Eu estava em estado de choque,porque essa pessoa me odeia tanto? O que eu fiz para ela? Tudo bem que eu nunca fui ao mar de rosas,mas eu sei que as pessoas que eu sempre matei/ou dei um recado era as que deviam a min ou os meninos que trabalham comigo e ao nosso ex-patrão,digamos assim,que morreu. Paterson. Será que era algum familiar de Paterson? Eu creio que não.

Paterson era o nosso chefe antes de ser morto por policiais em uma rouba a joalheria,ele me deixou como "chefe" e eu aceitei. Não podia fazer uma desfeitar dessas,eu já estava fudida na vida mesmo. Mais eu sei pelo menos que a pessoa que tanto me ameaça é uma mulher,sua voz a telefone,a maneira que fala,é uma mulher. Eu só tenho que descobrir quem, e matar ela.

– De novo não. - abraçei Niall e chorei no vão de seu pescoço. Ele pegou o telefone e a polícia chegou meia hora depois pedindo informações sobre o que havia acontecido.

– Viram alguém? - policial perguntou.

– Não,eu só acordei com barulho de algo quebrando e chamei meu amigo Niall que estava dormindo. Vinhemos para sala e só vimos tudo bagunçado e a pichação na parede. - digo.

– A senhora tem inimigos? - engulo a seco,mas respondo.

– Que eu saiba não,mas de vez em quando uma mulher me liga me ameaçando.

– Isso é recente,dessa mulher te ligar?

– Não,não. Inclusive ela mandou matar meus pais,esse foi um dos motivos para eu me mudar para cá.

– A senhora tem queixa dela na sua antiga cidade?

– Sim,sim eu fiz. Inclusive pensaram que eu havia matado meus pais,mas meus irmãos estavam me casa no dia acidente e conseguiram fugir,eles provaram minha inocência.

– Ok. Vamos investigar por aqui e perguntar aos vizinhos se eles não virão nada de estranho. /

– Obrigada,Sr. Policial. - digo sorrindo em forma de gratidão.

– De nada,tenha um boa noite. - ele diz saindo junto com seus colegas da polícia.

(...)

Quando acabamos de arrumar a sala me permiti deitar no sofá,mesmo ainda assustada com isso tudo. Minha tia fez um chá para min,mas mesmo assim eu não conseguia dormir,eu não conseguia ficar conformada porque isso tudo está acontecendo com a minha vida. Eu estou tentando mudar,mas com esses tipos de pessoas tentandoa amendrontar minha família,eu não consigo ficar parada.

– Está mais calma? - Niall pergunta se sentando ao meu lado.

– Não,eu estou péssima. Eu preciso descobrir quem é que está fazendo isso tudo.

(...) 1 mês depois (...)

– Louis,eu não vou fazer isso.

– Por favor,vai.

– O que eu ganho com isso?

– 1 semana com meu cartão de créditos.

– Sério?

– Sim. - apertamos as mãos. - Lets Go,baby.

Estávamos brincando de inventar bebidas com coisas diferentes. Sim,que brincadeira tosca,mas era muito divertida. Em um copo Louis colocou vinagre,leite,orégano,pimenta,caldo de feijão e água. Estava um cheiro totalmente enjoativo,imagina o gosto. Peguei o copo e tampei o nariz bebendo aquele copo todo de uma vez. De repente,tudo voltou para cima e eu fui para o banheiro correndo para vomitar. Argh! Que troço ruim do caramba. Mas olha o lado bom,1 semana com cartão de crédito do Tomlinson.

Mais tarde todos foram para minha casa,ficarem pertubando meu saco. E para piorar,o gosto daquele bebida ainda estava em boca e não saia de jeito nenhum até álcool na minha boca eu já bebi. Estávamos todos jogando twister na sala quando o telefone toca e eu vou atender.

– Alô?

– Hello,Lolo...

– O que você quer? Atormentar minha vida?

– Tome cuidado.

Dito isso ela desligou o telefone e eu fiquei com medo por ela ter me alertado. Talvez deva acontecer alguma comigo? O telefone ainda estava em meu ouvido e só ouvia aquele tu,tu,tu... mas eu estou com medo assustada. O que será que ela pretendia?

– Quem era no telefone? Os meninos perguntam.

– Era ela.

– Essa vadia nunca vai deixar você em paz? -Dinah pergunta.

– Eu também queria saber disso.

(...) 1 semana depois...

Eu e Zayn estávamos voltando do Starbrucks. Ele me levou até lá já que eu já estou bem melhor para sair depois do acidente. Fomos andando mesmo,não era tão longe da minha casa. Eu amava Zayn e sua companhia. O ruim era que eu amava duas pessoas ao mesmo tempo,e eu não podia simplesmente deixar uma para ficar com a outra,se eu sei que amo as duas pessoas,ou seja,Louis e Zayn.

Enquanto andávamos senti uma pequena impressão que estávamos sendo seguidos. Cutuquei Zayn e disse para ele,o estranho? ele também estava tendo a primeiro impressão.

– Zayn,vamos correr. - digo baixinho.

– O que? - Zayn vamos correr.

– Zayn corre,se me pegarem você corre. Se te pegarem eu me entrego,você não tem nada haver com isso.

– O que? Eu não vou deixar você. - Já apressávamos nossos passos.

– Zayn,me promete. - eu falo para ele. - Por favor.

– Tá bom,Lauren. Mais saiba que independente de tudo, eu te amo e não vou deixar nada acontecer com você. - ele diz e beija o topo da minha cabeça.

– Eu também te amo,Zayn. - dou um beijo em sua bochecha. - Agora vamos apressar nossos passos,eu tô ficando com medo. - Olhei para trás somente para ter certeza e como eu tinha. Um carro preto já vinha correndo em nossa direção.

– ZAYN CORRE. - eu gritei. Ele olhou para min e eu repreendi-o e logo ele correu.Fiquei parada e de repente alguém colocou algo em minha boca e eu desmaiei. Eu só lembro da imagem de Zayn correndo e mais nada.

(...)

Acordei amarrada em algum lugar que eu não sei. Estava tudo sujo,havia um colchão o qual eu estava deitada e uma janelinha pequena com grades. Alguém abriu a porta,com um capuz no rosto. Logo ela revelou seu rosto e fiquei chocada,eu não sabia o que falar. Como..

– Está feliz em me ver,Lauren?