“Você disse que era hoje” a voz pesada de James fazia os ossos de Peter tremerem. “Você disse que iriamos sair daqui...”

“Olha... Não sou eu que cuido disso, Prongs, é Dumbledore... E-e-eu só...” o homem robusto levantou-se, suando de forma exagerada. Lílian ainda tinha o rosto coberto pelas mãos. Peter não conseguia descrever o quão apavorado estava com a imagem. James parecia outra pessoa, e Lílian já não tinha o ar angelical de antes. “Eu só vim trazer o que vocês pediram...”

“NÓS PEDIMOS RESPOSTAS!” James socou a mesa e levantou-se bruscamente, assustando o bebê Harry de tal forma que ele começou a berrar no andar de cima. O ar na casa era tão sombrio quanto fora dela, e olha que as ruas estavam destruídas por conta da Guerra.

“James” chamou Lílian. Ela tinha um poder de persuasão que caiu sobre James como água mandada pelos céus. Peter sempre olhou a forma donaire como ambos se tratavam e estava surpreso como aquilo ainda sobreviveu naquelas condições catastróficas. “Peter, você nos deixou sete dias sem noticias”.

Ele abriu a boca como se fosse dizer algo, mas preferiu o silêncio.

Abaixou os olhos e afundou na melancolia do local.