I am the Target escrita por Hawtrey, KCWatson


Capítulo 13
Dica especial


Notas iniciais do capítulo

Olá! Eu gostaria de me desculpar pela enorme demora gente, estou ficando muito ocupada esses dias mas prometo tentar ser mais rápida!



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— Bom dia Watson!

Ela acordou assustada e em seguida resmungou quando sentiu algo ser colocado sobre a cama ao seu lado. O que tinha acontecido? Há quanto tempo ele não fazia isso?

— Você tem vinte minutos para se arrumar e comer alguma coisa — completou Sherlock.

Joan resmungou mais uma vez, agarrando ainda mais os cobertores e virando-se para encará-lo. Sherlock estava inquieto sobre os calcanhares, mantendo as mãos atadas atrás das costas e o queixo erguido. Ela conhecia bem aquela posição.

— Temos um caso novo? — questionou com a voz abafada.

— Na verdade temos novos corpos.

Sentou-se imediatamente, dessa vez completamente acordada.

— Quem ele matou?

— Só saberemos quando chegarmos lá.

Ela se livrou dos cobertores e agarrou a roupa que ele tinha escolhido, correndo para o banheiro logo em seguida. Apressou-se no banho e se enfiou dentro do vestido com extrema rapidez. Quem Holloway teria matado dessa vez? Teria deixado escapar alguma pista? Teriam finalmente a chance de conseguir provas concretas para acusá-lo dessa vez?

— Pronta? — ouviu Sherlock questionar.

Ela finalmente abriu a porta e paralisou. Sherlock estava a apenas alguns passos de distância e vê-lo tão perto depois de tanto tempo a estava afetando mais do que imaginara. O intenso olhar dele fez seu coração bater mais rápido. Há quanto tempo não se olhavam diretamente? Há quanto tempo fugiam um do outro?

— Tudo bem? — ele questionou se aproximando.

Joan conteve a vontade de se afastar. Era automático: quanto mais perto ele ficava, mas distância ela queria. Era assim que mantinha a sanidade. Não conseguia ficar perto dele sem lembrar do beijo, das sensações, da enorme vontade de sentir tudo de novo...

— Eu só quero encontrá-lo logo — respondeu contradizendo seus pensamentos.

Respirou fundo e passou por ele tentando focar somente em Holloway e seus crimes. Holloway. Não em como Sherlock Holmes beijava bem ou em como sentia falta dele, apenas Holloway e seus crimes.

***

A rua estava fechada e sendo ocupada apenas por policiais e peritos. Joan e Sherlock andavam lado tentando ignorar a presença um do outro, aproximando-se da cena do crime em silêncio. Todos andavam de um lado para o outro, recolhendo e catalogando provas, fazendo anotações e procurando por mais pistas, alheios à briga interna de Joan Watson.

Qual era o seu problema afinal? Por que não conseguia ignorar um simples sentimento? Bem... não era tão simples, mas deveria ser fácil esquecer o que sentia por Sherlock Holmes. Por que seu coração insistia em bater mais rápido quando pensava nele? Por que suas mãos tremiam quando se aproximava dele? Por que não conseguia parar de amar aquele homem tão complicado?

— Tudo bem Joan? — perguntou Gregson a fitando.

Ela piscou e pigarreou. Tinha que manter o foco.

— Sim, Capitão.

Ele lhe lançou um último olhar e voltou sua atenção para os dois corpos.

— Elas foram encontradas no início da manhã pelo dono da casa ao lado. Ele disse que não escutou nada durante a noite e só as viu porque saiu pra colocar o lixo pra fora.

Joan se aproximou dos corpos com cautela. As duas mulheres estavam estendidas sobre o chão do beco que era a única distância entre duas casas. Não apresentavam nenhum ferimento ou sinal de luta, nada além da palidez extrema indicava que estavam mortas. E anda além de uma flor chamou a atenção dela. Agachou-se e pegou a flor que estava na mão de uma das mulheres com cuidado.

— Foram envenenadas.

— Decisão precipitada? — questionou Sherlock se aproximando.

— Jimmy costumava me dar uma dessa toda semana, às vezes pessoalmente... Às vezes deixava sobre a minha cama — Joan argumentou ainda fitando o lírio com atenção — Parece que Holloway quer me dar algum tipo de aviso aqui.

Claro que tudo isso fazia parte do jogo de Holloway. Fazer todos terem certeza de que se tratava de mais vitimas dele só para conseguir a distância dela.

— Agora que sabemos que tudo isso aqui faz parte do caso de Holloway... — ela começou se levantando — Estou dispensada?

— Na verdade tem uma testemunha querendo falar com você — anunciou Bell.

— Comigo?

— Sim, o nome dele é Michael Morstan.

Joan franziu o cenho. Lembrava-se perfeitamente do senhor Morstan, o ousado homem que tentou começar uma conversa com ela no The Griffin e que logo foi dispensando depois que ela notou que não se tratava do bilionário poderoso que ela procurava. Cabelos loiros, olhos claros, sorriso sincero e que não estava nos planos.

Qual era a chance de encontra-lo de novo em um caso que envolvia Holloway?

Coincidência demais...

— Onde ele está?

Ignorou o olhar minucioso de Sherlock e seguiu o Detetive Bell até uma das casas que cercavam o beco. Esperava por um lugar impecavelmente arrumado e organizado, mas não se surpreendeu ao encontrar uma pequena desordem e cores variadas. Se estava aprendendo algo nessas últimas semanas é que as pessoas eram mais imprevisíveis do que imaginava.

Morstan estava sentado no sofá e fitava a estante recheada de livros enquanto bebia algo. Joan o analisou por alguns segundos tentando decifrar aquela expressão serena e despreocupada que marcava o rosto dele. Será que havia alguma chance de ele se mais um na lista de inimigos?

Bom, sempre havia essa chance.

— Senhor Morstan.

O homem se virou na direção dela, sorriu e se levantou imediatamente.

— Senhorita Watson, é muito bom revê-la.

— Descobri que é uma testemunha do que aconteceu e que gostaria de falar comigo.

— Ah sim, claro — ele afirmou colocando o copo na estante — Eu ouvi seu nome enquanto passava pela pericia e vi que era um ótimo meio de revê-la. Deu certo.

Ela suspirou e olhou ao redor. Acabara de notar que a presença dele não lhe fazia muito bem assim, deixava-a nervosa e não estava gostando disso.

— Bela casa a sua... — desconversou forçando um sorriso.

— Não é muita coisa — Michael respondeu ainda a fitando — Eu faço o melhor com o salário de professor.

— E o que ensina?

— História.

Joan pigarreou quando notou a discreta aproximação dele e cruzou os braços.

— Então? O que viu que pode nos ajudar no caso? — questionou tentando soar profissional.

— Vi um homem e ele deve ser muito bom.

— Por quê?

— Porque ele me viu e nem pensou em sair correndo — Michael revelou indo até sua estante — Muito pelo contrário, ele até me entregou uma carta.

Joan franziu o cenho.

— Uma carta?

Michael alcançou a carta em cima de um dos livros e entregou a ela sem hesitar.

— Ainda está lacrada.

Joan pegou a carta e a abriu imediatamente. Estava começando a odiar cartas.

“Pode não saber, mas o acordo foi uma ótima jogada. Às 08:00 da manhã será minha vez.

Com amor, Hector.”

Arfou e olhou no relógio. Faltava menos de dez minutos para marcar oito horas.

— Notou algo estranho nele? — perguntou com urgência — Ele mexeu em algo ou disse mais alguma coisa?

— Não disse mais nada — Michael afirmou rapidamente — Mas quando eu o vi estava saindo da casa ao lado.

Não esperou mais respostas e deu meia volta, correndo para fora. O que Holloway havia aprontando dessa vez? Algum veneno no ar?

— Aconteceu alguma coisa Joan? — questionou Bell que estava esperando na calçada.

— Temos um problema — ela respondeu indo direto para a casa ao lado.

— Que problema? — questionou Sherlock a acompanhando.

Joan abriu a porta da casa e olhou cuidadosamente ao redor, procurando qualquer vestígio de qualquer coisa perigosa. Tudo parecia dentro da normalidade em exceção de alguns moveis fora do lugar e alguns objetos no chão, consequência de uma possível briga. Muitas flores espalhadas, mas todas conhecidas e nenhuma substância incomum na sua visão. Então o que era?

— Não toque em nada — alertou.

— O que descobriu? — ele questionou.

Em resposta ela apenas entregou a carta e começou a vasculhar os objetos com atenção. Tinha que ter algo ali.

— Acha que é algo nessa casa?

— Michael disse que o viu saindo dessa casa — respondeu sem fita-lo.

— Michael?

— Michael Morstan, a testemunha que Bell comentou.

— O mesmo Michael da boate? — Sherlock questionou parando ao lado dela — Não é muita coincidência?

— Eu não acredito em coincidência, não mais — Joan garantiu finalmente o fitando.

Sherlock a fitava visivelmente preocupado, mas ela estava determinada a ignorá-lo. Não podia perder o foco, não podia mais se entregar ao que sentia.

— O que foi?

— Quero tanto saber o que se passa na sua mente... — ele comentou se aproximando.

Joan notou a significativa aproximação dele e recuou minimamente.

— Aqui não Sherlock.

Então a janela atrás deles se estilhaço e ele se curvou de dor, assustando-a. Joan arfou quando notou ele xingar e apertar o braço, sangue escorrendo entre os dedos dele.

— Sherlock! O que houve?

Ela tentou se aproximar e olhar o ferimento, mas um cheiro familiar a fez parar. Não esperava por isso. Olhou em volta e correu até a entrada do corredor onde todas as portas estavam fechadas, mas havia fumaça ali, espalhando-se.

— Joan! — chamou Bell ao abrir a porta.

— Sherlock está baleado! Tira ele daqui! — gritou em resposta — Rápido! O quarto está em chamas!

— E você?

— Eu preciso falar com ele.

Não esperou por outra objeção e caminhou lentamente pelo corredor que estava começando a ser inundado pela fumaça, parou na frente da porta que parecia ser a origem de tudo e tocou a maçaneta com cuidado, ainda não estava quente. Abriu a porta com hesitação, mas não se surpreendeu ao encontrar a cama de casal em chamas e nem mesmo com o homem parado bem próximo dela.

— Você é louco — anunciou sem medo. Prometeu a si mesma que diria aquilo a ele quantas vezes fosse possível.

Holloway sorriu, o mesmo sorriso psicopata de sempre.

— Você entendeu o recado...

Joan manteve a expressão fria. Sim, havia entendido o recado, mas também seguira sua intuição. Sua mente insistia que se havia um momento para ele aparecer de surpresa, era aquele. Sem esquecer que ele gosta de uma boa encenação.

— O que você quer? — questionou — E dessa vez não me venha com jogos ou metáforas.

— Isso é tão sem graça... — retorquiu ele divertido — Você precisa se soltar um pouco mais Joan. Era tão divertida na faculdade.

— Veio aqui por um motivo ou não? — Joan rosnou o apressando.

As chamas já estavam começando a deixa-la nervosa, começava a se espalhar pelos cômodos e queimando o papel de parede, a fumaça se tornava mais densa e sabia que não aguentaria ficar muito mais tempo ali.

— Eu tenho um presente pra você.

Ele ergueu a pequena caixa em sua mão e sorriu fazendo Joan começar a pensar que havia uma bomba ali dentro... ou os dedos de alguém.

— O que é isso? — questionou com dificuldade.

— Um presente — Holloway insistiu — Pegue.

Joan hesitou. Poderia mesmo ser uma bomba, não duvidaria de mais nada vindo dele. Ainda sim se forçou a ir em frente, passos lentos, seus olhos ora nele ora nas chamas.

— Não precisa ter medo — ele implicou abrindo a caixa.

Ela parou a alguns passos dele e espiou dentro da caixa, franzindo o cenho em seguida.

— Uma foto? — questionou confusa.

— Uma dica especial como presente de aniversário.

Aniversário? Ah sim, seu aniversário estava se aproximando. Mas o que a foto de uma criança poderia dizer? Como seria uma dica? Pegou a foto com cuidado e a analisou melhor. A criança, o bebê na verdade, não poderia ter mais do que um ano e brincava solitário com alguns blocos. No canto da foto ela podia ver a mão que provavelmente pertencia ao pai e no fundo muitos brinquedos para uma só criança.

Foi então que se focou em seus olhos. Os olhos azuis tão intensos que a deixavam nervosa e estavam sempre em seus sonhos. E de repente a fumaça queria invadir seus pulmões com mais força.

— Sherlock — tossiu.

Holloway sorriu em confirmação. Ela estava certa, o bebê era Sherlock. Mas por qual motivo?

— O que...

— Não — ele cortou — Seja mais esperta Joan, não posso te dar todas as respostas. Assim fica sem graça.

Ela voltou a olhar a foto de Sherlock, tão doce e fofo como nunca viu. Claro, ali era só um bebê inocente e não um homem analítico ao extremo e mestre na dedução.

— É melhor ser rápida, tudo isso aqui vai explodir em alguns minutos.

O coração dela acelerou. Ergueu a cabeça para fita-lo, mas encontrou apenas o vazio, virou-se e notou a porta quase fechada. Holloway já havia ido embora e agora tinha que fazer o mesmo.

Prendeu a respiração para se livrar da fumaça, mas não conseguiu controlar o instinto de tossir como consequência da fumaça. O fogo ao seu lado se expandiu como se estivesse sendo alimentado por um combustível, sentiu seu braço queimando levemente e decidiu que era de comer. Afinal, o lugar ia mesmo explodir. Agarrou a foto com mais força e saiu do quarto correndo em direção a saída.

— Droga.

O calor excessivo a fez parar abruptamente na ponta do corredor, toda a sala e a cozinha já estavam em chamas. Conseguia ouvir barulhos do lado de fora, gritos raivosos, sirenes altas e a voz furiosa de Sherlock. Recomeçou a tossir violentamente, seus pulmões cedendo gradativamente. Aquela não poderia ser a única porta para o ar livre, não é? Holloway havia saído por algum lugar com rapidez e facilidade, com certeza ele não havia atravessado as chamas e saído pela porta da frente para encarar Sherlock e o resto dos policiais.

Um choro chamou sua atenção.

Essa não...

Olhou em volta já começando a entrar em desespero. Não acreditava em tanto azar e nem que Holloway poderia ser tão louco, mas aquilo negava tudo. Havia um bebê chorando, em algum lugar.

Tinha que ser rápida.

Pensando que jamais faria isso naquela situação, sacou o celular e discou o primeiro numero que veio em sua mente.

Joan! — Sherlock chamou com a voz alterada — Me diga que não está dentro da casa.

— Estou — respondeu com dificuldades.

O que ainda tá fazendo ai? Saia agora! Não me deixam entrar.

Ela tossiu, mas recomeçou a andar. Dessa vez seguindo o som que fazia seu sangue gelar.

— Tem uma criança aqui dentro.

O quê?

O choro aumentou de intensidade e ela se viu chegando mais perto da cozinha em chamas. Inclinou-se nas pontas dos pés o máximo que conseguiu e tentou enxergar além das chamas que consumiam o balcão.

Joan!

Arregalou os olhos. O bebê estava ali, com o rosto vermelho e em lágrimas, em um dos únicos pontos onde o fogo ainda não havia chegado. Ainda.

— Merda!

Guardou o celular e correu de volta ao corredor, abrindo as portas com pressa. Em um deles encontrou um outro quarto e agarrou o primeiro cobertor que encontrou, correndo de volta para a cozinha enquanto se cobria e não pensando duas vezes antes de pular através das chamas. Logo o fogo chegaria aos tubos de gás ou à botija, e tudo explodiria. Não parou para ver se algo em seu corpo estava sendo queimado, apenas foi até a criança e a pegou no colo, protegendo-a com o cobertor.

Um som a alertou que o teto frágil estava começando a ser comprometido, mesmo assim seu coração quase parou quando uma parte dele caiu bem perto dela. Impensadamente correu pelas chamas, voltando ao corredor e entrando no quarto onde havia pegado o cobertor.

Vamos, vamos, seja mais rápida Joan.

Abandonou o cobertor e colocou a criança ainda chorando sobre a cama. Tinha alguma esperança com a janela.

— Abra porcaria! — praguejou quando a sentiu emperrada.

Vamos... por favor.

A fumaça já estava ficando densa ali também, já podia sentir o calor se aproximando, muitas partes do seu corpo ardendo, suas pernas trêmulas ameaçando desabar. Respirou fundo, não poderia desistir, mesmo que o fogo fizesse toda a casa estalar cada vez mais, mesmo a fumaça fizesse seus pulmões negarem oxigênio para o seu cérebro ou que o choro daquela criança estivesse a enlouquecendo.

Dobrou a foto e guardou no bolso. Ainda podia ouvir a voz de Sherlock chamando, gritando por ela, implorando para que ela não desistisse.

Saia agora!

Abriu os olhos determinada e com toda a sua força, socou o vidro da janela. Melhor ter cortes na mão a morrer queimada. Retirou a divisão de madeira e os pedaços restantes de vidro, então pegou a criança e saiu.

Quando seus pés se firmaram no chão Joan pensou em parar e respirar finalmente respirar fundo, mas seus pulmões ainda não obedeciam e sua mente ainda gritava sobre o perigo. Então, com uma força que achou inumana, correu para o mais longe possível e segundos depois sentiu o impacto sobre suas costas.

Seu corpo foi jogado no chão com força, mas ela ainda se virou para ver a casa sendo completamente consumida pelo fogo. Desejou vigorosamente que Holloway estivesse ali dentro. Sentou sentindo todo o seu corpo arder e encarou a criança que parecia mais calma. Analisou o rosto vermelho e os braços pequenos em busca de qualquer ferimento ou queimadura, mas não conseguia tirar a atenção dos olhos azuis do bebê. Um menino inocente que a encarava com tanta curiosidade quanto ela o encarava.

Por que Holloway havia feito aquilo? Por que arriscaria a vida de um bebê?

— Joan!

Ergueu os olhos com alivio e sorriu ao ver um Sherlock desesperado correndo em sua direção.

— Estou bem — adiantou com a voz falha.

— Não está — ele contradisse ofegante — Você se queimou.

Ainda agitado ele pegou a cabeça dela entre suas mãos trêmulas e a forçou a olhá-lo.

— O que estava pensando Joan? Por que ficou lá?

— Se eu não tivesse ficado ele teria morrido...

Sherlock ficou confuso até encontrar o bebê nos braços dela. Joan sorriu levemente, como se quisesse se desculpar por algo. Por sua vez, ele apenas suspirou e chamou pelo Capitão Gregson.

— Cuide dele Capitão.

Joan hesitou um pouco em entrega-lo para Gregson, mas o olhar de Sherlock lhe dizia que tudo ficaria bem, que o bebê precisava de cuidados que ela não poderia dar no momento.

— Prometo que ele ficará bem — assegurou Gregson assim que pegou o menino nos braços.

— Obrigada.

Antes que prestasse atenção notou os braços de Sherlock a rodeando e logo estava sendo erguida. Todo o seu corpo doía.

— Sherlock, seu braço — ela repreendeu tentando suprimir a dor.

— Estou bem, foi só de raspão.

— Sherlock...

— Eu não vou discutir — ele cortou começando a andar — E depois que estiver devidamente medicada e com os pulmões livres da fumaça nós vamos conversar.

 


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Notas finais do capítulo

O que acharam?



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