A Noiva do Drácula escrita por Chrissy Keller Books


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Momento de notícias bombásticas.



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Enfim, chegaram na casa dela depois de agonizantes quinze minutos. Sua madrinha ia pirar. Drácula estaciona o carro em frente a sua porta. Luana o olha. Iria sentir falta dele. Ele era tão charmoso...

–-- No que está pensando, Bela Lua? --- ele a encara.

Luana sorri, envergonhada.

–-- Nada demais. Obrigada por me trazer.

–-- Não há de quê, Bela Lua. --- ele pega sua mão e beija em um gesto delicado.

Que olhar mais... Nossa, ele tinha o mesmo olhar intenso de David. O mesmo olhar intimidador que a deixava com as perna bambas.

–-- O-Obrigada. --- ela recolhe a mão.

–-- Nos veremos novamente, Bela Lua?

Parecia que ele podia ler sua mente. Drácula também iria sentir sua falta. Que bom.

–-- Bem... --- ela sorri para ele. --- Tomara. Podemos nos tornar amigos.

–-- Amigos? --- ele pergunta, misterioso, como se quisesse algo mais. Ou não?

–-- Sim. Você é muito legal.

–-- Legal... --- ele ri consigo mesmo, como se ouvisse a palavra pela primeira vez. --- Eu também acho. --- ele volta a olhar para ela, com aquele olhar intenso.

–-- Bom, então... eu já vou.

Luana se vira para abrir a porta, mas Drácula a segura pelo braço.

–-- Bela Lua. Não vá. Ainda não.

–-- O-O quê?...

Luana fica um pouco assustada. Será que o que sua madrinha falou era verdade? Que o homem era perigoso, que podia estuprá-la? Ou até matá-la?

Ah, meu Deus!...

–-- Tenho que te mostrar uma coisa, Bela Lua. Algo que você nunca vai acreditar.

–-- Mostrar algo?

Será que ele é um Serial Killer?

–-- Sim. --- ele faz uma pausa, olhando-a com cautela. --- Nem tudo é o que parece, Bela Lua.

O quê? Mas, o que aquele homem queria dizer com aquilo? Luana olha para a janela de sua casa. Tinha que ir embora logo. Aquilo já estava ficando esquisito. E medonho.

–-- O que você quer dizer com isso?

Drácula ri.

–-- Você não notou nada de diferente em mim?

–-- Diferente? Bom, você é um pouco intenso, meio sombrio... e diferente.

–-- Diferente... Sim, sou mesmo. E vou lhe mostrar porque. Espere.

Ela vê Drácula saindo e contornando o carro para abrir a porta do lado dela. Ele estende a mão e ela aceita. Porém, uma vez que Luana sai do carro, parece que ela volta para o século XVIII. A maioria das casas daquela rua não estão mais ali, e as que estão são grandes e antigas. A rua tem um pavimento diferente. Nem tudo que ela conhece está mais ali. Ela olha mais em volta. A carruagem. Ela estava de volta. Toda vermelha adornada em dourado, e com cavalos negros e sinistros relinchando e batendo seus cascos no chão. Agora eram mais visíveis. Mas... o que estava acontecendo ali? Por quê ela estava vendo aquela coisas, por quê parecia que ela estava em outro tempo?

–-- Parece diferente para você?

A voz masculina de Drácula soa atrás dela. Luana podia sentir um formigamento correr pelo seu corpo com a voz dele. Ela se vira para encará-lo.

Oh. Meu. Deus!

Não era apenas o lugar e o carro que tinham mudado. Drácula estava com os cabelos mais jogados para trás, meio lambidos, ainda com roupas pretas - embora, um pouco diferentes - e uma capa preta, que em seu interior era vermelho sangue. Ele também parecia mais pálido ainda. Mas o que será que estava acontecendo?

–-- Ah, meu Deus. –-- Luana o encara, assustada. --- O que houve com você?

–-- Nem tudo é o que parece, Bela Lua.

–-- Estou vendo. --- ela desvia o olhar dele e olha ao redor. --- Mas, o que houve aqui? E com você.

Drácula olha para o lugar, pensativo, depois olha para ela.

–-- O lugar mudou. Claro. Os tempos mudam. Mas, nunca as tradições. --- ele ainda a olhava naquele mesmo olhar "estilo David".

Luana engole em seco.

–-- Quem é você? --- ela o encara, assustada. --- O que é você?

–-- Não tenha medo, Bela Lua. Não irei lhe fazer nenhum mal.

–-- M-Mas... como isso tudo aconteceu? O que houve aqui?

Luana estava seriamente confusa e com medo. Simplesmente, era só sair correndo e abrir a porta de sua casa, que todo aquele sonho – ou pesadelo – iria sumir. Mas, até mesmo sua casa mudou. Parecia que era outra. Fora que, talvez, ele fosse um maluco psicopata e tentasse fazer algum mal a ela e à sua tia. Era melhor não.

–-- Bela Lua, eu não sou um humano.

–-- Não é... Mas o que...

–-- Sou um vampiro, Bela Lua.

Luana olha bem para ele e desata a rir. Esse cara só podia estar brincando. Não existiam vampiros.

–-- Está rindo, Bela Lua? Não acredita em mim?

–-- E como é que você quer que eu acredite? --- Luana pergunta, ainda rindo.

–-- Como? --- Drácula a questiona. --- Depois de tudo o que você viu aqui, ainda duvida?

Luana para de rir por um momento. É mesmo. Depois do que vira, não podia duvidar mais. Mas, e se aquilo tudo fosse coisa de sua cabeça? Era o cansaço. Só podia ser o cansaço que a deixou imaginando coisas esquisitas.

–-- Mas, nada disso é real. Não pode ser real!

–-- Você está apenas assustada, Bela Lua. Não se preocupe. É assim mesmo. Com o tempo, você irá se acostumar.

–-- Você... é vampiro mesmo?

–-- Sim. Eu sou. E estou em busca de uma princesa para mim.

–-- Princesa?

–-- Exatamente.

Drácula sorri maliciosamente para ela. Então... a “princesa” seria ela? Ele era príncipe?

–-- Me prove.

–-- Perdão?

–-- Me prove que você é um vampiro, e não um demônio.

Drácula ri.

–-- E, por quê eu seria um demônio?

–-- Bem, para fazer essas coisas todas... só sendo um ser do mal.

–-- Ou do bem.

–-- Vampiros não são do bem.

–-- Nem todos. A grande maioria ainda é carniceira e malvada.

–-- Como?...

–-- Vou lhe contar tudo, Bela Lua. Mas, apenas se você me der uns minutos de sua atenção. E não ter medo de mim, claro.

–-- E como é que você quer que eu não tenha medo?

–-- É meio estranho, eu sei. Mas não estou aqui para lhe fazer mal. Apenas quero que você...

–-- O quê? O que você quer? --- Luana soa na expectativa. O que ele queria?

–-- Que você se torne a minha noiva.


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Notas finais do capítulo

O que será que Luana vai fazer?
E o que será que David vai fazer?

Vcs tbm podem acompanhar no blog oficial: http://chrissykellerbooks.blogspot.com.br/



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