Suas mãos segurava forte minha cintura e as minha aprofundava o beijo. O puxei para dentro do quarto, fechando logo depois, voltamos a se beijar, o beijei para o sentir, queria que ele soubesse que eu queria estar ali. Pulei em seu colo enquanto ele me levava até a minha penteadeira e derruba todos os meus cremes no chão, o olho, respiro fundo, custou mais de mil reais, ele me coloca sentada na penteiadeira, o puxo pela gola dá camisa e volto a beijar e agora descontando por ele ter quebrado meus cremes, minhas unhas arranha suas costas por debaixo da blusa, aposto por tudo que é mais sagrado que qualquer pessoa que o visse sem camisa iria ficar preocupado. Sua boca desce até meu pescoço, aonde ele deixa uma mordida, dou uma tapa em suas costas, ele aperta minha bunda, dou uma mordida em sua boca e como resposta ele coloca sua mão por debaixo do meu vestido em busca dá minha calcinha. O empurro. Ele veria meu corpo, ele veria como estava gorda, sinto o desconforto em seu olhar, estava o evitando e talvez ele tivesse percebido, não queria que ele me visse sem roupa a vergonha dominava todo meu corpo, minha mente, meu eu. Ele se aproxima, retira uma mecha de cabelo que caia em minha face, abaixo o rosto e rapidamente sua mão se coloca no meu rosto puxando para cima, sou obrigada a encarar os mais perfeitos olhos verdes, que um dia irei de ver. Sua boca encosta na minha, não estávamos nos beijando somente com a boca colada, respirando em uma profunda sintonia. O queria, mas não estava psicologicamente preparada, voltamos a se beijar, porém com calma e sem muito fogo. A porta se abre de repente, Karina aparece apenas de sutiã e calcinha sendo acompanhanda por Pedro, que estava apenas de cueca, os dois estavam assanhados e a elevação de Pedro poderia ser vista de Marte. Karina se virou e finalmente nos viu, a garota deu dois passos para trás e colocou seu corpo no de Pedro, que estava paralisado feito uma pedra, ficamos nos encarando, empurro o João, o mesmo cai na cama, Karina puxa o primeiro pano que ela vê, que no caso é um vestido meu.

– Vamos fazer assim, eu não digo ao papai que vi está cena e você não diz a ninguém que eu e a Karina estávamos se beijando... - Pedro sugeriu, Karina o olhou e concordou.
– Tudo bem? - Fiquei em dúvida. - Mas o que vocês vieram fazer no meu quarto? - Andei até eles e coloquei meu dedo indicador sobre o peito do Pedro.
– É... Ah... É... Vai Pedro! - Karina estava vermelha como tomate.
–A gente veio buscar... - Ele falava baixo e principalmente a última palavra, até mesmo o João se levantou e encostou em mim.
– Como? - O João gritou. - Fala moleque!
– Viemos buscar... - Karina o olhou e gritou.
– Camisinha, foi isso!
– Não era mais fácil ir no banheiro? - Falei rindo.
– Eu escondi as minhas no seu quarto, pois se o papai visse ele nunca falaria nada... Já eu...

Ouvimos o papai gritar, Pedro já estava morrendo de medo, eu ria dá situação de Pedro, o João me acompanhava e Karina estava assustada. Tive uma idéia, empurro os meninos para fora e digo para João, puxo Karina pela mão até o meu guarda-roupa.
Estávamos todos na sala assistindo o filme, não havia acontecido nada, todos estavam em quartos diferentes, Karina e Pedro bem vestidos. Plano mais que perfeito! Coloco minha cabeça no ombro de João, ele passa as mãos sobre os fios do meu cabelo, olho rapidamente para o lado e dou de cara com a mesma cena só que invés de Karina é Pedro que está com a cabeça no ombro dela. Dandara entra em casa com sua alegria de sempre com meu irmão no colo e equilibrando algumas pizza. Pedro se levanta e pega a pizza, sentados todos a mesa e todos pegam um pedaço de pizza, enquanto eu fico encarando o meu todos comem, o cheiro dá pizza parece me provocar, meu estômago pede para eu dar uma mordida, a boca está cheia d'água, não me seguro dou uma mordida, uma lágrima cai em minha face, sinto a culpa me dominar e então eu solto a pizza e corro até a o banheiro.
Me olho no espelho, só conseguia me ver uma bola. Meus dedos vão até minha garganta, sinto a unha ferir, porém continuo. Vômito, essa é a única coisa que consigo pensar, é a única coisa que preciso. O líquido, escorre pela minha boca, lágrima pelos meus olhos, uma mão segura meu cabelo e outra meu ombro. João! Ele tira a minha mão da boca, abre a torneira e coloca minha mão em baixo d'água, pega um pouco da água e molha meu rosto. Ele sai me abraçando, nossos corpos colados caminhamos até meu quarto. Ele me joga na cama e se joga por cima de mim, de uma certa forma delicada, sua boca beija o meu ombro, me viro para ele e a suas mãos descem até minhas coxas a apertando de leve, meus dedos abrem, tentam, a calça, por sua vez sua mão vai até o ziper do meu vestido, me deixando completamente nua e em um piscar de olho estamos nus, se amando, dando prazer um ao outro, ele entendeu que eu não queria ser vista pois parecia uma bola, ele entendeu que meu corpo me fazia infeliz e tentou me ajudar, fo jeito dele, sim havia conseguido, não me sentia uma bola, me sentia mulher podia a qualquer momento explodir de felicidade. Alguns beijos e estava pronta para dormir, mas me veio a dúvida; e a Vicki?

– Você ainda namora a Vicki?
– Namoro!
– E por que traiu ela?
– Pois é você que eu amo! - O silêncio reinou por minutos até o mesmo abrir a boca. - A gente vai pra França...
– Como? - Sentir meu mundo desabar.
– A Vicki decidiu estudar... feat trabalhar lá. E eu como bom noivo vou atrás!
– Noivo?
– A seis semanas! - E de novo silêncio. - Me promete algo?
– Qualquer coisa!
– Promete que vai se cuidar...