Hits and misses escrita por Just a Writer


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá, meninas!
Bem, tenho muito a tratar com vocês não é?
Perdão pela demora, perdão mesmo, sei que é imperdoável, mas estamos no fim do ano, e a escola está apertando um pouco mais agora.
Espero que não tenham desistido da minha fic porque eu, definitivamente não desisti!
POR FAVOR, LEITORES FANTASMAS, APAREÇAM, OU ETHAN PUXARÁ SEUS PÉS À NOITE!



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Com passos vacilantes e mãos trêmulas, girei a maçaneta. Maxon estava ali, bonito como sempre, mas talvez com o olhar um pouco distante.
– America. – ele disse, como num suspiro aliviado.
– Maxon. – eu só consegui dizer isso. Não sei o que houve, mas fiquei paralisada, sem reação.
– Por favor, America, venha comigo para o jardim. – ele disse, no que era mais um pedido que uma ordem, e percebi que ele tinha medo que eu negasse. Eu apenas murmurei “Tudo bem.”, sai do quarto e fechei a porta atrás de mim.
Fui um pouco atrás dele, seguindo-o pelo caminho que levava ao jardim, e que eu conhecia tão bem.
Já no jardim, ele se sentou em um banco um pouco afastado, e eu fiz o mesmo. Ficamos em silêncio por algum tempo, até ele puxar assunto.
– Como você está? – perguntou, um pouco relutante.
– Estou bem, obrigada. – eu disse, seca.
– America, ouça. – ele começou, mas eu interrompi.
– Maxon, por favor! Você não entende? Eu não quero estar aqui! Eu vim obrigada, como seus funcionários mesmos reforçaram! – eu disse, impaciente.
– America, por favor, eu só quero conversar em paz e esclarecer as coisas. Eu sinto sua falta! – ele disse. Como eu não respondi, continuou. – Por favor, America, facilite as coisas!
– Tudo bem. – eu disse e suspirei – Explique-se.
– Certo. – ele disse e, após alguns segundos de silêncio, continuou. – America, eu com príncipe não podia aceitar tamanho desrespeito... não podia aceitar você e Aspen. – ele continuava, mas eu interrompi
– Nós não tivemos nada! – exclamei impaciente.
– Eu sei – ele disse e corrigiu – Agora eu sei! America, por favor, me perdoe. – ele disse, a voz cheia de arrependimento.
– Tudo bem. – eu disse. Já sentia minha voz falha e os olhos marejados.
– Ouça – ele disse – se me der algumas semanas, posso me divorciar de Kriss – então eu o interrompi.
– Não quero que se divorcie dela. – eu disse e ele ficou surpreso. – O meu lugar não é aqui. Estou bem onde estou.
– Então ao menos fique algum tempo aqui. Acho que mudará de ideia se ver tudo o que poderá perder.
– Maxon, pelo amor de Deus! Eu nunca quis a coroa, nunca quis o luxo, ou as criadas! Tudo o que eu quis era você! – eu disse, e dessa vez ele não respondeu.
Ficamos em silêncio durante um minuto ou dois.
– America – ele novamente interrompeu o silêncio. – Mesmo assim, fique aqui por um tempo. Um mês. Apenas um mês. Por favor.
– Um mês é muito tempo. E seus pais? E Kriss?
– Não sabem que você está aqui. Só algumas criadas e guardas.
– E eu vou viver trancada, como uma prisioneira? – eu disse, incrédula.
– Bem... seria só por um mês. – ele tentou se explicar.
– De jeito nenhum!
– Por favor, America.
– Maxon, eu tenho uma casa, uma família, meu lugar não é aqui. Kriss será uma ótima rainha! – eu tentei convence-lo.
– Mas não é ela que eu amo! Eu amo você! Por favor, fique.
Dei um longo suspiro, para depois responder:
– Tudo bem. Mas não prometo um mês. Se eu não aguentar, por favor me deixe ir embora.
– Certo. Agora, devemos voltar pra dentro.
– Tudo bem. Boa noite. – eu disse, e já ia na frente, mas ele me impediu.
– De forma alguma. Eu te acompanho.
Passamos pelo jardim, e dessa vez caminhei lentamente, observando as árvores e as flores, porém a uma distância, que eu considerava segura, de Maxon.
– Boa noite. – eu disse, e já ia abrir a porta atrás de mim, mas alguém foi mais rápido. Owen.
– Mamãe! – ele abraçou as minhas pernas, e eu afaguei seus cabelos castanhos.
Maxon, que ainda estava ali, arqueou uma das sobrancelhas. Sabendo que eu teria que explicar, me abaixei para ficar da altura de Owen.
– Meu amor, a mamãe precisa falar com o moço. Volta lá e brinca com a Mel ta? – eu disse, usando o apelido que Owen usava para se referir à Melanie. Ele me obedeceu e entrou no quarto.
– Seu filho? Mas é proibido antes do casamento! – ele disse, confuso.
– Ele não é meu filho de verdade. Ele era órfão de mãe, e eu conheci o pai dele. Bem... namoramos por um tempo, mas ele descobriu que estava com câncer, em estado terminal. – pude perceber a mudança de sua expressão, provavelmente pensando no sofrimento que era descobrir uma doença em estado terminal. – Antes de morrer, ele me fez prometer que eu cuidaria de Owen como um filho. É isso que estou fazendo.
– Por que não avisou? Eu poderia ter preparado um quarto pra ele. – Maxon perguntou
– Não... Quero ele comigo. Mas se pedir para mandarem refeições de criança para ele, eu vou aceitar sim.
– Vou providenciar isso. Boa noite, America.
– Boa noite. – eu disse e entrei no quarto.
Depois de algumas perguntas de Owen e de contar para ele que o “moço” era o príncipe, nós dois fomos dormir sob os espessos edredons que haviam preparado para nós.
Pela primeira vez em semanas, dormi tranquila.


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Notas finais do capítulo

Pessoal, estou escrevendo o próximo e vou postar amanhã de tardinha ok? Comentem! LEITORES FANTASMAS, LEMBREM-SE DOS MEUS AVISOS! Beijos!