Um Romance Digno De Um Livro escrita por HeyTheNerd


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Obrigado a Mary Moura e a i love gusman e guerra, por acompanharem a fic.
Já que muitas pessoas gostaram, resolvi postar mais um cap.
Espero que gostem.



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Paulo tinha total certeza de que ia morrer. Por mais que tentasse, não conseguia. Gastava todo pouco dinheiro que tinha naquilo. Estava aflito. Não tinha ninguém para ajudá-lo. Seus pais haviam morrido em um acidente de avião. E sua irmã, Marcelina, estava fazendo intercâmbio na Inglaterra.

Ele andava pela rua, derramando lágrimas, misturadas com desespero e solidão. Até que, sem perceber, trombou com uma jovem moça de cabelos pretos e uma boina azul.

– Ai! Olha por onde anda! - Ela disse olhando para Paulo. - Espere um pouco... Você está chorando?

– Não. - Ele disse, seco. - Estou soltando suco pelos olhos.

– Olha, não precisa ser grosso. - Ela disse, irritada. - Só perguntei.

– Desculpe. - Ele disse com uma mão atrás da cabeça e a outra no bolso. - É que ultimamente não tenho levado uma vida muito boa, sabe?

– Entendo. Bem... Alícia Gusman. - Ela disse estendendo a mão.

– Paulo Guerra. - Ele disse e apertou a fina mão dela.

– Você está perdido?

– Não. Pra falar a verdade, minha casa é aqui perto.

– Ok. Tchau, então.

– Tchau. - Ele disse, e foi embora.

P.O.V Alícia

Achei aquele tal de Paulo meio estranho. Ele tinha olheiras e seus olhos estavam vermelhos. Parecia que não dormia a muito tempo. O que será que aconteceu?

Bem, isso não importa agora. O que importa, é que preciso chegar logo no hospital. Bellie deve estar com mais uma das suas fantasias. Coitadinho do Théo. Haha.

Entrei correndo no hospital, dei um oi rápido para Marceline e subi as escadas.

Abri a porta do quarto das crianças e disse:

– Hello, childrens! A tia Ali chegou!

– Ainda bem. Estava mesmo precisando de ajuda. Eles não param quietos! - Disse Théo, cansado e ofegante.

– Viva! - Disse Bellie, que estava com uma fantasia de ursinho.

– Algum motivo especial para a fantasia de hoje? - Alícia perguntou.

– Sim. É que eu achei que você estava meio triste esses dias, então eu pensei: "O que é melhor que um abraço de urso"? - Ela disse e abraçou Alícia que estava ao seu lado.

– Nada melhor que um abraço de urso de vez em quando. - Alícia disse, retribuindo o abraço. - Agora, se preparem para ouvir, mais uma parte da história.

– Espera aí, tia Ali! - Disse Gui, um menino muito travesso. - Cadê nossa surpresa?

"Ai! Eu esqueci da surpresa!" Pensou Alícia.

– Ér... Crianças, eu... - Ela começou, com a mão na testa.

– Você esqueceu, não é, tia Ali? - Théo perguntou e Alícia assentiu. - Não tem problema, sabemos que você anda meio ocupada esses dias. Traga quando puder.

– Bem grande! - Gritou Bellie.

– Muito obrigado, crianças. Estou meio avoada esses dias, mas tudo bem. Vamos a história!

"James Robert estava aflito. Seu aniversário de treze anos estava chegando, e ele sabia que se não convidasse pelo menos uma pessoa de classe um pouco mais baixa, seu pai tiraria tudo o que gostava.

James Robert odiava plebeus. Eles não tinham classe, e não sabiam se portar.

"Ás vezes, temos que fazer sacrifícios", pensou ele.

Então, James partiu para a vila mais próxima, que, coincidentemente, era onde Mary Alice morava.

Ao longe, ele avistou uma menina de cabelos louros presos em duas tranças, carregando água de um poço.

Rapidamente, James desceu de seu cavalo, e prontamente, ajudou a menina.

– Obrigada. Estava mesmo precisando de ajuda.

– Não há de quê. Meu nome é James Robert. Qual o seu?

– Mary. Mary Alice.

P.O.V Autora

A caminho de casa, Alícia pensava em Paulo. O que será que estava acontecendo? Seria algum problema familiar ou algo parecido? Ela não sabia. Talvez...

– UUUUUUUH! - Ela escutou um grito agudo.

Prestou mais atenção, e viu uma pessoa no meio da estrada.

Alícia pisou no freio com tudo.

O carro parou. Ela saiu em total desespero.

– Ei, você! O que faz... PAULO?!

– Ei! Haha! Você não é a menina que eu trombei hoje de manhã? Haha!

– Paulo, ei, cara! Você tá bem?

– Estou muito bem! Melhor impossível! Não existe pessoa que esteja melhor que eu! Haha! - Dava para ver que ele estava bastante alterado.

– O que será que...

De repente, Paulo se agarra nela.

– Estou feliz! Estou tão feliz! Olhe! Borboletas, lindas borboletas! Borboletas em um jardim encantado cheio de flores...

Ele desmaia.


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