Cumplicidade Amorosa escrita por Anninha Antonelly


Capítulo 22
Insensivel a Dor


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaaa Cúmplices, sentiram minha falta?

Deixemos o papo para o final e curtam o capitulo ;)



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POV´s Joaquim

– Nunca vai entregar a Isabela? – Regina pergunta sínica

O vômito sobe minha garganta e o ponho para fora.
O ferimento na minha barriga jorra cada vez mais sangue, minha visão começa a embaçar. Nunca senti a morte tão próxima.

– Responde garoto – ela grita impaciente acertando meu rosto.

– Minha resposta... Já foi dada – respondo com dificuldade.
A escuto grunhir para seus capangas, algo sobre que as torturas não estavam dando certo e se continuassem assim eu morreria antes que soubessem do paradeiro da Isa.
Ponto para mim
– Cara, por que não diz de uma vez o que sabe – ouço alguém sussurrar em meu ouvido.
Entreabro os olhos (que já estavam fechados por conta da dor) e tenho uma visão embaçada de algo loiro.
– Quem é você? – pergunto tentando focar a visão, o que era inútil.
– Um funcionário adolescente que se meteu em uma roubada para ganhar uma grana. E você é o namoradinho das famosas gêmeas.
Pisco algumas vezes, porém a perda excessiva de sangue e a dor me impedem de ver algo nítido.
– Posso saber o motivo da conversinha? – ouço a voz da Regina distante
– Estou tentando convencer o mané a abrir o bico, mas tá complicado – diz a voz do loiro.
– Melhor que seja apenas isso, não esqueça que estou com seus irmãos, James. Um paço em falso e eles pagaram.
– Sim senhora – sua voz soa firme, mas ao mesmo tempo tremula.
Os barulhos dos saltos da Regina batendo no chão ficam cada vez mais próximos, até que posso sentir uma bofetada em meu rosto.
– Fale de uma vez onde estar a Isabela – ela berra
– Não – digo simplesmente
– Se não falar, irá ter a mais dolorosa das mortes! E eu matarei sua amada Manuela.
– Acha que eu tenho cara de burro? Vai me matar de qualquer maneira, independentemente que eu entregue ou não a Isabela...
Solto outro gemido de dor e prossigo
– Não pode matar a Manuela, precisa dela, se a matasse você seria a primeira suspeita. Se eu morrer, meus irmãos vão te denunciar para a polícia, vai apodrecer na cadeia.
– Garoto esperto, esperto demais para meu gosto. Não posso acabar com você, mas descobrirei onde a Isabela estar, nem que seja a ultima coisa que eu faça. James, o arrume e lhe de medicamentos.
– Sim senhora
Os capangas me desamarram, eu sem forças caio no chão.
O tal James me levantou e apoie meu corno no seu.
Depois disso minha visão e voltou a ficar turva e desmaiei
[...]
Minha visão volta a focar e percebo que estou em um quarto com paredes brancas. E cheio de curativos pelo corpo
Tento me levantar da cama, só então noto que estou algemado na cama. Arfo frustrado.
– Já acordou querido? – ouço uma voz doce atrás de mim.
Vejo uma senhora com cabelos loiros, e um uniforme azul entrando segurando uma bandeja cheia de... Comida!
Meu estomago começa a reclamar e minha boca salivar. Cara, tenho a sensação que dormir durante dias.
– Marina – sorrio

Ela se aproxima da cama, sentando na beirada.
O cheiro de sopa quente invade minhas narinas. Faço menção de falar, porém coloca uma colherada de caldo quente em minha boca.
Agradeço mentalmente por isso.
Marina me da sopa em silencio, apenas me encarando com olhar gentil.
Nem percebo quando termino aquela deliciosa sopa de frango com verduras.
– Você dormiu por três dias – fala de supetão.
Engasgo com minha própria saliva...
Três dias?
– Muitas coisas aconteceram nos últimos dias – diz com o olhar vazio – sequestraram sua irmã. Talvez ela não esteja mais viva
Toda sopa volta.
Pegaram a Júlia?
Poucas lagrimas escapam dos meus olhos, mas logo são substituídas por um choro sofrido.
“A culpa é sua, completamente e toda sua!” – minha consciência acusa.
“Foi se envolver com gêmeas estranhas, veja é tudo sua culpa!”
“Sua culpa”
“Somente sua”
– Acalme-se Joaquim, chorar não vai trazer sua irmã de volta – Marina enxuga minhas lagrimas com a ponta do dedo indicador.
De volta?

– Mataram minha irmã? – pergunto em um fio de voz.

– É provável – continua a ‘me consolar’.
Por um momento miro em seus olhos, vazios, sem emoção alguma.
Como se nada estivesse acontecendo.
– Você não sente nada? – indago indignado.
Ela pisca os olhos e me encara como se desculpasse.
– Sou insensível à dor – fala calmamente – depois que você presencia a morte de tantas pessoas, vê tantos sofrerem sem poder ajudar... Ver a pessoa que mais ama sendo morta diante dos seus olhos, a morte já é algo que não assusta, completamente banal.
– Quem morreu?
– Ofélio – diz sem sentimento algum


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Notas finais do capítulo

LEIAM, por favor ;)

ATENÇÃO: Muita coisa ainda não se normalizou, a edição do capitulo não ficou boa.

Saudades de conversar com vocês! Minha conta apresentou alguns probleminhas, o campo para digitar não aprecia, me impossibilitando de responder mensagens privadas, postar capítulos e responder comentários :,(

Algumas mensagens privadas saíram sem resposta (apenas um campo em branco), vou responder todas, mas primeiro vim postar um capitulo para meus queridíssimos leitores e leitoras favoritos (a) ;)

Leitores e leitoras novas sejam MUITOOOOOOO bem vindos

Big Bjs;*



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