Love, love, love escrita por Sabsyoda


Capítulo 12
FourFiveSeconds part 2


Notas iniciais do capítulo

Estou tendo que dividir os caps porque quando tento postar algum cap com mais de 4 mil palavras não vai T.T ~cry~
Não me abandonem mesmo assim.
Bjsbjs



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— Não. Você me chamou? — estalei a língua no céu da boca — Putz, não te ouvi mesmo.

Então ouvi você falando besteiras

Me segure, estou quase enlouquecendo

Sehun olhou-me meio desconfiado mas assentiu com a cabeça. Yoora e Hyun deram uma risadinha em conjunto e me olharam com os olhos cerrados.

— Bem, já vamos — Hyun disse e acenou com a mão direita, puxando Yoora com a esquerda.

As duas começaram a andar pelo caminho que fazíamos todo dia e eu suspirei. Sem dizer nada para Sehun, virei-me na outra direção — a rua que me levaria para a estação de metrô — e comecei a andar.

— Hey, espera — Sehun gritou atrás de mim, mas no segundo seguinte, já estava ao meu lado — Você é bem apressadinha hein.

Ignorei o comentário e continuei andando.

— Não sei se você pegou o endereço com a Bommie, mas por via das dúvidas, eu peguei — Sehun enfiou a mão no bolso da calça e tirou um papelzinho que continha o endereço que tínhamos que ir.

— Eu já tinha pego.

E foi mais ou menos assim durante todo o percurso até a estação, Sehun falando algo e ou eu respondia de maneira grossa ou ignorava, mas é claro que isso não impediu o mesmo de continuar falando. Aliás, quanto mais eu ignorava mais o menino parecia querer falar comigo, coisa de gente com probleminha.

— Aish, vamos pegar o horário de pico, que droga — Sehun diz assim que entramos no metrô. Ele segura minha mão e começa a me puxar em direção as catracas.

— Hey, o que você pensa que está fazendo? — digo, tentando soltar minha mão da dele.

— Não quero perder você de vista. Tem noção de quão pequena você é? — ele diz, ainda me puxando.

— Ah, vai ver se eu to na esquina! — finalmente consigo soltar minha mão da dele e paro de andar. Sehun vira-se de frente para mim e solta um suspiro.

— Olha, você chama bastante atenção e eu não quero que algo lhe aconteça, entende? Além do que, se você perder-se de mim, duvido que consiga voltar sozinha pra casa.

Olho brava pra ele e mordo meus lábios, uma mania que tenho quando fico nervosa. Eu sei que ele tem razão, mas não quero dar o braço a torcer! Meu orgulho ainda vai me ferrar um dia, eu sei. Mas é verdade que se eu me perdesse dele, não saberia voltar, faz tempo que não moro aqui e não me recordo mais como são as estações de metrô.

Sim, faltam quatrocincosegundos para eu enlouquecer

E ainda temos mais três dias até sexta-feira

— Okay, você venceu, vamos logo — bufo e pego a mão de Sehun que abre um sorriso.

— Ne. Você tem bilhete pra catraca?

— Não, vamos ter que ir comprar?

— Anyo, eu passo a sua vez com o meu T-Money — diz quando finalmente chegamos na catraca. Sehun encosta um cartãozinho na catraca e fala pra eu passar primeiro. Dou de ombros e faço o que ele pede e logo depois, ele já está ao meu lado.

— Vamos? — pergunta e volta a segurar minha mão. Reviro os olhos pra essa atitude e concordo apenas balançando a cabeça.

Descemos a escada rolante e paramos atrás da faixa amarela, para a nossa sorte o metrô está chegando agora, e para o nosso azar, tem umas mil pessoas querendo entrar no mesmo lugar que a gente.

— Não desgrude de mim, okay? Talvez eu tenha que te empurrar pra conseguirmos entrar, então qualquer coisa, desculpe-me.

— Sem problem...

Estou apenas tentando voltar para casa na segunda de manhã

O metrô parou e eu finalmente entendi porque Sehun não gostou de termos pego o horário de pico. No momento em que o metrô para você sente as pessoas te empurrando para tentar entrar, todo mundo parece que vira um aglomerado de geleia que tenta entrar no pote. Para a minha sorte, Sehun é alto e é um homem, ou seja, tem mais força que eu que sou pequena e mulher — triste a realidade —, então ele segurou meu braço — com uma força extraordinária que eu ainda não sei de onde saiu, só sei que vou ficar com um roxo no braço depois disso — e me puxou para dentro do metrô. Como tinha algumas — muitas — pessoas na nossa frente, não conseguimos ir sentados, e somente Sehun conseguia segurar na barra de cima, pois as que estão do lado dos bancos já estava cheia de pessoas segurando.

— Aaaaah, onde eu vou me segurar? Eu vou cair assim — já comecei a choramingar pra ver se alguma alma caridosa cedia sua cadeira para mim. Não aconteceu.

— Segure-se em mim — Sehun disse e eu olhei para ele. Eu sempre esqueço que sou praticamente uma anã, então não sinto tanto a diferença de altura para as outra pessoas, entretanto, em momentos como esse eu sinto.  Eu sabia que Sehun era alto, mas não tinha noção do quão alto ele é. Eu já olho pra cima quando vou falar com as pessoas, mas agora parecia que eu tinha que jogar minha cabeça toda pra trás pra ver seu rosto.

Sinto minhas bochechas ficarem quentes e sei que estou vermelha. Não me agrada ter que segurar em Sehun, mas é o único jeito de não cair. As portas já começaram a se fechar e daqui a pouco o metrô vai começar a andar...Vai Alexia, é só segurar nele, só segurar...

Juro que queria que alguém me dissesse

Ooh, isso é tudo o que eu quero

O solavanco do metrô me fez agarrar a cintura de Sehun com as duas mãos, encostando minha cabeça em sua barriga lisinha — não tão lisinha assim, pois eu senti uns gominhos ali e foi bem constrangedor, me senti uma tarada — e arrancando uma gargalhada do arco iris.

Outra coisa constrangedora de se andar com Sehun é que além de alto, ele tem esse cabelo colorido que chama a atenção por onde passa. Então, além disso tudo ele ainda anda comigo, que paro na altura de seu cotovelo. Chamar mais atenção que isso? Acho que não.

— Bem, nós estamos em Itaewon e vamos até Hoehyeon, que é onde fica o Namdaemun Market. Então estamos na linha seis e vamos para a quatro, vamos fazer uma baldeação na Noksapyeong, a próxima estação. Nem vai ser tão longe assim.

— Você sabe que eu não faço ideia de onde fica esses lugares, não é? — digo e Sehun dá risada.

— As vezes eu me esqueço que você sumiu por quase três anos — ele diz mais para si mesmo do que para mim. — Você...Você gostou de ir embora?

Olhei para Sehun e o mesmo olhava para frente. Suspirei e fiquei olhando para sua barriga, pensando em como responder isso. Sei que eu devia falar na cara dele que foi a melhor coisa que eu fiz em minha vida, mas eu sinto que não devo magoa-lo, apesar de não saber como essa informação poderia fazer isso, afinal, não era ele que sempre me chamava de fedelha? Ele que dizia coisas maldosas sobre mim junto com os outros? Como ele poderia sentir minha falta se nem ao menos gostava de mim?

— Sim — respondi e vi os músculos do braço esquerdo de Sehun que não estava suspenso, se contrair — Foi muito bom para mim, eu aprendi e conheci tantas coisas novas, além de finalmente ter uma família.

— Nós eramos suas família — diz e sua voz saiu estranha.

— Nossa, então eu tinha uma bosta de família, não é? Eu nunca senti que vocês gostavam de mim, e se gostavam, não faziam questão de demonstrar isso. Com uma família dessas prefiro ficar órfã.

Sinto sua mão segurar meu rosto e o levantar para olhar para ele. Sua expressão é séria e eu senti um pouco de medo.

— Não fale de coisas que você não sabe. Eu sempre gostei de você, mesmo quando você nos abandonou. Nem eu ou os meninos te esquecemos, Ayla.

Ayla. Eu sempre gostei de você, mesmo quando você nos abandonou. Ah, agora eu sou a malvada da historia? Eu os abandonei ?! E quando eu precisava de ajuda e não tinha ninguém lá por mim?

— Eu só não vou te responder como deveria para não causar um tumulto aqui — digo, seriamente. — E tira logo essa sua mão imunda do meu rosto.

Eu vi a dor nos olhos dele mas ignorei, assim como ele me ignorava quando mais nova. Sehun voltou a olhar para frente e eu me afastei um pouco dele, segurando apenas em sua camisa.

Chegar em Hoehyeon não foi tão demorado assim, o problema mesmo é que o metrô estava lotado e depois da nossa quase briguinha, nenhum dos dois trocou alguma palavra. Chegar na loja do amigo da filha de meretriz também não foi tão difícil graças ao Sehun, que nos guiou em meio a tanta coisa que tinha no Namdaemun Market. Tudo o que a professora nos pediu era somente ir na loja e conversar com o rapaz sobre como seria o festival na minha sala, já que aparentemente, ele ficaria encarregado da decoração e das roupas das pessoas. Novamente, quem mais colaborou nisso foi Sehun, já que o mesmo prestou mais atenção ao que a professora dizia do que eu.

— Eu pensei que fosse algo mais sério que tínhamos que fazer aqui — o arco iris fala assim que saímos da loja. Ficamos duas horas resolvendo tudo, que por mais que parecesse ser uma coisa fácil, era bem complicada.

— Ela é uma vagabunda, por isso que nos pediu para fazer algo que ela mesma podia fazer por telefone se quisesse. — resmungo.

— Aish, eu gosto da Bommie — Sehun me olha estranho, como se eu fosse algum alien.

— É porque você é outro vagabundo — reviro os olhos pra ele e vou andando em sua frente.

—Hey, espere! Isso não foi legal — ele logo me alcança e começa a andar no mesmo ritmo que eu.

— Não ligo.

— Não, espere, é sério — Sehun coloca o braço na minha frente, me impedindo de andar. Viro-me para ele e cruzo os braços, irritada.

— O que você quer?

— E-Eu...— ele gagueja por um momento, ficando rosa e então, suspira e mexe na gravata, enquanto olha para outro lado — Eu queria saber se você não quer ir lá em casa, minha mãe fez uma torta de morango ontem e eu sei que é a sua preferida, então pensei em te convidar...

— Desculpe, mas eu tenho que ir cedo pra casa — respondo e o vejo assentir com a cabeça.

— Bem, então é melhor irmos logo.

Pensando em como pude ser tão egoísta

Mas você me ligou milhares de vezes para saber onde eu estava

Continuamos a andar até a estação e logo estávamos dentro novamente do metrô. Voltar por incrível que pareça, me pareceu mais demorado do que a ida, talvez seja porque dessa vez consegui ir sentada e Sehun ficou o mais longe de mim possível, ou porque não trocamos nenhuma palavra desde o pedido que ele me fez.

Respiro fundo e passo a mão por meu cabelo, eu com certeza vou ficar louca. Por que raios estou me sentindo chateada por chatear-lo? Isso é tão confuso.

Sinto meu celular tremer e o pego em minha bolsa. Como se tudo já não estivesse uma merda completa, vem ainda mais coisa pra me encher a cabeça.

"Eu estou bem, não precisa ficar me ligando toda hora. Passei uns dias com Meredith na França e voltei só agora, então acabei me desligando de tudo, na verdade, acho que vai ser meio difícil da gente manter contanto por um tempo pois os professores estão me cobrando muito, mas prometo ligar pelo menos uma vez por mês.

Ps: Meredith mandou um abraço"

De repente o ar ficou mais pesado e eu senti como se tivesse algo preso em minha garganta, pisquei um pouco os olhos e respirei fundo pra ver se essa sensação horrível saia de meu peito. Me ligar pelo menos uma vez por mês? Não foi ele que disse que não queria perder contato comigo? E se ele viajou com a Meredith, não custava me mandar uma mensagem avisando? Eu não sou a sua melhor amiga?

Oh, eu sei que você está acordado essa noite

Pensando em como pude ser tão inconsequente

Nossa, faz só três semanas que estou aqui na Coreia e minha vida já está assim, não quero nem imaginar quando acabar o ano.

Do nada, sinto uma mão puxar minha cabeça para o encontro de algo duro e então passar por meus ombros e apertar meu braço. Desencosto minha cabeça de onde estava apoiada e vejo o perfil de Sehun, seu nariz delicado e sua boca pequena de lábios carnudos, seus olhos vitando o vazio.

— Por que fez isso? — sussurrei e me surpreendi por ele ter escutado. Ele virou-se a cabeça em minha direção e me fitou, seus olhos em um castanho um pouco mais claro que o normal, poderia até mesmo dizer que eles estavam mais vivos e intensos que olhos azuis.

— Porque eu vi que você ficou triste e eu não quero te ver assim — ele também sussurrou para responder.

Mordo o lábio inferior sem saber o que fazer. Isso é uma coisa que eu não esperava dele, com certeza.

— Obrigada — digo, desviando meu olhar do seu e encostando minha cabeça em seu braço.

Mas eu simplesmente não posso me desculpar

Espero que entenda, sim

E ficamos assim até chegarmos na nossa estação, e quando saímos de lá, saímos de mãos dadas.

— Eu acho... — começo a dizer e sinto o olhar de Sehun em mim — eu acho que posso passar na sua casa um pouquinho.

O sorriso que o garoto arco-iris deu foi mais bonito que qualquer outra coisa.

Se eu for para a prisão essa noite

Prometa que pagará minha fiança

É claro que ficar um pouquinho não significava passar quatro horas na casa do garoto, comendo torta de morango da mãe dele e conversando sobre coisas aleatórias. Ou mesmo ficar jogando vídeo game e depois comer as panquecas doces que a mãe dele fez especialmente porque você foi lá. Entretanto, foi exatamente isso o que aconteceu, e quando eu menos percebi, ficar perto de Sehun já não era uma coisa chata, ele se tornou um garoto legal e engraçado. Mas que fique claro que isso não significa que eu virei amiguinha dele ou que perdoei o que os outros me fizeram...Eu apenas voltei a ir com a cara dele.

— Acho melhor eu já ir, minha mãe pode ficar preocupada — digo, sabendo que esse não é o verdadeiro motivo de eu querer ir, eu apenas não quero ficar mais tempo na casa dele.

— Ah, mas já? — Sehun faz um biquinho, me fazendo rir por ele me lembrar da Hyun.

— Sim, já vou arco-iris. Preciso me despedir de sua mãe, onde ela está? — pergunto, levantando-me do sofá.

— Omma! A Alexia já está indo! — Sehun gritou de repente e dou um pulo de susto.

— Ah Alexia, fique com a gente por hoje — a Sra.Oh apareceu na porta da sala rapidamente, com um sorriso no rosto e uma bandeja de cookies — Eu fiz cookies para você.

— Ah, obrigada, mas eu não posso ficar. Minha mãe deve estar preocupada — sorrio da forma mais amável que consigo e vejo um sorriso se abrir na Sra.Oh.

— Não se preocupe com isso querida, eu já falei com sua mãe. Pedi para ela deixar você dormir aqui hoje a noite e ela super concordou, disse que só quer te ver amanhã de tarde.

Veja, eles querem comprar meu orgulho

Mas isso não está à venda

Veja, toda a minha bondade, hmm, é confundida com fraqueza

— Isso é sério? — Sehun levanta-se abruptamente do sofá, os olhos arregalados. — Você gostaria de dormir aqui Alexia? Eu prometo que não vai ser uma coisa chata.

Olho espantada da Sra.Oh para Sehun, ambos com um sorriso no rosto e me olhando com a esperança de eu dormir aqui no olhar.

— C-Claro, por que não? — minha boca soltou antes de eu pensar em falar algo. O sorriso de Sehun ficou ainda maior e a Sra.Oh colocou os biscoitos na mesa.

Por que não, Alexia? Eu posso dar vários motivos porque não... Deus, tenho que começar a controlar minha boca.

Sehun continuou conversando comigo sobre várias coisas, até mesmo perguntou sobre como minha vida é lá nos EUA, e foi assim até o momento em que eu comecei a bocejar enquanto respondia e piscava meus olhos para me manter focada em Sehun.

Faltam quatrocincosegundos para eu enlouquecer

E ainda temos mais três dias até sexta-feira

Estou apenas tentando voltar para casa na segunda de manhã

— Você está cansada, ne? Hoje foi um dia agitado — o garoto olhou para mim, meio preocupado.

— Que isso — bocejo — eu nem estou com tanto sono assim.

— Por favor Alexia, você está quase caindo de sono — Sehun dá risada e então se aproxima de mim e em um ato rápido, me pega no colo.

— WOW, WOW...O que você está fazendo? — questiono, tentando sair de seus braços.

— Vou te levar pra dormir em meu quarto, você está com a aparência de gente cansada.

— Wow, e pra isso precisa me pegar no colo? — pergunto, passando meus braços por seu pescoço e aceitando ser levada no colo para o quarto.

— Minha mãe me ensinou a ser um cavalheiro, o que posso fazer — ele disse me olhando e então deu uma piscadela. Revirei os olhos para o menino, que deu risada e me levou para seu quarto.

— Se eu vou ficar aqui, onde você vai ficar? — Sehun me coloca cuidadosamente na cama e se afasta, indo em direção a porta.

— Relaxa, vou ficar no quarto de hospedes, mas qualquer coisa é só chamar — ele diz dando mais uma piscadela e saindo do quarto.

Suspiro e me enfio de baixo das cobertas da cama, me preparando para dormir. O cheiro de Sehun está no travesseiro e no cobertor. Logo depois de perceber isso, sinto meus olhos começarem a se fechar por conta própria.

Juro que queria que alguém me dissesse

Ooh, isso é tudo o que eu quero

Acho que dormi umas duas horas, pois quando acordei, a janela do quarto estava aberta e lá fora estava escuro. Me sentei e espreguicei-me, bocejando ao fazer isso. Olhei ao redor e como não achei ninguém no quarto, resolvi sair, pois minha barriga roncou assim que me espreguicei. Andei até a cozinha e — para a minha alegria — em cima da cama, tinha um pão doce junto com algumas outras coisas que não identifiquei.

— Aaaah, pãozinho doce, que delicia — disse para mim mesma e peguei o pão, levando em seguida na minha boca e dando uma grande mordida.

— Omo! Quem é você? — um garoto de olhos pequenos, sorriso engraçado e lábios grossos, que usava um boné para trás, disse, me assustando e quase me fazendo jogar meu pãozinho longe.

— Ai meu Deus do céu, eu quase joguei meu pãozinho longe seu louco! Não me assusta assim não — digo, brava com a interrupção do garoto.

— Aish, me desculpe, mas é que eu não sabia que você estava aqui — ele diz, e então se curva. — Prazer em conhece-la, eu sou o vizinho do Sehun.

— Hmmm e o que você está fazendo aqui? — questiono, percebendo que o individuo não disse seu nome.

— Hoje é o dia de nos reunirmos na casa de Sehun, sabe, pra coisas de meninos — ele explica, dando de ombros.

— Hmmmmm — dou mais uma mordida em meu pãozinho antes de perguntar outra coisa — Mas quem são esses outros rapazes? Quero dizer, tem mais rapazes aqui?

— Aah sim, os de sempre. Kai, Chanyeol, D.O, Kris, Lay, Chen, Xiumin, Luhan está atrasado, Baekhyun, e claro, eu.

Sinto que meu pãozinho ficou entalado na garganta e com muito esforço, engulo esse pedaço.

— E você é?

— Ah sim, não me apresentei direito. Sou Park Jimin, prazer — ele diz e então dá uma piscadela.

Oh, quatrocincosegundos para eu enlouquecer

E ainda temos mais três dias até sexta-feira

Estou apenas tentando voltar para casa na segunda de manhã

Juro que queria que alguém me dissesse

Ooh, isso é tudo o que eu quero


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