Poder: Os Jovens são guerreiros por instinto! escrita por Stéfany F Santos


Capítulo 25
Cap. 22 Sangue do seu sangue


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais voltei, espero que gostem desse capítulo pessoal lindo do meu coração.



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Os misteriosos univens

Green estava sentado no carpete enquanto pensava no que poderia ter se discutido na reunião secreta da qual não participaram. Rosa por sua vez treinava na arena da base com os bastões.  

— Às vezes me perguntou. — Orange apareceu do nada carregando dois copos de leite a vapor. — Essa base é enorme muito luxuosa, se os AJJ fossem pessoas boas teriam abrigados os cidadãos do morro que vivem na miséria nesse lugar.

— Existe muita coisa que não entendemos Orange. — Confessou Green enquanto bebia o leite a vapor que o amigo havia lhe entregado.

Green se perdeu em pensamentos enquanto observava Blue revistar as câmeras de segurança da cidade pelo computador central da base. A garota de cabelos pretos era completamente calada e focada.

Um bom tempo se passou até que a garota de azul se levantou da Cadeira com um ar de superioridade.

— Tenho informações. — Blue disse com um sorriso enquanto caminhava até Green. — Lembra do monitor moreno que a filha do representante queria resgatar?

— Claro, até prometemos a ela que se nos ajudasse daríamos a ela um lugar na equipe. — Falou Green lembrando da promessa que nunca cumpriu.

— Ele está de volta, junto com Diego Honorato e a Cristal. — O último nome foi falado como uma adoração de tão feliz que a voz de Blue soou.

Os outros mascarados correram para o telão onde comtemplarão os três poderosos.  Depois de terem certeza de que era mesmo os poderosos os quatro se dispersaram. Orange foi para a Catedral junto com Rosa para ajudarem a embalar o presente do dias das crianças.

Enquanto isso Blue decidiu ajudar o loiro a estudar as informações que possuíam.

A base da floresta era enorme, contendo corredores para todas as direções na qual os univens nunca puderam acessar. O dormitório tinha vinte e cinco portas cada uma com um nome gravado na madeira. Eles com certeza estão hospedados no quarto de algum membro importante.

— Você quer começar por onde? — Perguntou Blue enquanto admirava os cabelos loiros do amigo que estavam maior do que de costume, a barba também marcava o rosto deixando-o com um aspecto mais velho.

— Pelos comprimidos. — Ele pegou a pasta e entregou o pendraive a ela para que a mesma entrasse nos arquivos pelo Notebook. — Nos conhecemos David, ele jamais ousaria chamar a atenção para si se não fosse extremamente importante.

— Então você acredita mesmo que os comprimidos foram uma prevenção? — Blue perguntou.

— Sim acredito, mas para sabermos sobre o que está acontecendo precisamos falar com um dos poderosos.

Green pretendia dizer mais, porém seu Pucap apitou avisando que alguém da capital queria falar com ele.

— Quem é? — perguntou Blue receosa, ela olhou para o número da tela porém o mesmo era desconhecido.

Green suspirou atordoado, mas depois resolveu atender. Assim que o botão foi selecionado a imagem de uma mulher loira com a pele bem maquiada e uma fisionomia atenciosa apareceu.

“Antes de desligar Gustavo recomendo que entenda suas opções”.

Green olhou para a mulher com uma expressão de assombro, ela era com toda certeza uma das últimas pessoas que queria ver no momento. Blue colocou-se ao lado do amigo para dar-lhe apoio.

“David quer que você quatro vão para o colégio diferença, se a ideia era colocar a sua irmã com isca se deram mal, pois agora todos terão que entrar”.

“Poderia ter mandado um SMS avisando, não tinha a necessidade de ligar. A proposito o que te faz pensar que eu vou fazer realizar o seu desejo, Débora”.  

“Você é mesmo uma criança, meu garoto, lembra que pediu a minha secretaria para eu fornecer um emprego para Ricardo o garoto que deveria competir”.

“Sim me lembro, pois você não queria o seu caso com o governador exposto nas revistas não é mesmo mãe”

“Não mesmo, como você não quer que o seu pai apreenda todos as pessoas que estão te ajudando só para te pegar, por isso estejam prontos ao meio dia”.

“Nós estaremos, mas nunca diga que David é o meu pai, aquele cara é um monstro”.

Blue encarou Green imediatamente, os olhos dela brilharam de raiva, com certeza ele falou besteira.

— Não se esqueça que meu pai é tão ruim quanto a sua mãe, e você não me vê a chamando de monstro. 

Green ia pedindo desculpa quando Débora se pronunciou.

“Foi bom ver você meu filho, e recomendo que visite um barbeiro, estarei ansiosa pela estreia quando te verei de perto”.

Green não disse nada em resposta antes de desligar a chamada.

— Não sei se é bom ou ruim sentir falta dessa mulher. — Ele desabafou para Blue. — Todas as vezes que a vejo sinto uma vontade de abraça-la e dizer que a amo e sinto falta.

— Eu sei e isso é bom, afinal, ela é sua mãe, sangue do seu sangue. — Blue o abraçou enquanto acariciava o cabelo loiro do amigo.

Poderosos

Cristal fazia os blocos de concreto levitarem enquanto Jay se arremessava na direção para os quebrarem com as mãos. Eles repetiam esse treinamento por horas na beira do lado próximo ao colégio diferença.

O local estava completamente vazio por ser horário de trabalho. Diego não treinava com seus poderes, sua mente estava completamente focada em uma certa loirinha que provavelmente não o queria ver nem pintado de ouro.

— Acham que ela vai me perdoar? — Perguntou ele para Cristal que parou um segundo de levantar os blocos.

— Angélica? — Ela perguntou enquanto acenava para que se aproximasse dos dois para descansar. — Se ela for uma garota esperta vai sim.

— Eu acho que não. — Respondeu Jay sem tentar ser gentil ou agradável, Cristal imediatamente lhe lançou um olhar de raiva. — Você escondeu uma verdade muito importante dela, relacionamentos não pode ser baseados na mentira, porém a verdade também não pode ser revelada.

— Então não tem saída. — Resmungou Diego.           

— Você foi destinado a ficar sozinho pela escolha de outros. — Jay comentou enquanto pensava na família que não via tanto tempo. — Mas vai apreender a viver dessa forma.

Cristal ouviu com atenção, aquela era a mais pura verdade, estavam sozinhos pela escolha de outros e não havia nada que podiam fazer.


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Notas finais do capítulo

O que estão achando pessoal?



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