava do emprego para firmar sua carreira e o dinheiro... - desconversa.

— Sim, aceitei! - confessa um pouco brava. - Mas, nesse meio tempo em que estou na prisão, pude ver a quantidades de homens que precisam da minha ajuda profissional para se reerguerem! - completa.

— Chase, você é jovem e muito linda. Jamais disse para você deixar de ser altruísta quanto ao seu trabalho, entramos em acordo para que você possa muito bem seduzir ao Mike e pronto! Simples assim! - sustenta um ar irônico e frio ao lembrá-la de seus planos.

— Hank, você está ficando doente! - o chama a atenção sussurrando e observando em sua volta, temendo alguém conhecido estar por perto.

— Você é a segunda pessoa que me diz isso! - ainda ironizando. - Será que eu te paguei tão mal assim, para se sentir arrependida e covarde tão repentinamente? - questiona desapontado.

— Sabe o que é, Hank?! É que estou cansada de ficar fazendo a vilã da história toda vez que tem algum dinheiro" a mais" e deixando tudo de bom que o meu pai me falou para fazer, quanto a vida e a profissão que escolhi! - desabafa descontente com sua própria atitude.

— Na verdade, não é isso que está lhe incomodando! É outra coisa... - sorri e desfere um tapa bem leve à mesa, insinuando saber o que já imaginava.

— Então, já esta querendo dizer que estou apaixonada pelo Mike Dodds?! - se adianta

— Você está afirmando isso? - debruça na mesa chegando seus rosto mais perto dela, tentando persuadi-la com o olhar.

— Àquele homem, é um ser completamente frágil que precisa de amor, muito carinho e ajuda! Não seria nada mal, uma mulher chegar até ele e lhe oferecer o que mais precisa. - revela corajosamente e o encara.

— Aquele homem já tem o seu coração tomado pelo amor da Olivia! - relembra e continua próxima a ela.

— Hank Voight, tudo se conquista e nada se perde! - dá uns tapas leves na face dele e sorri.

— Concordo com sua tese! - se afasta voltando a sua postura original na cadeira. - Mas você vai sempre ser a segunda na vida dele. Não há jeito! - a provoca.

A doutora não gostou muito do jeito que o sargento se referiu ao seu sentimento - duvidando de sua capacidade ao alcançar tal feito quanto ao conquistar Mike - se levantou calada e foi em direção à saída. Quase perto da porta, ela lembrou que tinha uma coisa para dizer a ele.

— Você seguirá com o seu plano sozinho! A paixão que eu possa estar começando a sentir por ele, me livrou de vender a minha alma, muito barata, ao diabo! - grita, para todos que estavam ali ouvirem e sai do bar sorrindo ao se sentir aliviada.


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Notas finais do capítulo

O que dizer desse capítulo:
Spivot boazinha ou Spivot má?
Mike que se prepare?
Olha a bomba?
Voight está tedioso? :O

Sintam-se a vontade para comentar!


—> Não tenho prévia do próximo capítulo, mas lhe garanto que mais surpresas virão!! :*



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