Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami
Notas iniciais do capítulo
Sally-Yagami postando um capítulo super fofo para vocês!
Boa leitura!
Ao ouvir as palavras de seu príncipe prometido, Catelyn sente o seu rosto ruborizar e seu coração batendo mais rápido sem eu peito, e, um sorriso ingênuo ilumina o seu rosto angelical.
— O prazer é todo meu, Sua Alteza. – responde a jovem Lady.
— Landon. – a voz de Cassius se faz ouvir – O dia hoje é seu e de sua noiva. Só não podem sair do ambiente palaciano.
— E não se esqueça de seguir os protocolos, filho. – lembra Astrid.
— Pode deixar. – fala Landon ainda um pouco sem jeito.
O príncipe zardreniano dirige o seu olhar nervoso para sua mãe e, ela sorri para ele, encorajando-o e, apenas com um sorriso, deixando claro que Landon não tem nada o que temer.
O sorriso de sua mãe o encoraja e, o príncipe zardreniano oferece seu braço para a sua noiva, que o aceita no mesmo instante. Os dois então deixam a sala do trono e vão caminhar pelos jardins, com um lindo sol a iluminar o dia dos dois.
Landon colhe uma rosa no jardim e a oferece a Catelyn que sorri em agradecimento, fazendo com que o príncipe sinta uma alegria sem tamanho em seu interior. É incrível como esta garota consegue mexer com ele de todas as formas que ele jamais seria capaz de imaginar.
— Príncipe Landon... – Catelyn começa, um pouco sem jeito, enquanto cheira a rosa oferecida por seu noivo.
— Milady, posso pedir um favor?
— À vontade.
— Não precisa me chamar de Príncipe, Alteza ou qualquer coisa do gênero. Milady é minha prometida, minha noite. Por favor, me chame apenas de Landon.
— Chamo, se você também começar a me chamar de Catelyn. Se vamos nos conhecer melhor a partir de agora, nada mais natural começarmos a nos tratar pelo primeiro nome, você não acha?
— De acordo, Catelyn.
A jovem sorri e mais uma vez cheira a rosa, voltando a segurar as mãos de Landon e, os dois voltam a passear pelos jardins, começando a conversar sobre seus gostos e tentando se conhecer um pouco melhor.
***
Daithi monta seu dragão e levanta voo, disposto a ir procurar o tal Oráculo para saber como pode se livrar do pai para assumir o lugar que é seu por direito. O dragão voa rapidamente, o que ele acha bom, pois, quanto antes chegar ao tal oráculo, melhor. Não quer perder tempo com qualquer coisa, e, para isso, quanto antes escutar o que o tal Oráculo tem a dizer sobre a morte de seu pai, melhor.
Desde aquele misterioso encontro com o tal Oráculo não consegue pensar em mais nada, a não ser em ocupar o trono, pegar a coroa e a espada que são destinadas a ele e ser o novo senhor de Emperius, após acabar com o reino livre de Zardren de uma vez por todas.
Chega à floresta e, aterrissa com o seu dragão, deixando-o em uma clareira e, seguindo o resto do percurso a pé. Anda com pressa, empurrando galhos de árvores com as mãos para conseguir passar e adentrando mais e mais a floresta até chegar à caverna onde havia encontrado o Oráculo pela primeira vez.
Sem perder tempo, adentra a caverna e, na cachoeira, encontra a sombra humana, que ele sabe que é do Oráculo de Alkavampir.
— Eu sabia que você viria, Daithi de Alkavampir. – a voz misteriosa do Oráculo se faz ouvir.
— Isso não me surpreende nem um pouco. – fala Daithi – Vim porque tem perguntas que eu quero que me responda.
— E que perguntas seriam essas?
— Pra começar, como farei para assumir o lugar que é meu por direito?
— Matando Ramsay de Alkavampir. Você é o escolhido para ser o Senhor de Emperius, Daithi de Alkavampir, isto está predestinado há mil anos, e, durante estes mil anos, eu esperei por você. Agora, se fizer exatamente o que eu mandar, o trono alkavampiano será seu.
***
Na sala do palácio de Zardren, Cassius está resolvendo alguns assuntos com o Conselheiro Gregory quando o Subcomandante Rickon é anunciado por Jonathan, escudeiro do rei e, Cassius ordena que o Subcomandante da Guarda Real adentre o recinto.
O Subcomandante Rickon adentra a sala do trono e, faz devida reverência, dobrando os joelhos para em seguida de dizer:
— Sua Graça, voltamos da floresta a qual o grifo morto e sem pele foi encontrado por Sua Alteza, o Príncipe Landon.
— O que tem a relatar, Subcomandante Rickon? – pergunta sem rodeios o rei zardreniano.
— Infelizmente, não conseguimos encontrar qualquer pista sobre o autor do crime, Sua Graça. – continua Rickon – Fomos a vilarejos próximos à floresta, investigamos, mas não há qualquer pista sobre o ocorrido.
— Entendo, Subcomandante. Obrigado por seu trabalho.
— Estou aqui apenas para servi-lo, Majestade. – fala Rickon, antes de se retirar.
— Muito estranha à morte deste grifo, Sua Graça. – comenta o Conselheiro Gregory.
— Estranho demais, Gregory. – concorda o soberano de Zardren – E, desde que soube da morte deste grifo, não consigo tirar uma coisa da minha cabeça.
— E o que seria, Majestade?
— Como você bem sabe, Gregory, os Grifos são animais sagrados. Não consigo deixar de pensar que a morte deste possa significar alguma mudança e, não é uma mudança para melhor.
— Pensa em Alkavampir, Sua Graça?
— Penso. Eu acho, ou melhor, eu tenho certeza de que a morte deste grifo é obra de algum Alkavampiano, Gregory.
— Não descarto esta possibilidade, Majestade. Mas, de qualquer forma, no momento, há outros deveres que necessitam a atenção de Sua Graça e, alguns deles, tem certa urgência.
***
Após o almoço, que foi servido em uma sala privativa para Landon e sua prometida, os dois jovens voltam a passear pelos jardins, conversando sobre diversos assuntos e, descobrindo que eles tem mais em comum do que poderiam imaginar, o que faz com que Landon se sinta cada vez mais confortável na companhia de sua noiva, e deseje que o dia não acabe, só para que ele não precise se despedir de Catelyn.
Os dois voltam ao jardim, a fim de continuarem com o dia que tem pela frente e, nem sequer se dão conta de que, a uma distância segura, estão sendo observados pelos dois Jovens Lordes que, não querem perder o encontro de seu melhor amigo.
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CONTINUA...