Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 107
A Preocupação de Cassius e Astrid


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!!!

Aqui é a Sally trazendo mais um capítulo de Crônicas para vocês!

Boa leitura!



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Na manhã seguinte, Jeyne acorda, escutando um choro estridente de recém-nascido. Ainda com muito sono, se vira para o lado na cama, e, percebe que alguém trouxe Lenon e o deitou bem a seu lado, enquanto ela estava em seu sono de beleza.

Mas quem...?

Quem se atreveu a perturbar seu sono trazendo este bebê para horar em seu ouvido?

O bebê continua a chorar, o que só faz com que ela se irrite ainda mais. Se senta na cama e, pega na mesinha de cabeceira um pequeno sino, o tocando imediatamente. Não demora muito e surge uma criada, que se ajoelha em reverência antes de dizer:

— Em que posso servi-la, Sua Graça?

— Quem trouxe esse menino para me acordar, Susan? – exige saber a rainha alkavampiana.

— Eu mesma, Sua Graça. – responde a criada – O Príncipe Lenon está com fome, e Sua Majestade deve amamentá-lo.

— Acaso esqueceu com quem está falando? Eu sou a rainha de Alkavampir, uma simples criada como você não pode me dar ordens. E, se o príncipe está com fome, encontrem uma ama de leite para ele, é simples. Não precisam trazer esse menino chorão para perto de mim, eu tive um parto extremamente difícil, preciso me recuperar!

— Sim, Sua Graça.

— E não diga apenas “sim, Sua Graça”. Leve o príncipe Lenon imediatamente e encontrem uma ama de leite, e espero não ter a minha difícil recuperação sendo molestada mais uma vez.

Sem dizer mais nada, Susan pega o pequeno príncipe alkavampiano em seus braços e, após outra reverência, deixa os aposentos reais.

Ao se ver novamente sozinha e, mais importante, no santo silêncio, Jeyne volta a se deitar e fecha os olhos, esperando que o sono venha e que possa dormir mais uma vez. Sofrera muito para trazer esse menino ao mundo e, agora, precisa do repouso necessário para poder se recuperar. 

***

No palácio real zardreniano, o rei Cassius e a rainha Astrid estão na sala de jantar privativa da família rela, terminando o seu desjejum. O olhar da rainha zardreniana é o de mais pura preocupação e, Cassius sabe perfeitamente bem o que preocupa a sua doce esposa.

— Tente não se preocupar tanto, Astrid. – fala o rei zardreniano com carinho – O Landon ficará bem. Ele é forte.

— Por mais que eu tente, não consigo, Cassius, pois temo muito por nosso filho. E, desde que ele era apenas um menino ele tem essas crises, esses pesadelos. E, nos dois últimos, ele delira com essa princesinha dele, e isso não faz o menor sentido.

— Astrid, você sabe tão bem quanto eu que desde que o Landon era um garotinho ele tem essa grande cisma em ter uma filha. E essa deve ser a razão de ele chamar por uma princesinha em seus delírios. Mas isso vai passar, eu vou ter uma conversa com o Landon, de homem para homem e, direi a ele que já é hora dele tirar da cabeça esse sonho de criança, pois ele conhece a história de nossa linhagem, pode desconhecer certos aspectos, mas sabe que nossa linhagem é incapaz de gerar meninas.

— Faça isso, Cassius, por favor. Não quero ver o Landon tendo outras dessas crises, é assustador. E, além do mais, ele já tem dezoito anos, já está mais do que na hora de se conscientizar de que ele jamais será pai de uma menina.

— Eu farei, Astrid, não se preocupe. Além do mais, eu concordo com você, já está na hora do Landon parar de sonhar com o impossível. Não vou contar ainda sobre aquilo, até porque o acho ainda muito novo para saber, mas, de resto, farei com que ele entenda. Pelo bem dele, pelo nosso, e até pelo de Catelyn.

***

Em seus aposentos, Landon acaba de tomar seu café da manhã e, entrega a bandeja para Margareth, que parece se demorar ali mais do que o necessário. Faz um sinal e despacha a criada, querendo ficar um pouco sozinho.

Já está melhor do que houve durante a madrugada, mas, mesmo assim, não consegue tirar aquele sonho de sua cabeça. Principalmente porque a jovem do sonho, de alguma forma acaba lhe lembrando de Catelyn... Mesmo que ele nunca consiga ver o rosto daquela jovem, de alguma forma ela lhe lembra Catelyn...

Ao lembrar da jovem do sonho, sente uma pontada em seu peito e, imediatamente, tenta tirar isso de sua mente, pois sua intenção é melhorar e não piorar ainda mais.

E, ao invés de pensar no sonho, tenta focar sua mente em pensamentos alegres e, um deles, é seu casamento, que deverá acontecer depois que completar sua décima nona primavera.

Sonha com este momento desde que conhecera sua noiva e, tem certeza de que, tanto para ele quanto para Catelyn será um dia de grande alegria, pois os dois sonham juntos com este momento que será tão especial.

A porta de seus aposentos se abre e, Marden e Robert adentram o quarto, suas feições mostram o quanto estão preocupados com o amigo.

— Landon, o que aconteceu? – Marden não perde tempo em perguntar.

— Já estou bem. – mente Landon – É que esta madrugada tive outro daqueles pesadelos.

— Sempre que você tem esses pesadelos acaba ficando mal, Landon. – observa Robert.

— Já disse que estou bem. – Landon volta a falar – O Conselheiro Gregory me recomendou repouso apenas por precaução.

— Sabia que o futuro rei de Zardren não deveria mentir para seus melhores amigos? – comenta Marden, em um tom mais ameno, a fim de distrair o amigo.

Ao ouvir as palavras de Marden, Landon não consegue deixar de sorrir, pois, ali estão as duas pessoas com quem ele mais pode contar, depois de seus pais.

— Não vão me forçar a me fazer dizer o contrário. – fala Landon, com sua típica teimosia.

— Nós não. – fala Robert – Até porque, nós dois sabemos que lutar contra a sua teimosia é uma causa meio que perdida, Landon. Você quando quer sabe ser teimoso.

— Não me lembro de ter pedido a sua opinião sobre isso, Robert. – fala Landon.

— É só uma observação de um amigo. – continua o Lorde da Terra.

Landon está prestes a responder o amigo, mas, seu olhar se volta para a porta de seus aposentos e congela ali, enquanto seu coração dispara em seu peito ante a visão de sua noiva, sorrindo para ele e com os olhos castanhos carregados de preocupação.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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