A Seleção de Arendelle escrita por Ana Carolina Lattaruli


Capítulo 32
Golden Flower


Notas iniciais do capítulo

EU VOLTEI E VOLTEI PARA FICAR!!! Eu fui viajar, vocês sabem disso, e acabei não conseguindo postar.

Mas cá estou eu com mais um capítulo e o próximo sairá ainda hoje, se Deus quiser!!!!!

Amo vocês!!!!!!!



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No capítulo anterior de A Seleção De Arendelle:

 

Tudo estava indo muito bem no Baile Real, apesar dos ciúmes, da música que remeteu Elsa à bailes passados e sombrios, de Jack tendo que vê-la dançar com o Jamie...

Tudo estava ótimo, até Flynn cair e desmaiar no chão, após ficar bêbado. 

Segundo North e Hook, esta bebedeira foi causada por, ninguém mais, ninguém menos: Hans. 

O que será que vai acontecer agora? 

 

 

E isto foi o que você viu no capítulo anterior de A Seleção De Arendelle.

 

***

"Heal - Tom Odell: Take my mind and take my pain, like an empty bottle takes the rain. And heal, heal."

 

***

 

Pov. Flynn

 

Eu não faço a mínima ideia do que aconteceu. Levo minha mão até a testa, tentando me levantar e percebo que estou em uma cama de casal pelo menos duas vezes maior que a minha. Esse não é o meu quarto.

Sinto algo áspero enrolado em minha mão, uma gaze com curativos bem feitos. Encaro minha mão por um longo tempo, tentando entender como vim parar aqui.

Vejo uma mulher de meia-idade, baixinha, andar rapidamente de um lado para o outro com uma maleta branca, arrumando tudo.

—Você precisa descansar. E nada de levantar a cabeça. – Ela ordena.

—O quê? – Olho para os lados, estou em um quarto de verdade, não na enfermaria. Não reconheço esse quarto, nem essa mulher.

—Você. Descansar. – O sotaque dela era forte, afiado. Uma mistura de holandês com alemão. Fazia sua voz soar mais durona e engraçada. – Concussão. Corte feio na mão, viu?

—Que horas são?

—Não se preocupe, menino. Não voltará ao baile hoje de qualquer jeito. Meu nome é Berta, toque o sino se precisar. – Ela aponta para o sino ao lado da cama, com uma corda que o guiava para qualquer lugar além das paredes, e sai apressadamente do quarto.

—Berta! – Tento chamá-la para perguntar o que eu foi que eu fiz para conseguir esse corte e essa dor na cabeça.

Mas ela se foi.

Tento ficar sentado, mas minha cabeça dói no mesmo instante.

—Eu escutaria Berta, se fosse você. – Uma voz feminina me assusta, e sinto minha cabeça latejar.

—Quem é você? – Tento enxergá-la pela pouca luminosidade do quarto. Ela, então, liga a luz, fazendo-me olhá-la dos pés à cabeça.

—Oi. – Diz, talvez um pouco envergonhada. Mas quem deveria estar envergonhado.

—Princesa. – Meu corpo dá um pequeno pulo, acordando de imediato todos os meus neurônios.

—Calma, Elsa pediu que eu viesse, se ela sair de lá agora as pessoas vão falar ainda mais sobre esse assunto, e você não quer essa mancha na sua vida. E não se mexa desse jeito. – Rapunzel adverte, chegando perto de mim. Sua mão vai até a minha testa. – Sua cabeça está doendo?

—Está melhor que a mão. – Respondo, gostando do fato de estar sendo mimado por uma princesa, isso nunca havia me acontecido.

—Bem... – Ela parece ficar um pouco consternada de súbito. Toca no próprio cabelo e fica pensativa. Retira uma flor de suas mechas e coloca na palma da minha mão boa, fechando-a logo em seguida.

Um silêncio se instala, vagarosamente, enquanto eu encaro a flor.

—Você está no meu quarto. – Ela diz, o que me faz olhar mais uma vez ao meu redor, pedi que te trouxessem para cá pois é o quarto aconchegante mais próximo do salão. A enfermaria fica muito longe e, sinceramente, tive pena de você. Fique tranquilo, eu tenho outro quarto e é só por hoje. Amanhã Berta virá lhe buscar.

Eu afirmo, sentindo meu rosto queimar ao observar uma mancha de vinho em sua vestimenta.

—Sobre o seu vestido... – Começo, cabisbaixo. – Peço perdão. Eu não sei o que deu em mim.

—Teremos que manter os acontecimentos de hoje à noite longe do rei, apesar de isso ser meio impossível iremos tentar, por isso melhore. Está bem?

Afirmo com a cabeça, encarando seus olhos. Acho uma luz dentro deles que não sabia que era possível achar nos olhos de alguém.

—A flor cuidará de você. – Ela sorri e levanta-se, fazendo uma pequena reverência irônica e indica a sua saída.

É só quando ela sai do quarto que eu consigo expirar o ar que eu nem sabia que meus pulmões estavam prendendo.

Coloco a minha mão fechada, com a flor dentro, sobre o peito e adormeço.

Tenho um sonho estranho, de uma luz dourada que me cega, de olhos verdes que me encantam e de uma voz que leva consigo todas as minhas dores e me cura completamente.

Lembro-me de não querer acordar.

E depois não me lembro de mais nada.


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Notas finais do capítulo

MEU DEUS EU SOU SHIPPER DEMAIS DA CONTA, TENHO QUE ME CONTROLAR!!!!!!

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Um super beijo gelado para vocês!!!!!