Nossa Amável Justiça Vingativa escrita por Fada Dos Tomates


Capítulo 16
Morrer ou Não?


Notas iniciais do capítulo

Olá
Eu sei T.T
Sumi por meses
Mas juro que postarei logo os próximos caps
Acontece que estou possuída por yaoi (meu namorado que disse), comecei a pensar nos personagens se pegando, mas pera...e as lutas? E Kami? E eles são GayS Assim do NADA?!
Psé, fiz até desenhos ^w^ rsrsrs

Mas eu sei q vcs que não gostam não iam querer que os personagens simplesmente esquecessem a vida e virassem homossexuais.
Até q enfim, consegui escrever algo decente kkk
Aproveitem

Desculpa
Kissus



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Riki

O mundo caiu.

Em apenas alguns segundos, a água engoliu a cidade inteira, o país todo afogado no mar. Kori saiu correndo que nem o Flash junto com Hikari. Aquele covarde!

Aoi saiu voando sem dar satisfação à ninguém. Tsumi e Gekkou desapareceram e eu fiquei tão impressionado e paralisado que fui engolido pela água também.

Todo havia girado à minha volta, como uma montanha-russa gigante de água.

Por um tempo pensei que ia morrer, uma agonia horrenda se formou em meu peito e lembrei de coisas importantes pra mim. Kiyoko.

Mesmo quase sem forças, levantei aspirando o ar com dificuldade. Gritando o nome dela. Estava quase morrendo afogado.

E agora aqui estou eu, no meio do nada tossindo caminhando vagarosamente, berrando o nome dela. Onde ela está?

— Kiyoko! Por favor, aparece! – peço já quase chorando.

Nem ligo para os corpos afogados das pessoas na água, ou para os gritos de socorro ecoando. Quero achar a Kiyoko.

Chuto um corpo perfurado por um tipo de cano, isso é horrível, parece até Premonição ou sei lá.

Mas devo ignorar e achar minha namorada.

Só que, o destino é tão legal (dá pra ver, né?) que me mandou um presentinho muito indesejável.

— Kori?

Arregalo os olhos ao ver o estado dele. Mesmo que eu sinta raiva dele por ter deixado Kiyoko tão triste, sinto muita pena: Kori está todo quebrado na água com o corpo retorcido, um olho perfurado por algo desconhecido, todo ensanguentado e grunhindo baixinho.

— Por favor... – ele murmura tentando estender a mão pra mim – Me mate...

Paraliso, sem saber o que fazer. Por que é que eu fui encontrar justo ele? E nessas condições... me pergunto desesperadamente onde está Kiyoko.

— Kiyoko... – fico zonzo ao pensar em cenas horríveis e que ela já pode até estar morta. Tenho vontade de sair correndo e não olhar mais pra trás... mas isso seria covardia.

Se eu matá-lo, poderei aliviar sua dor, certo?

Seguro sua mão com um pouco de nojo, e o puxo.

— Gyah! – ele berra de dor.

Começo a tremer, não sei se devo matá-lo, mas deixá-lo assim não é possível.

— Desculpa – peço – Eu não sei o que fazer.

— Me... mate...

— Não – nego assustado. Eu não consigo matar ninguém, ele... já foi meu amigo, certo? Eu não tenho mais nenhum amigo depois que o Tatsuya morreu.

O puxo mais forte e tento ignorar seus berros de agonia que enchem minha cabeça com pavor.

— Me mate! – ele grita chorando.

— Mas... – começo a chorar também – Eu não quero!

O edifício ao nosso lado começa a se rachar. O encaro tentando decifrar o que isso significa. Então algo cai de cima dele e num instante o sangue respinga no meu rosto. A mão de Kori se solta da minha com o impacto e já não há chance de ele estar vivo.

Parte do prédio caiu, em cima dele.

— Eh? – demoro um pouco pra perceber, fico apavorado. Agora já não é mais uma brincadeira de Dragon Ball, é o fim do mundo.

“Sabe? Você não está nos meus planos” ouço a voz doce até demais de Kami em minha mente.

E começo a correr.

O chão se rachando à meus pés, os edifícios desabando e matando mais gente. Carros explodem sem ter motivo algum. Coisas caem do céu como que por mágica, só pra destruir a gente.

Corro sem rumo para alcançar algum lugar seguro, para pelo menos achar alguém. Kiyoko. Talvez seja até melhor ela já estar morta, porque se ela for morrer na minha frente, eu não vou suportar.

Piso em falso, tropeço, rolo no chão pedregoso rasgando um pouco mais minhas roupas, é assim que heróis falsos devem morrer. Eu não consigo nem sequer matar alguém. Não sou um herói. Não sou nada.

Rolo pela rua e caio num buraco, é o fim.

Então sinto braços me abraçando. Asas batem em meus ouvidos e de repente estou no céu. Como? Isso é um anjo?

Os olhos vermelhos me fitam, e por algum motivo ele ri.

— Muito obrigado por não me matar! – debocha resmungando.

— Kori?

Ele tem asas? Ele me salvou?

— Sei que você deve estar confuso, mas não sou tão idiota pra te deixar morrer, afinal, você não me matou quando eu pedi! – continua.

— Ei, pra onde está me levando?! – quero saber – Kiyoko ainda está por aí...

— Exatamente. Vamos procurar por ela – diz.

— Como você...

— Como eu estou vivo? – deduz – Ah, eu sou um demônio. E já estive morto muitas vezes, sei como voltar.

Isso é impossível! Esse cara é louco!

— Idiota! Sabe que eu nunca ia conseguir te matar! – reclamo.

— Eu sou idiota? Acabei de te salvar...

Algo nos derruba.

O chão já parou de tremer, agora só caem raios do céu, mortíferos, mas não tão assustadores e perigosos como um terremoto.

— Ah, são garotos! – resmunga Sapphire. Foi ela que nos derrubou.

— Hunpt – suspira Kori – Kami está de complô contra mim, né? Só gente que eu não gosto!

— Eu também não gosto de você! – dizemos eu e Sapphire ao mesmo tempo.

— Dane-se, parem de brincar. Temos que achar a segunda parte da chave, no oceano! – fala ele.

— Mas e Kiyoko? – pergunto confuso – Você disse que íamos procurá-la!

Kori fecha os olhos e faz uma expressão estranha, meio parecida com pesar e indiferença, talvez até irritação. Ele coloca a mão nos olhos como se estivesse no limite e aponta para algum lugar.

Olhamos pra lá imediatamente. Minha curiosidade está temerosa. Há algo errado na expressão dele.

No meio de destroços e fios de luz na água. Há um corpo de uma garota. Ela mantém a boca entreaberta enquanto bóia na água perigosamente eletrocutada. A garota tem cabelos pretos quase azuis, uma roupa vermelha como uma deusa e é linda como uma também.

Mas está morta.

— Kiyoko?

— E mais uma garota bonita se vai... – murmura Sapphire indiferentemente.

Isso me irrita. Kori me irrita. Kami me irrita.

E agora sei o que somos para aquela garota lá no céu. Apenas brinquedos, que ela gosta de quebrar até nos virarmos contra ela, porque não podemos fazer nada. Porque somos inofensivos.

Agora não.

Agora eu quero, quero matar Kami.


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Notas finais do capítulo

É, um pov do Riki (aumentando o shipp dele com o Kori kkk), Kiyoko/ Fukawa is dead!
Pq? Ora, a resposta é óbvia: pq eu quero!
E Kami também, nós somos parceiras (não desse jeito que vc tá pensando). Tô achando que tem muito personagem, vou matar alguns XD



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