Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 6
Passeio em família


Notas iniciais do capítulo

Vanessa BR com mais um capítulo para vocês!

Boa leitura!



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Pai e filho se entreolharam logo após ouvirem o que Astrid acabava de dizer. Em seguida, os dois sorriram e Landon interrogou com um sorriso:

— Um irmãozinho, mamãe? – seus olhos castanhos brilhavam.

— Sim, um irmãozinho pra brincar com você.

— Quando ele vem?

— Ele vai demorar um pouquinho pra vir, Landon. – Cassius disse, também sorridente. – Vai levar um tempinho para ele ficar pronto para vir. Mas, quando vier, nós vamos recebê-lo do mesmo jeito que recebemos você... Com muito amor e carinho.

— Vou adorar quando o meu irmãozinho chegar!

— Que bom, Landon! – Astrid beijou a testa do filho com carinho. – Fico muito feliz por isso.

Pela porta entreaberta do quarto, Marden e Robert estavam ali aguardando o amigo para brincar, mas ainda não o haviam chamado, pois acabaram de chegar. Cassius viu que os dois meninos esperavam por seu filho e disse:

— Landon, vai lá brincar com os meninos. – deu um cafuné no garoto. – Eles estão te esperando lá.

— Tá bom, papai!

Assim que o pequeno Landon saiu dos aposentos, Gregory também se retirou, pois percebeu que o casal queria ficar a sós. Assim que percebeu que apenas os dois estavam ali, Cassius colocou sua mão no ventre de sua esposa e falou:

— Você tem o dom de me deixar ainda mais contente do que já estou, meu amor... Nem imagina o quanto estou feliz por saber que temos mais um filho a caminho.

— Acho que não mais do que eu, Cassius. – ela beijou o marido. – Eu estou muito feliz por mais esse fruto de nosso amor.

— Muito obrigado por dar a mim e ao Landon essa alegria, Astrid... Muito obrigado.

*

Ramsay foi à janela com vista para a direção de Zardren. O rei alkavampiano contemplava aquela visão com o olhar de quem estava contando os dias para mais uma investida contra aquele reino após algum tempo... Mais precisamente, uma investida diretamente contra o rei daquele lugar.

Era hora de fazer mais uma demonstração de força àquele tolo do Cassius e mostrar ao seu filho Daithi como se trata um inimigo até derrotar e conquistá-lo. E colocar em prática o ensinamento que ele transmitira ao garoto sobre explorar o ponto fraco do adversário.

Não faltava muito para que Lorde Hoster levasse a cabo o plano do qual o encarregara. Hoster era um homem extremamente leal a ele e sabia que esse plano seria executado à perfeição. Sim... Tudo para atingir Cassius de Zardren e enfraquecê-lo! Depois disso, ele seria uma presa fácil e a queda daquele reino seria apenas questão de tempo!

Mostraria àquele tolo zardreniano quem era Ramsay de Alkavampir, Senhor de Emperius!

*

— Jonathan – Cassius disse. – Chame um dos criados e aparelhem para mim nossos três grifos. Nós vamos dar uma saída. Como é o meu escudeiro, prepare o seu grifo também, para vir conosco.

— Como quiser, Majestade. – o jovem de cabelos castanho-claros prestou uma rápida reverência e se dirigiu aos estábulos. – Não devo demorar.

O jovem escudeiro saiu dali rapidamente, a fim de desempenhar a tarefa solicitada por seu rei. Enquanto isso, Cassius prosseguia sua caminhada até seus aposentos, verificar se, mesmo depois de alguns dias, Astrid teria condições de acompanhá-lo e a Landon a um passeio.

Desde o dia em que soube da gravidez de Astrid, ele sentia, em alguns momentos, uma sensação estranha, como se algo ruim pudesse ocorrer. Isso o incomodava bastante, mas procurava não demonstrar isso a mais ninguém. Para tentar esquecer, teve a ideia de fazer aquele passeio, além, claro, da intenção de mostrar ao filho um pouco daquele reino no qual nasceu e que herdaria no futuro.

Entrou no quarto, onde encontrou sua esposa bem mais disposta e já terminando de se arrumar. Abraçou-a por trás e perguntou:

— Como se sente?

— Eu me sinto ótima, Cassius. Já estou pronta para o nosso passeio junto com o Landon. E os enjoos já passaram.

— Que bom, Astrid. – ele sorriu. – Vamos dar um passeio bem breve, precisamos ficar juntos de vez em quando.

— É verdade.

— O Landon já está pronto?

— Acho que já deve estar, a Marie ficou encarregada de escolher as roupas para ele.

— Ótimo. Vou verificar se o Jonathan já levou os grifos para o pátio. Aliás, vai ser o primeiro voo do Landon no Poseidon.

— Ele está muito animado com isso, sabia?

— Sei bem como ele se sente. Bem, eu vou lá. Assim que o Landon estiver pronto, vocês dois vão ao pátio e nós saímos.

— Pode deixar.

O rei zardreniano logo saiu dali e se deslocou ao pátio, onde já viu quatro grifos prontos e Jonathan à sua espera. Sorriu, pois possuía um escudeiro eficiente, de quem sempre poderia esperar um bom trabalho. Afagou o seu grifo, chamado Netuno, o qual se mostrou bastante afeiçoado ao seu dono. Ao lado de Netuno, estava o grifo de Astrid, com o nome de Chronos e um grifo pequeno, chamado Poseidon. Esse pequeno grifo nasceu no mesmo dia de Landon e, desde que lhe fora dado, se estabelecia uma ligação entre ele e a criatura. Todos com sangue da realeza possuíam essa ligação com seus grifos. Eles viviam o mesmo tempo de vida de seus donos e, por conta dessa ligação devido ao sangue divino da realeza, morriam no mesmo dia da morte de seus donos.

O quarto grifo era Prometeu, pertencente a Jonathan, que já aguardava também a chegada de Astrid e Landon, que não tardaram a aparecer ali. Ao ver Poseidon, Landon abriu um sorriso e, com os olhos brilhando, correu até seu grifo, que o recebeu emitindo um som de satisfação.

— Hoje eu vou montar no Poseidon? – ele perguntou.

— Vai, sim, Landon. – Cassius respondeu. – Hoje você vai voar no seu grifo.

— Que bom, papai! – o menino comemorou. – Eu queria muito, muito, muito montar nele!

Cassius pegou o filho no colo e o colocou sobre o pequeno grifo. Reforçou com ele as principais instruções, enquanto ajudava Astrid a subir em Chronos. Em seguida, montou em Netuno e mostrou ao filho como dar os comandos para que Poseidon levantasse voo. Jonathan e Astrid, em seus respectivos grifos, foram os primeiros a levantar voo. Cassius fazia o mesmo bem lentamente, junto com o filho que, empolgado e com uma boa capacidade de absorção de tudo o que lhe era ensinado, conseguia dar os comandos a Poseidon sem grandes problemas.

O menino estava simplesmente encantado com aquele seu primeiro voo, com o vento em seu rosto e com uma confiança muito grande naquela criatura que ele montava. Landon encarava aquilo tudo como uma grande brincadeira e, de fato, para uma criança de três anos, era realmente uma brincadeira.

Dali, partiram para um vilarejo próximo, famoso por suas plantações de morangos. Ao chegarem ao local, o quarteto desceu de seus grifos, com Landon sendo ajudado pelo pai devido à ainda pequena estatura. Sem perder tempo, o príncipe-herdeiro já correu para chegar bem perto de uma plantação de morangos, ficando encantado por ela.

— Sabia que é daqui que saem os morangos que você tanto gosta, Landon? – Astrid perguntou ao filho.

— É mesmo? São lindos, mãe! E eu adoro!

Um homem de meia-idade, que trabalhava no meio da plantação, parou imediatamente os seus afazeres tão logo notou a presença da família real e veio ao encontro do grupo recém-chegado. Assim que chegou, fez uma profunda reverência e disse:

— Majestades! Alteza! Estou muito honrado com a presença da família real e do Escudeiro Jonathan! Em que posso ser útil?

— Nós viemos apenas dar um passeio, para o nosso filho conhecer o lugar de onde vêm os morangos favoritos dele. – Cassius disse. – E ele ficou encantado.

— Eu percebi pelo brilho dos olhos dele. – o dono da plantação disse. – O brilho dos olhos de uma criança é sincero e transparece o que elas realmente sentem. Fico muito feliz por estar agradando ao pequeno príncipe com os meus morangos.

— Eles são bem vermelhinhos! – o menino exclamou.

— Eu tenho uns morangos frescos que acabei de colher. Vossa Alteza gostaria de provar?

— Quero, sim! – Landon dirigiu aos pais um olhar irresistivelmente suplicante. – Mamãe, papai, eu posso?

Após a permissão dos pais, Landon provou dois morangos frescos, recém-colhidos e lavados pelo proprietário da plantação. O menino ficou encantado com o sabor daquelas frutas e agradeceu ao homem por ter lhe dado morangos tão deliciosos. Tão logo o grupo se despediu do dono da plantação, saíram dali e seguiram a pé até onde haviam deixado os grifos descansando.

O pequeno príncipe, bastante animado, perguntava a Jonathan várias coisas, principalmente sobre grifos. O jovem escudeiro respondia a todas as perguntas da forma mais simples possível para que o menino entendesse, a fim de satisfazer aquela curiosidade infantil.

Não faltando muito para chegarem aos grifos, Cassius teve novamente aquela sensação que parecia um mau pressentimento. Pelos deuses... Por que isso lhe sobrevinha naquele momento?

A resposta veio na forma de seis dragões que desciam diante do grupo. Não havia qualquer dúvida de que os homens montados naquelas criaturas vinham de Alkavampir. O líder deles era um homem de cabelos castanho-escuros e olhos avermelhados e, neste momento, descia de seu dragão com um sorriso sarcástico e, ao mesmo tempo, cruel, em seu rosto. Imediatamente, desembainhou sua espada, ao mesmo tempo em que seus olhos pousavam no menino que, assustado, perguntou:

— Quem são eles, mamãe?

— São homens maus, Landon! – Astrid respondeu enquanto abraçava o filho de forma protetora. – Não saia de perto de mim!

O homem gargalhou de satisfação. Parecia que a tarefa ali seria bem fácil!

— Olha só, toda a família reunida...! – exclamou com um sorriso tétrico.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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