A Love Unraveled - In Brazil escrita por Penumbra


Capítulo 8
Capítulo 8 - Confiança


Notas iniciais do capítulo

Olha eu sei o que disse, toda terça postaria povs de outros personagens, porém como daqui algumas semanas vou ficar muito atarefada devido os trabalhos e provas, vou postar sempre que der, tipo hoje, amanhã e depois de amanhã, só vai depender de vocês caso quiserem o P.o.v. do Nath por exemplo é só me enviar que eu farei um capítulo dedicado a ele e a Miih, entenderam? Bom sem mais delongas, boa leitura!



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P.O.V. Ketlyn

– Mel? – disse esperando por alguma resposta, uma além do que eu já esperava. – Você ainda está ai?

Bufei e Vinicius me olhou, um sorriso transpareceu de seu rosto enquanto o mesmo colocava uma camiseta, a última coisa que vi foi sua barriga definida sendo coberta.

Ele deu um sorriso pervertido e eu corei, ele insistia em me deixar sem graça, meio desnorteada, confusa a ponto de fazer coisas que até para mim era demais.

– Ei... Ket... – ele disse próximo de mim e eu pisquei os olhos rapidamente com sua aproximação, ele ergueu os braços para cima. – Sou inocente...

– Você é um aproveitador... – disse e ele me encarou surpreso. – Se aproveita da minha nobreza... – ele riu e selou nossos lábios, em seguida os afastando.

– O celular... – ele me olhou e eu então levei o mesmo até meu ouvido, o celular claro.

Mel parecia processar tudo que eu havia dito, não sei por que a demora já que eu não falara muito.

–... Você disse estamos?! – ela pronunciou a última palavra com certo receio.

Olha só, parece que alguém escuta... – disse irônica. – Sim, você sabe a quem me refiro... – olhei para Vini e ele balançou a cabeça pelo meu, segundo ele, desacato a mulher do meu irmão, mas eu não pensava assim.

Era só a Mel, ela podia estar casada com o Castiel agora, mas sério, ela não tinha virado coisa melhor só por casar com ele, na verdade eu não acreditava muito nesse casamento.

Mas eu não estava disposta a estragar a preciosa vida do Castiel, não quando tinha problemas suficientes para resolver, sem falar que Mel me ajudava, de vez em quando, mas ajudava, ao menos quando eu pedia.

– Isso que eu ganho por tentar ajudar você? – ela perguntou séria. –... Eu não tenho que lidar com seu humor...

– Que seja... – falei cansada de ouvir ela no pé.

–... Só me diz, o que vocês fazem aqui? – perguntou ela e eu revirei os olhos.

– Castiel mencionou sobre a foto que meus pais encontraram na suposta bolsa da minha mãe? – perguntei e ela murmurou um sim. – Foi um erro meu, um grande vacilo...

Vinicius me olhou sério agora, ele se sentia culpado pelo estava acontecendo, mas se a culpa era de alguém, esse alguém era eu.

–... Achei que fosse mais esperta... – ela disse e eu suspirei, tentando não xingá-la.

– Quer mesmo falar sobre esperteza, miss “não quero mais ter filhos”? – perguntei e ela se calou, ela disse um palavrão do outro lado da linha.

Vai se f... – ela parou e deu uma risada. – Se quer que eu te ajude é melhor não me irritar Ketlyn!

– Tá... Que seja... – disse bufando. – Meus pais estão voltando e eu precisei dar uma fugida deles...

– E você decidiu vir justamente pra cá... Onde justamente seu irmão está!? – ela disse e o celular ficou mudo. – Que merda está fazendo, Ket?

– Sem lição de moral, Mel... – disse revoltada.

– Talvez não precisasse, se você não fosse tão cabeça dura! – disse ela, dando uma de cunhadinha preocupada.

– Já acabou?

– Não! – disse ela rude. – Ket me escuta fugir nunca é a melhor opção... Não acredito que Vinicius topou com isso, aliás, põe nesse maldito viva-voz.

– Garota chata... Como meu irmão aguenta ela?! – perguntei para mim mesma e pus no maldito viva-voz.

Sr. P... Digo Vinicius, está ai? – perguntou ela.

– Estou Mel... – ele disse e eu cruzei os braços. – Que foi? – ele me olhou.

– Para de tratá-la assim...

– Você é uma ciumenta... – ele disse e eu mostrei o dedo do meio para ele.

Alguém ai quer levar a sério a situação? – ela disse e nós olhamos para o celular. – Como pode topar Vinicius... Isso é loucura...

Eu não topei com nada disso... – disse ele segurando o celular e eu dei de ombros. – Sei que não deve acreditar muito em mim, mas eu não sou inconsequente... Já Ket...

– O que tem eu? – falei séria e ele sorriu.

– Você é um pouco dos dois...

– Você devia então, no mínimo, tê-la impedido se sabe como ela é... – disse ela e eu bufei.

– Eu ainda estou aqui! – disse em alto e bom som.

Eu tentei...

– Isso não é um jogo, se isso se complicar mais, é melhor ficar bem longe do Castiel e principalmente dela! – disse ela e eu bocejei.

– Ele já é bem grandinho Mel, acho que cabe a ele decidir, não você... – tentei dizer, mas a mesma me cortou.

– Eu não acabei... – ela disse com uma voz mais autoritária.

Olha aqui, você...

– Ket, por favor... – disse Vinicius e eu me calei. -... Sei o que quer dizer Mel, mas eu não estou em condições de deixá-la, isso é errado e sei que para você pode parecer mentira, mas eu amo a Ketlyn.

Sorri e ele não me olhou, ele não parecia muito contente ao dizer aquilo, na verdade parecia bem reprimidas aquelas palavras.

– Sabe o que vão acha disso, não é?

Sim... – ele falou sério e me olhou. – Você está coberta de razão...

... Pode não dar a mínima para o que vai acontecer com você... – ela ficou mais séria, deixando a sua simpatia de lado. - Mas não se esqueça de que se fizer qualquer coisa com a Ketlyn eu vou...

– Você vai o que? – perguntei irritada. – Desde quando se importa comigo?

– Vou ser obrigada a dizer tudo a Castiel... – disse ela e eu me calei. – Por me importar com você...

– Isso é mentira... Se você se importasse como diz...

– Não vai ser preciso, Mel! – disse Vinicius. – Eu mesmo vou ir até Castiel!

Como? – ela perguntou e ele me olhou, aquele olhar distante.

– O que ouviu... – disse ele me olhando, eu não acredito que ele tinha feito isso.

Eu... Eu falo com você mais tarde Mel! – disse desligando o celular, sem esperar sua resposta. O encarei.

– Posso explicar...

– Eu consegui escapar de uma armadilha, mas você mesma me botou em outra... – disse e ele me encarou.

– Isso não é verdade... Você que decidiu vir pra cá, só achei que era a chance perfeita para finalmente acabarmos com essa palhaçada...

– Então para você isso é só mais um capricho meu?

– Não... – ele disse tentando segurar minha mão, mas eu a puxei. -... Ket eu não posso mentir, nem esconder nada disso, seus amigos já sabem; as pessoas já sabem...

– Meus pais não vão entender...

– Você não sabe... Está sendo pessimista...

– Não, estou sendo realista, e é bem diferente... – disse e ele levou a mão até a nuca. – Se trata da minha família... Ou já se esqueceu?

– Nem por um segundo... – disse ele. – Olha vai por mim, o Castiel sendo o primeiro a aceitar...

– Se ele aceitar... O que é improvável...

– Isso... Improvável não impossível... – disse ele e eu neguei.

– Não precisa fazer isso... Mesmo que ele aceite, eu duvido que meu pai aceite isso...

– Não saberemos se não tentarmos... – ele disse e eu assenti levemente.

– Se você faz tanta questão...

– Amanhã à tarde então... Vamos pro tal hotel que eles estão, espero não ser inconveniente...

– Por que à tarde? – perguntei e ele sorriu.

– Vamos para a praia amanhã, bem cedo!

–... Tudo bem! – disse me sentando na cama, ao seu lado e ele se curvou, ficando sobre mim, sua respiração estava acelerada.

– O que houve? Está brava pelo que eu fiz?

– Não... Pelo que ainda não fizemos... – disse e ele arqueou uma sobrancelha.

– Não é o momento... – disse ele.

– Quando vai ser? – perguntei e ele suspirou.

– Quando você estiver preparada...

– Eu estou... – ele negou.

–... Talvez não psicologicamente... – disse ele e eu sorri amargamente.

– Ótimo além de tudo não estou bem, segundo você... - disse e ele sorriu.

– Você está perfeita bem... Eu só quero poder tocar em você sem que ninguém pense mal de nós dois... É pedir muito para você esperar?

–... Desculpe... – disse e ele sorriu docemente.

– Tudo bem... – ele me olhou fixamente. – Já me acostumei com essas nossas conversas... Só tenho medo de...

– De?

– De fazer alguma coisa com você e acabar sobrando pra você... – disse ele e eu aproximei nossos rostos.

– Eu confio em você... – disse e ele negou.

– Não confie... – disse ele saindo de cima de mim e eu respirei pesadamente.

– Você não deixou que nada acontecesse naquele dia que dormi em sua casa...

– Nossas palavras deixavam bem claro o que estava para acontecer... – ele disse e eu me lembrei daquela noite.

FLASHBACK ON

– Posso dormir aqui essa noite? – perguntei á ele, naquele dia do baile, após irmos até sua casa.

– Claro... – ele sorriu maliciosamente. -... Eu posso te dar o que você quer, mas se isso acontecer não poderá se arrepender depois entendeu? – perguntou ele.

– Eu não acho que irei me arrepender... Pode ter certeza disso.

FLASHBACK OFF

–... Eu me aproveitei da situação... – disse ele e eu o olhei.

– Você não fez nada...

– Mas por um momento eu acabei deixando o meu desejo falar mais alto... Eu nem pensei na possibilidade de machucar você ou...

– O que te incomoda tanto? Você e eu... Não aconteceu nada, quer dizer nossos corpos estavam em contato, mas estavam vestidos e você parou antes mesmo que partíssemos para o próximo passo...

– Me incomoda o fato de eu não me conter, isso que me incomoda... – ele disse e eu revirei os olhos.

– Tem certeza que é só isso? – me levantei, indo até ele.

– Poderia ser o que? – perguntei e eu o olhei.

– Não sei, de repente você perdeu o interesse em mim... – disse e ele sorriu, ele se aproximou e cravou seus lábios nos meus, o desespero crescente com o qual aprofundou o beijo, suas mãos envolveram na minha cintura.

Seus beijos quentes desceram até meu pescoço, roçando aqueles lábios até a alça do meu sutiã, sorri e ele afastou seus lábios.

– Tem alguma duvida disso? – perguntou ele e eu sorri, dando um selinho em sua boca, seu corpo em contato com o meu, despertava um calor em meu corpo.

– Não... – disse e colei nossos lábios com intensidade, ele se afastou um pouco, com receio. – Você confia em mim, certo?

–... Sim! – disse ele e eu ri, pela sua audácia em responder.

–... Não confie! – sorri e o beijei, intensifiquei nossos lábios e ele deslizou suas mãos até minha cintura, me afastando com sua força.

– Ket...

–... Podemos só... – ele me encarou, curioso. – Sabe uns amasso? É proibido isso?

– Não quero arriscar... – disse ele e eu puxei-o pela gola da camisa, deixando nossos rostos bem próximos.

– Eu tenho total controle sob o que faço... – disse o fazendo encostar na cama, ele fez uma cara preocupada.

http://vejasp.abril.com.br/blogs/miguel-barbieri/files/2014/05/chris-evans.jpg

https://www.youtube.com/watch?v=D2VMwZ1kk6o

– Ketlyn... Eu tento, mas assim... – disse ele após eu ficar sobre ele. – Eu sei como isso vai acabar, não quero ser chato, mas...

Eu colei nossos lábios e ele se entregou aos poucos, deixando seus braços pousarem em meu corpo, sorri com aquilo.

– Quando disse me amava para a Mel... Você parecia não se orgulhar... – falei descolando nossos lábios e ele me olhou, tentando sair de debaixo de mim.

– Nunca foi minha intenção... – disse ele e eu o olhei.

– Você odeia o fato de me amar... – disse inconformada, por lembrar daquelas palavras.

– Nada disso... – disse ele se erguendo um pouco, aproximando nossos rostos. – Odeio o fato de não poder ser o suficiente para você...

– O suficiente? – perguntei confusa, meus olhos se encheram de água.

– Eu sou como um bolo, que já passou do ponto...

– Quanta besteira... – ri com aquela comparação. – Se é tão difícil ficar comigo, não fique...

–... Não dá! – disse ele. – Sem você não sou nada, você foi à pessoa que me fez querer viver de novo... Eu não posso deixar você escapar, por isso que não me orgulho da minha escolha, mas me orgulho de você ao menos fazer parte dela.

–... O que eu significo para você então?

– Você é a razão de eu estar assim... – disse ele e eu me arrepiei, seu braço contornou minha costa, ele me virou me deitando na cama. -... Você fala e eu obedeço...

–... O que isso significa?

– Que estou de quatro por você... – disse ele sobre mim e eu sorri.

–... Espero que não diga isso ao meu irmão... – disse selando nossos lábios.

– Troco o quatro por apaixonado... – disse ele correspondendo ao beijo e se levantando. – Melhor irmos dormir, amanhã teremos um longo dia.

– Tudo bem... – disse segurando seu pulso, para o mesmo não sair dali.

– O que foi?

– Dorme comigo... – disse e ele sorriu e depois me fitou.

– Acho melhor não...

– Relaxa, eu não mordo! – disse e ele riu. – Por favor, só hoje... – o olhei fixamente.

– Como posso dizer não com um pedido desses... – ele mordeu seu lábio assentindo.

– Obrigada... – falei selando nossos lábios.

Ele sorriu junto comigo, amanhã seria o grande dia, e algo me incomodava, pois dormir havia se tornado uma batalha, me virei encarando o Vinicius.

–... Eu te acordei? – perguntei.

– Não... Estou sem sono...

– Hm... O mesmo acontece comigo... – disse me sentando no encosto da cama, ele fez o mesmo.

– Quer que eu saia? – perguntou e eu neguei. – Então?

– Pode só ficar um pouco mais perto de mim... – disse e ele se aproximou um pouco, me abraçando em conchinha.

– Desculpe...

– É confortável... – disse e ele sorriu. – Tudo bem... Não me importo!

–... – ele massageou meus cabelos, depois virou seu pescoço e eu aproximei nossos lábios, os selando em sinal de boa noite.

Aos poucos senti meus olhos fecharem, suas mão suaves acariciavam meu couro cabeludo, sua mão que me envolvia me esquentava, gostaria de ter mais noites assim.

Continua...


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Notas finais do capítulo

COMENTEM CUPCAKES :3 Agradeço a todos e até a próxima



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