Hits and misses escrita por Just a Writer


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

CHEGAMOS AO 15º CAPÍTULO! SURPRESAAA, ADVINHEM QUEM NARRA AGORA? É A AMBERLY! Quero que conheçam também o ponto de vista dela, que antes não tinha ideia de nada.
Obrigada a todos que estão me incentivando. Sério, vocês não sabem o quanto ajuda. Muito, muito obrigada. Um obrigada especial a "H o p e"! Esse capítulo é pra você, obrigada!



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POV – Amberly Schreave

Aquilo que Kriss tinha me contado ainda estava na minha cabeça. America escondida no palácio por um mês? Escondida? Como eu não tinha percebido?
Por horas fiquei pensando no que deveria fazer. Logo após o almoço, decidi que o melhor seria conversar com Maxon e também com America. Eu sabia o que Kriss estava passando, podia ver a dor nos olhos dela, mas também queria ver o lado de America e Maxon. Se eles se amavam, deviam ficar juntos. Sei que Kriss também ama meu filho mas, se ele não a ama, não já sentido para ficarem juntos. Tenho certeza de que ela conseguirá alguém que a ame de verdade, e que ela também irá amar.
Primeiro fui procurar Maxon. O encontrei numa biblioteca, absorto por um livro qualquer e fazendo anotações. Entrei devagar e ele não notou minha presença, não até eu me sentar no sofá, ao seu lado.
— Oi, mãe. – ele disse, fechando o livro e colocando sobre o sofá.
— Oi, querido. – eu disse, sorrindo para ele. – Como você está?
— Estou bem. – ele disse. – E a senhora?
— Bem, bem. – eu disse, procurando um meio de iniciar a conversa. – Eu estive falando com Kriss...
— Hum... É mesmo? – ele perguntou, já um pouco nervoso.
— Sim, meu querido. Ela está chateada. Se me lembro bem, te ensinei a jamais magoar uma mulher.
— Sim, mamãe. – ele suspirou, passando a mão pelos cabelos. – O que ela disse?
— A verdade, que aliás você não devia ter escondido de mim. Que America está aqui. – eu disse, calma, tentando ser compreensiva.
— Mamãe... – ele começou, já querendo se explicar.
— Calma, Maxon. Eu estou tentando ver todos os lados, está bem? Só quero te ouvir, sei que você tem o direito de ser feliz. Me conte como tudo aconteceu.
— Eu percebi, mãe, que não posso viver sem America. – eu ouvia tudo, atenta. - Eu simplesmente não posso, tudo me leva a ela. Um dia tive a ideia de escrever uma carta. Na verdade, foi mais uma intimação. – ele confessou, e eu apenas continuei ouvindo. – Mas esse era o único jeito. Pedi que ela viesse ao palácio dentro de um mês. E ela veio, bem contrariada. A culpa não é dela, mamãe. Por favor, tente entendê-la.
— Estou tentando. – eu disse, e fiz sinal para que ele continuasse.
— Ela está cuidando de um menino, mamãe. Um menino lindo. Ela namorou o pai dele, e ele morreu pouco depois, mas fez ela jurar que jamais o abandonaria. O nome dele é
Owen. – ele disse, com tanto orgulho que poderia se passar por pai desse menino. – Passamos a nos ver quase todos os dias, a tentar entender juntos o que é isso que sentíamos, e chegamos a uma única conclusão. Não podemos ficar separados. É simplesmente isso. – ele disse, como se fosse realmente simples, mas eu sabia que não era.
— Meu filho, você se esqueceu de Kriss nesse tempo todo. Sei que não a ama, mas ela não merece passar por isso. Ninguém merece.
— Eu concordo. Concordo, mamãe, foi por isso que pedi o divórcio. Mas ela não quer aceitar.
— É compreensível, não acha? Ela não pode ver alguém roubar seu amor de braços cruzados.
— Sim, eu também não permitiria isso. Só quero ter uma chance de amar.
— Eu te entendo, meu filho. Entendo perfeitamente. – eu disse e lhe dei um beijo no topo da cabeça, já prestes a sair, mas me lembrei de um detalhe. – Filho, quero ver America também. Onde ela está? – eu perguntei, e ele voltou a ficar tenso.
— Mãe... Não acho uma boa ideia, não. – ele disse. Eu precisava convencê-lo.
— Filho, vou só conversar. Achei que me conhecesse, sabe que não sou como seu pai. E você mais que ninguém sabe também que eu adoro America. Quero ouvi-la. – eu disse, firme, e ele pareceu considerar.
— Tudo bem, vem comigo. – ele disse e se levantou do sofá.
Fomos para o corredor e descemos um lance de escadas. Ele me guiou pelos corredores, até outro corredor mais estreito e mais escondido. Ele tinha pensado muito bem ao escolher o quarto dela, que era o penúltimo do corredor, pra chamar o mínimo de atenção possível, além de aquela área ter um número menor de guardas.
Ele bateu na porta, e logo depois começou a esfregar as mãos, completamente nervoso. Após algum tempo, a própria America atendeu, branca como um papel.


POV – America Singer

Enquanto as criadas estavam fora, aproveitei para passar um tempo só com Owen. Ficamos brincando com peças de Lego, e eu me peguei algumas vezes concentrada não na nossa “construção”, mas no grande arranjo de flores que ocupava a mesa. Ainda estávamos brincando, quando alguém bateu na porta. Me levantei rapidamente e primeiro fui ao banheiro para checar como eu estava. Ótimo, não estava feia, mas não parecia estar arrumada apenas para ele (embora eu estivesse). Corri até a porta e abri. Sim, realmente Maxon estava ali. Mas foi quem estava ao lado dele que me surpreendeu mais: Amberly.


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Notas finais do capítulo

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