Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 85
A Verdade Dita ao Príncipe


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!!!

Aqui é novamente a Tita, trazendo mais um capítulo de Crônicas para vocês!

Boa leitura!



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— Já, Landon. – Cassius responde ao filho – O Conselheiro Gregory já sabe o que você tem.

— E o que é? – questiona o jovem príncipe, tendo a impressão de que pode não gostar muito da resposta que ouvirá.

— Sua Alteza tem uma pré-disposição para Colapsos nervosos, quando tem alguma emoção muito forte. – responde o Conselheiro – Da última vez, por conta de seu pesadelo.

Ouvir Gregory falando do dito pesadelo faz com que ele volte à mente de Landon e, o jovem príncipe sente como se não fosse apenas um sonho, como se fosse algo mais. Porém, o que é esse “algo mais” ele simplesmente não faz ideia...

— Parecia muito mais do que um sonho ruim, Conselheiro Gregory. – o jovem príncipe fala por fim – Era real demais.

— Em geral, pesadelos tendem a ser bastante reais, Sua Alteza. – continua o Conselheiro – Mas, tente não pensar muito nele, para que sua recuperação possa ser mais rápida. Sobre suas crises, é provável que tenha herdado essa predisposição da rainha Astrid, mas, eu não tenho como confirmar nada no momento, só nos próximos dias, enquanto isso, sua saúde ainda inspira cuidados.

— O que quer dizer que eu ainda precisarei ficar de repouso. – conclui Landon.

— Certamente, Sua Alteza. – responde o Conselheiro – Terá que ficar de repouso pelos próximos cinco dias.

— Farei isso. Não quero continuar doente, como também não quero continuar preocupando meus pais e a Catelyn. Além disso, não sou mais aquela criança teimosa de cinco anos atrás, sou quase um homem.

Ao ouvir o filho pronunciar o nome de sua noiva, Astrid sorri, pois, pelo visto, o filho está mais apaixonado do que ela imaginava.

— Fico satisfeito em ouvir você falando assim, Landon. – fala Cassius, a voz carregada de satisfação – Mostra que realmente você está deixando a criança para trás e começando a se tornar um homem.

— E serei um homem que o encherá de orgulho, meu pai. – Landon sorri.

— Disso eu não tenho a menor sombra de duvidas, meu filho.

*****

A noite chega e, no palácio real Alkavampiano, Jeyne está deitada na imensa cama dos aposentos que agora divide com seu marido. Enquanto seu Marido, o rei Daithi está ocupado na sala do trono com o Conselheiro Kevan, ela está ali, remoendo em sua cabeça a conversa que tivera com ele mais cedo.

Um herdeiro!

Daithi quer um herdeiro e, como sua esposa e rainha, é sua obrigação dar a luz ao filho dele, que herdará o trono de Daithi um dia.

Um dever que ela não tem pressa em cumprir. Odeia crianças! O quer realmente é curtir esta sua nova vida de rainha, e não dar um filho a Daithi apenas para seguir os protocolos!

Mas, se ele quer tanto um herdeiro, será a sua missão dar isso a ele, mais cedo ou mais tarde! E, já que é rainha e tem toda uma criadagem a seu dispor, depois que trouxer o príncipe alkavampiano ao mundo, não precisará cuidar dele, poderá solicitar que criadas cuidem do príncipe o tempo todo, uma tarefa muitíssimo importante e, ela só precisará ver o herdeiro em ocasiões especiais, voltando a curtir sua vida de rainha!

Isso!

Achara a solução ideia para seu pequeno problema! Irá parir o filho de Daithi, e então entregará o príncipe na mão da criadagem, e, a escolhida terá uma honra imensa entre todos os plebeus, pois não será qualquer uma que escolherá para cuidar de seu filho, o príncipe de Alkavampir! Para a escolhida, será uma honra sem igual!

Daithi adentra os aposentos reais e, a encontra sorrindo cinicamente, fato que o diverte.

— Pensou bem no que eu te disse, Jeyne? – questiona o rei alkavampiano.

— Certamente. – responde Jeyne com um sorriso – E estou pronta, senhor meu marido. Pode colocar sua semente em meu ventre agora mesmo, se este for o seu desejo!

*****

No dia seguinte, em uma província vizinha a capital zardreniana, Catelyn está em seus aposentos, sentada em uma poltrona em frente a uma escrivaninha, com pergaminho, tinta e pena em sua mãos e, pronta para escrever uma carta, a fim de ter notícias de seu noivo.

No dia anterior, não gostara nem um pouco do estado em que encontrou Landon e, embora ele, o tempo todo, lhe garantisse que estava bem, ficou com suas dúvidas. A boca de Landon podia até dizer que ele estava bem, mas seus olhos diziam exatamente o contrário.

O conhece há pouco tempo, mas, os dois desenvolveram uma ligação muito forte... Um laço tão grande que um é capaz de saber como o outro está apenas com o olhar, e Landon parece ter se esquecido deste detalhe, pois dizia o tempo todo que estava bem.

Em dados momentos, ela pode ver claramente que ele sentia dor, pois levava a mão disfarçadamente ao coração, em um gesto que passava despercebido pelos dois jovens Lordes, mas que para ela era muito visível.

Mergulha a pena no pergaminho e, começa a escrever a carta, palavras curtas e breves, mas que deixam bastante claras todo o seu carinho e preocupação. Em seguida, ela lacra o envelope e deia seus aposentos, indo até o escritório de seu pai e, ao encontrar a porta aberta, fica parada ali, ao invés de adentrar o aposento.

— Eu posso entrar, papai? – pergunta Catelyn, com um sorriso meigo.

— É claro, Catelyn. – responde Lorde Christian, sorrindo para a filha – Mas, estou curioso, você raramente vem a meu escritório, querida.

Catelyn adentra o escritório e se senta em uma poltrona, em frente à mesa do pai.

— Realmente eu raramente venho aqui, mas, gostaria de te pedir um favor.

— E o que seria?

— Gostaria que enviasse essa carta ao palácio de Zardren o mais rápido possível. – a Lady entrega a carta ao pai – É para o Landon.

— Farei isso com o maior prazer, minha filha.

*****

Margareth caminha nos jardins do palácio zardreniano e, se senta em um banco, a cara um pouco emburrada, pois, esta manhã, fora privada de servir seu belo príncipe, sendo designada para outros afazeres.

A seu lado, se senta um Cavaleiro da Guarda Real.

— Que cara de poucos amigos é essa, Margareth?

— Isso não é da sua conta, Juan! – responde Margareth, fechando a cara.

— Você deveria parar de sonhar alto demais, você não passa de uma plebeia, querida, o príncipe herdeiro nunca irá olhá-la como uma mulher. Ao invés de procurar o que nunca irá ter, deveria procurar por homens de seu nível, querida! Não sonhe alto demais, ou sua queda será grande.

— E para quem eu deveria olhar, para você? – a voz da criada é fria.

— E por que não? – Juan sorri cinicamente – Garanto que sou muito mais bonito e dou de dez a zero naquele principezinho mimado!

— Até onde sei, você fez um juramento Juan, e nele diz claramente que você não pode tomar esposas e gerar filhos.

— E quem disse que eu quero você como esposa? Minha cara Margareth, com sua sede de subir na vida, você não passa de um brinquedinho, nas mãos de qualquer homem de verdade, menos, é claro, para nosso estimado príncipe Landon, que só tem olhos para a amada Lady Catelyn dele.

— Me deixe em paz, Juan! – esbraveja a jovem criada, antes de se levantar e se retirar dali.

Não se conforma com isso, e, não irá se conformar! Viu o Príncipe Landon muito antes daquela garotinha mimada que ele chama de noiva, então, ele deveria ser seu e não dela!

Mas, situações mudam e, se os deuses forem bons, ele pode se cansar da menininha!

Sorri. Quem sabe o dia, o príncipe Landon não se cansa da menininha.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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