Hits and misses escrita por Just a Writer


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi oi! Consegui uns minutinhos pra postar e já li os comentários... Porém não tenho tempo pra responder agora, me desculpem, mas vou reservar o fim de semana e o carnaval pra responder. E tenho uma notícia: Reparei MUITA gente pensando no lado da Kriss, questionando a "comodidade" dela em relação ao que está acontecendo com Maxon e America. Por isso, vou fazer um capítulo pelo ponto de vista da Kriss pra postar na sexta.
É isso, beijinhos e MUITO OBRIGADA a quem está comentando!



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America acordou no meio da noite, e precisou de alguns segundos para se situar, depois de perceber que quem dormia ao seu lado não era Owen, mas sim Maxon.
Algum poste do jardim estava aceso, e a luz entrava pela janela, iluminando perfeitamente o rosto de Maxon.
A noite anterior tinha sido incrível. E ainda estava sendo. America queria dormir mais um pouco, para então acordar no outro dia ao lado de Maxon, com seus beijos. Mas, por um momento, ficou preocupada com Owen. Porém confiava nas criadas, elas ficariam com ele mesmo que fosse pela noite toda. America tentaria acordar bem cedo, para voltar ao quarto antes que elas acordassem. Então, se permitiu dormir mais um pouco. Ajeitou os cobertores sobre os dois e se aconchegou no peito de Maxon, que ainda dormia tranquilamente. Em poucos minutos, ela também adormeceu.

Acordou novamente com alguém se mexendo na cama.
— Te acordei né? Desculpa. – Maxon disse, ao vê-la abrindo os olhos.
— Não tem problema. – ela disse, ainda com a voz fraca por causa do sono, e chegou mais perto dele.
— E... como você está? – Maxon perguntou receoso.
— Muito bem. – ela sorriu de lado.
— Não se arrepende?
— Nem um pouco. Mas tenho que ir, estou preocupada com as garotas e Owen. – ela disse, já catando o vestido do chão e vestindo novamente.
— Tem razão. Te vejo mais tarde?
— Claro. – ela disse, dando um selinho no rapaz. Depois, saiu do quarto.
Já no corredor, agradeceu mentalmente por não estar na ala da família real. Assim, o risco de trombar com alguém, como Kriss, o rei ou a rainha, era bem menor.
Abriu a porta do seu quarto com cuidado, e viu que Owen dormia em sua cama. Louise também dormia na cama, porém por cima dos cobertores, como se tivesse adormecido por acidente. Melanie estava no sofá. America riu fraco. Pegou, com cuidado, uma roupa qualquer no guarda roupas e foi tomar um banho.
Quando saiu do banheiro, todos ainda dormindo. Decidiu então pegar um livro e foi pra sacada para ler.
— Bom dia, senhorita. – ouviu Melanie dizer, depois de já ter lido algumas página.
— Bom dia Mel! Érr, me desculpe por ter demorado. – America disse, sem graça.
— Não tem problemas. A noite foi boa? – Melanie perguntou, com uma pontinha de malícia na voz.
— Mel! – America fingiu estar indignada, mas depois riu com a criada. – Foi... legal. – America disse para disfarçar.
— Sei... Vou buscar o café e passar no meu quarto para trocar de roupa, está bem?
— Tudo bem, não se preocupe. – America disse, e a criada saiu.
Ficou lendo mais um pouco, até Melanie voltar. A criada se sentou com ela na varanda. Ela ainda não tinha comido, e America insistiu para que elas dividissem o café. Afinal, o que ela buscava sempre era muito, e America sempre deixava alguma coisa sobrar. Enquanto as duas tomavam café, Louise acordou.
— Bom dia. – ela disse sonolenta.
— Bom dia! – as duas responderam juntas.
— Mel, dá pra você trazer o café pra Lou e pro Owen por favor?
— Claro que sim, senhorita. Volto logo. – Mel disse e saiu do quarto.
— Posso dar uma passada no quarto? Quero me arumar, estou toda amassada. – ela mostrou as roupas e os cabelos. – Louise pediu.
— Nem precisa pedir, Lou, você sabe. Enquanto isso vou acordar o Owen.
— Certo, eu volto logo. – Lou disse e saiu.
America então foi acordar Owen. Sentou-se na cama e acariciou os cabelos do pequeno.
— Bom dia, meu amor. – Owen resmungou, virando de costas para a mãe, e America riu. – Não, Owen, já é hora de levantar. Vem, preguiçoso. – ela disse e puxou as cobertas.
Owen levantou da cama, cambaleando e finalmente cumprimentou a mãe.
— Bom dia mamãe. – ele disse, abraçando as pernas de America.
— Bom dia. – ela riu. – Olha, vai tomando banho enquanto eu arrumo a cama ok? Já te ajudo lá.
Owen foi para o banheiro e America ficou dobrando os edredons e esticando o lençol.
Depois, foi ver como o filho estava, e sorriu ao ver a cena: Owen estava na banheira, e tinha muita, MUITA espuma, tanto que ele precisava esticar o pescoço para não ficar submerso. Ele brincava com alguns brinquedos de borracha.
— Já chega, né Owen?
— Não mamãe, eu to fazendo um uglu. – ele disse, e ela precisou de alguns segundos para entender.
— Um iglu?
— É. – ele disse, sem tirar a atenção da espuma.
— Mas patos não moram em iglus. Só pinguins. – America disse, ao ver o patinho de borracha na mão do menino.
— Finge que é um pinguim, mamãe. – ele disse, e America riu da pureza do menino.
— Está bem, meu amor. Mas não demore, que logo é hora do café ok? – ela disse e o menino concordou.
Ela foi até o guarda roupas e escolheu as roupas para o menino vestir, depois colocou na bancada do banheiro. Melanie já tinha trago o café e estava “limpando” o quarto.
Quando Louise chegou, America insistiu para que ela comesse e, depois de muito resistiu, Louise cedeu.
America entendia que as criadas recebiam rigorosas funções, mas não era preciso que fossem tão distantes. Podiam muito bem ser amigas.
Depois que Owen saiu do banho, tomou café da manhã e ficou montando quebra-cabeças com a mãe até a hora do almoço. O café da manhã tinha sido tão bom que America pediu às criadas que viessem almoçar com ela em seu quarto. Bem, ela esperava que Maxon viesse, mas ele não apareceu. Estava bem ansiosa e nervosa para vê-lo, se sentia uma adolescente.
No fim das contas, o almoço foi muito divertido. Lembrava os almoços na sua casa em Carolina, sempre cheios de gente e com muita gente falando. Não tinha muita gente, claro, eram apenas os quatro, mas ninguém ficou em silêncio.
Quando as criadas saíram, America ficou deitada e assistindo televisão com Owen. Alguém bateu na porta e America, pensando que fosse Maxon, correu até o banheiro para dar uma ajeitada na aparência. Abriu a porta, mas não conseguiu ver quem era. Isso porque a pessoa estava sendo completamente tampada por um arranjo enorme de flores.
— Meu Deus! – ela disse, e sentiu instantaneamente o perfume delas. America percebeu que quem carregava o arranjo era um guarda, pois ele entrou e deixou as flores sobre uma mesa, saindo logo depois sem dizer nada.
America observou as flores: havia de todos os tipos, e entre algumas delas, um envelope.
O tirou do meio do arranjo e, de dentro dele, tirou um cartão escrito à mão.

America,
Essas flores são só pra dizer que te amo. Não te quero por um dia, não te quero por um ano. Te quero por toda a vida, te quero porque te amo!
Maxon


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?
QUEM AÍ JÁ LEU "A SEREIA"? O QUE ACHARAM? sem spoiler, por favor, porque ainda não li e quero muito ler! Beijoooos



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