Os irmãos potter escrita por Melissa Potter


Capítulo 26
O controle do ar


Notas iniciais do capítulo

ola pessoal tudo bem? esta tarde eu sei mas não deu para postar mais cedo então vocês ganham capitulo novo agora eu espero que vcs gostem do capitulo boa leitura e tenham uma otina madrugada :D



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No dia seguinte eles contaram aos outros aurores o que encontraram na casa abandonada.

— Certo, ótimo. Então iremos investigar essas imagens e iremos atrás de seus filhos Sr. Potter, não se preocupe. – O chefe dos aurores assegurou.

— O que você quer dizer com, “iremos atrás de seus filhos Sr. Potter”? – Harry perguntou começando a se irritar.

— Quis dizer, que eu e os outros aurores resolveremos isso, e o senhor ficará em casa com sua esposa. – O chefe respondeu.

— O que? Nem pensar, eles são meus filhos e nada nem ninguém vai me impedir de salva-los. – Harry discordou imediatamente.

— Justamente por eles serem seus filhos Sr. Potter que não poderá e não deve estar envolvido no caso. Então, como chefe dos aurores, o Sr. e o Sr. Weasley estão fora do caso. – Ordenou o chefe dos aurores.

— O que? – Rony E Harry exclamaram ao mesmo tempo.

— Vocês ouviram, estão dispensados. – O Chefe respondeu enquanto virava as costas.

Furiosos, Rony e Harry, saíram da sala do chefe dos aurores e rumaram para uma cafeteria próxima do ministério, onde eles sempre almoçavam com Gina e Hermione.

As duas já os esperavam e acenaram para eles quando os viram. Os dois ainda furiosos, se sentaram em frente as duas, e elas os encaram entre confusas e ansiosas para saber como foi com o chefe dos aurores, e pela a cara deles elas sabiam que alguma coisa havia acontecido, e não foi nada boa.

— Ele nos tirou do caso. – Rony não esperou que elas perguntassem.

— O que? Mas vocês são os melhores, precisamos dos melhores para achar nossos filhos. – Gina retrucou.

— Eu já imaginava que isso iria acontecer uma hora ou outra. – Hermione comentou.

Todos na mesa olharam imediatamente para Hermione.

— O que foi?

— Você concorda com ele? – Harry perguntou.

— É claro, vocês são da família dos desaparecidos, e não devem se meter na investigação desse caso e em nada relacionado a ele. – Hermione argumentou.

— Hermione... eles são meus filhos, não posso ficar aqui sem fazer nada. – Harry também começava a se irritar com a amiga.

— Harry, eu sei que essa situação toda é difícil, mas... – Hermione daria outro argumento, mas fora interrompida por Harry.

— Não Hermione, você não sabe. Não foram os seus filhos que desapareceram. – Harry disse duramente.

— Opa parceiro! Não meta meus filhos nessa. – Rony se intrometeu na conversa.

— Me desculpem, - Harry se acalmou. - Eu só não me conformo com isso. Eu tenho que fazer alguma coisa, não posso ficar parado enquanto eles estão perdidos em uma floresta qualquer.

— Nós não vamos ficar parados de jeito nenhum. – Declarou Gina.

— Gina... – Hermione estava pronta para discordar, porém fora interrompida novamente, dessa vez por Gina.

— Nada disso, Mione. Onde está aquela Hermione Granger, do quinto ano que estava adorando quebrar regras para um bem maior? – Gina deu o argumento final.

Hermione ficou calada, feito que poucos conseguiam.

— Eu não vou conseguir fazer vocês três desistirem de fazer alguma coisa, não é? – Hermione perguntou, mesmo que já soubesse a resposta.

— Não. – Harry, Gina e Rony, negaram ao mesmo tempo.

— Então tudo bem, me contem novamente o que havia naquela casa, e como eram as imagens. – Hermione finalmente cedeu.

Os três contaram novamente a Hermione tudo que eles viram na casa, e tudo que viram nas imagens. E depois que almoçaram e voltaram para o trabalho.

—--------

Semanas se passaram, e as investigações dos aurores não ia evoluindo em nada. Mesmo que trabalhassem o máximo para isso. Não haviam conseguido nada de concreto. Já a investigação do trio de ouro e Gina, estava evoluindo a cada dia.

Eles já haviam descoberto a algumas semanas quando estavam espreitando a casa abandonada, que quem havia capturado as crianças foram seus antigos colegas de escola, Pansy, Goyle e Blasio. E sempre estavam tentando descobrir para onde eles iam, porém não tinham sucesso. Até que um dia, quando Goyle desaparotou em frente à casa e entrou, Gina não aguentando mais, saiu de seu esconderijo em direção a casa, e antes que ela conseguisse realmente sair, Harry a puxou novamente.

— Está louca? Não pode sair assim do esconderijo. – Harry a repreendeu.

— Ora Harry, é só o Goyle. – Gina replicou.

— Ele pode não ser mais o mesmo que antes Gina. Pode ter aprendido coisas das trevas durante esses anos. – Alegou Harry.

— Harry, eu não suporto mais, está bem? – Gina confessou.

— Eu também não meu amor, mas temos que ter paciência. – Harry falou, enquanto alcançava uma das mãos de Gina.

— Por que não invadimos? – Rony se pronunciou. - Das outras vezes eram os três, mas agora ele está sozinho.

— Mas nós temos que ter um plano... – Harry não terminou a frase e sentiu Gina puxar a mão, olhou para o lado e viu Gina já perto da casa.

Ele, Rony e Hermione se entreolharam e correram atrás dela. Quando a alcançaram, Gina estava já desarmando os feitiços da casa, eles a ajudaram e com cuidado entraram na casa.

Foram em direção a sala, aonde eles sabiam que estava as imagens dos irmãos. Arrombaram a porta e surpreenderam Goyle. Gina praticamente voou em cima de Goyle lhe dando um soco e gritou:

— Onde estão os meus filhos?

Goyle apenas deu um sorriso debochado.

— Seu trasgo inútil, ande, Fale! – Gina disse ameaçando dar-lhe outro soco.

— Gina se acalme, não conseguiremos nada com você desse jeito. – Hermione foi racional.

Rony se aproximou de Goyle e o puxou pela a gola de sua camiseta, levantando-o do chão ao qual havia caído, e o arrastou até uma cadeira velha que ali estava.

Sorriu quando percebeu que além do machucado no olho, -  onde Gina havia dado o soco. - Goyle tinha marcas pelo corpo que não estavam cobertas pelas suas roupas. Ele sabia que seus sobrinhos haviam feito aquilo e seu peito se encheu de orgulho e felicidade. Eles sabiam se defender afinal.

Harry se aproximou extremamente sério com os olhos brilhando em fúria enquanto apontava a varinha diretamente para Goyle. Rony seguiu o seu exemplo.

— Você vai nos contar tudo, Goyle. Exatamente tudo. – Harry falou severamente.

—---------

Na floresta....

Pansy e Blasio andavam pela a floresta sujos e cheios de hematomas, causados pelos irmãos Potter e suas pegadinhas que estavam em todos os lugares na floresta.

Estavam também bastantes furiosos com aquelas malditas crianças. Estavam andando olhando atentamente para os lados a procura de alguma armadilha. Porém esqueceram de olhar para o chão, e não viram quando os irmãos – que estavam escondidos cada um em um canto de uma árvore próxima a Pansy e Blasio. – Puxaram uma corda. – Conjurada por Merliah. Que estava ficando especialista nisso. – Fazendo com que eles tropeçassem e caíssem. Mas dessa vez eles não iriam ser pegos pela a pegadinha dos irmãos mais uma vez. Não mesmo.

Pansy e Blasio mexeram repentinamente e abruptamente suas pernas, fazendo com que dois dos irmãos fossem ao chão, e em consequência, Pansy e Blasio os pegassem e apontassem as varinhas para eles. Foi aí, que eles perceberam que haviam pego os dois meninos junto com a menina mais nova, e que a varinha de James havia voado longe com sua queda.

— Accio varinha! – Blasio rapidamente a apanhou.

— Onde está a menina? – Perguntou Pansy.

Eles apenas se entreolharam e não falaram nada.

— Falem! – Pansy insistiu.

—Agora! – Blasio também ordenou.

Eles continuaram calados.

— Tudo bem então. Nós vamos prendê-los novamente e depois iremos atrás de sua irmãzinha. – Pansy desistiu.

— Iremos aparatar? – Blasio se dirigiu a Pansy.

— Não. Melhor irmos andando, vai que a sorte nos sorri e a gente acabe achando aquela menina estupida. – Pansy respondeu.

— Certo. – Blasio concordou.

—----------

Eles andaram um bocado até que...

— Solte os meus irmãos agora. – Merliah apareceu apontando a varinha para os dois. Sua mão estava tremendo pelo fato de eles estarem mexendo em um de seus pontos fracos, seus irmãos. Só que ela não admitia isso em voz alta. Nunca. Mas percebia-se isso por seu nervosismo e pelo vento que começava a aumentar denunciando-a sobre as suas emoções. Pansy sorriu maldosamente com aquilo.

— Nada disso Potter. – Blasio disse em tom de deboche.

— Soltem eles agora! – Merliah ordenou mais uma vez.

— Ora, deixem de tanta falação. – Pansy falou, e em seguida exclamou. – Expelliarmus!

A varinha de Merliah voou longe, e Blasio, - assim como fez com a varinha de James. - Conjurou a varinha da menina.

Ela olhou com raiva e desespero para Pansy, apesar de esconder a parte do desespero dos olhos malignos de Pansy. E o vento aumentou ainda mais.

— O que querem de nós? – Merliah perguntou. Queria acabar com aquilo.

— O que queremos? Ora, você saberá. – Pansy respondeu sem dar uma resposta.

— Agora quem está de falação é você! Vamos, diga o que querem de nós? É algum tipo de armadilha para pegar nosso pai? – Merliah perguntou enquanto seus irmãos estavam incapazes de falar. James por estar ocupado arranjando um jeito de fugir, e os menores por medo do que aconteceria. Os poderes de Liah estavam ficando cada vez mais fortes.

— Muito bem. – Pansy cedeu. Mas não antes de se entreolhar com Blasio. - Nós queremos os poderes, os poderes dos quatro.

— Nossos poderes? – Merliah ficou curiosa. Estava achando o tempo todo que fora uma espécie de armadilha para o pai.

— O que querem com eles? – James chamou a atenção para si.

— Isso não contaremos. – Blasio se apressou a responder, e depois apressou Merliah. - Ande menina, vamos logo com isso.

Mas quando merliah abriu a boca para falar, James deu um chute nas partes de Blasio e ele urrou de dor, caindo no chão e como consequência largou james e sua varinha. James a pegou e apontou-a para Pansy, juntando-se a merliah. Que sorriu orgulhosa, mas o seu sorriso morreu ao ver que Lilian e alvo ainda estavam presos de alguma forma entre os braços de Pansy. E o vento voltou a aumentar. James e todos ali perceberam isso.

— Liah tenta se controlar. – James pediu.

— Eu não estou conseguindo. Nem respirar fundo está ajudando. Eu não sei o que está acontecendo. Não consigo controlar. – Merliah respondeu, se distraindo e distraindo James.

A pequena distração deu tempo para que Blasio se recuperasse o bastante para lançar um feitiço, em James fazendo, com que ele se curvasse gritando de dor. Liah o olhou assustada e os ventos só aumentavam.

— Chega disso. – Pansy se fez ouvir. - Vocês merecem um corretivo.

James tombou no chão, com os olhos lacrimejando de dor. Todo o seu corpo doía, e ele tinha uma leve impressão que aquilo não era um crucio.

Pansy arrastou Lilian – Que agora estava chorando. – e alvo para um canto, os sentou agressivamente no chão e apontou a varinha para eles.

— Seu irmão já está recebendo o que merece, então antes de fazer o mesmo com a irmã de vocês, acho que farei com vocês primeiro. – Disse falando com os menores. - O que acha disso merliah? – Disse virando o rosto para Liah.

Merliah olhou nervosa para os seus irmãos mais novos, e em seguida para James, que respirava com dificuldade, agora que Blasio parara o feitiço por um momento, apenas para se levantar. E em seguida novamente apontou a varinha para James que começou a gritar novamente. Merliah cerrou os punhos tentando controlar os seus poderes, mas sem sucesso.

— Não o mate blasio ainda precisamos dele. – Pansy o alertou.

— Não farei isso. Esse feitiço, infelizmente, não mata. – Blasio a assegurou.

— Tudo bem, então o usaremos nesses dois o que acha? Pare um pouco com esse aí, depois cuidaremos dele e de merliah. – Pansy falou com tom mandão.

— Tudo bem. – Blasio concordou abaixando a varinha, fazendo com que james voltasse a respirar com dificuldade, mas agora estava pior que antes. Ele parecia bastante fraco também. Merliah saiu correndo em sua direção e se ajoelhou a seu lado.

— Alvo... Lilian... – James sussurrou como pôde, mas foram interrompidos por gritos que eles não queriam nunca ter que ouvir.

Os gritos vinham de Lilian e Alvo. Merliah se levantou ao lado de seu irmão e deu alguns passos na direção dos raptores.

Seu rosto não exalava mais nervosismo, e sim pura raiva. O vento aumentou. Ela fechou os punhos e o vento aumentou tanto, que as árvores balançavam, tamanha era a sua força.

Merliah não tentava mais controlá-los, e o vento aumentou mais e mais. Ela fechou os olhos por um momento colocando toda a sua raiva em seus poderes, e quando os abriu novamente, já não se via a cor castanha habitual; eles agora estavam totalmente sem cor. Tão sem cor, como o ar, e uma das mechas de seus cabelos negros ficou branca.

Pansy e Blasio olharam surpresos e assustados para a menina. Se assustaram ainda mais quando ela saiu do chão voando a alguns centímetros do chão e falou com uma voz cheia de raiva:

— Não toquem nos meus irmãos. Se afastem agora.

— Pensa que estamos com medo de você Potter? – Pansy tentou não demostrar o medo. - Pois se enganou, não estamos com medo. Agora desça daí.

— Não, não vou fazer isso. Afastem-se dos meus irmãos, é um último aviso, Pansy. – Merliah os alertou.

— Não faremos isso Potter. – Blasio negou, também tentando não demostrar o medo.

— Tudo bem. Vocês pediram. – Ela fez um movimento qualquer com a mão e Blasio e Pansy voaram para longe de seus irmãos, batendo pesadamente em árvores. Ela fez um outro movimento com a mão e surgiu um pequeno redemoinho de folhas secas ao redor dos dois os impossibilitando de ver alguma coisa.

Depois de um tempo sem verem nada, ela parou o redemoinho.

— Pare com esse vento Potter! – Exigiu Blasio.

— Não, eu não quero. – Merliah respondeu e em seguida ela olhou para os seus irmãos que ainda estavam com dificuldade de respirar. – Que tal vocês sentirem um pouco do que os meus irmãos estão sentindo? – Ela fez outro movimento com a mão e eles levaram a mão aos pescoços. Liah reduziu o ar de seus pulmões, assim como o de seus irmãos. Ela estava quase os matando sem ar até que ela ouviu a voz de seu pai.

— Não Liah! Não faça isso! Pare! – Harry gritou tentando soar mais alto que o vento.

Haviam acabado de chegar. Ele, Rony, Hermione e Gina estavam próximos de uma árvore e logo foram envolvidos pelo o vento da menina.

O trio de ouro a olhava completamente assustados, já Gina estava indecifrável. Ela olhou para os seus filhos no chão e bolas de fogo surgiram nos seus punhos cerrados, mas logo se controlou, e prestou atenção em sua filha Merliah, a olhou com mais atenção e ficou surpresa. O trio de ouro também se surpreendeu ao ver os olhos da menina.

—Mãe? Pai? Tio? Tia? – Merliah os notou.

— Sim filha, somos nós. Não os mate. – Harry pediu com carinho.

— Eles machucam Lilian Al e James. – Merliah mencionou o acontecido.

— Eu sei querida, mas também sei que você não quer matar ninguém, não é mesmo? – Harry disse tentando fazer a filha parar.

Liah o olhou, e em seguida olhou para os seus raptores que já estavam ficando roxos, e ela reduziu ainda mais o ar deles. Porém foi interrompida pela a voz fraca de James.

— Liah, não.

— Não os mate Liah. – Alvo também pediu com a voz igualmente fraca.

— Deixe mamãe e papai cuidarem disso. – Lilian também sugeriu, fraca.

— Sei que não quer virar uma assassina, porque seria se transformar neles. Merliah você não quer ser como eles. – James falou, esperando que a irmã o ouvisse.

Assim que ela olhou para os seus irmãos, respirou fundo e abaixou a mão. O ar voltou aos pulmões de Pansy e Blasio, o vento ao redor deles abaixou, merliah começou a sentir uma tontura e de repente tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) gostaria de saber a opinião de vcs sobre o capitulo vcs poderiam me dizer? me deixaria muito feliz :) eu tbm gostaria de agradecer as duas pessoas que comentaram a minha fic adorei o comentário de vcs :) bom espero que tenham gostado e ate o próximo capitulo ;)



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