Magali enxuga as lágrimas e percebe que seu rosto está muito inchado. Ela lava o rosto e espera um pouquinho ele desinchar. Quando ele desincha, ela sai do banheiro e pensa: *Quim é meu namorado. Eu deveria confiar nele. Que tipo de namorada sou eu? Sério.*

Ela chega na mesa onde estão seus amigos, até que Nimbus pergunta à ela:

–Magá... tenho uma pergunta, o Quim não veio... mas você sabe o motivo?

–Sei sim. Ele tá trabalhando na padaria do pai, que foi instalada em Goiânia recentemente. -respondeu Magali. -Por quê?

–Você tem certeza de que ele está trabalhando? Tipo, neste exato momento? -perguntou Nimbus mais uma vez.

–Tenho... -responde Magali novamente, começando a se preocupar.

–Se eu fosse você não teria tanta certeza assim... desculpa Magá, mas acho que você tem que dar uma olhada no post novo do Quim, há 3 segundos no facebook. -afirmou Nimbus.

Magali odiou o que viu. Toda a confiança que ela tinha restaurado no Quim, desmoronou-se. Era como se seu mundo se quebrasse em pequenos pedaços.

Era uma foto. Quim havía postado uma selfie dele com os amigos e as amigas dele em Goiânia. Ele parecia estar em um bar. Magali ficou olhando aquela foto por 20 segundos. Depois, devolveu o celular para Nimbus.

–Eu... eu sinto muito Magá... mas eu realmente achei que você deveria ficar saben...

–Não, Nimbus. Está tudo bem. Você fez muito bem em ter me mostrado. Agora, eu enxergo o mundo de uma forma diferente. -disse Magali, cortando o que o comentário do Nimbus. -Com licença. Não me sinto muito bem.

Magali se retira, e imediatamente todos na mesa começam a ficar preocupados. Especialmente o Cascão, que percebeu que a dança não havía ajudado muito. Ele ficou tão preocupado, que foi atrás dela.

–EI! CASCÃO! ONDE VOCÊ PENSA QUE VAI?! ORA SEU...

–Deixe ele ir, Cascuda. Pense no ponto de vista da Magali. O Cascão é bem próximo à Magali, claro, porque eles andavam juntos com a Mônica e o Cebola. Ele só está querendo ajudá-la. E que ciúme, hein? Só de ciúme ele pode terminar com você, sabia? Mas isso é só se você continuar chatinha desse jeito. Ele vai servir de grande ajuda pra Magali neste exato momento. Ela está precisando. Só acho que você deveria ter mais confiança no seu namorado. -disse Aninha. interrompendo os gritos da Cascuda.

Enquanto isso, Cascão procurava a Magali no meio da multidão, preocupadíssimo.

–*Ela deve estar chorando agora... meu Deus... preciso encontrá-la...* -pensou Cascão.

Enfim ele a encontrou, do lado de fora do salão (Mônica e Cebola estavam mais para trás). Ela estava sentada na beira de um pequeno lago, chorando desesperadamente, pior do que antes. Ele veio por trás dela, até que sentou do seu lado. Era noite de lua cheia, e a lua estava bem bonita.

–Magali... sei que você não quer conversar sobre... a sua situação com o Quim. A Mônica não está aqui, e não está sabendo disso... mas... se quiser desabafar comigo... estou de braços abertos. Solte toda mágoa que existe em você. -disse Cascão à Magali.

Magali olha para Magali pra ver se ele está realmente falando sério. E ele estava. Magali imediatamente agarrou o terno do Cascão e encostou sua cabeça em seu peito, chorando amargamente. Cascão a abraçou fortemente envolvendo-a em seus braços por completa. Magali conseguiu sentir o calor do Cascão, que de alguma maneira, a deixava segura.

Ela estava se sentindo bem melhor, pois pôde abraçar alguém que não a entendesse, mas estaria lá para ela, no que ela precisasse. Magali levantou o rosto, ainda lacrimejando, e viu que o Cascão olhava fixamente para ela, o que fez o rosto dela ficar rosado.

Cascão olhava fixamente nos olhos da Magali, ainda lacrimejando, no qual ele achava uma gracinha. Naquele momento, os dois estavam entrando no clima. Cascão inclinou-se e a beijou.

O beijo apagou o que os dois tinham em mente. Ficou toda branca. Esqueceram de tudo.

Chegando a um clima maior, Magali e Cascão se beijaram por um bom tempo. Pararam? Não. O Cascão avançou sem mais nem menos para cima da Magali, ficando acima dela. Eles não paravam de se beijar por nada. Depois, a situação começou a ficar mais erótica. Enquanto se beijavam, Magali tirava o terno e tudo o que ele tinha na parte de cima do corpo dele. Ela não acreditou em como ele tinha ficado musculoso. Cascão tentava tirar o zíper do vestido da Magali, para que pudesse tirá-lo. Quando conseguiu, ela apareceu apenas de calcinha e sutiã. Ela parecia um tomate de tão vermelha e envergonhada que ela estava.

–Você... acha certo... fazer uma coisa dessas aqui... tipo... agora... neste exato local...? -perguntou Magali.

–Por que não? -disse Cascão.

–A... Cascuda... ela é minha amiga... não quero magoá-la... Tenho medo até de imaginar... -comentou Magali.

–Magali, nós estamos nesse rolo há exatamente dois anos. Nunca houve nada entre nós. Nos distanciamos porque achávamos que era o certo. Mas agora eu percebo, eu nunca devia ter me separado de você. Eu teria te beijado no parque de diversões. Tudo teria acabado diferente. Magali, agora eu percebo, que eu te amo. Quero ter história com você. -respondeu Cascão, com os olhos brilhando de prazer.

–Eu... eu também te amo, Cascão. Será que é muito tarde pra começarmos algo agora? -perguntou Magali.

–Claro que não. Venha para mim. -respondeu Cascão novamente.

Magali aceitou. Cascão tirou seu sutiã, enquanto ela tirava a calça dele. Ele olhou para os seus seios, deixando Magali exageradamente envergonhada. Ele achou aquilo uma gracinha. Começou a beijar novamente a Magali, e também começou a beijar seu pescoço também, fazendo uma trilha de beijos. Magali se arrepiou e gemeu de prazer. E ali, demonstraram todo o amor que eles sentiam um pelo outro.