A Love Unraveled - In Brazil escrita por Penumbra


Capítulo 10
Capítulo 10 - Ritmo Perfeito


Notas iniciais do capítulo

Postei mais tarde hoje, espero que gostem, boa leitura!!!



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P.O.V. Melissa

Ouvi um barulho e olhei para frente, minha vista estava meio embaçada, limpei os olhos, estava escuro a sala, olhei para a luz que vinha da cozinha, me ergui indo até lá.

Entrei na mesma e liguei a luz da sala, não havia ninguém ali, suspirei fundo e ouvi novamente o mesmo barulho, vindo dessa vez da varanda, olhei para lá e depois encarei a pia.

Na bancada tinha uma faca, eu a peguei receosa e me aproximei até a varanda, a luz estava apagada, me aproximei mais e pude ver alguém de costas.

Continuei andando até ficar bem próximo do mesmo, coloquei minha mão sobre seu ombro, com a intenção de fazê-lo virá-lo.

– Josh... – disse praticando tal ato.

Fechei os olhos com força, soltando a faca, sentindo seu braço segurar com força meu pulso, deixei lágrimas escorrerem pelo meu rosto, até que ouvi uma voz... E não era dele.

– Mel... – disse alguém e eu abri os olhos, era Castiel. – O que houve? O que aquele imbecil fez com você? – perguntou ele e minha mão tremia.

– Castiel... – disse e o puxei para um abraço apertado, ele me olhou surpreso, mas dando um abraço reconfortante.

– Diz o que aconteceu... O que fazia com uma faca na mão? – perguntou ele e eu funguei.

– P- Para me proteger... – disse soluçando.

– Proteger do que? – ele afastou nossos corpos e me encarou.

–... Não do que... De quem... – disse ainda fungando.

– Kentin? – ele ergueu meu queixo, pois eu não queria encará-lo.

– Não... – disse o olhando friamente. – Ele não...

– Mel está me assustando... – disse ele e eu tentei me controlar, Kentin podia estar errado, ele podia ter apenas se confundido.

–... Eu vou tomar um banho... – disse e ele me segurou, me impedindo.

– E quanto ao que aconteceu aqui? – ele perguntou e eu sorri, tentando o convencer de que estava tudo bem.

–... Eu só me assustei com um barulho, foi besteira... – sorri.

– Deve estar dizendo do vaso que sem querer eu derrubei. – disse ele parecendo estar convencido em minha desculpa.

–... Por que saiu daquele jeito? – perguntei.

– Você fica sempre do lado daquele idiota... – disse ele e eu neguei.

– Eu não estava do lado de ninguém...

– Mas na hora em que ele me acertou mais cedo você não o impediu! – disse ele alterado e eu fiquei quieta, não estava no clima para uma discussão.

– Diferente dele você sabe se defender... – disse e ele sorriu amargamente.

– Está com dó dele? Ah fala sério! – ele bufou.

– Não estou com dó dele... Estou preocupada com ele...

– E comigo não? – ele disse sério e eu suspirei pesadamente.

–... Lógico que estou, mas com Kentin é diferente! – disse.

– A diferença é que você tá gamada nele desde que o mesmo chegou e esqueceu que tem marido! – disse ele e minha mão ardeu ao disparar com força em seu rosto.

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Seu olhar demostrava surpresa, não deixei que falasse mais nada.

–... Eu não esqueci nem por um segundo disso! Olha ao seu redor, eu estou aqui em lua de mel com você, acha que eu ficaria com alguém, justamente com o Kentin, aqui?

Ele não disse nada, achei ótimo, pois se ele falasse mais alguma merda eu acabaria me irritando ainda mais.

–... Ele está doente, por isso fiquei preocupada! – disse e ele pareceu preocupado?

–... Eu não sabia disso...

– Claro que não, Kentin não quer que ninguém saiba!

–... Por isso ele não revidou e ficou daquele jeito? – perguntou-me ele e eu assenti. -... Podia ter me avisado...

– Como disse... Ele não queria que ninguém soubesse! – disse e ele arqueou uma sobrancelha.

– Mesmo assim... Quem ele pensa que é? Fica ai aproveitando a situação para me provocar...

– Idiota, ele só estava tentando me proteger... Deixar alguém com medo de você...

– Como é? – ele se virou me olhando.

–... Você não precisa se preocupar... – disse e ele me encarou.

– Está mentindo... – disse ele. – Eu deveria me preocupar, Kentin não me deixaria fazer aquilo se não houvesse algo sério por trás disso... – disse ele e eu tentei sair dali, mas ele me impediu.

– Me solta! – disse ríspida e ele largou meu pulso.

–... É de Josh... Esse alguém de quem disse... – falou ele e eu ergui meu olhar.

– O quê? Não, claro que não! – disse tentando afastar essa ideia da sua cabeça.

– Não mente pra mim! – disse ele curto e grosso.

–... Por que está tão irritado? – perguntei e ele sorriu rudemente.

– Porque esse filho da puta matou pessoas importantes para mim! – disse ele e eu cruzei os braços.

– Aquela sua prima vagabunda não tinha nada de valor, porque de repente ela passou a ter importância para você? – perguntei e ele bufou.

– E quanto ao “eu já a perdoei...” – disse ele revirando os olhos e sorrindo ironicamente.

– Dane-se! – disse e ele grunhiu. – Fala mais alto...

– Eu disse que... – ele falava grosseiramente, mas quando seus olhos encontraram o meu ele se acalmou. -... Que ela não era a única pessoa importante que ele matou...

Uma dor invadiu meu peito, seu olhar desviou do meu e ele riu de modo exagerado, me impedindo de processar tudo.

–... Você queria mata-lo? – perguntou ele pegando a faca que estava caída no chão.

– O que tem de engraçado?

– Nada, só que você estava disposta a matar ele e você pediu para eu não sujar minhas mãos com ele! – disse ele e eu sorri.

– Eu sei manusear uma faca... Não me sujaria nem um pouco com o salve daquele miserável! – disse e ele riu.

– Virou assassina? – perguntou ele e eu o olhei.

– Isso se chama autodefesa... – disse e ele me puxou pela cintura, soltei a faca que havia pego dele.

– Ótimo argumento... – disse ele. – Só precisaria de um ótimo advogado...

Sorri e selei nossos lábios, os dele invadiram minha boca com severidade, minha mão pousou na parte de trás de sua cabeça, a pressionei para intensificarmos o beijo.

Lembrei-me das palavras de Kentin, do seu beijo, meus lábios pararam de se mexer e Castiel afastou sua boca da minha, confuso.

– Algum problema?

–... Kentin me beijou! – disse e ele franziu o rosto. – Um pouco antes de você chegar...

– Desgraçado! – ele disse se afastando e pondo as mãos no pescoço com certa violência.

– Eu queria beijá-lo... – disse e ele se virou para me encarar. – Na verdade você chegou na hora certa...

– Você queria beijá-lo?! – ele me olhou de forma bruta.

–... Mas eu não beijei, ele me beijou! – disse. – Mas eu achei que devia te contar...

– Contar que eu sou um idiota? – perguntou ele irônico e eu neguei.

– No fundo sinto algo por Kentin... – disse e ele riu.

– O que é? Virei corno agora?

–... Olha eu sei que é estranho, mas quando ele me beijou, eu sei lá, eu quis parte daquilo que ele estava disposto a me dar... – disse e ele me encarou sério.

– Vai desabafar com suas amigas isso, não com o seu marido... – disse ele e eu bufei.

– Preferia que eu não tivesse contado?

– Preferia que dissesse que não queria beijá-lo e que nem pensou em beijá-lo... Pois você tem a mim... – ele disse alterado.

–... Foi o que eu fiz... – disse irritada. -... Eu não queria, até o afastei, mas ele não parou... Pode ser pena, não sei, mas eu sabia muito bem o que eu queria aquela hora.

– E o que quer agora? – perguntou ele sério. – Ele ou eu... Por que se for ele eu posso resolver seu problema...

Eu ri.

– Qual é a graça?

– Só por eu dizer que eu senti algo você já começou a morrer de ciúmes... – disse sorrindo e ele me olhou, surpreso.

– Então você não gosta dele? Nem sente algo por ele?

– Gosto... Como amigo claro... – disse e ele se aproximou, envolvendo seus braços em minha cintura. – Se quer saber eu nem correspondi ao seu beijo, mas eu tive pena de ver ele daquele jeito.

Senti o mesmo roçar os lábios nos meus, não me deixando falar, como era errado nós estarmos assim enquanto Kentin estava daquele jeito, mas eu sabia que Ken queria que nós nos aproximássemos mais.

Seus lábios passaram pelo meu pescoço, me arrepiando inteira, mordi lentamente seu lábio inferior, com certo desejo, ele sorriu, percorrendo sua mão sobre minha coxa.

– Posso parar se quiser... – dizia ele e eu o cortei.

– Cala a boca e me beija! – disse sorrindo e ele colou seus lábios “gentilmente” nos meus, ele andava comigo, tentando achar o interruptor para ligar a luz da varanda, ri.

Ele a ligou e depois apertou em outro botão, fazendo a vista da varanda ficar toda fechada, tornando apenas um quarto bem fechado, com vista para nenhum lugar.

– Isso é algum tipo de truque...? – perguntei e ele sorriu após depositar um beijo em meu pescoço e fazer eu encostar na parede.

– Você não viu nada... – ele disse com um mini controle na mão, fazendo um globo, estes de balada mesmo, sair do teto, ás luzes automaticamente se apagaram e eu sorri.

–... Armin? – perguntei e ele arqueou uma sobrancelha.

– A ideia foi minha, mas ele fez tudo! – disse ele e eu dei risada, ele clicou no play e uma música começou a tocar.

https://www.youtube.com/watch?v=V5bYDhZBFLA

Vi a porta se fechando e ele beijou meu ombro.

– Relaxa... Foi programado... Não tem ninguém aqui, além de eu e você... – disse ele e eu assenti.

Ele me olhou sorrindo maliciosamente, sorri ao ver ele se afastar e dançar sensualmente ao som da música, ri um pouco, ele me puxou.

– Não nasci pra isso... – disse ele e eu o beijei.

–... É eu sei muito bem para o que você nasceu... - disse descolando nossos lábios e tirando com sua ajuda sua camisa, ele sorriu me encostando na parede novamente. - Mas você não é nada mal...

Ele riu, colando nossos lábios novamente, eu envolvi meus braços sobre seu pescoço, esquentando aquele beijo, ele apoiou seu braço ao lado da minha cabeça, apoiando-o sob a parede.

–... Obrigado! - disse ele com uma voz sexy, o mesmo mordeu minha orelha. - Você não é nada mal também...

Sua outra mão percorreu minha cintura, entrando por dentro da minha blusa, a tirando lentamente, eu o ajudei a passar por meu pescoço e ele a pôs no chão.

Ele voltou a me beijar, eu correspondi com as mãos de volta em sua nuca, ele avançou o seu corpo sobre o meu no ritmo da música, sua mão percorreu meu traseiro e eu arfei.

– Teremos uma longa noite pelo que vejo aqui... - disse ele beijando meu pescoço e eu sorri entredentes.

– Pode apostar...

Continua...


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Notas finais do capítulo

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