Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 34
A Crueldade de Daithi


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, aqui é novamente a Tita, trazendo mais um capítulo de Crônicas que está recheado de surpresas!

Boa leitura!



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Por vários minutos, Cassius permanece ali, olhando para o céu azul e infinito, na direção do reino de Alkavampir. A angústia por saber que seu filho está sofrendo o tomando cada dez mais, porém, sabe que esse tormento está próximo de ter um fim. Se o plano que bolaram na reunião do pequeno Conselho der certo, muito em breve Landon estará em segurança.

Seus pensamentos estão fixos no seu filho, que ele tem certeza de que está em perigo. Não sabe que tipo de torturas Landon está sendo submetido mas sabe que estão torturando seu filho e, com o claro objetivo de atingi-lo, e, estão conseguindo este objetivo, e muito bem.

Um pouco relutante, deixa os viveiros e vai até seus aposentos, a fim de ver como Astrid está e contar para ela que os preparativos estão sendo feitos para o resgate de Landon.

Ao entrar em seus aposentos, as Ladies Adrienne e Elise imediatamente dobram seus joelhos em sinal de reverência e, em seguida, a um sinal de Cassius, deixam os aposentos reais, para que ele possa conversar um pouco a sós com sua esposa.

Senta-se na cama e, segura uma das delicadas mãos de Astrid, seus olhos se encontrando com os dela.

− Como você está se sentindo, meu amor? – pergunta o rei zardreniano.

− Eu já disse, Cassius, só vou ficar bem no momento em que eu tiver o meu filho nos meus braços novamente. – a voz da rainha é de profunda tristeza.

− Não se preocupe, Astrid, muito em breve, o Landon estará aqui conosco novamente.

− Cassius...

− Eu acabei de sair de uma reunião do pequeno Conselho, meu amor. Pensamos em um plano para tirar o Landon daquele lugar, sem que tenhamos que sacrificar o reino.

− Como isso é possível...?

− Será um plano que contará com a participação de todo o alto escalão zardreniano, mas que não tem como falhar.

*****

Marden e Robert estão nos aposentos do pequeno Lorde da Água, tristes com o que souberam sobre o amigo Landon. Desde que se entendem por gente, os três sempre estão juntos, e, agora, tiraram Landon deles.

Querem fazer alguma coisa por Landon, mas, os dois Lordes disseram que isso era coisa de adultos, e que eles deveriam esperar até que o príncipe pudesse ser resgatado.

Robert vai até a porta do quarto de Marden e, olha para os dois lados, a fim de ver se ninguém está por perto e, quando tem certeza de que ninguém está por perto, fecha a porta e volta a se sentar na cama do amigo antes de dizer:

− Nós não podemos ficar parados, Marden!

− Do que está falando, Robert?

− Que nós temos que fazer alguma coisa pelo Landon! Pelo nosso amigo Landon! Não tô nem aí para o fato dele ser o príncipe! O negócio é que o Landon é nosso amigo e amigos não abandonam os outros quando eles estão em perigo!

− Robert, mas nós somos crianças ainda! Além disso o Landon está lá em Alkavampir!

− E daí? O Conselheiro Gregory não ensinou que os Grandes Lordes protegem o rei? Então os pequenos Lordes protegem o príncipe, é só usar a lógica! É nosso dever proteger o príncipe! E o Landon além de príncipe é nosso amigo! Ele está esperando por nós!

− Bom, vendo por esse lado, você está certo. Temos que salvar o Landon! Mas como nós vamos sair sem sermos vistos?

− Eu já pensei nisso, nós vamos à noite, quando todo mundo pensar que nós já dormimos! Vamos aos estábulos, montamos os grifos e vamos salvar o Landon!

− Tudo bem! Nós vamos salvar o Landon!

*****

Landon mais uma vez volta do torpor de sua inconsciência e, vê sorrindo para ele de forma cruel Daithi, a pessoa que ele mais odeia no mundo.

− Então o pirralho real resolveu abrir os olhos?

Mesmo ali, caído no chão, sem conseguir se mexer e com seu rosto encharcado por lágrimas, os olhos de Landon refletem todo o ódio que ele sente deste Daithi. Nunca, em toda sua pequena vida odiou alguém, mas odeia este Daithi e quer que ele pague por machucá-lo tanto.

− Não gosto nada desse seu olhar, pirralho. – a voz de Daithi é demasiada cruel – Terei que te dar mais algumas lições em como se comportar na frente de um príncipe alkavampiano.

− É o único que eu tenho! – Landon fala por entre as lágrimas que seus olhos são incapazes de segurar.

− Pirralho insolente. – fala Daithi, carregando uma esfera de energia negra em suas mãos.

Sem pensar duas vezes, o príncipe alkavampiano acerta a esfera no corpo ferido do menino, fazendo com que mais lágrimas caiam de forma involuntária pelo rosto de Landon, enquanto ele não consegue conter um grito de dor.

Humilhação.

Dor. Lágrimas.

Mais dor.

Chutes.

Socos.

Daithi tortura seu prisioneiro sem parar, enquanto se diverte. Cada grito de dor do príncipe zardreniano soa como música nos ouvidos de Daithi, e servem para que ele sinta mais prazer ao torturar o menino com uma grande violência.

Mais fraco a cada hora que passa, Daithi encara o corpo inconsciente de Landon sorrindo. O fedelho está lhe proporcionando um prazer inigualável, será uma pena quando tiver de matá-lo, pois acabará perdendo o seu mais novo brinquedo favorito.

Antes de deixar aquela cela, chuta mais uma vez o corpo desfalecido de Landon, então ele se abaixa, pega um molho de chaves de seu bolso e aperta mais os grilhões nos pulsos e tornozelos, a ponto da pele do menino começar a sangrar.

Perfeito!

Isso causará uma dor sem tamanho no pirralho e ele não conseguirá nem se mexer, e deixará ele pronto para quando decidir brincar com ele mais uma vez.

O príncipe alkavampiano deixa aquela cela e, vai direto para o escritório de seu pai, onde encontra o rei acabando de entregar ao Conselheiro Kevan um pergaminho selado.

− Para quem é esta carta? – questiona Daithi.

− Para o idiota do Cassius. – responde Ramsay – Acabei de receber a resposta daquele homem, dizendo que aceita a rendição desde que o pirralho dele seja devolvido com vida.

− E você aceitou os termos dele? – questiona Daithi.

− É claro que não. Respondi acertando os detalhes do encontro e, quando ele assinar a rendição, entregarei o filho dele, mas morto. Creio que você não verá problemas em matar o seu brinquedo, Daithi.

− Ao contrário, acabarei com a vida do pirralho com o maior prazer. E a cabeça dele será um presente para o meu herdeiro que se encontra a caminho.

− De qualquer forma, só poderá matar o pirralho quando o Cassius tiver assinado a rendição. Até este momento o pirralho deve permanecer vivo.

− Até que o momento chegue, continuo me divertindo com o pirralho mimado. Agora chama pelo pai toda vez que o torturo, não passa mesmo de um pivete mimado.

− Ele é filho de um fraco, Daithi. O que você esperava?

Pai e filho sorriem de forma maligna, um mesmo sorriso estampado em dois rostos diferentes. O rei alkavampiano então volta sua atenção para o Conselheiro e diz:

− Kevan, envie imediatamente este pergaminho para Zardren, quero me encontrar com Cassius e ver a derrota estampada em seu olhar.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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