Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 61
O Mistério da Morte do Grifo


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, Tita trazendo mais um capítulo para vocês!

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/649800/chapter/61

Landon, Marden e Robert chegam ao palácio intrigados. Landon quer conversar com seu pai sobre o que viram na floresta que é, no mínimo, intrigante. Quem ou o que mataria um grifo e arrancaria a sua pele? Além do mais, grifos são animais sagrados em Zardren, ninguém em sã consciência mataria um animal sagrado.

O príncipe herdeiro sabe que, há esta hora, sua mãe está na sala do trono dando audiências, enquanto seu pai está na sala de reuniões com alguns ministros de províncias, por este motivo, resolve esperar o rei na porta da sala de reuniões, ao lado de seus dois inseparáveis amigos.

Não demora muito, e, a reunião termina, os ministros deixam a sala de reuniões e, assim que Landon percebe que só seu pai está ali, adentra o aposento, sendo seguido por Marden e Robert.

Assim que vê o filho, percebe no rosto dele que algo o perturba e, não tarda em perguntar:

— O que houve, Landon? Pensei que fosse demorar mais em seu passeio, voltou cedo, meu filho.

— Minha intenção era realmente me demorar mais, meu pai, porém, Marden, Robert e eu encontramos algo intrigante na floresta, e esta foi à razão de termos voltado antes.

— O que vocês viram? – quer saber o rei zardreniano.

— Um grifo morto e a pele dele fora arrancada. – continua Landon – Achamos estranho, e, nunca antes vimos algo assim. Um zardreniano não mataria um grifo, pai. São animais sagrados em nosso reino.

— Realmente, um zardreniano não mataria um grifo. Obrigado por avisar, Landon. Pode ter certeza de que eu mandarei investigar isso o quanto antes.

Após ouvir as palavras do pai, Landon, acompanhado de seus dois melhores amigos deixa o escritório e, resolvem ir para uma das salas, a fim de fazerem um lanche. Não demora muito, e, criadas aparecem para servi-los. Os três decidem esquecer o grifo morto, pois a partir de agora o rei Cassius irá tomar conta do caso.

*****

Em Alkavampir, Daithi se dirige até o escritório, onde, Ramsay está com os Grandes Lordes discutindo assuntos militares. Não se dá ao trabalho de bater na porta, apenas adentra o aposento e toma seu lugar naquela sala.

— Está atrasado, Daithi. – observa Ramsay.

— Eu estava treinando. – fala o príncipe alkavampiano, sem qualquer emoção em sua voz – Alguém aqui tem de fazê-lo.

— Cale-se. – ordena Ramsay – E preste atenção, já começamos faz tempo e não vou perder meu tempo explicando novamente para você.

Daithi permanece em silêncio, apenas fingindo prestar atenção nos planos do pai quanto ao reino livre de Zardren, quando na verdade, o que ele está realmente interessado é em ver aquele tal de Oráculo novamente e perguntar como matará o pai para assumir o lugar que é seu de direito.

Seu olhar na espada de seu pai, e, não consegue deixar de pensar em quando esta espada será sua. E, se pega desejando-a mais do que poderia imaginar, bem como a coroa na cabeça de seu pai.

Pouco lhe importa os planos que esse velho débil está planejando, o que lhe importa no momento é a coroa, o momento em que for coroado rei de Alkavampir, lugar que lhe pertence por direito!

Será o rei de Alkavampir mais rápido do que imagina, só precisa se livrar do pai, que não faz nada que preste para aniquilar o último reino livre de Emperius.

“Paciência, Daithi!”

Ele diz em pensamento. Sua hora irá chegar mais rápido do que imagina. Espere só mais um pouco e a coroa, bem como o Grito das Trevas logo estarão em seu poder. Muito em breve, será não somente o rei de Alkavampir, como o senhor de Emperius.

*****

No palácio real zardreniano, Cassius está em seu escritório, esperando a chegada do Subcomandante Rickon, que ele mandou chamar para possa delegar a ele a tarefa que tem em mente. O que seu filho lhe contou não saiu de sua mente e, isso o está intrigando muito.

Dizem que um grifo morto é um mau presságio, então, se for levar esse antigo dizer a sério, em um futuro não muito distante algo ruim para o reino pode estar perto de acontecer e, como rei, é seu dever tentar impedir que isso aconteça.

Não demora muito e, o Subcomandante da Guarda Real adentra o escritório, fazendo a devida reverência.

— Agradeço por ter vindo, Subcomandante Rickon. – começa o soberano de Zardren.

— Estou aqui para servi-lo, Sua Graça. – fala o Subcomandante da Guarda Real.

— Mais uma vez agradeço. Subcomandante, um pouco mais cedo, Landon me contou que encontrou um grifo morto e sem pele na floresta que faz divisa com o reino de Alkavampir. Gostaria que destacasse um grupo de Cavaleiros e fosse investigar para mim, voltando com um relatório completo assim que possível.

— Farei isso imediatamente, Sua Graça. – fala o Subcomandante antes de se retirar após outra breve reverência.

Após a saída de seu Subcomandante, o Rei Zardreniano pega um copo e uma jarra que está em sua meda, enche o copo com água e o bebe, a fim de tentar espantar um pouco estes pensamentos preocupantes que vem em sua mente.

A guerra contra Alkavampir segue na mesma, Zardren continua resistindo bravamente e, desde que seu filho fora resgatado cinco anos atrás, nenhum movimento significativo foi feito por parte do reino inimigo e, seu próprio reino vem fazendo bem o seu papel de resistir ao poderio inimigo.

Mas, mesmo assim, continua a sentir esta estranha inquietação, como se a morte do grifo fosse o sinal de que muito em breve os ventos trarão novas mudanças no sombrio reino de Alkavampir.

*****

Na manhã seguinte, Landon está em seus aposentos terminando de ser arrumado para o dia que está por vir pois, é um dia importante pra ele. O primeiro dia em que ele passará sozinho com sua noiva.

Só de pensar nisso, começa a sentir um frio em sua espinha, pois espera ansiosamente por este momento, mais até do que imaginara.

Quando conversara com sua mãe, achando que estava doente, ela lhe disse que não está doente e sim apaixonado e, saber disso só faz com que se sinta mais apreensivo.

O que Lady Catelyn irá dizer se souber que ele está apaixonado por ela?

Só de pensar nela, o nervosismo aumenta. A criada termina de arrumá-lo e deixa seus aposentos. Landon então se olha no espelho e sorri, estando satisfeito com o que vê. Calça preta, camisa e colete azul marinho, a espada embainhada, como um bom guerreiro.

Deixa seus aposentos e se dirige em passos lentos para a sala do trono pois, de acordo com os protocolos reais, ele deve encontrar a sua noiva ali. Ao adentrar o recinto, seus pais já estão ali e, Astrid logo o encontra, dando-lhe um abraço e um beijo.

— Está lindo, Landon. – observa a rainha.

— Obrigado, mãe. – o príncipe responde meio sem jeito.

O Conselheiro Gregory chega e, anuncia a chegada de Lorde Christian e Lady Jacqueline, acompanhados de Lady Catelyn. Ao colocar os olhos em sua prometida, o coração de Landon salta em seu peito, pois divina é a palavra que melhor descreve a beleza de sua noiva.

Ela está linda, usando um vestido rosa bebê, saia de crinolina e um laço de seda branca na cintura. Um corpete bem justo em seu busto e com delicados bordados e, mangas longas.

A jovem faz uma reverência e, em seguida, Landon segura à delicada mão dela para beijá-la e, em seguida dizer:

— É um grande prazer revê-la, milady.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

CONTINUA...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crônicas de um Jovem Rei" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.