Cumplicidade Amorosa escrita por Anninha Antonelly


Capítulo 17
Apenas Uma Noite


Notas iniciais do capítulo

Boa noite Cúmplices ;)

Estou sentindo falta de alguns leitores nos Comentários, a fanfic não está boa galera?

Estou em final de ano, por isso cheia de provas e trabalhos :(

ESPERO QUE CURTAM O CAPITULO!!!



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POV´s Joaquim

Que Isabela Junqueira é sinônimo de confusão todos sabem, mas o que eu não sabia é que essa garota mexia tanto comigo.

Mandona e chata são adjetivos que a descrevem por completo... Ou não!

De alguns dias para hoje minha cabeça está um turbilhão de emoções. Tantos pensamentos para apenas uma pessoa.

Estou tão confuso com essa historia de gêmeas, talvez seja a saudade da Manuela, mas me peguei duas vezes pensando na Isa...

Sinto tanta falta da antiga Manuela, que estou descontando minhas frustrações amorosas na sua irmã gêmea.

Isso é tão errado... Usar uma irmã para suprir a necessidade da outra.

Eu amo a Manuela, mas ela está tão amargurada que não consigo enxergar aquele brilho que eu via antes nela.

Tão doce e meiga, ela é de fato a garota perfeita (ou era).

Mas com passar dos anos todo aquele brilho se apagou, e eu não ajudei a recupera-lo.

De fato, eu sou o pior namorado da historia da humanidade e me sinto pior ainda por está tratando “dessa maneira” a Isabela, que não merece nada meu a não ser desprezo.

Ela só está sendo boazinha para conseguir um lugar para morar, e eu, um idiota, estou caindo nas garras da Fera. Isso não é justo com a Manuela, eu a amo mais que a mim mesmo.

É isso que eu preciso: me aproximar novamente da minha princesa e expulsar a Isabela daqui, afinal de contas essa garota é o motivo de todo sofrimento da Manu.

Por culpa da Isabela a Manu perdeu a avó e se ele não voltar vai perder a mãe também.

“Como você é burro Joaquim, está mantendo a Isabela sã e salva enquanto sua namorada sofre horrores na mansão”.

Já é noite, o dia praticamente voou. Gracinhas do Felipe com a Isabela e os sermões da Júlia resumem o dia, ah e também as palhaçadas da Anna, ou Maria Cebolinha como eu a chamo (para irrita-la).

– Tem formiga na bunda Joaquim? – Júlia me encara irritada

– Deixa de ser boba – empurro sua cabeça

– Eu sou boba? Temos que dormir na cama da Tia flora já que a Isabela e a Anna estão dormindo nas nossas camas e eu sou boba?

– Eu quis apenas ser educado

– Parabéns então,

– por sua culpa temos que dormir aqui, então para de me chutar, antes que eu chute onde o sol não bate.

Engulo seco. A Júlia nunca brinca quando está irritada!

– Calma maninha – falo virando para o outro lado da cama

– Seria melhor se você não tivesse feito um escândalo quando eu sugeri dormir na casa da tia Alicia.

– Ah claro, você dormir na casa da tia Alicia sozinha, jamais eu ia deixar que você e o André se agarrassem.

Sinto um chute na minha canela

– Teve sorte que foi na canela, da próxima vez eu não vou ser tão boazinha.

Dito isso ela fecha os olhos e em menos de um minuto já está dormindo.

Não me levem a mal, apesar de moleca a Júlia ainda é minha irmã e o André não é o cara certo (nenhum é).

Ela já tem a mim e ao Felipe, não precisa de mais homens em sua vida!

[...]

Simplesmente não consigo dormir, tem algo que me incomoda no peito, uma sensação ruim... Será que algum ladrão invadiu o apartamento?

Saio da cama e caminho na ponta dos pés até a sala...

Nada de ladrão!

Isso é bom, mas ainda estou com a sensação ruim.

Vou até o quarto e percebo que a cama da Isabela está sacudindo, mais um problema que essa garota me arranja.

Levanto o cobertor, mas não vejo nada, já que uma Isabela desesperada agarra meu pescoço.

– Me solta garota – falo tentando tira-la de mim

Ela não diz nada, apenas chora e soluça, se agarrando ainda mais ao meu pescoço.

Seu rosto vermelho e desespero não me comovem.

– Estou com medo – ela fala

– Do que, da sua sombra? – digo sem paciência.

– Trovoes – fala simplesmente.

Olho para a janela do quarto e vejo luzes no céu. Uma crise de risadas se apossa do meu corpo.

Convenhamos que ela já atuou melhor que isso, chororô por meros trovoes, essa garota pensa que eu sou idiota? É claro que ela só está fingindo, para me separar da Manuela.

– Por que você tem medo de trovoes?

– Meu pai...morreu...em...uma noite como...essa – diz entre soluços.

– Realmente acha que eu vou acreditar nisso Isabela? Me poupe dos seus teatrinhos infantis. O Orlando não era seu pai e sua mãe te abandonou, sua fixa ainda não caiu? Ninguém te ama Isabela, muito menos eu.

Vejo seu rosto empalidecer e uma lagrima escorrer de sua orbe verde, depois Isabela desmaia e cai dura no chão.

Não faço questão de pega-la, ouço sua coluna vertebral bater no chão gelado.

Se eu estou feliz em vê-la assim? É claro que não, mas tudo tem seu preço e chegou a hora de Isabela pagar pelos dela.

Pego algumas roupas e casacos e consigo improvisar uma corda para amarra-la sem que a machuque.

Por fim tapo sua boca com a meia.

Amanhã vou entrega-la para Regina. Uma ânsia de vomito me vem à garganta, corro até o banheiro. Eu sou um monstro!

Levanto a cabeça da privada, sinto o gosto amargo do vomito na minha boca e digo,

– É para o bem da Manuela


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Notas finais do capítulo

Sem palavras *_____* Não me matem (senão não tem continuação, hahaha)

Deixem aquele comentário que eu tanto amo ;)

Big Bjs